XII Encontro de Pesquisa em História - UFMG

Encruzilhadas historiográficas: itinerâncias nos saberes e caminhos para a história

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De 23 maio a 18 de outubro Todos os dias das 08h00 às 22h30

Sobre o Evento

Este evento possui transmissão ao vivo.

O Encontro de Pesquisa em História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) é um evento organizado por estudantes da pós-graduação e da graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo realizado anualmente. O evento promove o debate entre historiadores jovens e suas pesquisas no cenário acadêmico brasileiro. Alunos de diversos estados do país se encontram na UFMG para apresentarem suas pesquisas e também acompanharem outros estudantes, além de participarem de atividades culturais, minicursos e simpósios temáticos.

Iniciado em 2012, o EPHIS é hoje o maior evento brasileiro de história organizado por discentes. Diversos professores universitários já participaram do encontro, como, por exemplo: Fernando Novais (USP), Sidney Chalhoub (UNICAMP/Harvard), Heloisa Starling (UFMG), Jurandir Malerba (UFRGS), Durval Muniz de Albuquerque (UFRN), Emilio Crenzel (Universidad de Buenos Aires), Edson Kayapó (UFMG/PUC-SP), a mestranda Keilla Vila Flor (UnB), entre outros.

Neste ano, o evento será realizado presencialmente entre os dias 15 a 18 de outubro, com a temática "Encruzilhadas historiográficas: Itinerâncias nos saberes e caminhos para a história", convidando-nos a refletir sobre as encruzilhadas que encontramos no ofício de historiador. São nelas que teorias e saberes se entrelaçam e se renovam, influenciando tanto nossa prática, quanto a teoria da história. O conceito de itinerância emerge como uma metáfora poderosa para descrever esse movimento, levando a teoria e a nós mesmos a percorrer caminhos que antes não foram pensados. Refletindo sobre os saberes que circulam em nosso tempo, é crucial cruzarmos nossos caminhos com outras formas de conhecimento que tensionam o lugar social do historiador. Nesse sentido, o XII EPHIS busca ampliar suas fronteiras para além dos espaços acadêmicos, convidando outros agentes históricos, como as comunidades quilombolas, de religiões afro-brasileiras e indígenas. É por meio desses diálogos que o EPHIS deste ano se propõe a entender os múltiplos caminhos que a história tem percorrido, refletindo sobre a diversidade de temas pesquisados, as experiências em sala de aula e em nossa atuação política de enterrar ou caminhar com o passado.

Além do evento presencial em Outubro, o XII EPHIS propõe minicursos online, a serem realizados entre maio e agosto, visando ampliar a proposta para todo o país.

Programação

18h30 - Bruna Cristina Oliveira Pupe Delinquência e dissidências: (re)pensar historicidades por uma narrativa dos excluídos. Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela mestranda Bruna Cristina Oliveira Pupe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS.

O minicurso foi pensado para contribuir com estudantes, entusiastas e pesquisadores interessados em temáticas relacionadas ao campo historiográfico da História Social do Crime e dos Estudos de Gênero e Sexualidades. Buscar-se-á abordagens que privilegiem, tanto teórica quanto metodologicamente, encontros formativos de discussão de uma "história vista de baixo", repensando a ampliação de conhecimentos relativos à historização das vivências de mulheres cisgênero e pessoas sexualmente dissidentes ao longo da história. Isso se justifica pela necessidade de considerarmos outras possibilidades de introduzir sujeitos e sujeitas em novas narrativas históricas, bem como visualizar suas vivências como relevantes para a construção do conhecimento histórico. Vale ressaltar que as categorias de análise levadas em conta para a articulação das discussões propostas são gênero, sexualidade, raça, violência, marginalização, transgressão, delinquência e exclusão social.

18h30 - Bruna Cristina Oliveira Pupe Delinquência e dissidências: (re)pensar historicidades por uma narrativa dos excluídos. Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela mestranda Bruna Cristina Oliveira Pupe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS.

O minicurso foi pensado para contribuir com estudantes, entusiastas e pesquisadores interessados em temáticas relacionadas ao campo historiográfico da História Social do Crime e dos Estudos de Gênero e Sexualidades. Buscar-se-á abordagens que privilegiem, tanto teórica quanto metodologicamente, encontros formativos de discussão de uma "história vista de baixo", repensando a ampliação de conhecimentos relativos à historização das vivências de mulheres cisgênero e pessoas sexualmente dissidentes ao longo da história. Isso se justifica pela necessidade de considerarmos outras possibilidades de introduzir sujeitos e sujeitas em novas narrativas históricas, bem como visualizar suas vivências como relevantes para a construção do conhecimento histórico. Vale ressaltar que as categorias de análise levadas em conta para a articulação das discussões propostas são gênero, sexualidade, raça, violência, marginalização, transgressão, delinquência e exclusão social.

18h30 - Bruna Cristina Oliveira Pupe Delinquência e dissidências: (re)pensar historicidades por uma narrativa dos excluídos. Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela mestranda Bruna Cristina Oliveira Pupe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS.

O minicurso foi pensado para contribuir com estudantes, entusiastas e pesquisadores interessados em temáticas relacionadas ao campo historiográfico da História Social do Crime e dos Estudos de Gênero e Sexualidades. Buscar-se-á abordagens que privilegiem, tanto teórica quanto metodologicamente, encontros formativos de discussão de uma "história vista de baixo", repensando a ampliação de conhecimentos relativos à historização das vivências de mulheres cisgênero e pessoas sexualmente dissidentes ao longo da história. Isso se justifica pela necessidade de considerarmos outras possibilidades de introduzir sujeitos e sujeitas em novas narrativas históricas, bem como visualizar suas vivências como relevantes para a construção do conhecimento histórico. Vale ressaltar que as categorias de análise levadas em conta para a articulação das discussões propostas são gênero, sexualidade, raça, violência, marginalização, transgressão, delinquência e exclusão social.

18h30 - Bruna Cristina Oliveira Pupe Delinquência e dissidências: (re)pensar historicidades por uma narrativa dos excluídos. Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela mestranda Bruna Cristina Oliveira Pupe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul -UFRGS.

O minicurso foi pensado para contribuir com estudantes, entusiastas e pesquisadores interessados em temáticas relacionadas ao campo historiográfico da História Social do Crime e dos Estudos de Gênero e Sexualidades. Buscar-se-á abordagens que privilegiem, tanto teórica quanto metodologicamente, encontros formativos de discussão de uma "história vista de baixo", repensando a ampliação de conhecimentos relativos à historização das vivências de mulheres cisgênero e pessoas sexualmente dissidentes ao longo da história. Isso se justifica pela necessidade de considerarmos outras possibilidades de introduzir sujeitos e sujeitas em novas narrativas históricas, bem como visualizar suas vivências como relevantes para a construção do conhecimento histórico. Vale ressaltar que as categorias de análise levadas em conta para a articulação das discussões propostas são gênero, sexualidade, raça, violência, marginalização, transgressão, delinquência e exclusão social.

09h00 - Aldeize da Silva Ladislau ELAS NO IMPÉRIO: A PRESENÇA DAS MULHERES NA IMPRENSA PERIÓDICA DO SÉCULO XIX Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela mestre Aldeize da Silva Ladislau da Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Este minicurso tem por objetivo oferecer discussões acerca da história das mulheres na imprensa, em particular, a imprensa periódica em circulação no Brasil do século XIX (momento em que alcançou grande circulação e foi o principal meio de comunicação). Ademais, será apresentado arquivos de acesso on-line, imagens de arquivos físicos, além de ferramentas e metodologias que possam contribuir para a escrita de pesquisas relacionadas ao tema.
Como arsenal teórico-metodológico construir-se-á diálogos com autores da área de História Cultural, História das Mulheres e da perspectiva dos Estudos de Gênero e da História da Imprensa, a começar pelo roteiro de análise da imprensa periódica indicado por Heloisa Cruz e Maria Peixoto: Na oficina o historiador: conversas sobre história e imprensa (2007), em que demarcam os processos de identificação do periódico, seu projeto gráfico e editorial. Também nos utilizamos das ideias de Roger Chartier (1990), Socorro Barbosa (2007), Marialva Socorro (2010), Mônica Jinzenji (2010), que trabalham os impressos tanto como fonte, quanto como objeto de estudo. Assim, pretende-se ofertar o conhecimento de dispositivos que facilitem as pesquisas que têm como objeto de estudo a imprensa periódica.
Sendo assim, para que o minicurso seja ofertado da melhor forma, a proposta é dividi-lo em momentos que se revezem entre a apresentação do debate do tema proposto e o diálogo com aqueles que estiverem participando como ouvintes. Durante os quatro dias em que será ofertado, para um melhor entendimento sobre a temática, em cada dia haverá uma abordagem central para ser discutida entre ministrante e participantes. Por exemplo, 1º dia: Os periódicos como objeto de estudos; 2º dia: Acervos on-line e Arquivos físicos de pesquisas; 3º dia: A presença das mulheres nos jornais; 4º dia: Referências Bibliográficas.

