X Semana de Filosofia do Campus Caicó-UERN

Filosofar em tempos sombrios: filosofia ainda esclarece para o Bem Viver humano?

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De 9 a 13 de setembro Todos os dias das 00h00 às 00h00
Caicó, RN Caicó Com transmissão online

Sobre o Evento

Este evento possui transmissão ao vivo.

Em 2024, a X Semana de Filosofia, FILOSOFAR EM TEMPOS SOMBRIOS: filosofia ainda esclarece para o Bem Viver humano?, é um convite para pensarmos o sentido da reflexão filosófica a partir do chão do Seridó Potiguar. Vivemos tempos em que a filosofia não poderá se furtar de pensar a si e o Outro do lugar onde se vive sem perder a dimensão universal e planetária do existir humano, imbuídos de tudo aquilo nos faz ser pre-sença no/com o mundo. A filosofia, portanto, há o que dizer ou que ser ouvida para o esclarecimento do Bem Viver humano? Sendo, pois, um ser do seu tempo, os filósofos/filósofas são convidados(as) através da reflexão e na busca dos sentidos do Bem Viver. Bem Viver como radicalidade de sonhar outros mundos em tempos de ameaças e esgotamento dos recursos naturais e ao planeta-ser. Nesse sentido, a X Semana de Filosofia quer acolher nos seus espaços todos e todas, docentes, discentes e pesquisadores que desejem compartilhar suas meditações filosóficas no decorrer dessa semana: Conferências, minicursos, Comunicações Orais se apresentam como esses espaços reflexivos onde nos encontraremos para o exercício do pensar.

Sejam todos(as) bem-vindos(as)!

Do Sertão do Seridó Potiguar

A Comissão.

Palestrantes

  • Galileu Galilei Medeiros de Souza
  • Marcos Érico de Araújo Silva
  • Matheus Maia Schmaelter
  • Hélio Ázara de Oliveira
  • Gisele Amaral
  • Márcio Gimenes de Paula
  • Marcos Aurélio Fernandes
  • Otacílio Gomes da Silva Neto
  • José Francisco das Chagas Souza (Déda)
  • José Gilliard Santos da Silva
  • José Eudo Bezerra

Programação

09h00 - Márcio Gimenes de Paula Kierkegaard, ironia e niilismo Palestra Sessão Nacional
Kierkegaard, ironia e niilismo
Local: https://www.youtube.com/@filosofiauerncaico

Em 1841, o jovem filósofo dinamarquês Kierkegaard, então com menos de 30 anos, escreveu sua tese intitulada O Conceito de ironia constantemente referido a Sócrates. Ali, o pensador nos brinda, na primeira parte da obra, com a ironia socrática, valendo-se especialmente das interpretações antigas como as de Xenofonte, Platão, Aristófanes, bem como de referências historiográficas como Diógenes Laércio, Hegel, Schleiermacher e outros pensadores das questões socráticas. Na segunda parte da obra, o autor dedica-se a melhor elucidar o vínculo entre a ironia socrática e o niilismo, tal como se pode perceber em alguns dos escritores românticos e ali forja o conceito kierkegaardiano de ironia dominada, que será fundamental para sua interpretação sobre ironia, niilismo e dúvida. Desse modo, o intuito da exposição será abordar a ironia e o niilismo em Kierkegaard tendo em vista a presente obra e algumas de suas repercussões.

19h00 - Hélio Ázara de Oliveira A arte da guerra em Engels e Marx Conferência
A arte da guerra em Engels e Marx
Local: Auditório do Campus Avançado de Caicó-UERN

Nessa conferência se aborda o pensamento de Engels e Marx sobre a guerra e a paz, tendo como pano de fundo sua cobertura, como jornalistas, da guerra da Criméia (1853-1856) e a Guerra Civil americana (1861-1864), o tema da guerra e das relações internacionais sempre estiveram presentes na reflexão de ambos autores.

