XXXVI Semana Acadêmica da FACMA

ESPERANÇA EM TEMPOS DE CRISE: fundamentos e horizontes

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De 22 a 26 de setembro Todos os dias das 15h00 às 11h30

Sobre o Evento

A XXXVI Semana Acadêmica da Faculdade Católica do Maranhão, organizada em torno do tema da Esperança, em consonância com o Jubileu da Esperança proclamado pela Igreja Católica para o ano de 2025, propõe-se como um espaço privilegiado de reflexão interdisciplinar e aprofundamento crítico. A esperança, abordada tanto sob um olhar multidisciplinar, revela-se como elemento essencial para a construção de 2 sociedades mais justas, solidárias e sustentáveis, especialmente em um contexto de instabilidade política, social e econômica que desafia a dignidade humana e o bem comum.

Palestrantes

  • Prof. Dr. Reuberson Rodrigues Ferreira
  • Profa. Dra. Maria Olília Serra
  • Prof. Me. Eliseu Amaro de Melo Pessanha
  • Prof. Dr. Carlos Fernando Brito
  • Prof. Dr. José Carlos Dantas
  • Prof. Dra. Sannya Fernanda Nunes Rodrigues
  • Profa. Ma. Nilma Maria Cardoso Ferreira
  • Prof. Dr. Fabrício dos Santos Ferreira
  • Prof. Dr. Allyson de Andrade Perez
  • Prof. Me. Raimundo Portela
  • Prof. Me. Jayder Oliveira dos Santos
  • Prof. Me. José Francisco Rodrigues
  • Prof. Me. Clemilton Moraes
  • Prof. Me. Lucas Viana Silva
  • Prof. Me. Iran Gomes Brito
  • Prof. Me. Anderson Pereira
  • Prof. Me. Flávio Marques Colins
  • Prof. Esp. Hugo Pinheiro Costa
  • Prof. Me. Denis Oqueli Vilche Amador
  • Prof. Me. Gutemberg Feitosa
  • Profa. Dra. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho
  • Profa. Ma. Isabel Cristina Freire
  • Profa. Ma. Martha Isabel Furtado Bispo

Programação

15h00 Credenciamento Credenciamento
Credenciamento
Local: Recepção da instituição

Credenciamento no evento

16h00 - Prof. Dr. Carlos Fernando Brito, Prof. Me. Anderson Pereira, Prof. Me. Iran Gomes Brito, Profa. Dra. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho, Profa. Ma. Isabel Cristina Freire, Profa. Ma. Martha Isabel Furtado Bispo Cerimônia de Abertura Abertura
Cerimônia de Abertura
Local: Auditório Central

CERIMÔNIA DE ABERTURA

Momento de Abertura Oficial da 36ª Edição da Semana Acadêmica, com a representação da Direção da FACMA, da Comissão Geral do Evento, e de representantes de Organismos e Movimentos parceiros do evento.

16h30 - Profa. Dra. Maria Olília Serra Conferência de Abertura Conferência
Local: Auditório Central

Ministrada pela Profa. Dra. Olília

08h00 - Prof. Me. Jayder Oliveira dos Santos O SER-PARA-A-MORTE EM HEIDEGGER E A VOCAÇÃO HUMANA NA GAUDIUM ET SPES: da consciência de finitude à esperança da eternidade Minicurso
O SER-PARA-A-MORTE EM HEIDEGGER E A VOCAÇÃO HUMANA NA GAUDIUM ET SPES: da consciência de finitude à esperança da eternidade
Local: A definir

No presente artigo, propomos abordar a temática da analítica existencial heideggeriana com ênfase na problemática da finitude humana e a perspectiva cristã para a realização da vocação humana, considerando o contexto do mundo contemporâneo, conforme expôs a Igreja na Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II (1962-1965), de tal maneira que o mesmo homem consciente de sua finitude como possibilidade de realização do próprio ser possa vislumbrar sua existência para além de sua finitude existente, por meio de um ato consciente de fé, igualmente como realização de seu ser. Nesse sentido, o teor da discussão é a angústia e a morte no pensamento de Martin Heidegger (1889-1976), para o qual o ser-aí (Dasein), enquanto ser-no-mundo (In-der-Welt-sein), toma consciência da finitude de sua existência, ser-para-a-morte (Sein-zum-Tode), e o específico cristão para a realização da vocação humana, colocando-a em perspectiva de esperar uma realidade para além de sua finitude, sem perder a autenticidade de sua existência, de maneira que, à pessoa que crer, a angústia da finitude existencial torna-se expectativa de nova existência.

