Tendo como disparador o filme longa metragem Johnny vai a Guerra propomos discutir a relação entre os dispositivos de poder associados aos modos de existências possiveis em torno do personagem da película. Johnny, gravemente enfermo tem sua vida posta aos cuidados do estado bélico, restando nenhuma escolha do paciente quanto a qualquer arbitrio sobre a própria existencia. Diante disso, temas como saber, poder, estado, ciência, medicina, prazer, corpo, sexualidade, linguagem e eutanásia emergem, problematizando questões diversas com ressonâncias concretas em torno da nossa liberdade de escolha, bem como da nossa subordinação aos dominios da ciência e do estado.