09h00 - Marcos Aurélio Fernandes A leitura filosófica: desafios fenomenológico-hermenêuticos Minicurso
A leitura filosófica: desafios fenomenológico-hermenêuticos
Local: https://www.youtube.com/@filosofiauerncaico

O curso deverá meditar acerca da sua “coisa” (a leitura filosófica) desde as seguintes perguntas: O que é ler? O que significa ler filosoficamente? Como se caracteriza uma leitura enquanto fenomenológica? Quando uma leitura cumpre a tarefa de uma interpretação hermenêutica?

15h00 - Hélio Ázara de Oliveira Introdução à dialética dos modernos: Hegel e Marx Minicurso
Introdução à dialética dos modernos: Hegel e Marx
Local: SALA 12

Esse minicurso apresenta elementos de aproximação e afastamento dos dois maiores autores dialéticos na modernidade ocidental. Procura com isso determinar o que é dialética na Filosofia de Hegel e na Crítica da Economia Política de Marx.

15h00 - Otacílio Gomes da Silva Neto Introdução ao Iluminismo francês Minicurso
Introdução ao Iluminismo francês
Local: Laboratório de Ensino de Filosofia

Trata-se das principais orientações filosóficas que caracterizaram o pensamento e os respectivos pensadores de língua francesa do século XVIII.

19h00 - Otacílio Gomes da Silva Neto O que a Filosofia pode dizer sobre o Brasil nos tempos atuais? Palestra
O que a Filosofia pode dizer sobre o Brasil nos tempos atuais?
Local: Auditório do Campus Avançado de Caicó-UERN

Apontar a antifilosofia como alternativa ao projeto ocidental de filosofia única, universal e excludente, indicando as perspectivas dos povos ancestrais e originários como possibilidades de viver e pensar coletivamente, como bem viver.

09h00 - Marcos Aurélio Fernandes A leitura filosófica: desafios fenomenológico-hermenêuticos Minicurso
A leitura filosófica: desafios fenomenológico-hermenêuticos
Local: https://www.youtube.com/@filosofiauerncaico

O curso deverá meditar acerca da sua “coisa” (a leitura filosófica) desde as seguintes perguntas: O que é ler? O que significa ler filosoficamente? Como se caracteriza uma leitura enquanto fenomenológica? Quando uma leitura cumpre a tarefa de uma interpretação hermenêutica?

15h00 - Marcos Érico de Araújo Silva, Matheus Maia Schmaelter As tonalidades afetivas de Angústia e Desespero em Kierkegaard: uma trans-ação fenomenológica-existencial entre filosofia e psicologia Minicurso
As tonalidades afetivas de Angústia e Desespero em Kierkegaard: uma trans-ação fenomenológica-existencial entre filosofia e psicologia
Local: DIA 11/09 Sala 01; Dia 12/09 Sala 02

