GRUPO DE TRABALHO - GT
ACESSIBILIDADE GT-1 Proponentes: O transporte ativo tem ocupado posição cada vez mais central nas diretrizes e princípios que orientam o planejamento e as políticas de mobilidade urbana. Assim, no Brasil, crescem as ações de incentivo à bicicleta e à caminhada como elementos de fundamental importância para a promoção de cidades saudáveis, economicamente eficientes e ambientalmente sustentáveis. Como se sabe, as cidades de hoje vivem um cotidiano influenciado por um modelo de urbanização, cujo planejamento foi construído fortemente para a circulação do transporte individual motorizado. Com isso, temos enfrentado uma crise de mobilidade que, para além dos problemas de congestionamento, de acessibilidade e do aumento dos acidentes de trânsito, também implica em desafios de ordem ambiental, com o agravamento das mudanças climáticas, e de saúde pública, como crescimento das doenças crônicas não comunicáveis. Nesse sentido, há uma inflexão paradigmática na maneira como a sociedade brasileira tem avaliado as condições de deslocamento nas grandes cidades. É inquestionável a maior presença da problemática da mobilidade urbana, que, enquanto paradigma de análise e ação, suplanta a concepção de transporte urbano, vigente até então. Isso tem-se refletido tanto na academia, principalmente nos campos do Planejamento Urbano, da Arquitetura e Urbanismo e da Saúde Coletiva, como nos governos e nas organizações da sociedade civil. Partindo desses atores, as discussões e as mobilizações, em torno da promoção da mobilidade ativa, têm sido fundamentais para a efetiva promoção de cidades mais ativas e mais saudáveis – e também mais resilientes e socialmente tolerantes. O objetivo deste GT é reunir trabalhos que expressam ideias e modelos teóricos, bem como comuniquem estratégias, que orientem ou possam orientar as políticas para a mobilidade ativa, sobretudo aqueles com foco na circulação de pedestres e ciclistas. Pretende-se reunir trabalhos que tragam um olhar sistêmico que combine o ofício dos urbanistas e dos planejadores ao ofício dos profissionais da saúde, por exemplo, e mesmo daqueles profissionais ligados ao meio ambiente, à economia e à sociologia. Esse olhar sistêmico da cidade, que reúne a contribuição de uma visão interdisciplinar entre os campos do conhecimento, é a peça-chave para viabilizar as diretrizes e estratégias para a promoção de cidades mais ativas, saudáveis e sustentáveis. |
CIDADE GT-2 Proponentes: Este Grupo de Trabalho tem como finalidade a apreciação e debate de ideias destinadas aos modelos e processos de urbanização em curso no Brasil, levando em consideração seus aspectos históricos constitutivos, bem como suas condições e contradições ambientais, econômicas e sociais inerentes. A temática do direito à cidade, bem como a disputa pela própria concepção de cidade na sociedade brasileira é tema relevante para os trabalhos a serem apresentados. Que cidade queremos? Quais cidades temos? Diante disso, esse Grupo de Trabalho assenta-se na perspectiva dos trabalhos que apontam desde os conhecimentos e conteúdos próprios da história das cidades brasileiras (características, fatores fundantes, memórias, recordes de determinada época), indo aos problemas ambientais contemporâneos presentes nas cidades brasileiras (problematizações, possíveis soluções) e chegando nos aspectos socioculturais e político-econômicos presentes nas diferentes escalas nas cidades brasileiras, que vão do plano do lugar e da vida cotidiana a esferas de macro realização de políticas públicas e estratégias de reprodução econômicas que envolvem a cidade em sua totalidade. Serão bem-vindos trabalhos que abordem: (i) Direito à cidade – aspectos da vida cotidiana e da apropriação do espaço urbano. Usos e abusos nas cidades brasileiras; segregação sócio-espacial; eventos culturais, artísticos, políticos e religiosos em espaços urbanos; contradições e estratégias econômicas de (re)produção do espaço urbano como mercadoria. (ii)Meio ambiente – Sustentabilidade ambiental; Uso de energia; Alternativas energéticas e impactos ambientais; Poluição do ar; Qualidade ambiental; Redução e restrição da circulação para efeito de melhoria da Qualidade Ambiental; (iii) Planejamento e Gestão Urbana – Legislação urbanística; Uso e ocupação do solo; Zoneamento; Plano Diretor; Revitalização urbana; Renovação urbana; Relatório de impacto de vizinhança; Operações Urbanas; Polo gerador de tráfego; Desenvolvimento urbano; Desenho urbano; Sistema viário; Cidades inteligentes; (iv) História e memória – preservação e divulgação do patrimônio e da memória do transporte público, do desenvolvimento urbano; Mobilidade como conteúdo e expressão de cultura. Testemunhos e depoimentos. |
