Apresentação

O século XX presencia intensas “evoluções” do trabalho assalariado, o qual antes permanecia numa condição inferiorizada, no período moderno avança nas camadas sociais, generalizando-se e garantindo a coesão típica de uma sociedade salarial. Neste contexto há um intensa valorização do trabalho remunerado sob a disciplina industrial cada vez mais tecnológica, contratações que incidem diretamente na identidade e socialidade destes sujeitos, também políticas de regulação como propostas por um Estado Social em consolidação. Castel (1996, p. 412) afirma que “seria possível representar a sociedade salarial a partir da coexistência de três blocos, simultaneamente separados e unidos pela lógica da distinção que age no seio de cada conjunto social”. Seriam portanto os três blocos: o formado pelos profissionais independentes, o bloco popular formado pelos empregados e, por fim, o bloco periférico da grande massa de  trabalhadores instáveis ou não trabalhadores. Este último demarca o que seria hoje os “supranuméricos” e os fometadores da verdadeira questão social. Constituídos “majoritariamente por mulheres e jovens sem qualificação, por trabalhadores de uma certa idade e que ocupam as posições mais penosas e precárias da empresa” (Castel 1996, pág. 476).

Nosso enfoque nesta intervenção se concentrará prioritariamente na condição contemporânea experimentada pelos jovens cearenses inseridos no bloco social vulnerabilizado

Objetivo Geral

 

Metodologia

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