VIII Semana de Letras da UFPE

Linguagem, Literatura e Culturas Populares: Intersecções e Influências Mútuas

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De 10 a 13 de dezembro Todos os dias das 08h00 às 20h00

Sobre o Evento

É com grande alegria que anunciamos a VIII Semana de Letras da UFPE, cujo tema será “Linguagem, Literatura, e Culturas Populares: Intersecções e Influências Mútuas”!

A VIII SELET busca promover a integração dos estudantes, professores e pesquisadores da área de Letras e afins, quer sejam da UFPE, quer sejam de outras instituições.

Vamos juntos explorar a relação entre os elementos das culturas populares, a linguagem e a literatura, destacando o impacto significativo dessa interação no entendimento da diversidade cultural e linguística, enfatizando a riqueza das expressões culturais e linguísticas no contexto brasileiro e pernambucano.

Nossa programação contará com: conferências, ministradas por professores da UFPE e de outras IES; mesas-redondas, constituídas por docentes do departamento de Letras da UFPE; comunicações orais e sessão de pôsteres, nas quais graduandos poderão expor seus trabalhos, resultados de pesquisas realizadas nos programas PIBID, PIBIC ou PET ou em disciplinas cursadas; minicursos e oficinas relacionados à área de Letras e suas subáreas, desenvolvidos por docentes e pós-graduandos da UFPE e de outras instituições de Ensino Superior e intervenções culturais.

Clique aqui para acessar a área de Submissão de Trabalhos.

Atenção: As datas e horários das Apresentações nas Sessões de Comunicação já estão disponíveis neste link.

Atualização sobre o remanejamento das atividades desta segunda-feira, 09/12/2024:

As atividades desta segunda-feira (09/12) foram remanejadas. Confira a nova programação geral através do link

Confira também a atualização das datas e dos horários das comunicações orais através do link

Palestrantes

  • Raíra Costa Maia de Vasconcelos
  • Evandra Grigoletto
  • Suzana Leite Cortez
  • Imara Bemfica Mineiro
  • Natasha Centenaro
  • Paulo Chagas de Souza
  • Eloísa Nascimento Silva Pilati
  • Tarcísio de Arantes Leite
  • Letícia Carolina Pereira do Nascimento
  • Marco Barone
  • Daniela Cleusa de Jesus Carvalho
  • Marco Antonio Lima do Bonfim
  • Fabiele Stockmans De Nardi Sottili
  • Emanuel Cordeiro da Silva
  • Catarina Amorim de Oliveira Andrade
  • Ricardo Postal
  • Maria Alice Rocha Amorim
  • Marcelo Amorim Sibaldo
  • Virginia Maria Schabbach
  • Yuri Jivago Amorim Caribé
  • Cleber Alves de Ataíde
  • Bruna Araujo Cunha
  • Flaviano Maciel Vieira
  • João Marcos
  • Cristiano José Monteiro
  • Tayana Dias de Menezes
  • Jonatas Onofre Teixeira Junior
  • Allan Kardec Gomes da Silva
  • Izabelly Vieira da Silveira
  • Anderson Almeida Da Silva

Programação

08h00 Credenciamento no Evento Credenciamento
Local: Hall do CAC

O credenciamento no evento VIII Semana de Letras da UFPE acontecerá no Hall do Centro de Artes e Comunicação. Recomenda-se levar um documento com foto e o comprovante de inscrição no evento (seja impresso ou digital).