DIREITO GT-3
Dados publicados recentemente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que, em 2022, o Brasil tinha 115.116.532 veículos, dos quais 60.459.290 eram automóveis e 25.746.762 eram motocicletas. Esses números indicam, em termos percentuais, que em 49,8% dos domicílios brasileiros há carro e que em 25% há motocicletas. Pode-se inferir, com isso, que o brasileiro tem preferência pelo transporte individual, impactando no crescimento, em larga escala, da quantidade de veículos em circulação nas vias urbanas. Como consequência, torna-se necessária a constante atualização da legislação brasileira voltada para o trânsito, visando garantir a harmonia e a segurança dos sujeitos envolvidos, bem como preveni-los de eventuais litígios decorrentes de atitudes inadequadas no trânsito. Nessa perspectiva, esse GT acolhe trabalhos que se ocupam das normas que regulamentam o trânsito, bem como de políticas públicas que visem o gerenciamento das condutas nesse contexto. |
EDUCAÇÃO GT-4
As transformações das cidades nas últimas décadas têm sido responsáveis por intensas e complexas mudanças nas relações no trânsito e alteração nas condições de mobilidade. Tais mudanças, que se dão, ao mesmo tempo, em vários planos na organização do espaço, nas formas e na qualidade de se locomover na cidade, interferem, por sua vez, de maneira muito importante na formação da cidadania do sujeito, (re) colocando um conjunto de questões relevantes para Educação de/para o trânsito. A proposta do presente GT de Educação é valorizar o pensamento crítico sobre a relação do sujeito e o deslocamento na cidade e admitir para publicação e apresentação (oral e banner) trabalhos que centram sua discussão nas propostas pedagógicas, com a finalidade de orientar a adoção de valores, de posturas e atitudes seguras no trânsito com o princípio da prevalência dos direitos humanos. Nesse contexto, adquirem centralidade temas com base nos seguintes critérios: (i) possibilidade de inclusão do tema trânsito no ensino dos conteúdos das áreas de conhecimento escolar; (ii) proposta de ensino, de pesquisa e de extensão de conceitos, procedimentos, valores e atitudes como forma de reverter o quadro de violência, evidenciado no trânsito brasileiro; (iii) ações, programas e propostas pedagógicas, inserindo atividades com foco na análise e na reflexão acerca do tema trânsito e mobilidade como forma de preservação da vida. |
GESTÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS GT-5 Proponentes: O transporte é fator crucial no desenvolvimento e modernização da economia de um país. Por isso, políticas públicas de transportes devem considerar a importância de um plano que contemple a multimodalidade, uma rede integrada, as características do território, a partir de uma visão econômica, social e ambiental. Neste Grupo de Trabalho, busca-se discutir políticas públicas voltadas para transportes em seus diversos níveis institucionais, espaciais, visando o debate sobre contratos de concessões, políticas de redução de preços de combustível e IPI, Política Nacional de Mobilidade Urbana, políticas de gênero relacionadas à transportes, Transporte Escolar, sustentabilidade e outros temas relacionados, incluindo as decisões tomadas por gestores públicos no âmbito dos seus mandatos. |
INFRAESTRUTURA GT-6 Proponentes: A Infraestrutura de Transportes desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social de qualquer região ou país. De maneira geral, a infraestrutura para transportes engloba uma rede complexa de ruas, estradas, ferrovias, hidrovias, dutovias, portos, aeroportos, e sistemas de transporte público que permitam a movimentação de pessoas e mercadorias. Os processos de planejamento, projeção, construção e manutenção destes elementos estão em constantes melhorias que devem ser discutidas e socializadas não só com a comunidade acadêmica, mas para a sociedade em geral. Assim, o Grupo de trabalho sobre “Infraestrutura de Transportes ” focará nas discussões sobre os aspectos inerentes aos ditos processos. Os principais tópicos a serem tratados no GT incluem: infraestrutura rodoviária; infraestrutura metroferroviária; infraestrutura ferroviária; infraestrutura urbana; projeto de pavimentos; materiais de pavimentação; manutenção de pavimentos rodoviários; ferroviários e aeroportuários; portos; hidrovias e dutovias. |