Palavras-chave: Heidegger; Gaudium et Spes; angústia; morte; esperança.

08h00 - Prof. Me. Raimundo Portela A esperança no contexto da experiência da alteridade e da filosofia concreta de Gabriel Marcel Minicurso
A esperança no contexto da experiência da alteridade e da filosofia  concreta de Gabriel Marcel
Local: A definir

Objetiva-se examinar e discutir em linhas gerais a concepção de esperança, considerando-se a experiência da alteridade e a filosofia concreta do filósofo francês Gabriel Marcel (1889-1973). Ele experienciou pelo menos duas grandes crises do século XX: a primeira e a segunda guerras mundiais. O pensamento filosófico marceliano constitui-se ligado aos mais profundos e decisivos acontecimentos de sua vida. Pretende compreender o homem na sua totalidade, considerando substancialmente sua singularidade, interioridade, intersubjetividade, concretude e transcendência. Para Marcel, deve-se partir da experiência existencial vivida. Não se trata de compreender o homem e a existência em geral, mas o homem que existe de fato, individual, singular, situado no mundo. A filosofia marceliana é conhecida como Filosofia Concreta, não empírica ou materialista , mas existencial, porquanto admite que uma filosofia só pode considerar-se autêntica quando se permite penetrar por experiências existenciais concretas, por realidades pessoais profundas e, compreendendo-as, refleti-las, pelo fato que o homem, que existe, é o homem singular, individual, e pensar no homem geral é uma abstração. Segundo ele, esperar requer compromisso e engajamento, implica ir ao encontro do outro, entrar em comunhão com ele, para juntos atuarem com o objetivo de fazer acontecer o que se espera. Marcel distingue entre "esperar que" e "esperar em". "Esperar que" significa acreditar que a realização do que se espera depende somente do outro, isto é, a ação é completamente exterior àquele que espera. Já "esperar em" pressupõe que aquele que espera se envolva para superar a provação com todo o seu ser. Evoca o auxílio do outro e espera receber a ajuda daqueles que responderem ao seu chamado. Conforme Marcel, na modernidade as pessoas parecem privilegiar o "esperar que" ao invés do "esperar em". Aquele que "espera em" acolhe e hospeda em si o ser do outro, estabelece vínculos e isso só é possível para aquele que ama, pois para Marcel, a esperança leva à transcendência dos desejos particulares, à superação do egocentrismo e à busca do auxílio do outro, proporciona o encontro, nasce no coração daquele que se abre ao amor.
Marcel entende que a esperança se converte em força a serviço do bem do ser humano, faz superar o desespero, os obstáculos e as provações que surgem ao longo da existência. A virtude da esperança, de acordo com Marcel, não é abstrata , é concreta. A esperança verdadeira é um mistério ontológico e implica esperar mesmo na incerteza. A falsa esperança, por sua vez, fundamenta-se na certeza, na convicção de que a provação será superada, sem que o sujeito que espera tome parte desse processo. A esperança, na concepção marceliana, proporciona uma solidariedade universal, exige uma abertura incondicional ao outro, que leva a um encontro real entre sujeitos que constroem. Ela requer a presença da alteridade.
Palavras-chave: Alteridade; Esperança; Filosofia Concreta; Gabriel Marcel.

08h00 - Prof. Me. Flávio Marques Colins ESPERANÇA E EXPECTATIVAS MESSIÂNICAS: o messianismo de Jesus face às expectativas messiânicas de sua época Minicurso
ESPERANÇA E EXPECTATIVAS MESSIÂNICAS: o messianismo de Jesus face às expectativas messiânicas de sua época
Local: A definir

Tu és o Messias, disse Pedro. Não digam nada a ninguém, disse Jesus aos discípulos.

Por que Jesus não permite que as multidões saibam quem ele é? Por que este segredo messiânico? Certamente havia na Palestina do primeiro século muitas expectativas sobre o Messias. Com qual delas Jesus se identifica? Ou nenhuma delas? De que tipo é o messianismo de Jesus? Por que o seu messianismo foi rejeitado pela religião e os chefes do povo? São essas as questões sobre as quais queremos lançar um olhar neste minicurso na semana acadêmica da FACMA em 2025.