O minicurso pretende fazer uma aproximação filosófica das tonalidades afetivas de Angústia e Desespero envolvidas no processo do ter de tornar-se si-mesmo, ou da experiência da perda do si-mesmo. Angústia e Desespero são tonalidades afetivas, quer dizer, são conceitos filosóficos compreendidos numa relação dialética com o fenômeno. Não são conceitos filosóficos, em sentido tradicional, nos quais se configurariam em categorias do entendimento, sem dúvida, numa relação originária com o fenômeno, mas que, após ser conceitualizado, se desprenderiam do fenômeno tendo sua primazia e razão de ser no conceito. Na filosofia de Kierkegaard a tensão dialética entre conceito e fenômeno se mantém e, então, os conceitos kierkegaardianos são tonalidades afetivas por transpassarem existencialmente o Indivíduo em sua singularidade. Angústia e Desespero são, pois, descrições fenomenológicas-existenciais e, portanto, psicológicas, nas quais o indivíduo é tomado e afetado por esse pathos que o sintoniza e o afina a um modo de ser e de existir que o conduz a tornar-se si-mesmo, ou a perder-se de si mesmo. Como a angústia aparece e se manifesta na existência? Como ela mobiliza o indivíduo para a apropriação de si-mesmo? Como se dá a passagem da angústia para o desespero, ou como a angústia nos preserva do desespero? Como a experiência do desespero implica na constatação ou sensação de fracasso existencial? A experiência do desespero pode mobilizar um despertar existencial para a vida, ou ela mesma já significa a morte existencial, o viver a morte em vida? Angústia e Desespero são, pois, tonalidades afetivas fundamentais de toda existência humana. Elas são as vozes da dor da vida que falam ao homem em seu dialeto próprio. É preciso que o homem aprenda essa linguagem. Angústia como dor de ter de tornar-se si-mesmo. Desespero como dor de perder-se de si mesmo. O minicurso visa uma aproximação geral desses fenômenos existenciais na filosofia de Kierkegaard.O minicurso pretende fazer uma aproximação filosófica das tonalidades afetivas de Angústia e Desespero envolvidas no processo do ter de tornar-se si-mesmo, ou da experiência da perda do si-mesmo. Angústia e Desespero são tonalidades afetivas, quer dizer, são conceitos filosóficos compreendidos numa relação dialética com o fenômeno. Não são conceitos filosóficos, em sentido tradicional, nos quais se configurariam em categorias do entendimento, sem dúvida, numa relação originária com o fenômeno, mas que, após ser conceitualizado, se desprenderiam do fenômeno tendo sua primazia e razão de ser no conceito. Na filosofia de Kierkegaard a tensão dialética entre conceito e fenômeno se mantém e, então, os conceitos kierkegaardianos são tonalidades afetivas por transpassarem existencialmente o Indivíduo em sua singularidade. Angústia e Desespero são, pois, descrições fenomenológicas-existenciais e, portanto, psicológicas, nas quais o indivíduo é tomado e afetado por esse pathos que o sintoniza e o afina a um modo de ser e de existir que o conduz a tornar-se si-mesmo, ou a perder-se de si mesmo. Como a angústia aparece e se manifesta na existência? Como ela mobiliza o indivíduo para a apropriação de si-mesmo? Como se dá a passagem da angústia para o desespero, ou como a angústia nos preserva do desespero? Como a experiência do desespero implica na constatação ou sensação de fracasso existencial? A experiência do desespero pode mobilizar um despertar existencial para a vida, ou ela mesma já significa a morte existencial, o viver a morte em vida? Angústia e Desespero são, pois, tonalidades afetivas fundamentais de toda existência humana. Elas são as vozes da dor da vida que falam ao homem em seu dialeto próprio. É preciso que o homem aprenda essa linguagem. Angústia como dor de ter de tornar-se si-mesmo. Desespero como dor de perder-se de si mesmo. O minicurso visa uma aproximação geral desses fenômenos existenciais na filosofia de Kierkegaard.

15h00 - Galileu Galilei Medeiros de Souza Filosofia, Literatura e Literacia: filosofar com Aristóteles, Chesterton e Mortimer Adler a partir da leitura dos clássicos Minicurso
Filosofia, Literatura e Literacia: filosofar com Aristóteles, Chesterton e Mortimer Adler a partir da leitura dos clássicos
Local: Dia 11/09 Sala 03; Dia 12/09 Sala 06

Saber ler envolve o desenvolvimento de variadas capacidades e habilidades físicas, psicológicas, cognitivas e sociais, o que denominamos em seu conjunto de literacia. Essa, por sua vez, também possui diversos níveis, indo da alfabetização até o domínio de habilidades e técnicas de leitura muito mais complexas como as que compõe o que chamamos de leitura filosófica e científica, aplicadas segundo as técnicas da leitura analítica e sintópica. O minicurso pretende ser um momento de introdução dos participantes nessa teoria da leitura filosófica, segundo o que vem sendo desenvolvido no interior das atividades dos projetos de pesquisa e extensão “Leitura Filosófica”, coordenados pelo Prof. Galileu de Souza, inspirados nas produções de Aristóteles, Mortimer Adler e G. K Chesterton. Discutiremos na ocasião, o sentido do que seja literacia filosófica, as capacidades e habilidades nela envolvidas, sua relação com uma vida virtuosa, bem como indicaremos métodos e técnicas para seu alcance e expansão, baseados na leitura de clássicos da literatura e da filosofia.