09h00 - Tarcísio de Arantes Leite Relações semânticas na Libras: sinonímia, antonímia e hiperonímia Minicurso
Local: Miniauditório I

Historicamente, a ausência de um sistema de escrita consolidado para as línguas de sinais tem sido um dos principais fatores contribuintes para o contexto de bilinguismo diglóssico vivenciado pelas comunidades surdas. Especialmente nos contextos que exigem algum tipo de registro escrito, a impossibilidade (ou dificuldade) de documentar a libras em seus próprios termos resultou na criação de sistemas de notação baseados em glosas das línguas orais – no caso brasileiro, sistemas de glosas em português para anotação da libras. De fato, a exploração da tecnologia escrita para registro, documentação e/ou estudo das línguas de sinais apresenta suas vantagens e em alguns casos tem sido até mesmo indispensável. O custo dessa estratégia, contudo, é a nossa dificuldade de enxergarmos a gramática e o léxico da libras livre dos vieses do português. Neste minicurso, adotando o procedimento clássico da linguística de contraste em pares mínimos, aprenderemos a explorar a semântica lexical da libras utilizando a própria libras como metalinguagem para identificação de relações semânticas entre os sinais, com foco para as relações sinonímicas, antonímicas e hiperonímicas. Espero contribuir, deste modo, para a superação do hábito equivocado e simplista amplamente arraigado na comunidade surda, de buscar explicar o significado do sinal por meio de associações unívocas entre sinal-palavra.

09h00 - Letícia Carolina Pereira do Nascimento Linguagem e Transfeminismos Minicurso
Local: Miniauditório II

Mais informações em breve.

09h00 - Eloísa Nascimento Silva Pilati Ensino de Línguas e Metodologia Ativa Minicurso
Local: Auditório Evaldo Coutinho

A Aprendizagem Linguística Ativa (Pilati, 2017, 2024) é uma abordagem de ensino inovadora, que tem sido objeto de inúmeras pesquisas, bem como tem sido utilizada na formação de professores em diversas universidades brasileiras e no exterior.
De forma sintética, caracterizam essa metodologia:

  • Concepção inovadora das línguas naturais, concebida como sistema linguístico e não como conjunto de regras;
  • Metodologia baseada no protagonismo dos estudantes;
  • Aulas contextualizadas e lúdicas, adaptáveis ao nível dos estudantes;
  • Materiais manipuláveis para a percepção dos fenômenos linguísticos abstratos;
  • Interação com diversos tipos e gêneros textuais e com atividades de leitura e escrita.

A expectativa do curso é aprimorar a experiência dos professores com novas metodologias, oferecendo aos docentes ferramentas e materiais consistentes e baseados em evidências, que sejam capazes de desenvolver habilidades de análise linguística, leitura, escrita e letramento crítico dos estudantes.
Os temas a serem abordados serão:

  • Apresentação do curso
    • Sobre a necessidade de renovação no ensino de gramática e nos processos de leitura e escrita
    • Ensino de gramática, documentos oficiais e livros didáticos
    • Princípios da Aprendizagem Linguística Ativa
  • Faculdade da Linguagem
  • Fala x leitura e escrita
  • Processos de formação da oração
  • Vírgula no período simples
  • Uso do sinal grave
  • Concordância verbal
  • Uso do Gramatikê
13h00 - Virginia Maria Schabbach Poéticas da citação: a poesia na dramaturgia Oficina
Local: Sala 243

Utilizando o conceito de escrita-através de Marjorie Perloff (2013) ao referir-se a literatura de apropriação (Villa-Forte, 2015), a oficina instigará os participantes a pensarem a escrita para teatro, a partir do sampleamento de personagens, ações, imagens e fragmentos de obras de referência.

13h00 - João Marcos A Vivência de Coco: Dança e Ritmo Popular Oficina
Local: Sala de Dança (Sala 40)

Vivência cultural que promove a imersão na dança e na música tradicional do coco, uma manifestação típica da cultura popular nordestina. Durante a atividade, os participantes são introduzidos aos fundamentos do ritmo, aprendem passos básicos de dança. A oficina valoriza a coletividade, o trabalho em roda e a relação entre corpo, música e ancestralidade, proporcionando uma experiência rica e dinâmica de aprendizado e celebração cultural.

