As viagens sempre pareceram aos viajantes eventos tão especiais, que muitas vezes chegam a escrever diários sobre elas, tendo sempre em mente a noção exata da importância crucial de seus registros. Nelas, sempre entreveem a possibilidade de quebrar a monotonia de tudo, imprimindo à vida um ritmo de surpresa e de descobertas. Funcionam, pois, de dois modos: ensinando-lhes o que não sabiam até o seu momento preciso (na medida em que fazem com que eles confrontem novas realidades, novas pessoas, novas culturas) e levando-os à compreensão – ao mesmo tempo – do quanto seu mundo é limitado e do quanto ainda pode ser expandido. No momento presente de uma viagem, fundem-se, inapelavelmente - como se num turbilhão de reminiscências e de projeções - o passado e o porvir: o que são e o que ainda poderão vir a ser, o que têm e o que ainda poderão vir a ter. “Comment consentir en mourir sans faire au moins le tour de sa prisón?” são palavras de Montaigne que atestam ser o ato de viajar algo imprescindível à existência humana. Se o mundo é vasto e a vida curta, as viagens conseguem proporcionar um redimensionamento do espaço, além de ampliar a percepção que temos do tempo.
Considerando tudo o que vem dito acima, o grupo de pesquisa Estudos Osmanianos: Arquivo, Obra, Campo Literário, da UnB, escolheu a viagem como tema do VI Encontro de Literatura Osmaniana – ELO, para marcar os 60 anos da primeira viagem ao exterior feita por Osman Lins e que tanta experiência lhe acrescentou nas esferas humana e da arte da escrita, reunindo estudiosos do Brasil e convidados do exterior que se interessam pela sua obra.
Eixos Temáticos
1. De Bordéus a Lisboa: a viagem como aventura: Avançar no exame das impressões de viagem de Lins corresponde a compartilhar sua própria aventura de descobrir outros espaços, outra paisagem, outros valores. Corresponde, em última instância a captar o impacto que terá sentido diante daquele mundo conhecido por ele, até então, apenas através de páginas de livros. Ao longo de seis meses - a partir de fins de janeiro de 1961 (quando embarcou no cargueiro francês Manga, da Chargeurs Réunis, que o deixou em Bordéus) até fins de julho (quando pega em Lisboa o avião que o traria de volta para o Brasil) – Lins teve a oportunidade – como bolsista da Alliance Française – de conhecer não apenas Paris, onde morou por essa época, mas também outras cidades de países europeus como Espanha, Portugal, Bélgica, Itália, Holanda, Suíça e Inglaterra. Este eixo temático acolherá trabalhos que refaçam seus percursos, que recuperem a memória da viagem propriamente dita (ou mesmo de outras viagens dele, a outros lugares, dentro e fora do Brasil), como se nos fosse possível vê-la pelos próprios olhos dele, lançando mão de seu material arquivado: fotografias, cartas, diário, cadernetas, prospectos turísticos.
2. Os relatos: a viagem como memória: Segundo Eugenia Popeanga, um relato de viagem vem a ser uma encruzilhada de textos, uma junção de códigos externos (antropológico, social, político, cultural) a que se reúne o discurso pessoal cuja decodificação requer um rastreio intertextual da própria obra do autor. A leitura de um simples relato de viagem obriga o crítico a uma releitura da obra inteira. Ora, quando quem escreve o relato é um escritor de verdade, como é o caso de Osman Lins, dá-se uma perfeita fusão dos discursos autobiográfico e literário que merece do crítico um olhar mais demorado. A esse eixo temático interessam trabalhos que analisem os relatos publicados sob essa dúplice ótica.