15h00 Ateliê: Filosofia e Ensino de Filosofia Exposição
Local: Laboratório de Ensino de Filosofia

Espaço reservado para exposição de produtos e pesquisas produzidas nos Laboratórios de Ensino de Filosofia; Estágio Supervisionado; Programa Institucional de Iniciação à Docência-PIBID e Mestrado Profissional em Ensino de Filosofia-Prof-Filo.

19h00 Apresentação das Comunicações Orais Apresentação de Trabalhos
Apresentação das Comunicações Orais
Local: Auditório do Campus Avançado de Caicó-UERN

Apresentação das Comunicações Orais

19h00 Filosofia e seu ensino: reflexões e ações no Prof-Filo - UERN/Caicó Lançamento de Livro
Filosofia e seu ensino: reflexões e ações no Prof-Filo - UERN/Caicó
Local: Auditório do Campus Avançado de Caicó-UERN

Os doze textos aqui reunidos são de professores de Filosofia da Educação Básica, quase todos da rede pública do Estado do Rio Grande do Norte ou da Paraíba e com formação inicial em Filosofia, que se propuseram pensar os problemas do ensino da Filosofia numa perspectiva filosófica.

Além disso, propuseram, no contexto da sua prática docente, uma “intervenção” ou “ação”, às vezes adjetivada de “pedagógica”, “educativa”, “educadora”, “prática”, “educativo-filosófica” ou “didático-pedagógico-metodológica”, com a intenção de encontrar soluções ou possibilitar outras discussões ou outras “intervenções” tendo em vista o ensino da Filosofia.

09h00 - Marcos Aurélio Fernandes A leitura filosófica: desafios fenomenológico-hermenêuticos Minicurso
A leitura filosófica: desafios fenomenológico-hermenêuticos
Local: https://www.youtube.com/@filosofiauerncaico

O curso deverá meditar acerca da sua “coisa” (a leitura filosófica) desde as seguintes perguntas: O que é ler? O que significa ler filosoficamente? Como se caracteriza uma leitura enquanto fenomenológica? Quando uma leitura cumpre a tarefa de uma interpretação hermenêutica?

15h00 - Marcos Érico de Araújo Silva, Matheus Maia Schmaelter As tonalidades afetivas de Angústia e Desespero em Kierkegaard: uma trans-ação fenomenológica-existencial entre filosofia e psicologia Minicurso
As tonalidades afetivas de Angústia e Desespero em Kierkegaard: uma trans-ação fenomenológica-existencial entre filosofia e psicologia
Local: DIA 11/09 Sala 01; Dia 12/09 Sala 02

