X Semana do Meio Ambiente da UFPE

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De 4 a 6 de junho Todos os dias das 08h00 às 18h00

Sobre o Evento

Clima em Foco: Resistência e Transformação Comunitária, Política e Científica

A X SEMAMB chega em 2025 trazendo o debate essencial sobre a crise climática e os caminhos para enfrentar seus impactos. Durante 3 dias de evento estudantes, pesquisadores, movimentos sociais e tomadores de decisão estarão reunidos para discutir como comunidades, políticas públicas e a ciência podem transformar realidades e construir um futuro mais justo e sustentável.

O que esperar?

  • Palestras e mesas-redondas;
  • Minicursos e oficinas;
  • Apresentação de trabalhos acadêmicos;
  • Espaços de diálogo com especialistas, representantes políticos e agentes de transformação social.

A crise climática já está acontecendo. O que podemos (e devemos) fazer agora? Vem debater e construir soluções conosco!

Local: Centro de Biociências (CB) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Data: 04, 05 e 06 de Junho de 2025

Entre em contato e seja um apoiador: ufpesemamb@gmail.com | @semambufpe

Programação

08h00 - Ana Carolina Rodrigues Melo, Luís Romário da Silva Santos PINTURA CORPORAL, FORÇA E RESISTÊNCIA À CIÊNCIA DAS CORES NATURAIS ORIGINÁRIAS - 4h Oficina
Local: Lab SAFe - CB

A oficina busca o resgate ancestral vivenciados na pele através essência das pinturas corporais dos povos originários do Brasileiros, como símbolos de força e resistência na luta por direitos igualitários de raça, partilha justa de territórios estampados no grafismo indígena, ressaltando suas importâncias para os povos, pontuando as similaridade e divergência entre os significados, será explorado todo universo da cosmo visão indígena brasileira, no processo de fabricação da tinta, na coleta e uso de ferramentas para pinturas e os processos de sobreposição da tinta na pele e o fenômeno da pigmentação.

Informações úteis aos participantes: Estar disposto a pintar sua pele, mexer com terra e manusear plantas. Se possível levar água, e preferencialmente usar sapato fechado.

08h00 - Franciele Vitória Barros da Silva, Simão Dias Vasconcelos Filho INSETOS - DA NATUREZA AO PRATO: ENTOMOFAGIA COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL - 4h Oficina
Local: CB

Os insetos representam a maior parcela da biodiversidade terrestre, desempenhando papéis ecológicos importantes, como polinização, controle biológico e ciclagem de nutrientes. Essas importâncias ecológicas se somam ao seu potencial alimentar: a entomofagia (consumo de insetos), prática milenar em diversas culturas e vem se destacando globalmente como solução sustentável para os desafios alimentares do século XXI. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) recomenda os insetos como fonte proteica de baixo impacto ambiental, destacando suas vantagens comparativas: enquanto a produção de 1 kg de carne bovina demanda aproximadamente 15.000 litros de água, a mesma quantidade de proteína de insetos requer menos de 10% desse volume. Além disso, a entomocultura ocupa apenas uma fração do espaço necessário para a pecuária tradicional - estima-se que seja possível produzir a mesma quantidade de proteína em apenas 10% da área. No entanto, barreiras culturais e falta de informação limitam sua adoção no Ocidente. Diante disso, a oficina visa introduzir a prática da entomofagia (consumo de insetos) como alternativa alimentar sustentável, abordando seus benefícios nutricionais, ambientais, culturais e econômicos.

Informações úteis aos participantes: Alérgicos a crustáceos devem evitar a degustação.

08h00 - Ana Carolina Rodrigues Melo, Larissa Marques Costa, Luís Romário da Silva Santos MANEJO SUSTENTÁVEL DE PLANTAS AROMÁTICAS E ÓLEOS ESSENCIAIS EM SISTEMAS AGROECOLÓGICOS - 4h Oficina
Local: Lab SAFe - CB

A oficina propõe uma vivência ecopedagógica no Sistema Agroflorestal Experimental (SAFE), integrando saberes teóricos e práticos sobre sustentabilidade socioambiental. Fundamentada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, a oficina promove educação ambiental crítica, valorização de tecnologias ancestrais e estímulo à economia verde. A metodologia adotada favorece o aprendizado ativo e o engajamento comunitário. A proposta contribui para a formação de uma consciência ambiental voltada à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade com o objetivo de apresentar o Sistema Agroflorestal (SAFe), compreender o valor ecológico, social e econômico das florestas em pé e demonstrar o potencial de plantas nativas, como a Eugenia uniflora.