13h00 - Cristiano José Monteiro Performance Visual de Narrativa em Língua de Sinais Oficina
Local: Sala 244

Esta oficina visa explorar técnicas e práticas de performance visual aplicadas à narrativa da LS, utilizando o corpo, expressão facial e elementos estruturas visuais como expressivas. O curso busca integrar diferentes formas de arte (teatro, artes visuais, literatura e novas mídias) para criar narrativas envolventes e perfomáticas.

Esta oficina será ministrada em Libras.

14h00 - Bruna Araujo Cunha, Flaviano Maciel Vieira, Maria Alice Rocha Amorim Literatura e Cultura Popular Mesa-redonda
Local: Miniauditório II

Através de um passeio pelas obras de François Rabelais, Manuel Antônio de Almeida e Mário de Andrade, a proposta é vislumbrar – em torno de aproximações entre os personagens Pantagruel, Leonardo e Macunaíma – como o carnaval e a malandragem funcionam como concepções artísticas no cosmo ficcional da literatura popular de Mário de Andrade. Veremos num percurso panorâmico como as manifestações culturais inventadas pelo povo são ficcionalizadas pelos escritores em meio ao espírito da cultura popular. Iniciaremos tratando da obra de François Rabelais, mais precisamente do livro Pantagruel (1532), com o objetivo de indicar sua influência no romance Macunaíma (1928), de Mário de Andrade. A teoria da carnavalização bakhtiniana será a base usada para esta reflexão. Em seguida, o romance Memórias de um sargento de milícias (1854), de Manuel Antônio de Almeida, também será visto como uma grande influência para Mário de Andrade. Nesse momento, a “Dialética da malandragem”, de Antonio Candido, será usada como base para a abordagem. Por fim, a partir da introdução das influências de François Rabelais e Manuel Antônio de Almeida na obra de Mário de Andrade, daremos um passeio mais vertical no romance Macunaíma para refletirmos sobre como a cultura popular é ficcionalizada na obra e quais os impactos dessa apropriação na composição do livro e na proposta modernista do autor. Nesse momento, serão utilizados como suporte teórico e crítico, além do livro A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais, de Mikhail Bakhtin, os livros Morfologia do Macunaíma, de Haroldo de Campos, O tupi e o alaúde, de Gilda Melo de Souza, e a palestra Macunaíma e o Enigma do Herói às Avessas, de José Miguel Wisnik, ao canal Café Filosófico CPFL.

14h00 - Daniela Cleusa de Jesus Carvalho, Marco Antonio Lima do Bonfim Linguística Aplicada: Interstícios entre Linguagens e Culturas Mesa-redonda
Local: a definir

Mais informações em breve.

16h00 Cineclube e debate Sessão de Cinema
Local: Cinema da UFPE

Mostra Katahirine - Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas

Curadoria: Catarina Andrade, Tainá Brasileiro e Luiza Neves

Mãtãnãg, A Encantada (2019) [Mata Atlântica]

Direção: Shawara Maxakali e Charles Bicalho

Ga v?: a voz do barro (2021) [Mata Atlântica]

Direção e roteiro: Ana Letícia Meira Schweig, Angélica Domingos, Cleber kronun de Almeida, Eduardo Santos Schaan, Geórgia de Macedo Garcia, Gilda Wankyly Kuita, Iracema Gãh Té Nascimento, Kassiane Schwingel, Marcus A. S. Wittmann, Nyg Kuita, Vini Albernaz

Os espíritos só entendem nosso idioma (2019) [Amazônia]

Direção: Cileuza Jemjusi, Robert Tamuxi e Valdeilson Jolasi

Ava Marangatu (2016) [Cerrado]

Direção: Jhon Nara Gomes

Ava Kuña, Aty Kuña; mulher indígena, mulher política (2021) [Cerrado]

Direção: Fabiane Medina

18h00 Comunicações orais Apresentação de Trabalhos
Local: Conferir o local de cada apresentação na tabela.