O minicurso pretende fazer uma aproximação filosófica das tonalidades afetivas de Angústia e Desespero envolvidas no processo do ter de tornar-se si-mesmo, ou da experiência da perda do si-mesmo. Angústia e Desespero são tonalidades afetivas, quer dizer, são conceitos filosóficos compreendidos numa relação dialética com o fenômeno. Não são conceitos filosóficos, em sentido tradicional, nos quais se configurariam em categorias do entendimento, sem dúvida, numa relação originária com o fenômeno, mas que, após ser conceitualizado, se desprenderiam do fenômeno tendo sua primazia e razão de ser no conceito. Na filosofia de Kierkegaard a tensão dialética entre conceito e fenômeno se mantém e, então, os conceitos kierkegaardianos são tonalidades afetivas por transpassarem existencialmente o Indivíduo em sua singularidade. Angústia e Desespero são, pois, descrições fenomenológicas-existenciais e, portanto, psicológicas, nas quais o indivíduo é tomado e afetado por esse pathos que o sintoniza e o afina a um modo de ser e de existir que o conduz a tornar-se si-mesmo, ou a perder-se de si mesmo. Como a angústia aparece e se manifesta na existência? Como ela mobiliza o indivíduo para a apropriação de si-mesmo? Como se dá a passagem da angústia para o desespero, ou como a angústia nos preserva do desespero? Como a experiência do desespero implica na constatação ou sensação de fracasso existencial? A experiência do desespero pode mobilizar um despertar existencial para a vida, ou ela mesma já significa a morte existencial, o viver a morte em vida? Angústia e Desespero são, pois, tonalidades afetivas fundamentais de toda existência humana. Elas são as vozes da dor da vida que falam ao homem em seu dialeto próprio. É preciso que o homem aprenda essa linguagem. Angústia como dor de ter de tornar-se si-mesmo. Desespero como dor de perder-se de si mesmo. O minicurso visa uma aproximação geral desses fenômenos existenciais na filosofia de Kierkegaard.O minicurso pretende fazer uma aproximação filosófica das tonalidades afetivas de Angústia e Desespero envolvidas no processo do ter de tornar-se si-mesmo, ou da experiência da perda do si-mesmo. Angústia e Desespero são tonalidades afetivas, quer dizer, são conceitos filosóficos compreendidos numa relação dialética com o fenômeno. Não são conceitos filosóficos, em sentido tradicional, nos quais se configurariam em categorias do entendimento, sem dúvida, numa relação originária com o fenômeno, mas que, após ser conceitualizado, se desprenderiam do fenômeno tendo sua primazia e razão de ser no conceito. Na filosofia de Kierkegaard a tensão dialética entre conceito e fenômeno se mantém e, então, os conceitos kierkegaardianos são tonalidades afetivas por transpassarem existencialmente o Indivíduo em sua singularidade. Angústia e Desespero são, pois, descrições fenomenológicas-existenciais e, portanto, psicológicas, nas quais o indivíduo é tomado e afetado por esse pathos que o sintoniza e o afina a um modo de ser e de existir que o conduz a tornar-se si-mesmo, ou a perder-se de si mesmo. Como a angústia aparece e se manifesta na existência? Como ela mobiliza o indivíduo para a apropriação de si-mesmo? Como se dá a passagem da angústia para o desespero, ou como a angústia nos preserva do desespero? Como a experiência do desespero implica na constatação ou sensação de fracasso existencial? A experiência do desespero pode mobilizar um despertar existencial para a vida, ou ela mesma já significa a morte existencial, o viver a morte em vida? Angústia e Desespero são, pois, tonalidades afetivas fundamentais de toda existência humana. Elas são as vozes da dor da vida que falam ao homem em seu dialeto próprio. É preciso que o homem aprenda essa linguagem. Angústia como dor de ter de tornar-se si-mesmo. Desespero como dor de perder-se de si mesmo. O minicurso visa uma aproximação geral desses fenômenos existenciais na filosofia de Kierkegaard.

15h00 - Galileu Galilei Medeiros de Souza Filosofia, Literatura e Literacia: filosofar com Aristóteles, Chesterton e Mortimer Adler a partir da leitura dos clássicos Minicurso
Filosofia, Literatura e Literacia: filosofar com Aristóteles, Chesterton e Mortimer Adler a partir da leitura dos clássicos
Local: Dia 11/09 Sala 03; Dia 12/09 Sala 06