08h00 - Prof. Esp. Hugo Pinheiro Costa, Prof. Me. Denis Oqueli Vilche Amador, Prof. Me. Lucas Viana Silva Esperança - caminhos possíveis: Literatura, Educação Midiática e Ecologia Holística Minicurso
Esperança - caminhos possíveis: Literatura, Educação Midiática e Ecologia Holística
Local: A definir

O minicurso abordará o tema da Esperança em três momentos:

1. Ética e Esperança na literatura de Sartre: uma leitura de "Os caminhos da liberdade", de Sartre, apontando a esperança na condição humana como caminho para uma perspectiva ética a partir da contingência.

Prof. Lucas Viana Silva.

2. Educação Midiática em Tempos de Crise: uma reflexão sobre a educação midiática em tempos de crise, discutindo seus fundamentos teóricos, a problemática da desinformação e o papel dos algoritmos e da inteligência artificial na formação da opinião pública. De modo a relacionar a educação midiática ao conceito de cidadania digital, à defesa dos direitos humanos e à construção da esperança como horizonte ético e social.

Prof. Hugo Pinheiro Costa.

3. Ecologia profunda e a crise ambiental: a passagem ontológico-ético-jurídica na perspectiva holística da ecosofia de Arne Næss: A ecologia profunda é geralmente definida como um movimento teórico e prático baseado em uma sólida base filosófica, que implica o diálogo não apenas com outras disciplinas, mas também com outras áreas do conhecimento. É uma proposta de filosofia ambiental que surge como uma reação a uma variedade de movimentos ecológicos ou ambientalistas que atacam seus problemas superficialmente. Isso pressupõe que, se há uma base teórica para seus postulados, eles emanam de uma ecologia superficial. Isso representa uma mudança de uma perspectiva científica para uma perspectiva filosófica no que diz respeito ao conceito de ecologia como referência. A plataforma da ecologia profunda promulga oito postulados com objetivos éticos que giram em torno da extensão de um conceito ecológico desantropomorfizado da vida: busca um valor intrínseco na diversidade das formas de vida dentro de sua compatibilidade com a diversidade cultural; da mesma forma, tenta exigir uma consciência profunda que trate diferentemente o que pode ser representado como grande e o que pode ser identificado como bom dentro dessas estruturas econômicas, ideológicas e tecnológicas que estão continuamente constituindo o meio ambiente.

Prof. Denis Oqueli Vilche Amador

08h00 - Prof. Me. Clemilton Moraes VIRTUDE DA ESPERANÇA: dom e atitude Minicurso
Local: A definir

Ministrante: Prof. Clemilton Moraes

08h00 - Prof. Me. Gutemberg Feitosa ESPIRITUALIDADE E ESPERANÇA EM TEMPOS DE DESESPERANÇA Minicurso
Local: A definir

MINICURSO: ESPIRITUALIDADE E ESPERANÇA EM TEMPOS DE DESESPERANÇA

Prof. Me. Pe. Gutemberg Feitosa

14h30 Comunicações Comunicação científica
Comunicações
Local: A definir

A apresentação das comunicações orais submetidas pelos participantes poderá ocorrer de forma presencial ou remota. Para submeter um trabalho, é necessário estar inscrito no evento. As salas serão organizadas e distribuídas pela Comissão, com a programação sendo informada previamente. No caso das apresentações remotas, os links de acesso serão enviados por e-mail aos participantes.

16h30 - Prof. Me. Eliseu Amaro de Melo Pessanha A MORTE COMO QUASE ACONTECIMENTO: finitude, perspectivismo ameríndio e o fim do mundo. Diálogos entre Feuerbach, Danowski e Viviero de Castro, é possível alguma esperança? Conferência
Local: Auditório Central

Conferência online

08h00 - Prof. Me. Jayder Oliveira dos Santos O SER-PARA-A-MORTE EM HEIDEGGER E A VOCAÇÃO HUMANA NA GAUDIUM ET SPES: da consciência de finitude à esperança da eternidade Minicurso
O SER-PARA-A-MORTE EM HEIDEGGER E A VOCAÇÃO HUMANA NA GAUDIUM ET SPES: da consciência de finitude à esperança da eternidade
Local: A definir