Comunicações orais, nas quais graduandos e pós-graduandos poderão expor seus trabalhos, resultados de pesquisas ou de disciplinas.

Clique aqui para acessar a cronograma das sessões de Comunicação Oral.

09h00 - Tarcísio de Arantes Leite Relações semânticas na Libras: sinonímia, antonímia e hiperonímia Minicurso
Local: Miniauditório I

Historicamente, a ausência de um sistema de escrita consolidado para as línguas de sinais tem sido um dos principais fatores contribuintes para o contexto de bilinguismo diglóssico vivenciado pelas comunidades surdas. Especialmente nos contextos que exigem algum tipo de registro escrito, a impossibilidade (ou dificuldade) de documentar a libras em seus próprios termos resultou na criação de sistemas de notação baseados em glosas das línguas orais – no caso brasileiro, sistemas de glosas em português para anotação da libras. De fato, a exploração da tecnologia escrita para registro, documentação e/ou estudo das línguas de sinais apresenta suas vantagens e em alguns casos tem sido até mesmo indispensável. O custo dessa estratégia, contudo, é a nossa dificuldade de enxergarmos a gramática e o léxico da libras livre dos vieses do português. Neste minicurso, adotando o procedimento clássico da linguística de contraste em pares mínimos, aprenderemos a explorar a semântica lexical da libras utilizando a própria libras como metalinguagem para identificação de relações semânticas entre os sinais, com foco para as relações sinonímicas, antonímicas e hiperonímicas. Espero contribuir, deste modo, para a superação do hábito equivocado e simplista amplamente arraigado na comunidade surda, de buscar explicar o significado do sinal por meio de associações unívocas entre sinal-palavra.

09h00 - Letícia Carolina Pereira do Nascimento Linguagem e Transfeminismos Minicurso
Local: Miniauditório II

Mais informações em breve.

09h00 - Eloísa Nascimento Silva Pilati Ensino de Línguas e Metodologia Ativa Minicurso
Local: Auditório Evaldo Coutinho

A Aprendizagem Linguística Ativa (Pilati, 2017, 2024) é uma abordagem de ensino inovadora, que tem sido objeto de inúmeras pesquisas, bem como tem sido utilizada na formação de professores em diversas universidades brasileiras e no exterior.
De forma sintética, caracterizam essa metodologia:

  • Concepção inovadora das línguas naturais, concebida como sistema linguístico e não como conjunto de regras;
  • Metodologia baseada no protagonismo dos estudantes;
  • Aulas contextualizadas e lúdicas, adaptáveis ao nível dos estudantes;
  • Materiais manipuláveis para a percepção dos fenômenos linguísticos abstratos;
  • Interação com diversos tipos e gêneros textuais e com atividades de leitura e escrita.

A expectativa do curso é aprimorar a experiência dos professores com novas metodologias, oferecendo aos docentes ferramentas e materiais consistentes e baseados em evidências, que sejam capazes de desenvolver habilidades de análise linguística, leitura, escrita e letramento crítico dos estudantes.
Os temas a serem abordados serão:

  • Apresentação do curso
    • Sobre a necessidade de renovação no ensino de gramática e nos processos de leitura e escrita
    • Ensino de gramática, documentos oficiais e livros didáticos
    • Princípios da Aprendizagem Linguística Ativa
  • Faculdade da Linguagem
  • Fala x leitura e escrita
  • Processos de formação da oração
  • Vírgula no período simples
  • Uso do sinal grave
  • Concordância verbal
  • Uso do Gramatikê
13h00 Sessão de pôsteres e café Apresentação de Trabalhos
Local: Hall do CAC

Mais informações em breve.

14h00 Comunicações orais Apresentação de Trabalhos
Local: Conferir o local de cada apresentação na tabela.

Comunicações orais, nas quais graduandos e pós-graduandos poderão expor seus trabalhos, resultados de pesquisas ou de disciplinas.