Saber ler envolve o desenvolvimento de variadas capacidades e habilidades físicas, psicológicas, cognitivas e sociais, o que denominamos em seu conjunto de literacia. Essa, por sua vez, também possui diversos níveis, indo da alfabetização até o domínio de habilidades e técnicas de leitura muito mais complexas como as que compõe o que chamamos de leitura filosófica e científica, aplicadas segundo as técnicas da leitura analítica e sintópica. O minicurso pretende ser um momento de introdução dos participantes nessa teoria da leitura filosófica, segundo o que vem sendo desenvolvido no interior das atividades dos projetos de pesquisa e extensão “Leitura Filosófica”, coordenados pelo Prof. Galileu de Souza, inspirados nas produções de Aristóteles, Mortimer Adler e G. K Chesterton. Discutiremos na ocasião, o sentido do que seja literacia filosófica, as capacidades e habilidades nela envolvidas, sua relação com uma vida virtuosa, bem como indicaremos métodos e técnicas para seu alcance e expansão, baseados na leitura de clássicos da literatura e da filosofia.

15h00 - José Francisco das Chagas Souza (Déda), José Gilliard Santos da Silva BEBER NO PRÓPRIO POÇO: A revelação do Rosto do Outro na Filosofia da Libertação e na Literatura Minicurso
BEBER NO PRÓPRIO POÇO: A revelação do Rosto do Outro na Filosofia da Libertação e na Literatura
Local: SALA 12

O presente minicurso buscará, a partir do pensamento filosófico latino-americano, a beber no próprio poço desse pensamento, tendo no movimento da Filosofia da Libertação seu ponto de partida. O “face a face” se apresenta como o Rosto Ôntico que se revela e interpela como grito que se afirma enquanto Ser. Tudo isso, fomentado no diálogo com a literatura como expressão filosófica. O ser, a palavra, ficção e realidade.

O minicurso pretende ainda ser um espaço em que estabeleceremos um diálogo com os participantes.

15h00 Ateliê: Filosofia e Ensino de Filosofia Exposição
Local: Laboratório de Ensino de Filosofia

Espaço reservado para exposição de produtos e pesquisas produzidas nos Laboratórios de Ensino de Filosofia; Estágio Supervisionado; Programa Institucional de Iniciação à Docência-PIBID e Mestrado Profissional em Ensino de Filosofia-Prof-Filo.

19h00 Apresentação das Comunicações Orais Apresentação de Trabalhos
Apresentação das Comunicações Orais
Local: Auditório do Campus Avançado de Caicó-UERN

Apresentação das Comunicações Orais

09h00 - Marcos Aurélio Fernandes A história da filosofia como coisa da filosofia Palestra Sessão Nacional
A história da filosofia como coisa da filosofia
Local: https://www.youtube.com/@filosofiauerncaico

A fala pretende pôr em discussão questões que concernem à história da filosofia e interessam ao seu estudo. Tais questões são: o que é filosofia? Qual a sua “coisa”? A “coisa” da filosofia é histórica e/ou é história? A história da filosofia diz respeito essencialmente a esta “coisa”? Como é a historicidade da filosofia? Quais as possibilidades e os limites de uma historiografia filosófica? Qual o sentido de uma confrontação pensante com a história da filosofia?

15h00 - José Francisco das Chagas Souza (Déda), José Gilliard Santos da Silva BEBER NO PRÓPRIO POÇO: A revelação do Rosto do Outro na Filosofia da Libertação e na Literatura Minicurso
BEBER NO PRÓPRIO POÇO: A revelação do Rosto do Outro na Filosofia da Libertação e na Literatura
Local: SALA 12

O presente minicurso buscará, a partir do pensamento filosófico latino-americano, a beber no próprio poço desse pensamento, tendo no movimento da Filosofia da Libertação seu ponto de partida. O “face a face” se apresenta como o Rosto Ôntico que se revela e interpela como grito que se afirma enquanto Ser. Tudo isso, fomentado no diálogo com a literatura como expressão filosófica. O ser, a palavra, ficção e realidade.

O minicurso pretende ainda ser um espaço em que estabeleceremos um diálogo com os participantes.