09h00 - Aldeize da Silva Ladislau ELAS NO IMPÉRIO: A PRESENÇA DAS MULHERES NA IMPRENSA PERIÓDICA DO SÉCULO XIX Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela mestre Aldeize da Silva Ladislau da Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Este minicurso tem por objetivo oferecer discussões acerca da história das mulheres na imprensa, em particular, a imprensa periódica em circulação no Brasil do século XIX (momento em que alcançou grande circulação e foi o principal meio de comunicação). Ademais, será apresentado arquivos de acesso on-line, imagens de arquivos físicos, além de ferramentas e metodologias que possam contribuir para a escrita de pesquisas relacionadas ao tema.
Como arsenal teórico-metodológico construir-se-á diálogos com autores da área de História Cultural, História das Mulheres e da perspectiva dos Estudos de Gênero e da História da Imprensa, a começar pelo roteiro de análise da imprensa periódica indicado por Heloisa Cruz e Maria Peixoto: Na oficina o historiador: conversas sobre história e imprensa (2007), em que demarcam os processos de identificação do periódico, seu projeto gráfico e editorial. Também nos utilizamos das ideias de Roger Chartier (1990), Socorro Barbosa (2007), Marialva Socorro (2010), Mônica Jinzenji (2010), que trabalham os impressos tanto como fonte, quanto como objeto de estudo. Assim, pretende-se ofertar o conhecimento de dispositivos que facilitem as pesquisas que têm como objeto de estudo a imprensa periódica.
Sendo assim, para que o minicurso seja ofertado da melhor forma, a proposta é dividi-lo em momentos que se revezem entre a apresentação do debate do tema proposto e o diálogo com aqueles que estiverem participando como ouvintes. Durante os quatro dias em que será ofertado, para um melhor entendimento sobre a temática, em cada dia haverá uma abordagem central para ser discutida entre ministrante e participantes. Por exemplo, 1º dia: Os periódicos como objeto de estudos; 2º dia: Acervos on-line e Arquivos físicos de pesquisas; 3º dia: A presença das mulheres nos jornais; 4º dia: Referências Bibliográficas.

09h00 - Aldeize da Silva Ladislau ELAS NO IMPÉRIO: A PRESENÇA DAS MULHERES NA IMPRENSA PERIÓDICA DO SÉCULO XIX Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela mestre Aldeize da Silva Ladislau da Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Este minicurso tem por objetivo oferecer discussões acerca da história das mulheres na imprensa, em particular, a imprensa periódica em circulação no Brasil do século XIX (momento em que alcançou grande circulação e foi o principal meio de comunicação). Ademais, será apresentado arquivos de acesso on-line, imagens de arquivos físicos, além de ferramentas e metodologias que possam contribuir para a escrita de pesquisas relacionadas ao tema.
Como arsenal teórico-metodológico construir-se-á diálogos com autores da área de História Cultural, História das Mulheres e da perspectiva dos Estudos de Gênero e da História da Imprensa, a começar pelo roteiro de análise da imprensa periódica indicado por Heloisa Cruz e Maria Peixoto: Na oficina o historiador: conversas sobre história e imprensa (2007), em que demarcam os processos de identificação do periódico, seu projeto gráfico e editorial. Também nos utilizamos das ideias de Roger Chartier (1990), Socorro Barbosa (2007), Marialva Socorro (2010), Mônica Jinzenji (2010), que trabalham os impressos tanto como fonte, quanto como objeto de estudo. Assim, pretende-se ofertar o conhecimento de dispositivos que facilitem as pesquisas que têm como objeto de estudo a imprensa periódica.
Sendo assim, para que o minicurso seja ofertado da melhor forma, a proposta é dividi-lo em momentos que se revezem entre a apresentação do debate do tema proposto e o diálogo com aqueles que estiverem participando como ouvintes. Durante os quatro dias em que será ofertado, para um melhor entendimento sobre a temática, em cada dia haverá uma abordagem central para ser discutida entre ministrante e participantes. Por exemplo, 1º dia: Os periódicos como objeto de estudos; 2º dia: Acervos on-line e Arquivos físicos de pesquisas; 3º dia: A presença das mulheres nos jornais; 4º dia: Referências Bibliográficas.

09h00 - Aldeize da Silva Ladislau ELAS NO IMPÉRIO: A PRESENÇA DAS MULHERES NA IMPRENSA PERIÓDICA DO SÉCULO XIX Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela mestre Aldeize da Silva Ladislau da Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Este minicurso tem por objetivo oferecer discussões acerca da história das mulheres na imprensa, em particular, a imprensa periódica em circulação no Brasil do século XIX (momento em que alcançou grande circulação e foi o principal meio de comunicação). Ademais, será apresentado arquivos de acesso on-line, imagens de arquivos físicos, além de ferramentas e metodologias que possam contribuir para a escrita de pesquisas relacionadas ao tema.
Como arsenal teórico-metodológico construir-se-á diálogos com autores da área de História Cultural, História das Mulheres e da perspectiva dos Estudos de Gênero e da História da Imprensa, a começar pelo roteiro de análise da imprensa periódica indicado por Heloisa Cruz e Maria Peixoto: Na oficina o historiador: conversas sobre história e imprensa (2007), em que demarcam os processos de identificação do periódico, seu projeto gráfico e editorial. Também nos utilizamos das ideias de Roger Chartier (1990), Socorro Barbosa (2007), Marialva Socorro (2010), Mônica Jinzenji (2010), que trabalham os impressos tanto como fonte, quanto como objeto de estudo. Assim, pretende-se ofertar o conhecimento de dispositivos que facilitem as pesquisas que têm como objeto de estudo a imprensa periódica.
Sendo assim, para que o minicurso seja ofertado da melhor forma, a proposta é dividi-lo em momentos que se revezem entre a apresentação do debate do tema proposto e o diálogo com aqueles que estiverem participando como ouvintes. Durante os quatro dias em que será ofertado, para um melhor entendimento sobre a temática, em cada dia haverá uma abordagem central para ser discutida entre ministrante e participantes. Por exemplo, 1º dia: Os periódicos como objeto de estudos; 2º dia: Acervos on-line e Arquivos físicos de pesquisas; 3º dia: A presença das mulheres nos jornais; 4º dia: Referências Bibliográficas.

17h30 - Floriza Beatriz de Sena Paula, Silmária Reis dos Santos QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NO ENSINO E NA PESQUISA HISTÓRICA Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas doutorandas Floriza Beatriz de Sena Paula da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP; e Silmária Reis dos Santos da Universidade Federal da Bahia - UFBA.