No presente artigo, propomos abordar a temática da analítica existencial heideggeriana com ênfase na problemática da finitude humana e a perspectiva cristã para a realização da vocação humana, considerando o contexto do mundo contemporâneo, conforme expôs a Igreja na Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II (1962-1965), de tal maneira que o mesmo homem consciente de sua finitude como possibilidade de realização do próprio ser possa vislumbrar sua existência para além de sua finitude existente, por meio de um ato consciente de fé, igualmente como realização de seu ser. Nesse sentido, o teor da discussão é a angústia e a morte no pensamento de Martin Heidegger (1889-1976), para o qual o ser-aí (Dasein), enquanto ser-no-mundo (In-der-Welt-sein), toma consciência da finitude de sua existência, ser-para-a-morte (Sein-zum-Tode), e o específico cristão para a realização da vocação humana, colocando-a em perspectiva de esperar uma realidade para além de sua finitude, sem perder a autenticidade de sua existência, de maneira que, à pessoa que crer, a angústia da finitude existencial torna-se expectativa de nova existência.

Palavras-chave: Heidegger; Gaudium et Spes; angústia; morte; esperança.

08h00 - Prof. Me. Raimundo Portela A esperança no contexto da experiência da alteridade e da filosofia concreta de Gabriel Marcel Minicurso
A esperança no contexto da experiência da alteridade e da filosofia  concreta de Gabriel Marcel
Local: A definir

Objetiva-se examinar e discutir em linhas gerais a concepção de esperança, considerando-se a experiência da alteridade e a filosofia concreta do filósofo francês Gabriel Marcel (1889-1973). Ele experienciou pelo menos duas grandes crises do século XX: a primeira e a segunda guerras mundiais. O pensamento filosófico marceliano constitui-se ligado aos mais profundos e decisivos acontecimentos de sua vida. Pretende compreender o homem na sua totalidade, considerando substancialmente sua singularidade, interioridade, intersubjetividade, concretude e transcendência. Para Marcel, deve-se partir da experiência existencial vivida. Não se trata de compreender o homem e a existência em geral, mas o homem que existe de fato, individual, singular, situado no mundo. A filosofia marceliana é conhecida como Filosofia Concreta, não empírica ou materialista , mas existencial, porquanto admite que uma filosofia só pode considerar-se autêntica quando se permite penetrar por experiências existenciais concretas, por realidades pessoais profundas e, compreendendo-as, refleti-las, pelo fato que o homem, que existe, é o homem singular, individual, e pensar no homem geral é uma abstração. Segundo ele, esperar requer compromisso e engajamento, implica ir ao encontro do outro, entrar em comunhão com ele, para juntos atuarem com o objetivo de fazer acontecer o que se espera. Marcel distingue entre "esperar que" e "esperar em". "Esperar que" significa acreditar que a realização do que se espera depende somente do outro, isto é, a ação é completamente exterior àquele que espera. Já "esperar em" pressupõe que aquele que espera se envolva para superar a provação com todo o seu ser. Evoca o auxílio do outro e espera receber a ajuda daqueles que responderem ao seu chamado. Conforme Marcel, na modernidade as pessoas parecem privilegiar o "esperar que" ao invés do "esperar em". Aquele que "espera em" acolhe e hospeda em si o ser do outro, estabelece vínculos e isso só é possível para aquele que ama, pois para Marcel, a esperança leva à transcendência dos desejos particulares, à superação do egocentrismo e à busca do auxílio do outro, proporciona o encontro, nasce no coração daquele que se abre ao amor.
Marcel entende que a esperança se converte em força a serviço do bem do ser humano, faz superar o desespero, os obstáculos e as provações que surgem ao longo da existência. A virtude da esperança, de acordo com Marcel, não é abstrata , é concreta. A esperança verdadeira é um mistério ontológico e implica esperar mesmo na incerteza. A falsa esperança, por sua vez, fundamenta-se na certeza, na convicção de que a provação será superada, sem que o sujeito que espera tome parte desse processo. A esperança, na concepção marceliana, proporciona uma solidariedade universal, exige uma abertura incondicional ao outro, que leva a um encontro real entre sujeitos que constroem. Ela requer a presença da alteridade.
Palavras-chave: Alteridade; Esperança; Filosofia Concreta; Gabriel Marcel.