Clique aqui para acessar a cronograma das sessões de Comunicação Oral.

16h00 - Evandra Grigoletto, Fabiele Stockmans De Nardi Sottili, Suzana Leite Cortez Discurso neoliberal e práticas discursivas: olhares pelo viés da teoria do texto e do discurso Mesa-redonda
Local: a definir

Mais informações em breve.

18h00 Sarau Sarau
Local: a definir

Mais informações em breve.

09h00 - Raíra Costa Maia de Vasconcelos Poesia, corpo e diáspora: a encruzilhada como operador conceitual Conferência
Local: Auditório Evaldo Coutinho

Costurado por cruzamentos e tensões pluriétnicas e multilinguísticas, o tecido cultural brasileiro exibe a dinâmica dos processos sígnicos em trânsito. Nesta realidade de agências e deslocamentos, a noção de encruzilhada é forjada por Martins (2021) como forma de clivar as formas emergentes desses processos de cruzamentos transnacionais. Em nossa apresentação, resgataremos a encruzilhada como marcador conceitual, que também é locus sagrado de religiões e filosofias afrocentradas, para pensarmos os saberes africanos e afrodiaspóricos enquanto elementos sígnicos nas artes brasileiras. Da poesia para outros textos, como a música e a pintura, refletiremos sobre diálogos, traduções, rupturas e desvios das forças catalisadoras artísticas.

09h00 Comunicações orais Apresentação de Trabalhos
Local: Conferir o local de cada apresentação na tabela.

Comunicações orais, nas quais graduandos e pós-graduandos poderão expor seus trabalhos, resultados de pesquisas ou de disciplinas.

Clique aqui para acessar a cronograma das sessões de Comunicação Oral.

11h00 Slam das Mãos Apresentação Artística
Local: Auditório Evaldo Coutinho

É um sarau em Libras ou uma competição de poesia em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e performance visual, onde poetas surdos ou ouvintes se expressam com gestos, expressões verbais e corporais para transmitir suas comunicações sinalizadas e bilíngues. São movimentos de espaços inclusivos que celebram a diversidade linguística e cultural, fortalecendo o reconhecimento e a valorização da Libras e visual como expressão artística.

13h00 - Tarcísio de Arantes Leite Meditação para surdos falantes de Libras Oficina
Local: Sala 243

Historicamente, práticas contemplativas herdadas de grandes tradições espirituais ainda permanecem pouco conhecidas entre os membros da comunidade surda, dada a carência de ensinamentos sobre tais práticas em línguas de sinais. O projeto de extensão e pesquisa “Yoga e meditação para todos”, que vem sendo promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina, tem como objetivo tornar disponível às pessoas falantes de libras esses conhecimentos e práticas ancestrais. Nesta oficina, tendo a libras como língua de instrução, compartilharei a minha compreensão sobre a visão e prática da “meditação” a partir da ótica budista, superando estereótipos e mitos, esclarecendo dúvidas e introduzindo exemplos de técnicas para praticarmos juntos.

13h00 - João Marcos A Vivência de Coco: Dança e Ritmo Popular Oficina
Local: Sala de Dança (Sala 40)

Vivência cultural que promove a imersão na dança e na música tradicional do coco, uma manifestação típica da cultura popular nordestina. Durante a atividade, os participantes são introduzidos aos fundamentos do ritmo, aprendem passos básicos de dança. A oficina valoriza a coletividade, o trabalho em roda e a relação entre corpo, música e ancestralidade, proporcionando uma experiência rica e dinâmica de aprendizado e celebração cultural.

13h00 - Catarina Amorim de Oliveira Andrade Experiências em cinema-educação Oficina
Local: Sala 244

Na atividade "Experiências em cinema-educação", serão expostos dispositivos pedagógicos para a utilização do cinema no ensino, com ênfase em métodos aplicáveis em oficinas. A apresentação abordará práticas de integração do cinema ao ambiente educacional, destacando seu potencial para enriquecer o aprendizado em sala de aula.