08h00 - Ana Carolina Rodrigues Melo, Luís Romário da Silva Santos, Pollyana Patricia Antero de Oliveira Silva PLANTIO DE MUDAS: ABORDAGEM PEDAGÓGICA SOCIOAMBIENTAL - 4h Oficina
Local: Lab SAFe - CB

A oficina tem o intuito de promover uma conscientização efetiva em relação às boas práticas sobre o plantio e formas de manejo consciente do solo. Espera-se que com essa oficina o indivíduo se reconecte com os saberes da natureza e entenda a importância e o sinergismo entre a Agroecologia e os processos de plantio, e a prevalência de sistemas complexos e diversificados (solo e matéria vegetal), uma vez que as interações entre cultivos e plantio produzem interações que geralmente possibilitam que os próprios agroecossistemas subsidiem a fertilidade do solo, o controle de pragas a garanta a produtividade (Altieri, 1985; Reinjtjes et al., 1992). Todavia, a manutenção de um ecossistema que detenha as ferramentas da segurança ambiental, social, econômica e sustentável, assim como, de uso acadêmico, faz-se necessário que, como denomina Ewel (1986) do uso de o método de sucessão análoga, que requer uma descrição detalhada de um sistema natural em um ambiente específico e a caracterização botânica de seus componentes. Tendo essas informações disponíveis, o primeiro passo é relatar a importância de ter o hábito de cuidado com a terra e práticas comuns de produção de mudas/plantio, seja no âmbito cultural, social, medicinal, de cultivo e/ou segurança alimentar.

Informações úteis aos participantes: Usar roupas confortáveis e que possam sujar, levar chapéu ou boné, protetor solar e garrafinha d’água.

08h00 - Dennys Victor Silva, Júlia Zanatta, Thales Carvalho BIODIVERSIDADE EM DECLÍNIO: INTEGRAÇÃO DE DADOS BIOLÓGICOS E FERRAMENTAS GEOESPACIAIS PARA AVALIAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES - 8h (dois dias) Minicurso
Local: Sala de Informática - CB

Este minicurso oferece uma imersão prática na utilização de dados biológicos para estudos de conservação, abordando desde a coleta em plataformas globais até análises espaciais e avaliação de status de conservação. Os participantes irão aprender a baixar, filtrar e processar dados de um táxon de interesse. Aprenderão a usar o QGIS para mapear as distribuições geográficas e pelo GeoCAT (ferramenta da IUCN) calcular parâmetros como extensão de ocorrência e área de ocupação, gerando propostas de status de conservação para as espécies. O minicurso se propõe em facilitar o entendimento das plataformas de biodiversidade e incentivar mais estudos sobre a biodiversidade, usando ferramentas gratuitas e acessíveis.

08h00 - Maria Vittória Alves de Santana, Mirella Maria Ribeiro Pinto BELEZA SUSTENTÁVEL: COSMÉTICOS NATURAIS NA AGROECOLOGIA - 8h (dois dias) Oficina
Local: Lab SAFe - CB

A utilização de produtos naturais, têm crescido no cenário atual dos cosméticos, promovendo a valorização da biodiversidade e a preservação do meio ambiente. Este minicurso oferece uma introdução teórico-prática à produção de cosméticos naturais, abordando a conexão entre agroecologia, bioeconomia e os saberes tradicionais. Durante a formação, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre a importância dos insumos oriundos da sociobiodiversidade — como a cera e o extrato de própolis da abelha nativa Melipona scutellaris, e de extratos vegetais — que são essenciais para a produção de cosméticos naturais com foco na preservação, bem-estar e cuidados com a pele. Através de aulas dialogadas, práticas manuais e leituras complementares, este minicurso visa fornecer um panorama completo sobre o uso desses insumos na produção de pomadas e perfumes, destacando a possibilidade do empreendedorismo para a geração de renda e o fortalecimento de práticas agroecológicas.