08h00 - Prof. Me. Flávio Marques Colins ESPERANÇA E EXPECTATIVAS MESSIÂNICAS: o messianismo de Jesus face às expectativas messiânicas de sua época Minicurso
ESPERANÇA E EXPECTATIVAS MESSIÂNICAS: o messianismo de Jesus face às expectativas messiânicas de sua época
Local: A definir

Tu és o Messias, disse Pedro. Não digam nada a ninguém, disse Jesus aos discípulos.

Por que Jesus não permite que as multidões saibam quem ele é? Por que este segredo messiânico? Certamente havia na Palestina do primeiro século muitas expectativas sobre o Messias. Com qual delas Jesus se identifica? Ou nenhuma delas? De que tipo é o messianismo de Jesus? Por que o seu messianismo foi rejeitado pela religião e os chefes do povo? São essas as questões sobre as quais queremos lançar um olhar neste minicurso na semana acadêmica da FACMA em 2025.

08h00 - Prof. Esp. Hugo Pinheiro Costa, Prof. Me. Denis Oqueli Vilche Amador, Prof. Me. Lucas Viana Silva Esperança - caminhos possíveis: Literatura, Educação Midiática e Ecologia Holística Minicurso
Esperança - caminhos possíveis: Literatura, Educação Midiática e Ecologia Holística
Local: A definir

O minicurso abordará o tema da Esperança em três momentos:

1. Ética e Esperança na literatura de Sartre: uma leitura de "Os caminhos da liberdade", de Sartre, apontando a esperança na condição humana como caminho para uma perspectiva ética a partir da contingência.

Prof. Lucas Viana Silva.

2. Educação Midiática em Tempos de Crise: uma reflexão sobre a educação midiática em tempos de crise, discutindo seus fundamentos teóricos, a problemática da desinformação e o papel dos algoritmos e da inteligência artificial na formação da opinião pública. De modo a relacionar a educação midiática ao conceito de cidadania digital, à defesa dos direitos humanos e à construção da esperança como horizonte ético e social.

Prof. Hugo Pinheiro Costa.

3. Ecologia profunda e a crise ambiental: a passagem ontológico-ético-jurídica na perspectiva holística da ecosofia de Arne Næss: A ecologia profunda é geralmente definida como um movimento teórico e prático baseado em uma sólida base filosófica, que implica o diálogo não apenas com outras disciplinas, mas também com outras áreas do conhecimento. É uma proposta de filosofia ambiental que surge como uma reação a uma variedade de movimentos ecológicos ou ambientalistas que atacam seus problemas superficialmente. Isso pressupõe que, se há uma base teórica para seus postulados, eles emanam de uma ecologia superficial. Isso representa uma mudança de uma perspectiva científica para uma perspectiva filosófica no que diz respeito ao conceito de ecologia como referência. A plataforma da ecologia profunda promulga oito postulados com objetivos éticos que giram em torno da extensão de um conceito ecológico desantropomorfizado da vida: busca um valor intrínseco na diversidade das formas de vida dentro de sua compatibilidade com a diversidade cultural; da mesma forma, tenta exigir uma consciência profunda que trate diferentemente o que pode ser representado como grande e o que pode ser identificado como bom dentro dessas estruturas econômicas, ideológicas e tecnológicas que estão continuamente constituindo o meio ambiente.

Prof. Denis Oqueli Vilche Amador

08h00 - Prof. Me. Clemilton Moraes VIRTUDE DA ESPERANÇA: dom e atitude Minicurso
Local: A definir

Ministrante: Prof. Clemilton Moraes

08h00 - Prof. Me. Gutemberg Feitosa ESPIRITUALIDADE E ESPERANÇA EM TEMPOS DE DESESPERANÇA Minicurso
Local: A definir

MINICURSO: ESPIRITUALIDADE E ESPERANÇA EM TEMPOS DE DESESPERANÇA

Prof. Me. Pe. Gutemberg Feitosa

14h30 Comunicações Comunicação científica
Comunicações
Local: A definir

A apresentação das comunicações orais submetidas pelos participantes poderá ocorrer de forma presencial ou remota. Para submeter um trabalho, é necessário estar inscrito no evento. As salas serão organizadas e distribuídas pela Comissão, com a programação sendo informada previamente. No caso das apresentações remotas, os links de acesso serão enviados por e-mail aos participantes.