3. A ficção: a viagem como labirinto: O fascínio pelo medievo, a descoberta dos vitrais e das obras artísticas nos museus, o encanto pela arte da relojoaria e pelo traçado de praças e parques, o aprendizado de um mundo inédito, tudo adveio do período vivido na Europa, desvelando em Lins uma dimensão nova do mundo. A Europa constitui a essência da mudança que vai se operar em sua escrita: não mais linear, machadiana, como na primeira fase (de 1955 a 1961, anos de publicação de O visitante e de O fiel e a pedra, respectivamente), mas sinuosa e repleta do que ele passará a chamar de ornamentos, e revestida de um rigor formal nunca por ele antes utilizado. O efeito nele causado pelo continente europeu estender-se-á por toda a sua produção ficcional posterior: Nove, novena (1966), Avalovara (1973) e A rainha dos cárceres da Grécia (1976), sendo, todavia, apenas o segundo deles a trazer a Europa como espaço diegético, em três de suas oito linhas narrativas. Nesse eixo temático serão pois acolhidos: 1) trabalhos que nos permitam vislumbrar seu processo mental de leitura do mundo, bem como a utilização na obra desse material resultante da leitura; 2) trabalhos que atestem que não se trata apenas de uma questão de percepção passiva e simples transposição, mas que, na realidade, o processo é bem mais complexo e sofisticado e manifesta-se de forma ativa (nunca passiva); 3) trabalhos que deixem claro que o que se encontra na página origina-se da fusão entre o que é visto e o que é vivido, resultando em verdadeiro labirinto narrativo.
4. Escrever: a viagem como metáfora: Podemos citar a imaginação como um dos fatores que aproxima a escrita da viagem, afinal trata-se de elemento comum a ambas: tanto o escritor quanto o viajante - alucinam o que virá por trás das ondas, sonham os horizontes, padecem de uma nostalgia que os empurra na direção dos ventos. Todavia, quando falamos de imaginação no caso do escritor, tenhamos em mente o que Osman Lins escreveu sobre essa faculdade, em seu ensaio Guerra sem Testemunhas, faculdade que segundo ele se presta a várias interpretações. “A imaginação, realmente, atinge a plenitude à época das grandes criações de um escritor de ficção. Não, todavia, no sentido que se lhe atribui vulgarmente. Porque se o escritor, em suas fases primitivas, perde-se na caça à sua obra e se tenta construí-la no vazio, com materiais sonhados, bem outra é a situação do escritor maduro ou em fase de amadurecimento. Portador de um plano – pois tem uma noção do mundo – e reorganizando sua experiência, ao invés de invocar os poderes da imaginação, trabalha com vistas a um rumo definido, num mundo com o qual está em contato e que, através do exercício da literatura, irá devassar para melhor conhecer. Sua plenitude não consiste em inventar mais, e sim em inventar de modo significativo” (LINS: 1974, 50). É, portanto, essa imaginação significativa que corresponderia à do viajante, e que conduziria o escritor - como se em viagem - a desvelar o mundo para melhor conhecê-lo. Poderão aqui inscrever-se todos os trabalhos que não se detenham necessariamente na viagem de Lins, mas visem aproximar o processo da escrita da busca encetada pelo viajante, trazendo à tona as questões da procura e do desvelamento do mundo, acolhidas desde sempre pelo escritor.
INSCRIÇÕES - 22/6 a 30/7/2021
ABERTURA DO VI ELO - A travessia do viajante intempestivo: notas sobre Marinheiro de Primeira Viagem Abertura · Elizabeth de Andrade Lima Hazin, Ettore Finazzi-Agrò
13/10/2021 - VI ELO Palestra · Darcy Attanasio Taboada Ramos, Hugo Almeida, João Vianney Cavalcanti Nuto
20/10/2021 - VI ELO Palestra · Luciana Barreto Machado Rezende, Odalice de Castro Silva, Pedro Henrique Couto Torres, Thomaz Antonio Santos Abreu
27/10/2021 - VI ELO Palestra · Ana Luiza Britto Cezar de Andrade, Cacio José Ferreira, Maria Luiza Assunção Chacon
03/11/2021 - VI ELO Palestra · Cacilda Bonfim, Francismar Ramírez Barreto, Graciela Beatriz Cariello, Martha Costa Guterres Paz
10/11/2021 - VI ELO Palestra · Elizabeth de Andrade Lima Hazin, Fabrícia Walace Rodrigues, Luciano Brito, Michel Riaudel
17/11/2021 - VI ELO Palestra · Eliezio Furtado dos Santos Junior, Elizabeth de Andrade Lima Hazin, Ligia Maria Bremer, Sebastiana Lima Ribeiro
24/11/2021 - VI ELO Palestra · Angela Lins, Danilo Marques, Fernando Dusi, Marcos Eduardo Lopes Rocha, Maria Aracy Bonfim
Por favor, descreva abaixo a razão da sua denúncia.