Informações úteis aos participantes:
Usar calça e sapato fechado nos dias do minicurso.

08h00 - Elissandra Cheu Pereira do Nascimento, Talita Jéssica Tavares Marinho TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS: CONSÓRCIOS ALGAL-BACTERIANOS NO TRATAMENTO DE ESGOTO, CAPTURA DE CO?, PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E MODELAGEM COMPUTACIONAL - 8h (dois dias) Minicurso
Local: CTG

O minicurso visa apresentar conceitos e práticas de modelagem computacional aplicada a tecnologias sustentáveis, com foco na utilização de algas e bactérias em fotobiorreatores para a captura de CO2 e produção de bioprodutos de valor agregado, como lipídios. A atividade inclui parte teórica e uma visita técnica ao Laboratório de Saneamento Ambiental da UFPE.

Informações úteis aos participantes:
EPI para visita técnica (blusa/camisa fechada, calça, sapato fechado-tênis).

08h00 - Erivan Bezerra Andrade da Silva, Janaina Vital de Albuquerque, Larissa Marques Costa ETNOGRAFIA E CARTOGRAFIA SOCIAL NA REPRESENTAÇÃO DO TERRITÓRIO - 8h (dois dias) Minicurso
Local: CB

Este minicurso tem como objetivo introduzir os participantes às metodologias da etnografia e da cartografia social como ferramentas críticas para compreender e representar territórios. Com foco em experiências de resistência comunitária frente à mudança climática, o minicurso combina fundamentos teóricos com práticas colaborativas de mapeamento e escuta qualificada, promovendo a valorização dos saberes locais e estratégias de enfrentamento comunitário.

O segundo dia de minicurso conta com uma visita imersiva a comunidades tradicionais pesqueira da ilha de deus localizado no bairro do Pina, Recife - PE.

Informações úteis aos participantes:

  • Não é necessário conhecimento prévio em etnografia ou cartografia;
  • Recomenda-se o uso de roupas leves e confortáveis para visita de campo;
  • Participação ativa e disposição para trabalho em grupo são fundamentais.
08h00 - Estevão Henrique dos Santos Macena Souza, Filipe Nascimento Ferreira da Silva, Jackson Antonio Lopes da Silva, Wavyson Rauldiney dos Santos PERCEPÇÃO DE CONFLITOS E TRANSFORMAÇÕES CLIMÁTICAS NA CIDADE DO RECIFE A PARTIR DA METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CONSTELAÇÃO - 8h (dois dias) Minicurso
Local: CB

Esta oficina propõe a aplicação da metodologia alemã de Análise de Constelação para compreender conflitos e processos socioambientais na cidade do Recife, especialmente no contexto da crise climática. Serão trabalhados casos reais como enchentes, desigualdade na distribuição de infraestrutura urbana, e remoções de comunidades em áreas de risco. A oficina combina teoria e prática colaborativa para visualizar os atores, recursos, interesses e conflitos em torno de eventos marcantes do cenário recifense.

Informações úteis aos participantes:

A oficina é um convite para quem quer pensar a cidade de forma crítica e colaborativa. Usando uma metodologia desenvolvida na Alemanha, vamos analisar conflitos que fazem parte do nosso cotidiano, como enchentes, remoções e injustiças ambientais, mapeando os atores, interesses e relações envolvidas. Não precisa ter conhecimento prévio, será explicado tudo do zero e as constelações serão construídas todos juntos.

08h00 DESENHANDO A CIÊNCIA: FUNDAMENTOS DA ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA DIGITAL Minicurso
Local: CB

Este minicurso visa explorar a importância e a evolução da ilustração científica, destacando seu papel fundamental na ciência, especialmente em áreas da biologia. Através da história da ilustração científica, será discutida sua utilidade para ilustrar experimentos científicos, descrever novas espécies, planejamento e desenvolvimento de projetos ambientais, como suporte em apresentações e conferências, educação e conscientização ambiental, divulgação científica, comunicação de conceitos complexos entre outros.

A inovação proporcionada pela ilustração científica digital será um dos principais focos, destacando como ela amplia as possibilidades de expressão, precisão e acessibilidade no mundo científico. O minicurso abordará o uso de ferramentas digitais populares, como Photoshop, Adobe Illustrator e Ibispaint, para a criação de ilustrações científicas modernas.