O que fazem os (as) historiadores (as) quando fazem História?
Parafraseando a interrogação que Marcello Assunção enxerga ter sido central para Clóvis Moura em As injustiças de Clio (ASSUNÇÃO, 2022, p. 239), ressaltamos e buscamos trazer para o debate mais uma dificuldade a ser encarada no ensino e a pesquisa histórica nas subdisciplinas Teoria da História e História da Historiografia. Pensar essas duas subdisciplinas no quadro das relações étnico-raciais é algo ainda bastante recente, mas há trabalhos que têm apontado essa demanda, a exemplo de Marcello Assunção (2019, 2022, 2023), Marcello Assunção; Pereira; Barbosa; Fernando Baldraia; Rodrigues (2023), Marcello Assunção; Allan Kardec Pereira; Felipe Oliveira; Lídia Generoso (2019), Charlisson Andrade; Petrônio Domingues (2023), Juliana Souza (2023), Marcello Assunção, Rafael Trapp (2023), Pereira (2019, 2022).
Esses (as) teóricos (as) estão circulando pela academia e público amplo, e em comum ponto trazem a necessidade de viabilizarmos mais da branquitude que opera as estruturas de poder brasileira, como na educação, política, mídia hegemônica, geoculturas de prestígio, em especial na elaboração e prática das políticas do tempo presente.
Com relação às políticas do tempo, autores (as) como Dussel (1993, 2005, 2016), Quijano (2005a, 2005b), Mudrovic (2018, 2019), Freixo (2019), Marcello (2023), Bevernage (2018) Walderez (2021) tematizam em seus trabalhos a urgência de reafirmarmos a dimensão do comportamento como efetivamente plural, diverso, apesar de haver uma memória disciplinar que hierarquiza as geopolíticas do conhecimento, e as moraliza em pensamentos fronteiriços e de margem “bons” e “desprezíveis”. (Mignolo, 2017; hooks, 2019)
E isso deve-se à emergência de um número significativo de estudantes racializados (as) nas universidades públicas após a disputada lei de cotas (Lei nº 12.711/2012), bem como a luta frequente dos movimentos sociais desde o século XX, inspirados(as) nas lutas ancestrais, como salienta vários(as) pesquisadores(as) brasileiros(as), dentre eles(as) Nilma Gomes (2010), Lélia Gonzalez (2018), Beatriz Nascimento (2018), Petrônio Domingues (2005), Abdias Nascimento (1980), Clóvis Moura (1959a, 1959b, 1964, 1990), Kabengele Munanga (1999). Lutas essas que estavam sendo acadêmicas, políticas, intelectuais, de militância e vividas, racializadas por essência e racializantes. Todas essas transformações, de início deste século, têm sido fundamentais para a reflexão do campo da História no Brasil.
A Lei nº. 14.038, de 17 de agosto de 2020, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de Historiador, trouxe importantes adendos em fortalecimento para a comunidade historiadora. Somente em 2020 houve a regulamentação da profissão do (a) historiador (a), passa-se a ser reconhecido (a) como profissional somente quem tem alguma formação na área e formação acadêmica, ou que tenha trabalhado diretamente com esta nos últimos 5 anos à Lei. A comunidade buscava a regulamentação profissional desde 1986.
Mas, apesar dos desenhos que buscam maior qualidade de trabalho e devidamente enquanto profissionais, devemos pensar também na reciprocidade da produção e circulação do conhecimento para além do modo oficial-acadêmico de ser.
Em contexto de comemoração aos 20 anos da aplicação da Lei nº 10.639/2003 (e posteriormente a criação da Lei nº 11.645), bem como as demandas e dificuldades que permeiam a sua aplicabilidade na cultura educacional do Brasil, ressaltamos e buscamos trazer para o debate mais uma dificuldade a ser encarada na pesquisa histórica nas subdisciplinas Teoria da História e História da Historiografia.
Se tratando das subdisciplinas aqui envolvidas, o Simpósio temático se propõe refletir sobre tópicos como a (in)disciplinarização do cânone historiográfica, história oficiosa, giro-linguístico, geopolítica do conhecimento, autorias, públicos e circulação do conhecimento, políticas do tempo, discurso histórico, intelectualidade, elementos tematizados também por Valdei Araujo (2003, 2006, 2011, 2013, 2015, 2019), Thamara Rodrigues (2021), Walderez Ramalho (2023), Rodrigo Turin (2022), Fernando Nicolazzi (2019), Jurandir Malerba (2014), Marcello Abreu; Guilherme Bianchi; Mateus Pereira (2018), Temístocles Cezar (2018), Fernando Ávila, Wagner Geminiano (2018), Avila; Nicolazzi, Turin (2019).
Logo, sentimos a dificuldade de pesquisas e pesquisadores (as) em abordar as relações étnico-raciais na Teoria da História e na História da Historiografia. Pensando nisso, objetivamos neste Minicurso dialogar diretamente com questões étnico-raciais em diferentes perspectivas históricas, sejam elas no âmbito do ensino de história, estudos de trajetórias e biografias, ensino de história indígena, cabocla, ribeirinha, comunidade LGBTQIAPN+, de gênero e todos os mais variados temas vividos, pois entendemos que essas propostas de pesquisas diferentes da acadêmica-normativa possam ser basilares na compreensão e crítica às subdisciplinas aqui tratadas. Em outras palavras, as pesquisas que abordam questões étnico-raciais no Brasil, podem ser ponto de partida e de chegada para as mudanças nas subdisciplinas de Teoria da História e História da Historiografia.
Sendo assim, o curso pretende-se Extensivo, e divide-se em 4 partes, sendo:
1. Introdução aos estudos étnico-raciais no Brasil em relação à Teoria da História e na História da Historiografia;
2. As pesquisas contemporâneas em torno da Teoria da História e na História da Historiografia;
3. Demandas dos Movimentos Sociais Negros, intra e extra-acadêmicas. O século XX como um tempo histórico intenso e disputado;
4. Leis voltadas à pauta étnico-raciais no século XXI. Disciplinarização e regularização da História; O que fazem contemporaeamente os (as) historiadores (as) quando fazem História?

NOTA 1: A versão mais recente da lei de cotas é a Lei nº 14.723/2023, que reformula e amplia o atual sistema de cotas. Sobre ações afirmativas e lei de cotas, consultar: SANTOS (2014, 2015, 2018). O tema das cotas, em específico as cotas raciais ganhou amplitude nas mídias mais amplas no início dos anos dois mil, juntamente com vastas publicações acadêmicas que se dividia no debate entre pró-cotas ou contrário à política. Sobre o debate, consultar: Fry (2007), Kamel (2006), Sodré (2015), Moya (2014), Martins (2018), Oliva (2019), Manifesto em Defesa das cotas/Geledés (2008), Manifesto Contra as cotas/UOL (2006), Anticotas no Brasil (2023).

17h30 - Floriza Beatriz de Sena Paula, Silmária Reis dos Santos QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NO ENSINO E NA PESQUISA HISTÓRICA Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas doutorandas Floriza Beatriz de Sena Paula da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP; e Silmária Reis dos Santos da Universidade Federal da Bahia - UFBA.