13h00 - Tayana Dias de Menezes O português escrito como segunda língua para surdos Oficina
Local: Sala 243

Os sujeitos surdos capturam a realidade, principalmente, por meio dos olhos e interagem por meio das mãos e do corpo. Além disso, diferente dos ouvintes, o português não é a primeira língua para esse grupo social. A Libras constitui a primeira língua para a comunidade enquanto que o português, na sua modalidade escrita, é uma segunda língua. Desta forma, é perceptível que os parâmetros de ensino/ aprendizagem do português para surdos e ouvintes é distinta. Assim sendo, esta oficina tem o objetivo primeiro refletir sobre métodos de ensino/aprendizagem do português escrito para sujeitos surdos.

14h00 - Paulo Chagas de Souza Tipologia Fonológica Minicurso
Local: Miniauditório II

O objetivo deste curso é familiarizar os alunos com a gama de variação interlinguística nos diversos aspectos da fonologia. Em todos os pontos apresentados será feito a ponte entre a teoria fonológica e o que se encontra nas línguas em geral. Se a formação teórica em linguística é fundamental para o trabalho de pesquisa em qualquer de suas áreas, ter um panorama abrangente da variação interlinguística nessas áreas é fundamental para que se possa realmente elaborar teorias mais sólidas, e evitar, na medida do possível, o viés da língua do pesquisador e das línguas mais estudadas. No curso serão discutidos, além da tipologia linguística em geral, os tipos de universais linguísticos, questões metodológicas como a amostragem e os bancos de dados, bem como temas específicos da fonologia, entre os quais se encontram os inventários consonantais e vocálicos, as sílabas e o acento.

14h00 - Cleber Alves de Ataíde, Marcelo Amorim Sibaldo Tratamento de Textos Históricos Minicurso
Local: Auditório Evaldo Coutinho

Mais informações em breve.

14h00 - Yuri Jivago Amorim Caribé Introdução à Tradução Literária (Inglês - Português): teoria e prática Minicurso
Local: LeDoc

Neste curso serão apresentadas informações basilares relacionadas ao fazer tradutório profissional no mercado editorial brasileiro. Além disso, o(a) aluno(a) conhecerá os principais termos relacionados a tradução literária no âmbito acadêmico, derivados da área conhecida como Estudos de Tradução. Objetiva-se, por fim, que o(a) aluno(a) vivencie a tradução literária inglês/português através de alguns exercícios práticos. Logo, é importante observar a necessidade de o(a) aluno(a) possuir nível intermediário de fluência em língua inglesa, considerando-se habilitado a ler e compreender textos literários das literaturas de língua inglesa, que serão traduzidos em língua portuguesa.

17h00 - Imara Bemfica Mineiro, Natasha Centenaro, Ricardo Postal Literatura e Decolonialidade Mesa-redonda
Local: a definir

Professora Natasha Centenaro: A re-existência pela infância e memória de mulheres negras escrevivendo: a escrita dissidente no diálogo entre Conceição Evaristo e Maryse Condé