16h30 - Prof. Dr. José Carlos Dantas, Prof. Dra. Sannya Fernanda Nunes Rodrigues, Prof. Me. Jayder Oliveira dos Santos FACES POSSÍVEIS DA ESPERANÇA Mesa-redonda
FACES POSSÍVEIS DA ESPERANÇA
Local: Auditório Central

MESA REDONDA | FACES POSSÍVEIS DA ESPERANÇA

Mediador: Prof. Dr. José Carlos Dantas (FACMA)
Convidados: Prof. Me. Jayder Oliveira dos Santos e Prof. Dra. Sannya Fernanda Nunes Rodrigues.

A mesa-redonda “Faces Possíveis da Esperança” propõe um espaço de diálogo, reflexão e problematização interdisciplinar em torno do tema central da XXXVI Semana Acadêmica. Cada pesquisador convidado apresentará uma abordagem, a partir de seu campo de atuação: Prof. Me. Jayder Oliveira (FACMA) refletirá sobre a esperança a partir da Teologia; o Prof. Dr. José Carlos Dantas (FACMA/UEMA) abordará a questão sob a perspectiva da Filosofia e a Profa. Dra. Sannya Fernanda (UEMA) trará a contribuição do campo da Educação. O encontro busca articular diferentes olhares, promovendo um debate fecundo que amplia a compreensão da esperança como categoria interdisciplinar diante dos desafios contemporâneos.

08h00 - Prof. Me. Jayder Oliveira dos Santos O SER-PARA-A-MORTE EM HEIDEGGER E A VOCAÇÃO HUMANA NA GAUDIUM ET SPES: da consciência de finitude à esperança da eternidade Minicurso
O SER-PARA-A-MORTE EM HEIDEGGER E A VOCAÇÃO HUMANA NA GAUDIUM ET SPES: da consciência de finitude à esperança da eternidade
Local: A definir

No presente artigo, propomos abordar a temática da analítica existencial heideggeriana com ênfase na problemática da finitude humana e a perspectiva cristã para a realização da vocação humana, considerando o contexto do mundo contemporâneo, conforme expôs a Igreja na Constituição Pastoral Gaudium et Spes do Concílio Vaticano II (1962-1965), de tal maneira que o mesmo homem consciente de sua finitude como possibilidade de realização do próprio ser possa vislumbrar sua existência para além de sua finitude existente, por meio de um ato consciente de fé, igualmente como realização de seu ser. Nesse sentido, o teor da discussão é a angústia e a morte no pensamento de Martin Heidegger (1889-1976), para o qual o ser-aí (Dasein), enquanto ser-no-mundo (In-der-Welt-sein), toma consciência da finitude de sua existência, ser-para-a-morte (Sein-zum-Tode), e o específico cristão para a realização da vocação humana, colocando-a em perspectiva de esperar uma realidade para além de sua finitude, sem perder a autenticidade de sua existência, de maneira que, à pessoa que crer, a angústia da finitude existencial torna-se expectativa de nova existência.

Palavras-chave: Heidegger; Gaudium et Spes; angústia; morte; esperança.

08h00 - Prof. Me. Raimundo Portela A esperança no contexto da experiência da alteridade e da filosofia concreta de Gabriel Marcel Minicurso
A esperança no contexto da experiência da alteridade e da filosofia  concreta de Gabriel Marcel
Local: A definir