O que fazem os (as) historiadores (as) quando fazem História?
Parafraseando a interrogação que Marcello Assunção enxerga ter sido central para Clóvis Moura em As injustiças de Clio (ASSUNÇÃO, 2022, p. 239), ressaltamos e buscamos trazer para o debate mais uma dificuldade a ser encarada no ensino e a pesquisa histórica nas subdisciplinas Teoria da História e História da Historiografia. Pensar essas duas subdisciplinas no quadro das relações étnico-raciais é algo ainda bastante recente, mas há trabalhos que têm apontado essa demanda, a exemplo de Marcello Assunção (2019, 2022, 2023), Marcello Assunção; Pereira; Barbosa; Fernando Baldraia; Rodrigues (2023), Marcello Assunção; Allan Kardec Pereira; Felipe Oliveira; Lídia Generoso (2019), Charlisson Andrade; Petrônio Domingues (2023), Juliana Souza (2023), Marcello Assunção, Rafael Trapp (2023), Pereira (2019, 2022).
Esses (as) teóricos (as) estão circulando pela academia e público amplo, e em comum ponto trazem a necessidade de viabilizarmos mais da branquitude que opera as estruturas de poder brasileira, como na educação, política, mídia hegemônica, geoculturas de prestígio, em especial na elaboração e prática das políticas do tempo presente.
Com relação às políticas do tempo, autores (as) como Dussel (1993, 2005, 2016), Quijano (2005a, 2005b), Mudrovic (2018, 2019), Freixo (2019), Marcello (2023), Bevernage (2018) Walderez (2021) tematizam em seus trabalhos a urgência de reafirmarmos a dimensão do comportamento como efetivamente plural, diverso, apesar de haver uma memória disciplinar que hierarquiza as geopolíticas do conhecimento, e as moraliza em pensamentos fronteiriços e de margem “bons” e “desprezíveis”. (Mignolo, 2017; hooks, 2019)
E isso deve-se à emergência de um número significativo de estudantes racializados (as) nas universidades públicas após a disputada lei de cotas (Lei nº 12.711/2012), bem como a luta frequente dos movimentos sociais desde o século XX, inspirados(as) nas lutas ancestrais, como salienta vários(as) pesquisadores(as) brasileiros(as), dentre eles(as) Nilma Gomes (2010), Lélia Gonzalez (2018), Beatriz Nascimento (2018), Petrônio Domingues (2005), Abdias Nascimento (1980), Clóvis Moura (1959a, 1959b, 1964, 1990), Kabengele Munanga (1999). Lutas essas que estavam sendo acadêmicas, políticas, intelectuais, de militância e vividas, racializadas por essência e racializantes. Todas essas transformações, de início deste século, têm sido fundamentais para a reflexão do campo da História no Brasil.
A Lei nº. 14.038, de 17 de agosto de 2020, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de Historiador, trouxe importantes adendos em fortalecimento para a comunidade historiadora. Somente em 2020 houve a regulamentação da profissão do (a) historiador (a), passa-se a ser reconhecido (a) como profissional somente quem tem alguma formação na área e formação acadêmica, ou que tenha trabalhado diretamente com esta nos últimos 5 anos à Lei. A comunidade buscava a regulamentação profissional desde 1986.
Mas, apesar dos desenhos que buscam maior qualidade de trabalho e devidamente enquanto profissionais, devemos pensar também na reciprocidade da produção e circulação do conhecimento para além do modo oficial-acadêmico de ser.
Em contexto de comemoração aos 20 anos da aplicação da Lei nº 10.639/2003 (e posteriormente a criação da Lei nº 11.645), bem como as demandas e dificuldades que permeiam a sua aplicabilidade na cultura educacional do Brasil, ressaltamos e buscamos trazer para o debate mais uma dificuldade a ser encarada na pesquisa histórica nas subdisciplinas Teoria da História e História da Historiografia.
Se tratando das subdisciplinas aqui envolvidas, o Simpósio temático se propõe refletir sobre tópicos como a (in)disciplinarização do cânone historiográfica, história oficiosa, giro-linguístico, geopolítica do conhecimento, autorias, públicos e circulação do conhecimento, políticas do tempo, discurso histórico, intelectualidade, elementos tematizados também por Valdei Araujo (2003, 2006, 2011, 2013, 2015, 2019), Thamara Rodrigues (2021), Walderez Ramalho (2023), Rodrigo Turin (2022), Fernando Nicolazzi (2019), Jurandir Malerba (2014), Marcello Abreu; Guilherme Bianchi; Mateus Pereira (2018), Temístocles Cezar (2018), Fernando Ávila, Wagner Geminiano (2018), Avila; Nicolazzi, Turin (2019).
Logo, sentimos a dificuldade de pesquisas e pesquisadores (as) em abordar as relações étnico-raciais na Teoria da História e na História da Historiografia. Pensando nisso, objetivamos neste Minicurso dialogar diretamente com questões étnico-raciais em diferentes perspectivas históricas, sejam elas no âmbito do ensino de história, estudos de trajetórias e biografias, ensino de história indígena, cabocla, ribeirinha, comunidade LGBTQIAPN+, de gênero e todos os mais variados temas vividos, pois entendemos que essas propostas de pesquisas diferentes da acadêmica-normativa possam ser basilares na compreensão e crítica às subdisciplinas aqui tratadas. Em outras palavras, as pesquisas que abordam questões étnico-raciais no Brasil, podem ser ponto de partida e de chegada para as mudanças nas subdisciplinas de Teoria da História e História da Historiografia.
Sendo assim, o curso pretende-se Extensivo, e divide-se em 4 partes, sendo:
1. Introdução aos estudos étnico-raciais no Brasil em relação à Teoria da História e na História da Historiografia;
2. As pesquisas contemporâneas em torno da Teoria da História e na História da Historiografia;
3. Demandas dos Movimentos Sociais Negros, intra e extra-acadêmicas. O século XX como um tempo histórico intenso e disputado;
4. Leis voltadas à pauta étnico-raciais no século XXI. Disciplinarização e regularização da História; O que fazem contemporaeamente os (as) historiadores (as) quando fazem História?

NOTA 1: A versão mais recente da lei de cotas é a Lei nº 14.723/2023, que reformula e amplia o atual sistema de cotas. Sobre ações afirmativas e lei de cotas, consultar: SANTOS (2014, 2015, 2018). O tema das cotas, em específico as cotas raciais ganhou amplitude nas mídias mais amplas no início dos anos dois mil, juntamente com vastas publicações acadêmicas que se dividia no debate entre pró-cotas ou contrário à política. Sobre o debate, consultar: Fry (2007), Kamel (2006), Sodré (2015), Moya (2014), Martins (2018), Oliva (2019), Manifesto em Defesa das cotas/Geledés (2008), Manifesto Contra as cotas/UOL (2006), Anticotas no Brasil (2023).

17h30 - Floriza Beatriz de Sena Paula, Silmária Reis dos Santos QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NO ENSINO E NA PESQUISA HISTÓRICA Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas doutorandas Floriza Beatriz de Sena Paula da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP; e Silmária Reis dos Santos da Universidade Federal da Bahia - UFBA.

O que fazem os (as) historiadores (as) quando fazem História?
Parafraseando a interrogação que Marcello Assunção enxerga ter sido central para Clóvis Moura em As injustiças de Clio (ASSUNÇÃO, 2022, p. 239), ressaltamos e buscamos trazer para o debate mais uma dificuldade a ser encarada no ensino e a pesquisa histórica nas subdisciplinas Teoria da História e História da Historiografia. Pensar essas duas subdisciplinas no quadro das relações étnico-raciais é algo ainda bastante recente, mas há trabalhos que têm apontado essa demanda, a exemplo de Marcello Assunção (2019, 2022, 2023), Marcello Assunção; Pereira; Barbosa; Fernando Baldraia; Rodrigues (2023), Marcello Assunção; Allan Kardec Pereira; Felipe Oliveira; Lídia Generoso (2019), Charlisson Andrade; Petrônio Domingues (2023), Juliana Souza (2023), Marcello Assunção, Rafael Trapp (2023), Pereira (2019, 2022).
Esses (as) teóricos (as) estão circulando pela academia e público amplo, e em comum ponto trazem a necessidade de viabilizarmos mais da branquitude que opera as estruturas de poder brasileira, como na educação, política, mídia hegemônica, geoculturas de prestígio, em especial na elaboração e prática das políticas do tempo presente.
Com relação às políticas do tempo, autores (as) como Dussel (1993, 2005, 2016), Quijano (2005a, 2005b), Mudrovic (2018, 2019), Freixo (2019), Marcello (2023), Bevernage (2018) Walderez (2021) tematizam em seus trabalhos a urgência de reafirmarmos a dimensão do comportamento como efetivamente plural, diverso, apesar de haver uma memória disciplinar que hierarquiza as geopolíticas do conhecimento, e as moraliza em pensamentos fronteiriços e de margem “bons” e “desprezíveis”. (Mignolo, 2017; hooks, 2019)
E isso deve-se à emergência de um número significativo de estudantes racializados (as) nas universidades públicas após a disputada lei de cotas (Lei nº 12.711/2012), bem como a luta frequente dos movimentos sociais desde o século XX, inspirados(as) nas lutas ancestrais, como salienta vários(as) pesquisadores(as) brasileiros(as), dentre eles(as) Nilma Gomes (2010), Lélia Gonzalez (2018), Beatriz Nascimento (2018), Petrônio Domingues (2005), Abdias Nascimento (1980), Clóvis Moura (1959a, 1959b, 1964, 1990), Kabengele Munanga (1999). Lutas essas que estavam sendo acadêmicas, políticas, intelectuais, de militância e vividas, racializadas por essência e racializantes. Todas essas transformações, de início deste século, têm sido fundamentais para a reflexão do campo da História no Brasil.
A Lei nº. 14.038, de 17 de agosto de 2020, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de Historiador, trouxe importantes adendos em fortalecimento para a comunidade historiadora. Somente em 2020 houve a regulamentação da profissão do (a) historiador (a), passa-se a ser reconhecido (a) como profissional somente quem tem alguma formação na área e formação acadêmica, ou que tenha trabalhado diretamente com esta nos últimos 5 anos à Lei. A comunidade buscava a regulamentação profissional desde 1986.
Mas, apesar dos desenhos que buscam maior qualidade de trabalho e devidamente enquanto profissionais, devemos pensar também na reciprocidade da produção e circulação do conhecimento para além do modo oficial-acadêmico de ser.
Em contexto de comemoração aos 20 anos da aplicação da Lei nº 10.639/2003 (e posteriormente a criação da Lei nº 11.645), bem como as demandas e dificuldades que permeiam a sua aplicabilidade na cultura educacional do Brasil, ressaltamos e buscamos trazer para o debate mais uma dificuldade a ser encarada na pesquisa histórica nas subdisciplinas Teoria da História e História da Historiografia.
Se tratando das subdisciplinas aqui envolvidas, o Simpósio temático se propõe refletir sobre tópicos como a (in)disciplinarização do cânone historiográfica, história oficiosa, giro-linguístico, geopolítica do conhecimento, autorias, públicos e circulação do conhecimento, políticas do tempo, discurso histórico, intelectualidade, elementos tematizados também por Valdei Araujo (2003, 2006, 2011, 2013, 2015, 2019), Thamara Rodrigues (2021), Walderez Ramalho (2023), Rodrigo Turin (2022), Fernando Nicolazzi (2019), Jurandir Malerba (2014), Marcello Abreu; Guilherme Bianchi; Mateus Pereira (2018), Temístocles Cezar (2018), Fernando Ávila, Wagner Geminiano (2018), Avila; Nicolazzi, Turin (2019).
Logo, sentimos a dificuldade de pesquisas e pesquisadores (as) em abordar as relações étnico-raciais na Teoria da História e na História da Historiografia. Pensando nisso, objetivamos neste Minicurso dialogar diretamente com questões étnico-raciais em diferentes perspectivas históricas, sejam elas no âmbito do ensino de história, estudos de trajetórias e biografias, ensino de história indígena, cabocla, ribeirinha, comunidade LGBTQIAPN+, de gênero e todos os mais variados temas vividos, pois entendemos que essas propostas de pesquisas diferentes da acadêmica-normativa possam ser basilares na compreensão e crítica às subdisciplinas aqui tratadas. Em outras palavras, as pesquisas que abordam questões étnico-raciais no Brasil, podem ser ponto de partida e de chegada para as mudanças nas subdisciplinas de Teoria da História e História da Historiografia.
Sendo assim, o curso pretende-se Extensivo, e divide-se em 4 partes, sendo:
1. Introdução aos estudos étnico-raciais no Brasil em relação à Teoria da História e na História da Historiografia;
2. As pesquisas contemporâneas em torno da Teoria da História e na História da Historiografia;
3. Demandas dos Movimentos Sociais Negros, intra e extra-acadêmicas. O século XX como um tempo histórico intenso e disputado;
4. Leis voltadas à pauta étnico-raciais no século XXI. Disciplinarização e regularização da História; O que fazem contemporaeamente os (as) historiadores (as) quando fazem História?