LOGÍSTICA GT-7 Proponentes: A logística está presente em todos os momentos da vida das pessoas e dos negócios, uma vez que desenvolve fluxos contínuos de suprimentos para atender a produção e novos serviços para responder às demandas crescentes dos consumidores. Já na análise integrada da logística e a cadeia de suprimentos, situa-se a necessidade de oferecer vantagens competitivas e comparativas para os negócios, por meio de estratégias de gestão do estoque, do transporte, dos sistemas integrados, da rede de instalações, da manutenção da parceria com os fornecedores, da promoção de mercados regionais e global, e do desenvolvimento da economia circular. Diante deste contexto, busca-se neste GT a apresentação de ações pertencentes ao ambiente da logística e da cadeia de suprimentos, e que traga contribuições teóricas ou práticas para o desenvolvimento dos negócios, a criação de soluções para atender as demandas dos clientes, a geração de valor, e o crescimento da economia circular. |
MOBILIDADE GT-8 Proponentes: O transporte público coletivo é um serviço essencial. No contexto dos modos motorizados, só o transporte público coletivo consegue promover uma mobilidade urbana capaz de trazer melhorias à cidade. O transporte coletivo é elemento chave para alcançar um equilíbrio na utilização dos modos de transporte: enquanto viagens a curtas distâncias devem ser realizadas prioritariamente a pé ou por bicicleta; viagens para médias distâncias devem utilizar preferencialmente a bicicleta ou transporte público de menor capacidade; e viagens para longas distâncias devem ter o transporte público como modo principal: rápido, fácil e acessível. O automóvel pode ser utilizado nesse contexto, mas de forma racional, quando estritamente necessário. Apesar de fundamental para a cidade e para a mobilidade, a melhoria do transporte coletivo é um grande desafio. Para que o transporte coletivo funcione de forma adequada, a cidade toda precisa se preparar muito, pensando na distribuição das atividades no território, na infraestrutura dedicada, nos demais modos de deslocamento que favorecem modo coletivo, como a caminhada e a bicicleta, nas conexões urbanas, dentre outros elementos que, conjuntamente, permitiram e potencializam a qualidade e o uso desse modo. Os desafios relacionados ao transporte coletivo ganham ainda maior complexidade quando abordados no âmbito das transformações: das áreas urbanas, das novas dinâmicas, das novas tecnologias, dos novos serviços e novas necessidades das pessoas. Nesse contexto de desafios e transformações, são lançados os seguintes questionamentos: Qual é nossa visão de futuro para o transporte coletivo e para a mobilidade? O'Que acontecerá com esse serviço público essencial, nos próximos anos? Essas reflexões sinalizam o foco desse grupo de trabalho, que pode abordar ainda a integração do transporte coletivo com outros modos de deslocamento, como a pé, bicicletas e serviços complementares, seja na escala urbana, seja na metropolitana; seus impactos e relações com a cidade, inclusive relacionados com as atividades urbanas e outras políticas associadas, como a segurança pública; medidas para melhoria da qualidade do serviço, incluindo infraestrutura, planejamento, operação, meios de financiamento, arcabouço legal e gestão pública |
MOBILIDADE GT-9 MOBILIDADE URBANA, MOBILIDADE ATIVA Proponentes:
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SAÚDE GT-10 Proponentes: O objetivo do grupo é reunir professores, estudantes, profissionais da saúde e usuários do trânsito e dos serviços de saúde para discutir as interfaces entre saúde, mobilidade humana e segurança no trânsito. Os trabalhos apresentados devem abordar as seguintes áreas temáticas, relacionadas à saúde: promoção, prevenção, vigilância e atenção integral à saúde, voltada para os usuários do trânsito em geral e os que apresentaram lesões causadas pelos acidentes de trânsito (AT). No eixo da promoção da saúde serão elegíveis os trabalhos que abarcam os seguintes conteúdos: (i) mobilidade humana insegura e saúde; (ii) determinantes dos acidentes de trânsito, das lesões e mortes causadas por esse agravo; (iii) experiências de enfrentamento dos acidentes de trânsito. Esse item contempla as intervenções de advocacy e de promoção da saúde. No eixo da Vigilância em saúde, os trabalhos devem explorar a análise