A parte prática do minicurso permitirá que os participantes criem suas próprias ilustrações digitais, com o facilitador auxiliando em tempo real aqueles que tiverem dúvidas. Essa abordagem prática visa proporcionar uma experiência imersiva e ensinar
habilidades que os participantes poderão aplicar em suas próprias produções científicas e projetos ambientais.

Informações úteis aos participantes: Para garantir que todos possam aproveitar ao
máximo a parte prática do minicurso, pedimos que cada participante baixe previamente as imagens bases que serão disponibilizadas para auxiliar na ilustração. E também baixem o aplicativo Ibis Paint X em seus celulares ou tablets. Esse aplicativo será utilizado para a criação das ilustrações digitais durante a parte prática do minicurso. O Ibis Paint X é gratuito e pode ser encontrado na Google Play Store (para dispositivos Android) e na App Store (para dispositivos iOS). Recomendamos que o aplicativo seja baixado antes do evento para evitar atrasos e garantir que todos possam começar a atividade prática sem problemas técnicos.

08h00 - Alanna Jheniffer Silva Barros, Lara Santos Miranda Silva, Stefany Maria da Silva Marques CAIXA MUSEAL SOBRE O OCEANO - A CULTURA OCEÂNICA NA COMPREENSÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS - 4h Oficina
Local: CB

A Oceanografia é uma ciência interdisciplinar que integra conhecimentos das áreas física, química, geológica, biológica e socioambiental, sendo fundamental para a compreensão e conservação dos oceanos diante dos desafios contemporâneos, como as mudanças climáticas. O oceano é um elemento chave no sistema climático global, atuam como grandes reguladores do clima terrestre, absorvendo calor, capturando dióxido de carbono (CO2) e influenciando diretamente os padrões atmosféricos e hidrológicos. Com a inclusão da Cultura Oceânica na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), torna-se essencial capacitar professores da Educação Básica para abordar temáticas marinhas em sala de aula de maneira acessível, crítica e engajadora. Neste contexto, o minicurso “Caixa Museal sobre o Oceano - A Cultura Oceânica como ferramenta para mitigar as Mudanças Climáticas” propõe discutir o valor pedagógico das coleções museológicas e suas aplicações no ensino das Ciências do Mar, com ênfase em estratégias didáticas que contribuam para a compreensão das interações entre o oceano e o clima.

Informações úteis aos participantes:

O que trazer:

  • Caixa de sapato (se possível) para a montagem da sua Caixa Museal;
  • Caneta e bloco de anotações para registrar informações e reflexões durante o minicurso.
  • Objetos simples relacionados ao oceano (ex: imagens, materiais simbólicos) para compartilhar com o grupo, caso deseje enriquecer a experiência do minicurso;
  • Não é necessário conhecimento prévio em Oceanografia ou Museologia. Recomenda-se que os participantes tenham interesse em educação, divulgação científica ou Ciências do Mar.
08h00 - Alice Maria Lucena, Julia Sabatini, Maria Victória Sial, Raíza Rocha IMPRESSÕES DO TERRITÓRIO: MONOTIPIA BOTÂNICA COMO FERRAMENTA EDUCATIVA - 4h Oficina
Local: CB

A vivência propõe apresentar aos participantes a MONOTIPIA BOTÂNICA, ou seja, a impressão direta de folhas, flores e outros elementos de plantas em papel e dialogar as possibilidades de uso dessa técnica como ferramenta de educação ambiental e conhecimento do território através do contato artístico com as espécies vegetais.

Informações úteis aos participantes:
Caso queira, levar folhas de uma planta que você tem relação afetiva e de memórias.

08h00 - João Paulo Gomes de Oliveira ENERGIA EÓLICA E JUSTIÇA SOCIAL: REFLEXÕES SOBRE A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA BRASILEIRA - 4h Minicurso
Local: CB

A oficina busca promover uma reflexão crítica sobre os impactos socioambientais da energia eólica em comunidades tradicionais do Nordeste brasileiro. Por meio de uma imersão sensorial, que inclui sons, vídeos e imagens, além de discussões e atividades interativas, os participantes são convidados a analisar se a transição energética está sendo justa e a compreender os efeitos reais da implantação de parques eólicos na vida dessas comunidades.