Objetiva-se examinar e discutir em linhas gerais a concepção de esperança, considerando-se a experiência da alteridade e a filosofia concreta do filósofo francês Gabriel Marcel (1889-1973). Ele experienciou pelo menos duas grandes crises do século XX: a primeira e a segunda guerras mundiais. O pensamento filosófico marceliano constitui-se ligado aos mais profundos e decisivos acontecimentos de sua vida. Pretende compreender o homem na sua totalidade, considerando substancialmente sua singularidade, interioridade, intersubjetividade, concretude e transcendência. Para Marcel, deve-se partir da experiência existencial vivida. Não se trata de compreender o homem e a existência em geral, mas o homem que existe de fato, individual, singular, situado no mundo. A filosofia marceliana é conhecida como Filosofia Concreta, não empírica ou materialista , mas existencial, porquanto admite que uma filosofia só pode considerar-se autêntica quando se permite penetrar por experiências existenciais concretas, por realidades pessoais profundas e, compreendendo-as, refleti-las, pelo fato que o homem, que existe, é o homem singular, individual, e pensar no homem geral é uma abstração. Segundo ele, esperar requer compromisso e engajamento, implica ir ao encontro do outro, entrar em comunhão com ele, para juntos atuarem com o objetivo de fazer acontecer o que se espera. Marcel distingue entre "esperar que" e "esperar em". "Esperar que" significa acreditar que a realização do que se espera depende somente do outro, isto é, a ação é completamente exterior àquele que espera. Já "esperar em" pressupõe que aquele que espera se envolva para superar a provação com todo o seu ser. Evoca o auxílio do outro e espera receber a ajuda daqueles que responderem ao seu chamado. Conforme Marcel, na modernidade as pessoas parecem privilegiar o "esperar que" ao invés do "esperar em". Aquele que "espera em" acolhe e hospeda em si o ser do outro, estabelece vínculos e isso só é possível para aquele que ama, pois para Marcel, a esperança leva à transcendência dos desejos particulares, à superação do egocentrismo e à busca do auxílio do outro, proporciona o encontro, nasce no coração daquele que se abre ao amor.
Marcel entende que a esperança se converte em força a serviço do bem do ser humano, faz superar o desespero, os obstáculos e as provações que surgem ao longo da existência. A virtude da esperança, de acordo com Marcel, não é abstrata , é concreta. A esperança verdadeira é um mistério ontológico e implica esperar mesmo na incerteza. A falsa esperança, por sua vez, fundamenta-se na certeza, na convicção de que a provação será superada, sem que o sujeito que espera tome parte desse processo. A esperança, na concepção marceliana, proporciona uma solidariedade universal, exige uma abertura incondicional ao outro, que leva a um encontro real entre sujeitos que constroem. Ela requer a presença da alteridade.
Palavras-chave: Alteridade; Esperança; Filosofia Concreta; Gabriel Marcel.

08h00 - Prof. Me. Flávio Marques Colins ESPERANÇA E EXPECTATIVAS MESSIÂNICAS: o messianismo de Jesus face às expectativas messiânicas de sua época Minicurso
ESPERANÇA E EXPECTATIVAS MESSIÂNICAS: o messianismo de Jesus face às expectativas messiânicas de sua época
Local: A definir

Tu és o Messias, disse Pedro. Não digam nada a ninguém, disse Jesus aos discípulos.

Por que Jesus não permite que as multidões saibam quem ele é? Por que este segredo messiânico? Certamente havia na Palestina do primeiro século muitas expectativas sobre o Messias. Com qual delas Jesus se identifica? Ou nenhuma delas? De que tipo é o messianismo de Jesus? Por que o seu messianismo foi rejeitado pela religião e os chefes do povo? São essas as questões sobre as quais queremos lançar um olhar neste minicurso na semana acadêmica da FACMA em 2025.

08h00 - Prof. Esp. Hugo Pinheiro Costa, Prof. Me. Denis Oqueli Vilche Amador, Prof. Me. Lucas Viana Silva Esperança - caminhos possíveis: Literatura, Educação Midiática e Ecologia Holística Minicurso
Esperança - caminhos possíveis: Literatura, Educação Midiática e Ecologia Holística
Local: A definir

O minicurso abordará o tema da Esperança em três momentos:

1. Ética e Esperança na literatura de Sartre: uma leitura de "Os caminhos da liberdade", de Sartre, apontando a esperança na condição humana como caminho para uma perspectiva ética a partir da contingência.

Prof. Lucas Viana Silva.

2. Educação Midiática em Tempos de Crise: uma reflexão sobre a educação midiática em tempos de crise, discutindo seus fundamentos teóricos, a problemática da desinformação e o papel dos algoritmos e da inteligência artificial na formação da opinião pública. De modo a relacionar a educação midiática ao conceito de cidadania digital, à defesa dos direitos humanos e à construção da esperança como horizonte ético e social.

Prof. Hugo Pinheiro Costa.

