O contexto institucional da pós-modernidade está pautado em relações líquidas e competitivas, onde as exigências do ser profissional vêm se apresentando soberanas em relação a outras áreas da vida dos indivíduos como a família, o lazer, a espiritualidade. Com isso, as questões que perpassam a formação educacional podem vir atreladas a um adoecimento mental, interferindo em toda funcionalidade do indivíduo. Logo, com a supervalorização do ser profissional para além dos cuidados com as demais esferas da vida, inclusive com a saúde mental, e com a influência da universidade no processo de subjetivação do indivíduo, perceber o sofrimento mental dos estudantes traz a possibilidade de sensibilizar a Academia para esse fenômeno, além de abrir portas para intervenções que beneficiem esse público. Sendo assim, esta oficina tem como objetivo refletir sentidos e vivências de saúde e sofrimento para estudantes universitários, identificando desafios e traçando estratégias para a promoção coletiva de saúde mental, através de uma oficina de caráter vivencial, baseado em técnicas de dinâmicas de grupo.