08h00 - Eduardo Luiz Bezerra De Melo, Ericles Charles da Silva Melo, Hanna Cavalcanti Montarroyos Rodrigues Lima, Rhuan da Silva Barros ABELHAS EM RISCO: CIÊNCIA, COMUNIDADE E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONSERVAÇÃO EM TEMPOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS - 4h Minicurso
Local: CB

Este minicurso prático e interativo tem como objetivo formar agentes multiplicadores na conservação das abelhas nativas. O curso abordará as principais ameaças a esses polinizadores, incluindo desmatamento, uso de químicos e os impactos das mudanças climáticas. Combinando teoria e prática: os participantes terão contato direto com diferentes espécies de abelhas nativas através de uma exposição didática que inclui modelos de caixas de criação e hotéis para abelhas solitárias. A parte prática ensinará técnicas de meliponicultura urbana, construção de ninhos com materiais recicláveis e o plantio de espécies vegetais nativas que servem de alimento para as abelhas. Ao final, os participantes estarão preparados para atuar como agentes de transformação em suas comunidades, promovendo a proteção desses polinizadores essenciais.

Informações úteis aos participantes:
O minicurso poderá contar com uma demonstração prática de ninhos de abelhas sem ferrão in vivo. Essas abelhas não oferecem risco à saúde, pois não possuem ferrão funcional. No entanto, caso você tenha fobia ou desconforto com insetos ou tripofobia, pedimos que nos avise previamente para que possamos orientá-lo durante essa atividade.

08h00 - Dennys Victor Silva, Júlia Zanatta, Thales Carvalho BIODIVERSIDADE EM DECLÍNIO: INTEGRAÇÃO DE DADOS BIOLÓGICOS E FERRAMENTAS GEOESPACIAIS PARA AVALIAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES - 8h (dois dias) Minicurso
Local: Sala de Informática - CB

Este minicurso oferece uma imersão prática na utilização de dados biológicos para estudos de conservação, abordando desde a coleta em plataformas globais até análises espaciais e avaliação de status de conservação. Os participantes irão aprender a baixar, filtrar e processar dados de um táxon de interesse. Aprenderão a usar o QGIS para mapear as distribuições geográficas e pelo GeoCAT (ferramenta da IUCN) calcular parâmetros como extensão de ocorrência e área de ocupação, gerando propostas de status de conservação para as espécies. O minicurso se propõe em facilitar o entendimento das plataformas de biodiversidade e incentivar mais estudos sobre a biodiversidade, usando ferramentas gratuitas e acessíveis.

08h00 - Maria Vittória Alves de Santana, Mirella Maria Ribeiro Pinto BELEZA SUSTENTÁVEL: COSMÉTICOS NATURAIS NA AGROECOLOGIA - 8h (dois dias) Oficina
Local: Lab SAFe - CB

A utilização de produtos naturais, têm crescido no cenário atual dos cosméticos, promovendo a valorização da biodiversidade e a preservação do meio ambiente. Este minicurso oferece uma introdução teórico-prática à produção de cosméticos naturais, abordando a conexão entre agroecologia, bioeconomia e os saberes tradicionais. Durante a formação, os participantes terão a oportunidade de aprender sobre a importância dos insumos oriundos da sociobiodiversidade — como a cera e o extrato de própolis da abelha nativa Melipona scutellaris, e de extratos vegetais — que são essenciais para a produção de cosméticos naturais com foco na preservação, bem-estar e cuidados com a pele. Através de aulas dialogadas, práticas manuais e leituras complementares, este minicurso visa fornecer um panorama completo sobre o uso desses insumos na produção de pomadas e perfumes, destacando a possibilidade do empreendedorismo para a geração de renda e o fortalecimento de práticas agroecológicas.

Informações úteis aos participantes:
Usar calça e sapato fechado nos dias do minicurso.