REALIZADORES
Possui Graduação em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco (1977), Mestrado em Letras (Teoria Literária) pela Universidade Federal de Pernambuco (1983), Doutorado em Letras (Literatura Brasileira) pela Universidade de São Paulo (1991), Pós-Doutorado em Literatura Brasileira pela Università di Roma " La Sapienza" (1993 e 1994) e Pós-Doutorado em Literatura Comparada pela USP (2010), junto ao Arquivo Osman Lins do IEB. Atualmente é Professora Colaboradora Plena do Programa de Pós-Graduação do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da Universidade de Brasília, com bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Coordena o Grupo de Pesquisa (UnB) Estudos Osmanianos: arquivo, obra, campo literário. Atua principalmente nas seguintes linhas: Textualidades - da leitura à escrita e Estudos Literários Comparados.
Possui doutorado em Faculdade de Letras e Filosofia pela Universitá de Roma La Sapienza(1975). Atualmente é Professor Titular da Universita degli Studi La Sapienza. Atuando principalmente nos seguintes temas:Histoire.
Possui mestrado em Letras na área de Teoria Literária e Literatura Comparada, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (2007). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia.
É graduado em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1986), mestre em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (1994) e doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (2004), com tese sobre as relações entre Literatura e História em obras de José Saramago e João Ubaldo Ribeiro. Também realizou pesquisa de pós-doutoramento na Universidade de São Paulo, sobre aspectos do estilo grotesco na obra de Osman Lins. É professor Associado 3 de Teoria da Literatura na Universidade de Brasília (UnB), desde 1995, atuando no Departamento de Teoria Literária e Literaturas (TEL) e no Programa de Pós-Graduação em Literatura da mesma universidade. Atualmente dedica-se ao estudo da obra de Mikhail Bakhtin e suas repercussões na atualidade, e também sobre a obra de Osman Lins, temas que têm orientado seus cursos de graduação e pós-graduação, apresentações de trabalhos em eventos acadêmicos e publicações. É líder do Grupo de Pesquisa Literatura e Cultura, orientando pesquisas com base teóricas relacionadas com as concepções de Bakhtin e pensadores afins. Também se dedica a estudos sobre a obra de Osman Lins, como membro do Grupo de Estudos Osmanianos, liderado pela professora Elizabeth Hazin. Atuou como parecerista em diversos periódicos acadêmicos como a revista Bakhtiniana (PUC-SP). Tem publicado e orientado trabalhos acadêmicos sobre Mikhail Bakhtin, Osman Lins, teoria do romance, teoria da narrativa, grotesco, carnavalização, riso, autoria.
Hugo Almeida (1952) é bacharel em Comunicação pela UFMG (9176) e doutor em Literatura Brasileira pela USP (2005), com tese sobre A rainha dos cárceres da Grécia, romance de Osman Lins. Organizou Osman Lins: O sopro na argila (2004) e, em parceria com Rosângela Felicio dos Santos, Quero falar de sonhos (2014), artigos de Osman Lins. Organizou as coletâneas de contos Nove, nove: variações (2016) e Feliz aniversário, Clarice (2020). Tem mais de 10 livros publicados, entre eles o romance Mil corações solitários (Prêmio Nestlé-1988) e os infantojuvenis Todo mundo é diferente (1996), Meu nome é fogo (2007) e Viagem à Lua de canoa (2009; incluído no PNBE em 2011). Em setembro de 2021, publicou pela Laranja Original Certos Casais, seu quarto volume de contos. Vive em São Paulo desde 1984.
Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Ceará (1969), graduação em Letras- Italiano pela Universidade Federal do Ceará (1972), graduação em Letras - Francês pela Universidade Federal do Ceará (1969), mestrado em Letras pela Universidade Federal do Ceará (1991) e doutorado em Letras pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1998). Atualmente é pesquisadora da Universidade Nova de Lisboa e Professora Titular da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Crítica Literária, atuando principalmente nos seguintes temas: influência, ficção, campo literário, leitura e história
Doutor e mestre em Literatura pela Universidade de Brasília. Bacharel e licenciado em Letras pela Universidade de Brasília. Membro do grupo de pesquisa Estudos Osmanianos: arquivo, obra, campo literário, do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da UnB. Atuou como professor substituto de Língua Portuguesa da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e como professor substituto de Literatura Brasileira do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da UnB. É professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB).
Doutora em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília (UnB), com pesquisa sobre o universo sagrado em autores clássicos e contemporâneos, bem como a Poética da Queda e do Paraíso no romance Avalovara, de Osman Lins, e as suas interfaces com a obra A Divina Comédia, de Dante Alighieri. Possui Mestrado em Teoria Literária (2008) e Graduação em Comunicação (1992), pela mesma instituição. Atualmente como professora de Literaturas Portuguesa e Brasileira na UnB. Dispõe de experiência nas áreas de docência, jornalismo, edição, redação e revisão textual, atuando principalmente em artes, cultura e literatura brasileira. Integra os Grupos de Pesquisa 'Estudos Osmanianos: arquivo, obra, campo literário' e 'Literatura e Cultura', ambos associados ao CNPq.
Possui graduação em Letras, pós-graduação em Filosofia, graduação em Filosofia, mestrado em Literatura Brasileira. Participa do grupo de pesquisa Estudos Osmanianos: arquivo, obra e campo literário.
Possui doutorado em Literatura Luso Brasileira e Hispano Americana - University Of Texas At Austin (1982) dois pós-doutorados UFSC/USP na atualização da pesquisa sobre Osman Lins. Foi professora visitante em Harvard, University of California (Los Angeles), Universidad de Buenos Aires. Atualmente é professora de Literatura Brasileira na graduação e na pós-graduação e professor associado II da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Letras, Literatura Brasileira com ênfase em Teoria Literária, publicando principalmente sobre autores modernos tais como Machado de Assis, Gilberto Freyre, Osman Lins, Clarice Lispector e Francisco Brennand. Linha de pesquisa: arquivo, tempo e imagem. Interesses relacionados: indústria cultural, literatura , cinema e arte. É líder do Núcleo de Estudos Benjaminianos.
Professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e doutor em Literatura (UnB). Possui Graduação em Língua e Literatura Portuguesa e Japonesa pela Universidade de Brasília (2005), Especialização em Linguística Aplicada (2008), Mestrado em Literatura - UnB - (2010). Participou do Programa Japanese Language for Specialists, da Fundação Japão, em Osaka - Japão (2014 -2015) e presidiu a Associação Brasileira de Estudos Japoneses - ABEJ (2014 - 2016). Foi diretor da Faculdade de Letras e Coordenador de Letras - Língua e Literatura Japonesa - UFAM. Atualmente coordena na UFAM o IsF/Rede Andifes e Parfor - Língua Portuguesa. É membro dos seguintes grupos de pesquisa CNPq - Estudos Osmanianos - arquivo, obra, campo literário (UnB), Estudos Japoneses (UFAM). Pesquisa As representações dos japoneses e nipo-brasileiros na Literatura Brasileira (Linha de Pesquisa - Culturas em contato: Inserção e decodificação), coordenação da Dra. Shirlei Lica Ichisato Hashimoto (Universidade de São Paulo). Atua principalmente nas seguintes linhas: literatura comparada, literatura japonesa, literatura brasileira, tradução, representação literária, fábulas.