NOTA 1: A versão mais recente da lei de cotas é a Lei nº 14.723/2023, que reformula e amplia o atual sistema de cotas. Sobre ações afirmativas e lei de cotas, consultar: SANTOS (2014, 2015, 2018). O tema das cotas, em específico as cotas raciais ganhou amplitude nas mídias mais amplas no início dos anos dois mil, juntamente com vastas publicações acadêmicas que se dividia no debate entre pró-cotas ou contrário à política. Sobre o debate, consultar: Fry (2007), Kamel (2006), Sodré (2015), Moya (2014), Martins (2018), Oliva (2019), Manifesto em Defesa das cotas/Geledés (2008), Manifesto Contra as cotas/UOL (2006), Anticotas no Brasil (2023).

17h30 - Floriza Beatriz de Sena Paula, Silmária Reis dos Santos QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NO ENSINO E NA PESQUISA HISTÓRICA Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas doutorandas Floriza Beatriz de Sena Paula da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP; e Silmária Reis dos Santos da Universidade Federal da Bahia - UFBA.

O que fazem os (as) historiadores (as) quando fazem História?
Parafraseando a interrogação que Marcello Assunção enxerga ter sido central para Clóvis Moura em As injustiças de Clio (ASSUNÇÃO, 2022, p. 239), ressaltamos e buscamos trazer para o debate mais uma dificuldade a ser encarada no ensino e a pesquisa histórica nas subdisciplinas Teoria da História e História da Historiografia. Pensar essas duas subdisciplinas no quadro das relações étnico-raciais é algo ainda bastante recente, mas há trabalhos que têm apontado essa demanda, a exemplo de Marcello Assunção (2019, 2022, 2023), Marcello Assunção; Pereira; Barbosa; Fernando Baldraia; Rodrigues (2023), Marcello Assunção; Allan Kardec Pereira; Felipe Oliveira; Lídia Generoso (2019), Charlisson Andrade; Petrônio Domingues (2023), Juliana Souza (2023), Marcello Assunção, Rafael Trapp (2023), Pereira (2019, 2022).
Esses (as) teóricos (as) estão circulando pela academia e público amplo, e em comum ponto trazem a necessidade de viabilizarmos mais da branquitude que opera as estruturas de poder brasileira, como na educação, política, mídia hegemônica, geoculturas de prestígio, em especial na elaboração e prática das políticas do tempo presente.
Com relação às políticas do tempo, autores (as) como Dussel (1993, 2005, 2016), Quijano (2005a, 2005b), Mudrovic (2018, 2019), Freixo (2019), Marcello (2023), Bevernage (2018) Walderez (2021) tematizam em seus trabalhos a urgência de reafirmarmos a dimensão do comportamento como efetivamente plural, diverso, apesar de haver uma memória disciplinar que hierarquiza as geopolíticas do conhecimento, e as moraliza em pensamentos fronteiriços e de margem “bons” e “desprezíveis”. (Mignolo, 2017; hooks, 2019)
E isso deve-se à emergência de um número significativo de estudantes racializados (as) nas universidades públicas após a disputada lei de cotas (Lei nº 12.711/2012), bem como a luta frequente dos movimentos sociais desde o século XX, inspirados(as) nas lutas ancestrais, como salienta vários(as) pesquisadores(as) brasileiros(as), dentre eles(as) Nilma Gomes (2010), Lélia Gonzalez (2018), Beatriz Nascimento (2018), Petrônio Domingues (2005), Abdias Nascimento (1980), Clóvis Moura (1959a, 1959b, 1964, 1990), Kabengele Munanga (1999). Lutas essas que estavam sendo acadêmicas, políticas, intelectuais, de militância e vividas, racializadas por essência e racializantes. Todas essas transformações, de início deste século, têm sido fundamentais para a reflexão do campo da História no Brasil.
A Lei nº. 14.038, de 17 de agosto de 2020, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de Historiador, trouxe importantes adendos em fortalecimento para a comunidade historiadora. Somente em 2020 houve a regulamentação da profissão do (a) historiador (a), passa-se a ser reconhecido (a) como profissional somente quem tem alguma formação na área e formação acadêmica, ou que tenha trabalhado diretamente com esta nos últimos 5 anos à Lei. A comunidade buscava a regulamentação profissional desde 1986.
Mas, apesar dos desenhos que buscam maior qualidade de trabalho e devidamente enquanto profissionais, devemos pensar também na reciprocidade da produção e circulação do conhecimento para além do modo oficial-acadêmico de ser.
Em contexto de comemoração aos 20 anos da aplicação da Lei nº 10.639/2003 (e posteriormente a criação da Lei nº 11.645), bem como as demandas e dificuldades que permeiam a sua aplicabilidade na cultura educacional do Brasil, ressaltamos e buscamos trazer para o debate mais uma dificuldade a ser encarada na pesquisa histórica nas subdisciplinas Teoria da História e História da Historiografia.
Se tratando das subdisciplinas aqui envolvidas, o Simpósio temático se propõe refletir sobre tópicos como a (in)disciplinarização do cânone historiográfica, história oficiosa, giro-linguístico, geopolítica do conhecimento, autorias, públicos e circulação do conhecimento, políticas do tempo, discurso histórico, intelectualidade, elementos tematizados também por Valdei Araujo (2003, 2006, 2011, 2013, 2015, 2019), Thamara Rodrigues (2021), Walderez Ramalho (2023), Rodrigo Turin (2022), Fernando Nicolazzi (2019), Jurandir Malerba (2014), Marcello Abreu; Guilherme Bianchi; Mateus Pereira (2018), Temístocles Cezar (2018), Fernando Ávila, Wagner Geminiano (2018), Avila; Nicolazzi, Turin (2019).
Logo, sentimos a dificuldade de pesquisas e pesquisadores (as) em abordar as relações étnico-raciais na Teoria da História e na História da Historiografia. Pensando nisso, objetivamos neste Minicurso dialogar diretamente com questões étnico-raciais em diferentes perspectivas históricas, sejam elas no âmbito do ensino de história, estudos de trajetórias e biografias, ensino de história indígena, cabocla, ribeirinha, comunidade LGBTQIAPN+, de gênero e todos os mais variados temas vividos, pois entendemos que essas propostas de pesquisas diferentes da acadêmica-normativa possam ser basilares na compreensão e crítica às subdisciplinas aqui tratadas. Em outras palavras, as pesquisas que abordam questões étnico-raciais no Brasil, podem ser ponto de partida e de chegada para as mudanças nas subdisciplinas de Teoria da História e História da Historiografia.
Sendo assim, o curso pretende-se Extensivo, e divide-se em 4 partes, sendo:
1. Introdução aos estudos étnico-raciais no Brasil em relação à Teoria da História e na História da Historiografia;
2. As pesquisas contemporâneas em torno da Teoria da História e na História da Historiografia;
3. Demandas dos Movimentos Sociais Negros, intra e extra-acadêmicas. O século XX como um tempo histórico intenso e disputado;
4. Leis voltadas à pauta étnico-raciais no século XXI. Disciplinarização e regularização da História; O que fazem contemporaeamente os (as) historiadores (as) quando fazem História?