da situação de saúde a partir das informações das áreas da saúde, do trânsito e da mobilidade humana, tais como: (i) dados de ocorrências de acidentes de trânsito; (ii) internações hospitalares e mortes causadas pelos acidentes de trânsito; (iii) utilização e avaliação de serviços de saúde de atenção às vítimas do trânsito. Os trabalhos do eixo da atenção integral à saúde, devem abarcar as seguintes temáticas: (i) a prevenção dos acidentes de trânsito; (ii) a atenção pré-hospitalar móvel no local do acidente e nas unidades de atenção pré-hospitalares; (iii) a atenção hospitalar em unidades de atenção de urgência, hospitalar; e (iv) a atenção pós-hospitalar, que abarca a reabilitação física, acompanhamento clínico e psicológico das vítimas e familiares que sofreram danos à saúde de natureza física e/ou psicológica, em decorrência de um acidente de trânsito. |
TECNOLOGIA GT-11 Proponentes: Nos últimos anos, presenciamos o surgimento e a utilização de aplicativos de navegação para celular baseados no conceito de crowdsourcing, como é o caso do Waze, a identificação veicular por meio de RFID e a instalação e o emprego massivo de câmeras de vídeo nas cidades, para monitorar a situação do trânsito. Mais recentemente, os primeiros carros autônomos começaram a ser utilizados e, apesar das questões técnicas e de legislação que ainda devem ser resolvidas, há grande expectativa quanto à sua popularização. O objetivo do presente GT é discutir a inovação tecnológica, voltada para a mobilidade urbana e para o trânsito, considerando as demandas e as tendências atuais e o seu impacto na sociedade. A submissão de trabalhos no escopo do GT deve focar no aspecto do uso da tecnologia para a melhoria da mobilidade e/ou do trânsito. Uma lista, não restrita, de temas para os trabalhos inclui: sistemas de modelagem e simulação do tráfego; inovação tecnológica para a oferta de serviços de transportes, de monitoramento e de melhoria de tráfego; Inovação tecnológica para a operação de serviços de transporte público; carros autônomos; electro mobility; tecnologias de wayfinding ou tecnologias assistentes, incluindo aplicativos, para deslocamento nas cidades; tecnologias e equipamentos para a segurança no trânsito; videomonitoramento e sensores; big data e novas tecnologias de coleta de dados de mobilidade; fiscalização de veículos; tecnologias para controle de sistemas semafórico; controle de tráfego nas faixas exclusivas; tecnologias de apoio ao atendimento em caso de acidente. |
TRÂNSITO GT-12 Proponentes: A deficiência em relação ao planejamento urbano, impõe às pessoas um desafio na compreensão e percepção da relação de causa e efeito nas questões do trânsito, principalmente devido às constantes transformações nos processos de circulação e transportes nas cidades. Sabe-se que se esse planejamento atuar de forma isolada, pode produzir efeitos negativos na estrutura das cidades e, por consequência, na qualidade de vida das pessoas, rompendo o tecido urbano. Para esse GT, destacam-se as ações relativas ao planejamento de circulação, por envolver questões relativas ao trânsito e, nessa perspectiva, propõem-se uma ampla discussão diante do seguinte paradoxo: as cidades foram e serão construídas para as pessoas circularem com segurança, conforto e comodidade? Para essa reflexão, este GT propõe identificar os problemas relacionados a essa temática e discutir os aspectos do trânsito, junto às instituições legais dos órgãos responsáveis, educação, engenharia, operação de tráfego e fiscalização. A abordagem desses aspectos busca explicar o relacionamento e o comportamento das pessoas diante do modelo adotado para as cidades, em relação ao uso e ocupação do solo, meio ambiente, estatística de acidentes de trânsito, sinalização viária, índices de motorização e população, pedestres, estudos de comportamento e circulação de pedestres e usuários, planejamento de trânsito, transporte não motorizado, equipamentos eletrônicos de controle e redutores de velocidade, polos geradores de viagens e gestão dos órgãos de trânsito e dos agentes na comunidade. A partir do conhecimento, pesquisa e investigação desses aspectos relacionados ao tema, procura-se mitigar essa problemática e abrir possibilidades de novos cenários prospectivos com diagnóstico de fragilidades, potencialidades e experiências que possam contribuir para a humanização do trânsito das cidades e na preservação de vidas. |
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