Possui mestrado em Estudos da Linguagem (PPGEL), na área de literatura comparada, e graduação em Letras - Língua portuguesa e Literaturas, Licenciatura plena, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
É pós-doutoranda em Literatura Brasileira pela Universidade de Brasília, formada em Jornalismo de Imprensa pela Universidad Católica Andrés Bello (Caracas). A sua dissertação -defendida em 2008 na UnB- versa sobre o tema da crônica brasileira da década de 1970 (uma análise sobre textos do período -recolhidos em livro-, escritos por Carlos Drummond de Andrade, Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino). Em julho de 2012 defende o seu ensaio doutoral, também na UnB, sob a orientação da prof. Elizabeth Hazin. O objetivo da pesquisa é compreender o fio romanesco dos cinco volumes do Inferno provisório, obra-mor do escritor mineiro Luiz Ruffato. Participa (como pesquisadora) do Grupo de Estudos Osmanianos desde a sua fundação. Tem publicado trabalhos acadêmicos em revistas como Letterature dAmérica (Università di Roma La Sapienza), Agália (Associação Galega da Língua), Cerrados (UnB) e Estudos de Lit. Bras. Contemporânea (UnB). A sua pesquisa doutoral resulta laureada -em outubro de 2013- com o Prêmio CAPES de Tese. Participa -como pesquisadora e co-organizadora- do II, do III e do IV Encontros de Literatura Osmaniana (ELO-2015, 2016 e 2017). Palindromia, primeiro volume da coleção Osman Lins -do qual é co-organizadora- foi publicado em dezembro de 2014 pela editora brasiliense Siglaviva. Quem sou? (2016) e Números e nomes (2017) são, respectivamente, o segundo e terceiro volume da coleção. Trabalhos por ela escritos foram publicados nos volumes O Brasil ainda se pensa (Horizonte, 2012), O nó dos laços (UnB-Papa Terra, 2013), Linscritura (Vieira&Lent, 2014) e A escrita do mundo: letras, imagens e números (Metamorfose, 2017). Atua, principalmente, nas linhas: Sociedade e Representacão Literária, Fronteiras discursivas, Intertextualidade e Teoria Literária. Inicia o seu pós-doutorado no TEL/UnB em dez. de 2015, com pesquisa sobre Osman Lins (com bolsa da CAPES) e sob a supervisão da prof. Elizabeth Hazin. Até junho de 2017 escreveu a coluna Argumentum -de periodicidade semanal- para o portal online www.contrapunto.com, sobre temas relativos à cultura contemporânea. Em 2017 ofereceu, na UnB, um curso intensivo para pós-graduação sobre Osman Lins. Junto com as profs. Elizabeth Hazin e Maria Aracy Bonfim trabalha já na organização do V Encontro de Literatura Osmaniana (2018).
Doutora em Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura (PósLit) da Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Filosofia pela Universidade de Brasília (UnB): linha de pesquisa Ética e Filosofia Política. Especialista em Filosofia: linha de pesquisa: Ética - pelo Instituto de Estudos Superiores do Maranhão (IESMA). Graduada em Filosofia - Licenciatura Plena pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Professora de Filosofia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) - Campus Monte Castelo. Experiência na área de Educação e Filosofia, atuando principalmente com os seguintes temas: Hannah Arendt, Ensino de Filosofia, Filosofia Contemporânea, Ética e Política
Possui Doutorado em Letras - Associação Ampla UCS/UniRitter, Mestrado em Letras (UniRitter), Especialização em Educação Psicomotora (UFRGS), Bacharelado em Piano (UFRGS) e Licenciatura em Educação Artística - Habilitação Música (UFRGS). Professora Titular do Departamento de Expressão e Movimento do Colégio de Aplicação/UFRGS, atua no ensino, na pesquisa e na extensão na área de Música do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT), orientando bolsistas, Iniciação Científica na Educação Básica, estagiários, monitores, Educação Continuada, alunos de Graduação em Música e outros cursos.
Palestra: A VIAGEM DE CARAMURU À FRANÇA: UMA QUESTÃO DE REGIME DE CONHECIMENTO?