NOTA 1: A versão mais recente da lei de cotas é a Lei nº 14.723/2023, que reformula e amplia o atual sistema de cotas. Sobre ações afirmativas e lei de cotas, consultar: SANTOS (2014, 2015, 2018). O tema das cotas, em específico as cotas raciais ganhou amplitude nas mídias mais amplas no início dos anos dois mil, juntamente com vastas publicações acadêmicas que se dividia no debate entre pró-cotas ou contrário à política. Sobre o debate, consultar: Fry (2007), Kamel (2006), Sodré (2015), Moya (2014), Martins (2018), Oliva (2019), Manifesto em Defesa das cotas/Geledés (2008), Manifesto Contra as cotas/UOL (2006), Anticotas no Brasil (2023).

19h00 Possibilidades e perspectivas: os povos africanos nos arquivos do tribunal de Lisboa (séculos XVII-XVIII) Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso ministrado pelas doutorandas Aline Cerqueira e Letícia Dias ambas da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

O minicurso tem como finalidade discutir as múltiplas perspectivas e possibilidades que os arquivos do Tribunal de Lisboa evidenciam no que tange ao estudo dos povos africanos. Durante o século XVII e XVIII, muitos africanos e africanas tiveram aspectos sociais, culturais e religiosos de suas trajetórias de vida expostos nas denúncias e processos inquisitoriais. Desse modo, destacamos que tais documentos precisam ser interpretados cuidadosamente pois foram produzidos conforme a linguagem, o contexto e interesses dos inquisidores, bem como dos denunciantes, estando muitos réus em seus testemunhos sujeitos às situações de pressão psicológica e física . Contudo, não obstante as deturpações existentes, as denúncias e processos envolvendo africanos acusados de feitiçaria apresentam uma importante fonte histórica que fornece informações acerca das diversas regiões do continente, bem como dos seus povos e das complexas relações que estabeleceram entre si e as demais populações dos locais onde habitaram.

19h00 Possibilidades e perspectivas: os povos africanos nos arquivos do tribunal de Lisboa (séculos XVII-XVIII) Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso ministrado pelas doutorandas Aline Cerqueira e Letícia Dias ambas da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

O minicurso tem como finalidade discutir as múltiplas perspectivas e possibilidades que os arquivos do Tribunal de Lisboa evidenciam no que tange ao estudo dos povos africanos. Durante o século XVII e XVIII, muitos africanos e africanas tiveram aspectos sociais, culturais e religiosos de suas trajetórias de vida expostos nas denúncias e processos inquisitoriais. Desse modo, destacamos que tais documentos precisam ser interpretados cuidadosamente pois foram produzidos conforme a linguagem, o contexto e interesses dos inquisidores, bem como dos denunciantes, estando muitos réus em seus testemunhos sujeitos às situações de pressão psicológica e física . Contudo, não obstante as deturpações existentes, as denúncias e processos envolvendo africanos acusados de feitiçaria apresentam uma importante fonte histórica que fornece informações acerca das diversas regiões do continente, bem como dos seus povos e das complexas relações que estabeleceram entre si e as demais populações dos locais onde habitaram.

19h00 Possibilidades e perspectivas: os povos africanos nos arquivos do tribunal de Lisboa (séculos XVII-XVIII) Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso ministrado pelas doutorandas Aline Cerqueira e Letícia Dias ambas da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

O minicurso tem como finalidade discutir as múltiplas perspectivas e possibilidades que os arquivos do Tribunal de Lisboa evidenciam no que tange ao estudo dos povos africanos. Durante o século XVII e XVIII, muitos africanos e africanas tiveram aspectos sociais, culturais e religiosos de suas trajetórias de vida expostos nas denúncias e processos inquisitoriais. Desse modo, destacamos que tais documentos precisam ser interpretados cuidadosamente pois foram produzidos conforme a linguagem, o contexto e interesses dos inquisidores, bem como dos denunciantes, estando muitos réus em seus testemunhos sujeitos às situações de pressão psicológica e física . Contudo, não obstante as deturpações existentes, as denúncias e processos envolvendo africanos acusados de feitiçaria apresentam uma importante fonte histórica que fornece informações acerca das diversas regiões do continente, bem como dos seus povos e das complexas relações que estabeleceram entre si e as demais populações dos locais onde habitaram.

19h00 Possibilidades e perspectivas: os povos africanos nos arquivos do tribunal de Lisboa (séculos XVII-XVIII) Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso ministrado pelas doutorandas Aline Cerqueira e Letícia Dias ambas da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

O minicurso tem como finalidade discutir as múltiplas perspectivas e possibilidades que os arquivos do Tribunal de Lisboa evidenciam no que tange ao estudo dos povos africanos. Durante o século XVII e XVIII, muitos africanos e africanas tiveram aspectos sociais, culturais e religiosos de suas trajetórias de vida expostos nas denúncias e processos inquisitoriais. Desse modo, destacamos que tais documentos precisam ser interpretados cuidadosamente pois foram produzidos conforme a linguagem, o contexto e interesses dos inquisidores, bem como dos denunciantes, estando muitos réus em seus testemunhos sujeitos às situações de pressão psicológica e física . Contudo, não obstante as deturpações existentes, as denúncias e processos envolvendo africanos acusados de feitiçaria apresentam uma importante fonte histórica que fornece informações acerca das diversas regiões do continente, bem como dos seus povos e das complexas relações que estabeleceram entre si e as demais populações dos locais onde habitaram.

19h30 Descolonização de Abya Yala: práticas de pesquisa e ensino em História das Indígenas Mulheres Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas mestrandas Verônica Araújo Mendes da Universidade Federal de Alagoas - UFAL; Mariana Laurentino Teixeira da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP; Ana Valéria Dos Santos Silva da Universidade Federal de Alagoas - UFAL.

A História — acadêmica e ensinada — das indígenas mulheres tem sido, por séculos a fio, violentada pela razão moderna colonial a qual é responsável por projetar os indivíduos sociais em uma ordem hierárquica cuja escala de valor e importância serve para legitimar as relações de dominação e subordinação. Em conformidade com o padrão de poder colonial, as indígenas mulheres foram, ora apagadas das produções historiográficas e didáticas, ora secundariamente representadas como seres abjetos, primitivos e absurdamente luxuriosos, além de que, seus rastros, paulatinamente, vão se dissipando como que prenunciando a inevitável “extinção”. Este minicurso intenciona seguir avançando com a crítica ao legado colonial e aos modos como tem se manifestado na tradição historiográfica brasileira e no ensino de História. Ele se recusa a repetir o mesmo padrão de poder, instaurado desde a intrusão colonizadora, e se propõe ser ferramenta de reflexão capaz de suscitar redirecionamentos rumo a descolonização de Abya Yala. Ademais, superando o histórico hiato caracterizado pelo distanciamento entre a história ensinada e a história acadêmica, propomos pensar pesquisa e ensino lado a lado. Afinal, é na relação teórico-prática que podemos exercitar o espírito investigativo, crítico, colaborativo e transformador – caro a comunidade de historiadoras (es) e docentes que se posicionam no mundo como sujeitos éticos e políticos. A metodologia a ser empregada é de natureza expositiva, sucedida de diálogos críticos com enfoque decolonial.

19h30 Descolonização de Abya Yala: práticas de pesquisa e ensino em História das Indígenas Mulheres Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas mestrandas Verônica Araújo Mendes da Universidade Federal de Alagoas - UFAL; Mariana Laurentino Teixeira da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP; Ana Valéria Dos Santos Silva da Universidade Federal de Alagoas - UFAL.

A História — acadêmica e ensinada — das indígenas mulheres tem sido, por séculos a fio, violentada pela razão moderna colonial a qual é responsável por projetar os indivíduos sociais em uma ordem hierárquica cuja escala de valor e importância serve para legitimar as relações de dominação e subordinação. Em conformidade com o padrão de poder colonial, as indígenas mulheres foram, ora apagadas das produções historiográficas e didáticas, ora secundariamente representadas como seres abjetos, primitivos e absurdamente luxuriosos, além de que, seus rastros, paulatinamente, vão se dissipando como que prenunciando a inevitável “extinção”. Este minicurso intenciona seguir avançando com a crítica ao legado colonial e aos modos como tem se manifestado na tradição historiográfica brasileira e no ensino de História. Ele se recusa a repetir o mesmo padrão de poder, instaurado desde a intrusão colonizadora, e se propõe ser ferramenta de reflexão capaz de suscitar redirecionamentos rumo a descolonização de Abya Yala. Ademais, superando o histórico hiato caracterizado pelo distanciamento entre a história ensinada e a história acadêmica, propomos pensar pesquisa e ensino lado a lado. Afinal, é na relação teórico-prática que podemos exercitar o espírito investigativo, crítico, colaborativo e transformador – caro a comunidade de historiadoras (es) e docentes que se posicionam no mundo como sujeitos éticos e políticos. A metodologia a ser empregada é de natureza expositiva, sucedida de diálogos críticos com enfoque decolonial.