08h00 - Elissandra Cheu Pereira do Nascimento, Talita Jéssica Tavares Marinho TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS: CONSÓRCIOS ALGAL-BACTERIANOS NO TRATAMENTO DE ESGOTO, CAPTURA DE CO?, PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS E MODELAGEM COMPUTACIONAL - 8h (dois dias) Minicurso
Local: CTG

O minicurso visa apresentar conceitos e práticas de modelagem computacional aplicada a tecnologias sustentáveis, com foco na utilização de algas e bactérias em fotobiorreatores para a captura de CO2 e produção de bioprodutos de valor agregado, como lipídios. A atividade inclui parte teórica e uma visita técnica ao Laboratório de Saneamento Ambiental da UFPE.

Informações úteis aos participantes:
EPI para visita técnica (blusa/camisa fechada, calça, sapato fechado-tênis).

08h00 - Erivan Bezerra Andrade da Silva, Janaina Vital de Albuquerque, Larissa Marques Costa ETNOGRAFIA E CARTOGRAFIA SOCIAL NA REPRESENTAÇÃO DO TERRITÓRIO - 8h (dois dias) Minicurso
Local: CB

Este minicurso tem como objetivo introduzir os participantes às metodologias da etnografia e da cartografia social como ferramentas críticas para compreender e representar territórios. Com foco em experiências de resistência comunitária frente à mudança climática, o minicurso combina fundamentos teóricos com práticas colaborativas de mapeamento e escuta qualificada, promovendo a valorização dos saberes locais e estratégias de enfrentamento comunitário.

O segundo dia de minicurso conta com uma visita imersiva a comunidades tradicionais pesqueira da ilha de deus localizado no bairro do Pina, Recife - PE.

Informações úteis aos participantes:

  • Não é necessário conhecimento prévio em etnografia ou cartografia;
  • Recomenda-se o uso de roupas leves e confortáveis para visita de campo;
  • Participação ativa e disposição para trabalho em grupo são fundamentais.
08h00 - Estevão Henrique dos Santos Macena Souza, Filipe Nascimento Ferreira da Silva, Jackson Antonio Lopes da Silva, Wavyson Rauldiney dos Santos PERCEPÇÃO DE CONFLITOS E TRANSFORMAÇÕES CLIMÁTICAS NA CIDADE DO RECIFE A PARTIR DA METODOLOGIA DE ANÁLISE DE CONSTELAÇÃO - 8h (dois dias) Minicurso
Local: CB

Esta oficina propõe a aplicação da metodologia alemã de Análise de Constelação para compreender conflitos e processos socioambientais na cidade do Recife, especialmente no contexto da crise climática. Serão trabalhados casos reais como enchentes, desigualdade na distribuição de infraestrutura urbana, e remoções de comunidades em áreas de risco. A oficina combina teoria e prática colaborativa para visualizar os atores, recursos, interesses e conflitos em torno de eventos marcantes do cenário recifense.

Informações úteis aos participantes:

A oficina é um convite para quem quer pensar a cidade de forma crítica e colaborativa. Usando uma metodologia desenvolvida na Alemanha, vamos analisar conflitos que fazem parte do nosso cotidiano, como enchentes, remoções e injustiças ambientais, mapeando os atores, interesses e relações envolvidas. Não precisa ter conhecimento prévio, será explicado tudo do zero e as constelações serão construídas todos juntos.

16h00 Territórios em Adaptação: Planejamento Urbano e Ação Climática em Recife Mesa-redonda
Local: Centro de Biociências

Diante dos efeitos intensificados das mudanças climáticas nas cidades costeiras, esta mesa aborda as estratégias de adaptação e resiliência urbana em curso em Recife. O debate articula planejamento urbano, justiça territorial, infraestrutura verde e participação comunitária, com enfoque em políticas públicas, experiências locais e contribuições da pesquisa acadêmica.

Membros da Mesa:

Secretaria de Meio Ambiente de Recife; Gris Solidário; Izabella Galera;

17h00 Educação Ambiental e Juventudes: Formando Protagonistas da Transição Ecológica Mesa-redonda
Local: Centro de Biociências

A transição ecológica exige formação crítica, engajamento e participação ativa das juventudes. Essa mesa reúne experiências de educação ambiental formal e não formal que têm fortalecido o protagonismo juvenil em escolas, universidades, redes comunitárias e coletivos. Serão debatidos desafios e caminhos para uma educação transformadora, inclusiva e voltada à justiça climática.

