Programação:
Data: 31/05/2024 às 19h
Organização: Dr. Hugo Brandão e Dr. Flávio Veiga.
Mediação da mesa: Dr. Flávio Veiga
Palestrantes:
Dr. Maria Jeane
Me. Pierra Beatriz
Me. Mônica Carvalho
Obs.: palestras correrão pela plataforma Google MEET, o link será enviado para os emails cadastrados no ato da inscrição no dia anterior ou no mesmo dia das palestras.
Sobre o evento:
O simpósio "As Religiões de Matriz Africana e Indígena: Territórios de Resistência" é um evento interdisciplinar que destaca o papel essencial das religiões africanas e indígenas como formas de resistência cultural e espiritual. Reunindo estudiosos sobre o tema, bem como pesquisadores que queiram se inteirar acerca desta temática ou líderes religiosos e ativistas, os quais queiram aprofundar seus conhecimentos, para além de suas práticas e vivencias religiosas (extremamente importantes e bem-vinda em nosso meio), no que as Ciências da Religião veem produzindo sobre o tema e, nas trincheiras das produções científicas, demarcado a luta contra a intolerância e invisibilidade de tais expressões religiosas. Assim, o simpósio explora a rica diversidade de práticas espirituais ancestrais desses povos, destacando sua importância na preservação da identidade cultural e na resistência contra a opressão histórica e contemporânea. Ao examinar as interseções entre as religiões de matriz africana e indígena, o evento busca promover uma compreensão mais profunda da conexão entre espiritualidade, território e luta por justiça social. Por meio de palestras, painéis e discussões, o simpósio visa celebrar e fortalecer essas tradições religiosas como fontes de empoderamento e resiliência para as comunidades afrodescendentes e indígenas em todo o mundo. No Brasil, as religiões de matriz africana e indígena são fundamentais como territórios de resistência, remontando à história colonial e servindo como formas de preservação cultural e espiritual. Apesar da persistente discriminação e violência, essas religiões resistem e prosperam, desempenhando um papel crucial na luta por direitos humanos e igualdade racial. Elas são espaços de fortalecimento identitário e de combate à intolerância religiosa, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e justa.