3. Ecologia profunda e a crise ambiental: a passagem ontológico-ético-jurídica na perspectiva holística da ecosofia de Arne Næss: A ecologia profunda é geralmente definida como um movimento teórico e prático baseado em uma sólida base filosófica, que implica o diálogo não apenas com outras disciplinas, mas também com outras áreas do conhecimento. É uma proposta de filosofia ambiental que surge como uma reação a uma variedade de movimentos ecológicos ou ambientalistas que atacam seus problemas superficialmente. Isso pressupõe que, se há uma base teórica para seus postulados, eles emanam de uma ecologia superficial. Isso representa uma mudança de uma perspectiva científica para uma perspectiva filosófica no que diz respeito ao conceito de ecologia como referência. A plataforma da ecologia profunda promulga oito postulados com objetivos éticos que giram em torno da extensão de um conceito ecológico desantropomorfizado da vida: busca um valor intrínseco na diversidade das formas de vida dentro de sua compatibilidade com a diversidade cultural; da mesma forma, tenta exigir uma consciência profunda que trate diferentemente o que pode ser representado como grande e o que pode ser identificado como bom dentro dessas estruturas econômicas, ideológicas e tecnológicas que estão continuamente constituindo o meio ambiente.

Prof. Denis Oqueli Vilche Amador

08h00 - Prof. Me. Clemilton Moraes VIRTUDE DA ESPERANÇA: dom e atitude Minicurso
Local: A definir

Ministrante: Prof. Clemilton Moraes

08h00 - Prof. Me. Gutemberg Feitosa ESPIRITUALIDADE E ESPERANÇA EM TEMPOS DE DESESPERANÇA Minicurso
Local: A definir

MINICURSO: ESPIRITUALIDADE E ESPERANÇA EM TEMPOS DE DESESPERANÇA

Prof. Me. Pe. Gutemberg Feitosa

14h30 - Prof. Dr. Allyson de Andrade Perez, Prof. Dr. Fabrício dos Santos Ferreira, Profa. Ma. Nilma Maria Cardoso Ferreira FUNDAMENTOS PARA VIVER: Esperança, sentido e saúde mental Mesa-redonda
Local: Auditório Central

MESA REDONDA | FUNDAMENTOS PARA VIVER: Esperança, sentido e saúde mental

Mediadora: Profa. Ma. Nilma Maria Cardoso.
Convidados: Prof. Dr. Fabrício Ferreira e o Psicanalista, Prof. Dr. Allyson de Andrade Perez.

A Mesa redonda sobre Saúde Mental, é uma iniciativa iniciada em 2023, pelo Diretorio Central dos Estudantes (DCE), em parceria com o então Núcleo de Atendimento Psicologico e Psicopedagógico (NAAP), do Instituto de Estudos Superiores do Maranhão, e a Coordenação do Curso de Filosofia. Na ocasião, a proposta da mesa era sensibilizar a comunidade acadêmica sobre o mês de prevenção ao suícidio. Em 2024, a proposta foi incorporada a progração oficial da Semana Acadêmica, sempre realizada no mês de setembro, de modo a se coadunar as reflexões pautadas na semana com /ou sobre a saúde mental. Em 2025, a mesa redonda chega a sua 3º Edição, colocando em diálogo psicologos e psicanalistas para tratarem sobre Esperança, sentido e saúde mental.

16h30 - Prof. Dr. Reuberson Rodrigues Ferreira Esperança como nota eclesiológica - In memoriam de Francisco Conferência
Esperança como nota eclesiológica - In memoriam de Francisco
Local: Auditório Central

Conferência ministrada pelo Prof. Dr. Reuberson Rodrigues Ferreira

08h00 - Prof. Dr. Reuberson Rodrigues Ferreira Esperança como virtude teológica e mística Cristã Conferência
Esperança como virtude teológica e mística Cristã
Local: Auditório Central

Conferência de encerramento

10h30 - Prof. Dr. Carlos Fernando Brito, Prof. Me. Anderson Pereira, Prof. Me. Iran Gomes Brito Cerimônia de encerramento Encerramento
Cerimônia de encerramento
Local: Auditório Central

Encerramento da Semana Acadêmica da FACMA.

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A Faculdade Católica do Maranhão é uma instituição de ensino superior comprometida com a excelência acadêmica, valores éticos, os principios cristãos e a formação integral de seus alunos. Localizada no coração do Maranhão, nossa instituição oferece cursos de graduação, pós-graduação e extensão a mais de 40 anos. Venha conhecer a Faculdade Católica do Maranhão.