Membros da Mesa:

Mangueboyz; Lidia Lins; Tamires Rodrigues; Pedro Ribeiro (Secretário Executivo de Periferias).

16h00 A Reciclagem Popular e a Compostagem como Estratégias de Justiça Climática nos Territórios Mesa-redonda
Local: Centro de Biociências

A reciclagem popular e a compostagem são práticas fundamentais para a construção de territórios mais justos e sustentáveis. Esta mesa reúne experiências que articulam gestão comunitária de resíduos, organização de catadores e iniciativas de compostagem como estratégias de justiça climática. Serão debatidos caminhos para o fortalecimento da economia solidária, da soberania dos territórios e da valorização dos saberes populares na luta por transições ecológicas que coloquem a vida no centro.

Membros da Mesa:

Xô Plastico; Várzea Composta; Composteira Fácil; Verdiera;

17h00 Agricultura Urbana e Soberania Alimentar: O Futuro das Cidades Mesa-redonda
Local: Centro de Biociências

A segurança alimentar e a resiliência urbana diante da crise climática passam pela valorização da produção agroecológica nos centros urbanos. Esta mesa explora iniciativas de agricultura urbana, hortas comunitárias e sistemas agroflorestais que fortalecem a soberania alimentar, a saúde coletiva e o direito à cidade.

Membros da Mesa:

Rosa Amorim; Kapiwara; Secretaria de Agricultura Urbana; Sergio Bruno (Plante com Ciência);

14h40 Ecossistemas em Risco: Biodiversidade, Preservação e Conflitos Territoriais Mesa-redonda
Local: Centro de Biociências

Manguezais, rios, matas e outros ecossistemas enfrentam crescentes ameaças por conta do avanço urbano desordenado e da exploração econômica predatória. Esta mesa debate os conflitos territoriais e a urgência da preservação da biodiversidade, destacando experiências de defesa ambiental conduzidas por comunidades, pesquisadores e movimentos sociais.

Membros da Mesa:

Patricia Vieira Tiago; Nuala Costa e Lígia Levy (Todas Para o Mar); Luis Romario (SAFe); Dona Gercina;

17h00 O Papel da Universidade Pública na Transformação Climática: Tecnologias e Soluções Mesa-redonda
Local: Centro de Biociências

A pesquisa científica desempenha papel central na compreensão, mitigação e adaptação à crise climática. Esta mesa traz à tona tecnologias sociais e inovações desenvolvidas na UFPE e em outras instituições que dialogam com políticas públicas e saberes populares, reforçando o compromisso da ciência com a transformação socioambiental.

Membros da Mesa:

Precious Plastic; SAFe; Biofábrica de Corais; Rodrigo Alexandre (Diretoria de Meio Ambiente - UFPE);

14h00 Emergência Climática: os desafios da transformação ecológica rumo à COP30 Palestra
Emergência Climática: os desafios da transformação ecológica rumo à COP30
Local: AUDITÓRIO DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

Palestrante: Moacyr Cunha de Araújo Filho

Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Pernambuco (1985), com Mestrado em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1991), Especialização (D.E.A. - 1992) e Doutorado (DSc. - 1996) em Physique et Chimie de l´Environnement pelo Institut National Polytechnique de Toulouse, França. Professor Titular do Departamento de Oceanografia (DOCEAN), pesquisador do Centro de Estudos e Ensaios em Risco e Modelagem Ambiental (CEERMA), e vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Co-coordenador do Grupo de Trabalho 1 Base Científica das Mudanças Climáticas do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, e membro de seu Comitê Científico. Coordenador da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais - Rede CLIMA. Membro da Academia Pernambucana de Ciências (APC). Expert Reviewer do Working Group I (WGI) do IPCC Sixth Assessment Report (AR6-IPCC). Membro do Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas (CONAPA) e membro do Life Science Group do Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR).

15h00 Mudanças Climáticas e a População Vulnerável: Os desafios enfrentados por idosos, crianças e comunidades de baixa renda Palestra
Mudanças Climáticas e a População Vulnerável: Os desafios enfrentados por idosos, crianças e comunidades de baixa renda
Local: AUDITÓRIO DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

Esta palestra busca explorar como as mudanças climáticas afetam de forma mais profunda as populações vulneráveis, incluindo idosos, crianças e comunidades de baixa renda. Tempo de 30 minutos, será discutido como esses grupos enfrentam desafios únicos relacionados a desastres naturais, acesso limitado a recursos e infraestrutura inadequada. A palestra também abordará estratégias de mitigação e adaptação com IOT que podem fornecer suporte adequado para essas populações.