19h30 Descolonização de Abya Yala: práticas de pesquisa e ensino em História das Indígenas Mulheres Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas mestrandas Verônica Araújo Mendes da Universidade Federal de Alagoas - UFAL; Mariana Laurentino Teixeira da Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP; Ana Valéria Dos Santos Silva da Universidade Federal de Alagoas - UFAL.

A História — acadêmica e ensinada — das indígenas mulheres tem sido, por séculos a fio, violentada pela razão moderna colonial a qual é responsável por projetar os indivíduos sociais em uma ordem hierárquica cuja escala de valor e importância serve para legitimar as relações de dominação e subordinação. Em conformidade com o padrão de poder colonial, as indígenas mulheres foram, ora apagadas das produções historiográficas e didáticas, ora secundariamente representadas como seres abjetos, primitivos e absurdamente luxuriosos, além de que, seus rastros, paulatinamente, vão se dissipando como que prenunciando a inevitável “extinção”. Este minicurso intenciona seguir avançando com a crítica ao legado colonial e aos modos como tem se manifestado na tradição historiográfica brasileira e no ensino de História. Ele se recusa a repetir o mesmo padrão de poder, instaurado desde a intrusão colonizadora, e se propõe ser ferramenta de reflexão capaz de suscitar redirecionamentos rumo a descolonização de Abya Yala. Ademais, superando o histórico hiato caracterizado pelo distanciamento entre a história ensinada e a história acadêmica, propomos pensar pesquisa e ensino lado a lado. Afinal, é na relação teórico-prática que podemos exercitar o espírito investigativo, crítico, colaborativo e transformador – caro a comunidade de historiadoras (es) e docentes que se posicionam no mundo como sujeitos éticos e políticos. A metodologia a ser empregada é de natureza expositiva, sucedida de diálogos críticos com enfoque decolonial.

17h30 História das Mulheres Negras no Brasil Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela doutoranda Ticiane Caldas de Abreu da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

O Brasil possui uma rica e complexa história de mulheres negras que desempenharam papéis fundamentais em diversas esferas da sociedade, desde a colonização até os dias atuais. No entanto, frequentemente essas histórias são negligenciadas ou subrepresentadas nos currículos escolares e na narrativa histórica dominante. Este minicurso tem como objetivo de contribuir com as diversas inciativas existentes para preencher essa lacuna, oferecendo uma visão abrangente e aprofundada sobre a história das mulheres negras no Brasil, destacando suas contribuições, lutas e resistências ao longo dos séculos.

17h30 História das Mulheres Negras no Brasil Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela doutoranda Ticiane Caldas de Abreu da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

O Brasil possui uma rica e complexa história de mulheres negras que desempenharam papéis fundamentais em diversas esferas da sociedade, desde a colonização até os dias atuais. No entanto, frequentemente essas histórias são negligenciadas ou subrepresentadas nos currículos escolares e na narrativa histórica dominante. Este minicurso tem como objetivo de contribuir com as diversas inciativas existentes para preencher essa lacuna, oferecendo uma visão abrangente e aprofundada sobre a história das mulheres negras no Brasil, destacando suas contribuições, lutas e resistências ao longo dos séculos.

18h30 Narrativas da Palestina: Resistências, Terrorismos e Dialética Colonial Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas mestrandas Maria Júlia Viana Matoso da Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG; Emny Nsaif do Carmo da Pontifícia Universidade Católica de MInas Gerais - PUC MInas.

Este curso pretende abordar a complexa dinâmica do conflito Israel-Palestina, o processo de colonização e ocupação, as múltiplas formas de resistência e outras diferentes respostas, a relação entre as potências ocidentais e sua influência direta, especialmente a relação entre os Estados Unidos e Israel. A proposta do curso é analisar a origem e o caráter da ocupação e da colonização, as diferentes formas de resistência e os múltiplos grupos de resistência, e por fim, propor análises conjunturais e históricas sobre os desdobramentos atuais do conflito nos últimos meses, buscando compreender os diversos elementos que o permeiam e suas implicações para a região e para o cenário internacional. Ao longo das aulas, objetivamos analisar também as nuances das relações entre religião e política e de alguns conceitos como colonização, ocupação, sionismo, judaísmo, Islã, islamismo, terrorismo, resistências etc.

17h30 História das Mulheres Negras no Brasil Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pela doutoranda Ticiane Caldas de Abreu da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP

O Brasil possui uma rica e complexa história de mulheres negras que desempenharam papéis fundamentais em diversas esferas da sociedade, desde a colonização até os dias atuais. No entanto, frequentemente essas histórias são negligenciadas ou subrepresentadas nos currículos escolares e na narrativa histórica dominante. Este minicurso tem como objetivo de contribuir com as diversas inciativas existentes para preencher essa lacuna, oferecendo uma visão abrangente e aprofundada sobre a história das mulheres negras no Brasil, destacando suas contribuições, lutas e resistências ao longo dos séculos.

18h30 Narrativas da Palestina: Resistências, Terrorismos e Dialética Colonial Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas mestrandas Maria Júlia Viana Matoso da Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG; Emny Nsaif do Carmo da Pontifícia Universidade Católica de MInas Gerais - PUC MInas.

Este curso pretende abordar a complexa dinâmica do conflito Israel-Palestina, o processo de colonização e ocupação, as múltiplas formas de resistência e outras diferentes respostas, a relação entre as potências ocidentais e sua influência direta, especialmente a relação entre os Estados Unidos e Israel. A proposta do curso é analisar a origem e o caráter da ocupação e da colonização, as diferentes formas de resistência e os múltiplos grupos de resistência, e por fim, propor análises conjunturais e históricas sobre os desdobramentos atuais do conflito nos últimos meses, buscando compreender os diversos elementos que o permeiam e suas implicações para a região e para o cenário internacional. Ao longo das aulas, objetivamos analisar também as nuances das relações entre religião e política e de alguns conceitos como colonização, ocupação, sionismo, judaísmo, Islã, islamismo, terrorismo, resistências etc.

18h30 Narrativas da Palestina: Resistências, Terrorismos e Dialética Colonial Minicurso
Local: Sala do Google Meet

Minicurso online ministrado pelas mestrandas Maria Júlia Viana Matoso da Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG; Emny Nsaif do Carmo da Pontifícia Universidade Católica de MInas Gerais - PUC MInas.

Este curso pretende abordar a complexa dinâmica do conflito Israel-Palestina, o processo de colonização e ocupação, as múltiplas formas de resistência e outras diferentes respostas, a relação entre as potências ocidentais e sua influência direta, especialmente a relação entre os Estados Unidos e Israel. A proposta do curso é analisar a origem e o caráter da ocupação e da colonização, as diferentes formas de resistência e os múltiplos grupos de resistência, e por fim, propor análises conjunturais e históricas sobre os desdobramentos atuais do conflito nos últimos meses, buscando compreender os diversos elementos que o permeiam e suas implicações para a região e para o cenário internacional. Ao longo das aulas, objetivamos analisar também as nuances das relações entre religião e política e de alguns conceitos como colonização, ocupação, sionismo, judaísmo, Islã, islamismo, terrorismo, resistências etc.

Comunicação em ST

As propostas de submissão em simpósio temático deverão ser submetidas mediante inscrição no evento e preenchimento do formulário conforme indica no Edital 03/2024 - XII EPHIS.

Às14h00 - Fafich - UFMG

Simpósios Temáticos

O cronograma dos simpósios temáticos serão divulgados em breve.

A lista de simpósios temáticos aprovados para o XII EPHIS está indicada abaixo e seus resumos estão disponíveis em Resumos STs - XII EPHIS.