Esta apresentação é um desdobramento de pesquisas recentes e de um interesse antigo em relação à produção literária de mulheres cisgênero em contexto de América Latina e nos diálogos estabelecidos a partir das teorias decoloniais, de gênero e de conceitos como “escritas de si”, “escrevivências” e “dororidades”, quando pensamos, especificamente, a produção de mulheres negras. Em um curso ministrado recentemente, abordei a escrita de mulheres em perspectiva feminista e com viés de hibridismos textuais, pluralismos de linguagens e dissidência sociopolítica e cultural. Nesse sentido, compreendo que, quando o (sobre)nome, o gênero e o papel social não bastam, a escrita sobra – desdobra-se e refunda-se –, assim, as mulheres teorizam, criam, inventam e gestam literaturas outras. Nos entrelugares da criação artística, nas lacunas da escrita sem formas rígidas que possibilitam rastreios de imagens, fatos, recordações, sons e imaginação, nos transbordamentos dos encontros entre ficção e não-ficção, encontram-se modalidades como ensaio, diário, relato, crônica, ficção memorialística, etc. E são justamente essas autorias dissidentes que também provocam transbordamentos e rupturas no tecido formal e estrutural dos gêneros literários, nas modalidades narrativas, nas discursividades e textualidades, pois apresentam as tensões e fricções próprias de quem existe, convive e se movimenta nos entrelugares e não-lugares; no trânsito das margens ao centro; nas periferias dos acontecimentos oficiais e nas movências de questões identitárias, comunitárias, coletivas; no empenho pelo reconhecimento de subjetividades e alteridades. Com foco no diálogo entre duas autoras latino-americanas negras, procuro evidenciar a construção das memórias nesse diálogo entre ficção e não ficção e como essa forma dissidente pode contribuir para refundar as escritas de si e os espaços de escrevivência e de resistência de mulheres em terras colonizadas – um país ex-colônia portuguesa, Brasil, e um departamento ultramarino que ainda é colônia francesa, Guadalupe. Para isso, farei uma leitura dialogada dos livros Becos da Memória, da mineira Conceição Evaristo, e O coração que chora e que ri: contos verdadeiros da minha infância, da guadalupense Maryse Condé.

09h00 - Emanuel Cordeiro da Silva, Marcelo Amorim Sibaldo, Marco Barone Sintaxe, Prosódia e Estrutura Informacional Mesa-redonda
Local: a definir

Nas línguas entoacionais, a variação da altura melódica ao longo da fala veicula significados pós-lexicais, tais como a modalidade da sentença (ex: declarativa, interrogativa), nuanças epistêmicas e pragmáticas (obviedade, dúvida, surpresa) e mais estrutura informacional (tópico, foco), perfazendo os vários "tipos frásicos". Estes modos de codificar a entoação mudam com a língua e até com a variedade estudada, dando lugar a "sotaques", que podem ser descritos acusticamente de forma bastante objetiva. Trataremos de como isto permite uma noção mais ampla de signo, do ponto de vista geral epistemológico e, através de alguns estudos de caso, ilustram fenômenos, como a transferência prosódica, que permitem enxergar o estudo da entoação do ponto de vista da variação, contato e mudança. Queremos frisar como uma extensa obra de capacitação na documentação e descrição, mediante a produção de atlases regionais, poderia ser usada em perspectiva histórico-comparativa, até para o resgate de informação linguística já dada por perdida.

11h00 - Allan Kardec Gomes da Silva Filho das Ondas Apresentação Artística
Local: Hall do CAC

Mais informações em breve.

11h00 - Jonatas Onofre Teixeira Junior Périplo Apresentação Artística
Local: Auditório Evaldo Countinho

Jonatas Onofre, poeta, cantor, compositor e instrumentista, apresenta "Périplo", uma revisitação do seu cancioneiro que atravessa releituras de clássicos da música popular e canções de sua própria lavra em parceira com poetas como Zizo, André Monteiro e Thaynara Queiroz. Com um piano que tem suas raízes na música afro-brasileira e procurando aguçar a voz como força motriz da expressão poética, Jonatas circulou por diversos festivais como FIG (Palco Som na Rural), Festival Selma do Coco, FESTIG, Projeto Seis e Meia (com a cantora Una), Festa da Música RNC (Torre Malakoff) e Festival Cultura Viva. O artista está em processo de finalização do seu terceiro disco que é o registro (em estúdio) do show "Olho d'Água", em parceira com o músico Nando Zé, espetáculo que circula pelo interior do estado há mais de dois anos e terá parte do seu repertório apresentada por Jonatas neste "Périplo".