Professora adjunta na Universidade de Brasília, Departamento de Teoria Literária e Literaturas desde 2014. Fiz estágio pós-doutoral na EHESS, Paris, sob supervisão de Georges Didi-Huberman. Atuei como coordenadora do curso de Letras Português de 2015 a 2017. Sou Doutora em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013), com estágio sanduíche na Université Sorbonne-Nouvelle - Paris 3. Fiz graduação em Letras Português pela Universidade de Brasília (2002) e mestrado em Teoria da Literatura pela mesma instituição (2005). Tenho experiência na área de Literatura Comparada e pesquiso atualmente as relações entre literatura e memória, buscando compreender as aproximações entre as artes plásticas e as literaturas modernas. Lidero o grupo "Poéticas da Memória" com o projeto de pesquisa "O risco da escrita: memória e literatura". Tenho experiência também como tradutora, especialmente de língua francesa. Meu último trabalho, lançado em março de 2018 pela editora Horizonte, é a tradução da obra Aporias, de Jacques Derrida.
Estudioso de Osman Lins.
Graduando em Letras. UFMA.
Atualmente é professor bolsista de Língua Inglesa do Curso de Estudos de Idiomas (CEI) na Universidade Federal do Maranhão . Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura.
Pesquisadora graduada em Letras pela Universidade de Brasília (2003), mestra em Literatura pela Universidade de Brasília (2010) e doutora pela Universidade de Brasília. Participa do Grupo de Pesquisa estudos Osmanianos: arquivo, obra, campo literário.
Doutoranda em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (Bolsista CNPq). Mestrado em Literatura (Bolsista CNPq) e Graduação em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas , também pela UFSC. Bacharel em Direito pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Áreas de interesse: Literatura, Arte, Produção Textual, Direito, História do Direito e Análise do Discurso.
Ensaíta, escritor e poeta. Bacharel em Direito pela UFJF (1983), mestre em Literaturas pela Unb (2008), tendo sua dissertação por objeto a discussão do problema de interrelação dialógica entre o texto jurídico e a obra literária; e doutor também em Literaturas pela mesma universidade (2014), tendo direcionado sua tese para o discurso prosaístico de cartas escritas Padre Antônio Vieira. Sua primeira antologia de poemas foi finalista no Prêmio Jabuti em 2007 e premiada na Itália e na França. Autor de ensaios e de capítulos de livros focados não somente para seus estudos sobre o Padre Vieira, como também para questões relativas à espiritualidade e literatura, contribuindo para revistas nacionais e estrangeiras. Em 2014, editou livro autobiográfico a partir de suas vivências como portador de esclerose múltipla -- uma obra que mistura autobiografia, narrativa e ensaio. Seu último livro de poesia, "O breviário", lançado em 2016 pela 7Letras, mergulha nas raízes galego-portuguesas da poesia lusófona. É subprocurador-geral do Distrito Federal aposentado, tendo sido professor e autor de livros e artigos em direito administrativo. Atualmente, é pesquisador em nível de pós-douturado na Universidade de Brasília, onde desenvolve investigações sobre Osman Lins.
Possui graduação em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade de Brasília (2016) e mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Literatura pela mesma instituição. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira. Integra o Grupo de Estudos Osmanianos: Arquivo, Obra e Campo Literário.
Professora Adjunta no Departamento de Letras da Universidade Federal do Maranhão onde ministra disciplinas de literaturas de língua inglesa. Coordena na Universidade Federal do Maranhão o Grupo de Pesquisa Grifo - Estudos Literários. Integra como pesquisadora o Grupo de Estudos Osmanianos da Universidade de Brasília. Atualmente é editora gerente da Revista Littera Online. |
Graduada em Filosofia (Licenciatura Plena) e bacharel em Direito, ambos cursados na Universidade Católica de Pernambuco. Publicou diversos poemas em revistas regionais e artigos nos jornais pernambucanos, além de trabalhar como revisora em algumas publicações. Atualmente, é presidente do Instituto Cultural Osman Lins (ICOL).