  • ST01 - A História das Américas através de narrativas: relatos, ficções, circulação e repercussões
  • ST02 - As recepções da Antiguidade em distintas temporalidades
  • ST03 - Caminhos do lazer, práticas esportivas e do corpo: História,memórias e narrativas
  • ST04 - Caminhos para a História da África: sujeitos, memórias, disputas e trajetórias
  • ST05 - Caminhos, agentes e ideias de um lado ao outro do oceano: A constituição do mundo atlântico na modernidade
  • ST06 - Civilização do Jornal: experiências de pesquisa em História Cultural da Imprensa Periódica (1850-1970)
  • ST07 - Contra linguagem do colonizador: Uma história pós-colonial da interseccionalidade
  • ST08 - Corpos disciplinarizados e sujeitos invisibilizados na Ditadura Militar (1964-1985)
  • ST09 - Ditaduras e pós-ditaduras no Cone Sul: história, memória e representações da violência
  • ST10 - Escravidão, liberdade e dinâmicas de mestiçagens na Ibero-América (séculos XV-XIX)
  • ST11 - Gênero, poder e discurso: da Antiguidade ao Renascimento
  • ST12 - História da Educação: Temas, problemas e metodologias
  • ST13 - História das mulheres e relações de gênero: desafios e possibilidades.
  • ST14 - História e Direito à Cidade: subúrbios, favelas e periferias do Brasil
  • ST15 - História Social dos desastres
  • ST16 - Ideias em trânsito: História Intelectual, História das Ideias e História dos Conceitos.
  • ST17 - Memória e Popularizações da História: Disputas e Usos do Passado
  • ST18 - Palavras que perduram: reflexões entre o histórico e o literário.
  • ST19 - Políticas de e para a cultura na América Latina: Memória, História e experiências
  • ST20 - Por uma História social das religiões: o modus cristão entre África, América e Europa( séc. XVI-XX)
  • ST21 - Relações entre Estado, Sociedade e Cultura no Brasil: do século XVI ao século XIX.
  • ST22 - Saúde e Doença na História: entre Ciência, Tecnologia e Sociedade
Às14h00 - Fafich - UFMG

Comunicação em ST

As propostas de submissão em simpósio temático deverão ser submetidas mediante inscrição no evento e preenchimento do formulário conforme indica no Edital 03/2024 - XII EPHIS.

Às14h00 - Fafich - UFMG

Simpósios Temáticos

O cronograma dos simpósios temáticos serão divulgados em breve.

A lista de simpósios temáticos aprovados para o XII EPHIS está indicada abaixo e seus resumos estão disponíveis em Resumos STs - XII EPHIS.

  • ST01 - A História das Américas através de narrativas: relatos, ficções, circulação e repercussões
  • ST02 - As recepções da Antiguidade em distintas temporalidades
  • ST03 - Caminhos do lazer, práticas esportivas e do corpo: História,memórias e narrativas
  • ST04 - Caminhos para a História da África: sujeitos, memórias, disputas e trajetórias
  • ST05 - Caminhos, agentes e ideias de um lado ao outro do oceano: A constituição do mundo atlântico na modernidade
  • ST06 - Civilização do Jornal: experiências de pesquisa em História Cultural da Imprensa Periódica (1850-1970)
  • ST07 - Contra linguagem do colonizador: Uma história pós-colonial da interseccionalidade
  • ST08 - Corpos disciplinarizados e sujeitos invisibilizados na Ditadura Militar (1964-1985)
  • ST09 - Ditaduras e pós-ditaduras no Cone Sul: história, memória e representações da violência
  • ST10 - Escravidão, liberdade e dinâmicas de mestiçagens na Ibero-América (séculos XV-XIX)
  • ST11 - Gênero, poder e discurso: da Antiguidade ao Renascimento
  • ST12 - História da Educação: Temas, problemas e metodologias
  • ST13 - História das mulheres e relações de gênero: desafios e possibilidades.
  • ST14 - História e Direito à Cidade: subúrbios, favelas e periferias do Brasil
  • ST15 - História Social dos desastres
  • ST16 - Ideias em trânsito: História Intelectual, História das Ideias e História dos Conceitos.
  • ST17 - Memória e Popularizações da História: Disputas e Usos do Passado
  • ST18 - Palavras que perduram: reflexões entre o histórico e o literário.
  • ST19 - Políticas de e para a cultura na América Latina: Memória, História e experiências
  • ST20 - Por uma História social das religiões: o modus cristão entre África, América e Europa( séc. XVI-XX)
  • ST21 - Relações entre Estado, Sociedade e Cultura no Brasil: do século XVI ao século XIX.
  • ST22 - Saúde e Doença na História: entre Ciência, Tecnologia e Sociedade
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  • ST01 - A História das Américas através de narrativas: relatos, ficções, circulação e repercussões
  • ST02 - As recepções da Antiguidade em distintas temporalidades
  • ST03 - Caminhos do lazer, práticas esportivas e do corpo: História,memórias e narrativas
  • ST04 - Caminhos para a História da África: sujeitos, memórias, disputas e trajetórias
  • ST05 - Caminhos, agentes e ideias de um lado ao outro do oceano: A constituição do mundo atlântico na modernidade
  • ST06 - Civilização do Jornal: experiências de pesquisa em História Cultural da Imprensa Periódica (1850-1970)
  • ST07 - Contra linguagem do colonizador: Uma história pós-colonial da interseccionalidade
  • ST08 - Corpos disciplinarizados e sujeitos invisibilizados na Ditadura Militar (1964-1985)
  • ST09 - Ditaduras e pós-ditaduras no Cone Sul: história, memória e representações da violência
  • ST10 - Escravidão, liberdade e dinâmicas de mestiçagens na Ibero-América (séculos XV-XIX)
  • ST11 - Gênero, poder e discurso: da Antiguidade ao Renascimento
  • ST12 - História da Educação: Temas, problemas e metodologias
  • ST13 - História das mulheres e relações de gênero: desafios e possibilidades.
  • ST14 - História e Direito à Cidade: subúrbios, favelas e periferias do Brasil
  • ST15 - História Social dos desastres
  • ST16 - Ideias em trânsito: História Intelectual, História das Ideias e História dos Conceitos.
  • ST17 - Memória e Popularizações da História: Disputas e Usos do Passado
  • ST18 - Palavras que perduram: reflexões entre o histórico e o literário.
  • ST19 - Políticas de e para a cultura na América Latina: Memória, História e experiências
  • ST20 - Por uma História social das religiões: o modus cristão entre África, América e Europa( séc. XVI-XX)
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Local

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (FAFICH - UFMG), 31270-901, Avenida Presidente Antônio Carlos 6627, Pampulha, Belo Horizonte, Minas Gerais
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Organizador

Encontro de Pesquisa em História - EPHIS

O Encontro de Pesquisa em História da UFMG é um evento organizado por estudantes da pós-graduação e da graduação em História da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo realizado anualmente. O evento promove o debate entre historiadores jovens e suas pesquisas no cenário acadêmico brasileiro. Alunos de diversos estados do país se encontram na UFMG para apresentarem suas pesquisas e também acompanharem outros estudantes, além de participarem de atividades culturais, minicursos e simpósios temáticos.

Iniciado em 2012, o EPHIS é hoje o maior evento brasileiro de história organizado por discentes. Diversos professores universitários já participaram do encontro, como, por exemplo: Fernando Novais (USP), Sidney Chalhoub (UNICAMP/Harvard), Heloisa Starling (UFMG), Jurandir Malerba (UFRGS), Durval Muniz de Albuquerque (UFRN), Emilio Crenzel (Universidad de Buenos Aires), Edson Kayapó (UFMG/PUC-SP), a mestranda Keilla Vila Flor (UnB), entre outros.

Neste ano, o evento será realizado presencialmente entre os dias 03 e 06 de setembro, com a temática "Encruzilhadas historiográficas: Itinerâncias nos saberes e caminhos para a história", convidando-nos a refletir sobre as encruzilhadas que encontramos no ofício de historiador. São nelas que teorias e saberes se entrelaçam e se renovam, influenciando tanto nossa prática, quanto a teoria da história. O conceito de itinerância emerge como uma metáfora poderosa para descrever esse movimento, levando a teoria e a nós mesmos a percorrer caminhos que antes não foram pensados.
Refletindo sobre os saberes que circulam em nosso tempo, é crucial cruzarmos nossos caminhos com outras formas de conhecimento que tensionam o lugar social do historiador. Nesse sentido, o XII EPHIS busca ampliar suas fronteiras para além dos espaços acadêmicos, convidando outros agentes históricos, como as comunidades quilombolas, de religiões afro-brasileiras e indígenas.
É por meio desses diálogos que o EPHIS deste ano se propõe a entender os múltiplos caminhos que a história tem percorrido, refletindo sobre a diversidade de temas pesquisados, as experiências em sala de aula e em nossa atuação política de enterrar ou caminhar com o passado.