15h00 - José Eudo Bezerra A vida feliz em conformidade com a Natureza na ética epicurista Minicurso
A vida feliz em conformidade com a Natureza na ética epicurista
Local: SALA 11

A filosofia atomista epicúrea contribuiu de forma significativa para a construção de uma fundamentação teórica que entrelaça conceitos da cosmologia, da ética e da antropologia, ao considerar tanto a existência cósmica quanto a existência humana interligadas e em conformidade com a natureza ( katá phýsin). Diante disso, consideramos que o atomismo epicúreo proporcionou a elaboração de uma compreensão do composto humano enquanto ser cosmológico, ético, social e cultural, como realidade individual (kosmoi) interligada à realidade total (kósmos), isto é, o Todo (tò pan). Assim sendo, o estudo da natureza (physiología) proposto por Epicuro tem por objetivo propiciar ao indivíduo uma vida feliz.

19h00 - Gisele Amaral Meletê Thanatou: o cuidado da morte em tempos sombrios Conferência
Meletê Thanatou: o cuidado da morte em tempos sombrios
Local: Auditório do Campus Avançado de Caicó-UERN

Meletê Thanatou: o cuidado da morte em tempos sombrios.

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Local

Caicó, 59300-000, Av. Rio Branco, 725, Centro, Caicó, Rio Grande do Norte
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Organizador

Departamento de Filosofia

O Departamento de Filosofia da UERN – Campus Caicó, oferece a habilitação em Licenciatura. O curso de Filosofia é Noturno. Os estudantes também podem contar, opcionalmente, caso desejem e/ou tiverem disponibilidade, com as atividades de Grupos de Pesquisa e de Extensão, nos horários da manhã e tarde, e, às vezes, aos sábados.
O curso de Filosofia foi o pioneiro a desempenhar um papel decisivo para vinda da UERN a Caicó, principal cidade do Seridó. A história do Campus e do Curso de Filosofia, portanto, se confundem e se identificam. O Curso de Filosofia inicia em 1999, como curso livre, sob a responsabilidade da Diocese de Caicó e no ano de 2001 é celebrado um convênio com a UERN, abrindo espaço para a primeira turma em 2002. Em 2006, finalmente, o Curso de Filosofia é incorporado ao Campus do Seridó, hoje Campus Caicó. Através de concursos públicos alguns padres que atuavam na formação filosófica da Diocese foram absorvidos no curso e, desde então, novos docentes, de outras localidades e formações, inclusive alunos formados pelo Departamento, hoje, concursados e já doutores, atuam no Departamento de Filosofia.
Nosso Corpo Docente, pois, conta com 12 docentes efetivos e 2 docentes temporários. Dos 12 docentes efetivos, nós temos 11 Doutores, e 1 Especialista. Ademais, o Departamento de Filosofia conta com dois técnicos administrativos que atuam junto à secretaria do Curso.
Temos, atualmente, quatro DGP/CNPQ (Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq) com várias Linhas de Pesquisas que costuram os interesses de pesquisas dos nossos docentes, trabalhando com os estudantes e orientandos (as), assim como inserindo nossos docentes numa rede de pesquisadores em Filosofia a nível nacional e internacional. Daqui surgem as principais atividades que se desenvolverão e frutificarão em aprendizado de leitura, interpretação e escrita das obras dos filósofos, trabalhos monográficos, artigos, e comunicações orais em eventos da área de Filosofia.
Nosso Departamento está envolvido em diversos projetos, dos quais alguns poderão gerar algumas bolsas de estudos para alguns estudantes: PIBID, Monitoria, PIBIC, e Projetos de Extensão.
O Departamento de Filosofia da UERN – Campus Caicó, desde 2008 mantém, com periodicidade, a revista TRILHAS FILOSÓFICAS. Na útima avaliação 2017-2020 nossa revista recebeu da CAPES o Qualis A4 em Filosofia.