As Aulas de Danças Afro Brasileiras acontecem desde 2011, tornando um dos pilares de desenvolvimento da Cia. Aiê Orum na promoção e democratização da cultura afro brasileira, as aulas são laboratórios de estudo, pesquisa e criação a partir dos ritmos afro brasileiros. Com uma metodologia própria, o ministrante Diego Bára Onâ vem desenvolvendo a consciência corporal, ancestral e da memória remota, divididos em módulos e neste será desenvolvida a Dança Afro Primitiva e Contemporânea.
A Cia. De Teatro e Dança Afro Aiê Orum em Parceria com a Diteal oferta as Aulas de Dança Afro desde 2015 de forma gratuita, este ano as estão acontecendo todas as Quintas-Feiras das 17h às 19h. Este Módulo dará inicio dia 20 de Outubro e encerra dia 22 de Dezembro.
Os inscritos terão direito a certificação, caso cumpra com a carga horaria do curso completo.
Conteúdo Programático:
- Consciencia Corporal;
- Alongamento e Aqueciemnto;
- Historicidade da Dança Afro Primitiva e Contemporânea;
- Conteúdo transmitido através da Oralidade, Prática e Observação.
Os milhões de africanos que foram trazidos para o Brasil eram tripulantes de navios negreiros, cada qual com suas crenças, dialetos e rituais diferentes, que chegaram entre os séculos XVI e XIX. Nesta caravana incluíam-se reis, rainhas, príncipes e princesas.
Mais do que africanos para trabalhar como escravos no Brasil-colônia, nos porões daqueles negreiros, viajavam tradições culturais, religiosas e artísticas diversas.
Danças cerimoniais, guerreiras e competitivas e, Danças litúrgicas ao som de instrumentos de percussão que desempenhavam um papel de grande relevância que, em suas terras de origem praticavam e ainda pratica-se até hoje. Formas de luta e dança, associadas a uma cerimônia mágico-religiosa que recebem denominações diferentes, conforme a região: N’Angolô (em Benguela), Cambangula (na região de Huíla, sul de Angola) e Bassula (em Luanda, capital ao norte). Todas impulsionadas pela firme vontade de crença e libertação. Muitas dessas manifestações religiosas trazidas pelos africanos eram representadas em forma de danças, hoje denominadas danças-afro.
A dança afro é considerada a mais antiga manifestação do ser humano (em forma de dança). Ela não só ainda está viva, como em pleno processo de desenvolvimento.
Pode ser definida como uma dança ritmada nos toques de atabaque, coreografada com movimentos de expressão corporal, inspirados nas tribos africanas que migraram pro Brasil. Descalços, roupas coloridas e muitos adornos. Movimentos elásticos do tronco, flexões e extensões acentuadas como felinos. Saltos leves, quase alados. Muita coordenação motora e rítmica, expressão de corpo e rosto.Como guerreiros prontos para o ataque, prontos para a dança. Tumbadoras, atabaques, bongôs, chiquerês. A dança se mostra em sua manifestação primeira: a da alegria, do prazer, da comunicação com o divino que surge naturalmente por intermédio da magia do som da dança do coração afro. A dança AFRO resulta da junção de dois estilos de Danças: A energia dos movimentos fortes do AFRO, unida à flexibilidade e ao swing do JAZZ contemporâneo. Utiliza sobretudo as pernas e o tronco, passa mensagens com os braços e as mãos.
( Fonte:https://pedagogiaaopedaletra.com/a-danca-afro-na-atividade-fisica/ )
A Oficina é aberta a todos os interessados em trazer para o seu cotidiano o convívio da cultura afro brasileira e obter o conhecimento de dança nesse segmento..
Após a inscrição confirmada, iremos adicionar os participantes em nosso grupo da turma no Whatsapp e passaremos as informções especificas sobre as aulas.
Rua Barão de Maceió
Centro, Maceió - AL
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Por favor, descreva abaixo a razão da sua denúncia.
Somos uma Companhia de artes pretas pioneira em Alagoas desde 2009, e a dança ancestral preta é uma das atividades desenvolvidas, que propõe ofertar qualificação, formação e promoção da cultura afro brasileira a toda negritude alagoana em sua diversidade de corpos e gêneros, gerando impacto social com uma visão afrofuturista enaltecendo a representatividade nos diversos campos da Economia Criativa de Alagoas, utilizando de uma metodologia baseada em cinco pilares principais: ancestralidade, pertencimento, enraizamento, afrofuturismo e o aquilombamento. Temos treze anos de existencia, resistindo desde então trazendo uma metodologia própria que busca trazer o contato das tradiçoes afrodiasporicas, profissionalizando e mantendo viva a memoria cultural negra alagoana.