13h00 - Cristiano José Monteiro Sinais Internacionais Oficina
Local: Sala 243

A oficina vai oferecer noções básicas sobre um sistema de sinais que foi criado pela Federação Mundial de Surdos, a WFD, para facilitar a comunicação entre surdos de diferentes países que não compartilham a mesma língua de sinais. O sistema tem facilitado o intercâmbio de informações entre surdos do mundo inteiro e há um debate se o sistema inicialmente criado de forma artificial já possui trações de línguas naturais.



Esta oficina será ministrada em Libras.

14h00 - Paulo Chagas de Souza Tipologia Fonológica Minicurso
Local: Miniauditório II

O objetivo deste curso é familiarizar os alunos com a gama de variação interlinguística nos diversos aspectos da fonologia. Em todos os pontos apresentados será feito a ponte entre a teoria fonológica e o que se encontra nas línguas em geral. Se a formação teórica em linguística é fundamental para o trabalho de pesquisa em qualquer de suas áreas, ter um panorama abrangente da variação interlinguística nessas áreas é fundamental para que se possa realmente elaborar teorias mais sólidas, e evitar, na medida do possível, o viés da língua do pesquisador e das línguas mais estudadas. No curso serão discutidos, além da tipologia linguística em geral, os tipos de universais linguísticos, questões metodológicas como a amostragem e os bancos de dados, bem como temas específicos da fonologia, entre os quais se encontram os inventários consonantais e vocálicos, as sílabas e o acento.

14h00 - Cleber Alves de Ataíde, Marcelo Amorim Sibaldo Tratamento de Textos Históricos Minicurso
Local: Auditório Evaldo Coutinho

Mais informações em breve.

14h00 - Yuri Jivago Amorim Caribé Introdução à Tradução Literária (Inglês - Português): teoria e prática Minicurso
Local: LeDoc

Neste curso serão apresentadas informações basilares relacionadas ao fazer tradutório profissional no mercado editorial brasileiro. Além disso, o(a) aluno(a) conhecerá os principais termos relacionados a tradução literária no âmbito acadêmico, derivados da área conhecida como Estudos de Tradução. Objetiva-se, por fim, que o(a) aluno(a) vivencie a tradução literária inglês/português através de alguns exercícios práticos. Logo, é importante observar a necessidade de o(a) aluno(a) possuir nível intermediário de fluência em língua inglesa, considerando-se habilitado a ler e compreender textos literários das literaturas de língua inglesa, que serão traduzidos em língua portuguesa.

17h00 - Anderson Almeida Da Silva, Evandra Grigoletto, Izabelly Vieira da Silveira Por uma Abralin cada vez mais plural Conferência
Local: Auditório Evaldo Coutinho

Conferencia de Encerramento da VIII Semana de Letras com a Profª. Drª. Evandra Grigoletto, em nome da ABRALIN na UFPE, o Prof. Dr. Anderson Almeida, como Coordenador Geral, e Izabelly Vieira da Silveira, enquanto Coordenadora Estudantil.

19h00 Coco Raízes de Coque e Coquetel Coquetel
Local: Anfiteatro

Com a ideia de não soltar o coração de ninguém, o Coco Raízes do Coque, formado por família e amigos se juntam para fazer vibrar a energia do coco de roda ancestral. Como já diria Chico Science: “Somos caranguejos e estamos sempre de andada” vestidos de mangue!
Raízes do Coque sou eu, SOMOS NÓS!

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Local

Centro de Artes e Comunicação - UFPE, 50740-550, Avenida da Arquitetura, s/n, Cidade Universitária, Recife, Pernambuco
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Organizador

VIII Semana de Letras

A VIII Semana de Letras da UFPE é um projeto proposto pelos alunos de Letras da UFPE, em acordo com as coordenações dos cursos de Letras desta universidade, com a finalidade de socialização entre a comunidade acadêmica interna e externa da UFPE.

Coordenação geral
Prof. Dr. Anderson Almeida Da Silva