Palestrantes:

Rita de Cássia de Vasconcelos Pedrosa
Economista, Mestre em Engenharia de Produção e Doutoranda em Biometria e Estatística Aplicada (PPGBEA)-UFRPE. Representante do Grupo de Análise de Sistemas Avançados via Modelagem Estocástica – UFRPE

Diógenes Carvalho Matias
Bacharel em Sistemas de Informação, Mestre e Doutorando em Engenharia de Computação (UPE). Representante do Centro de Estudos e Pesquisas em Sistemas de Informação (NEPSI) – UFPE.

14h00 Água em Tempos de Crise Climática: Evidências e Estratégias de Adaptação Palestra
Água em Tempos de Crise Climática: Evidências e Estratégias de Adaptação
Local: AUDITÓRIO DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

Palestrante: Josiclêda Domiciano Galvíncio

Professora Titular da UFPE e coordenadora do Laboratório de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. Atua nas áreas de climatologia, sensoriamento remoto, recursos hídricos e mudanças climáticas, com foco no semiárido brasileiro.
Possui graduação em Matemática, mestrado em Meteorologia e doutorado em Recursos Naturais. Realizou pós-doutorado na Texas A&M University com ênfase em LIDAR e monitoramento florestal. É pesquisadora permanente nos programas de pós-graduação em Ciências Ambientais e PRODEMA, além de editora-chefe da Revista Brasileira de Geografia Física. Coordena o Workshop de Mudanças Climáticas de Pernambuco e desenvolve pesquisas com modelagem hidrológica (SWAT), degradação ambiental e estrutura da vegetação.

14h00 Crise Climática nos Recifes Brasileiros: Entendendo as Ameaças e Construindo Soluções Palestra
Crise Climática nos Recifes Brasileiros: Entendendo as Ameaças e Construindo Soluções
Local: AUDITÓRIO DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

Palestrante: João Lucas Leão Feitosa

Bacharel em Biologia (2007), Mestre (2010) e Doutor (2014) em Oceanografia. Atua como docente do Departamento de Zoologia da Universidade Federal de Pernambuco desde 2016, onde é Professor Adjunto e Orientador do PPG em Biologia Animal (nível 6 CAPES) e coordena o Laboratório de Pesquisa em Ictiologia e Ecologia de Recifes (LabPIER). Membro do Conselho Científico da ONG Instituto Nautilus. Seu laboratório desenvolve linhas de pesquisa relacionadas com a conservação de espécies recifais. A ecologia populacional e biologia de espécies ameaçadas (os budiões em especial - Labridae: Scarini), a ecologia funcional de comunidades e a bioacústica envolvendo peixes recifais e impactos da antropofonia vem sendo tópicos particularmente abordados em nossos estudos.

15h00 Cosmopolítica das sementes crioulas e as mudanças climáticas Palestra
Cosmopolítica das sementes crioulas e as mudanças climáticas
Local: AUDITÓRIO DO CENTRO DE BIOCIÊNCIAS

Palestrante: Gwiri Kaiowá

Indígena do povo Guarani-Kaiowá, MS, é doutorando em Antropologia (PPGA/UFPE), mestre em Antropologia (PPGA/UFPE) e graduado em Filosofia (UNICAP).
Coordenador da CSA Yvy Porã - movimento de agricultura agroecológica associativa, na zona da mata norte de Pernambuco e Fundador do Banco de sementes crioulas Temity Jara. Ministra oficinas em etnofloresta e está envolvido em diversos coletivos agroecológicos em países de América Latina, desempenhando papel de formador com foco em saberes indígenas.
Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia da técnica, atuando principalmente nos seguintes temas: etnoecologia, agriculturas indígenas, filosofías indígenas, movimento étnico político dos povos indígenas, corporalidade e cosmovisão guarani e kaiowá, movimento do povo Guarani e Kaiowa e é membro do NEPE - Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade - PPGA/UFPE.

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