Utilizar teorias conhecidas e comprovadas como base para criar novas descobertas. É assim que se desenvolve o conhecimento através de uma produção científica.
Se você já pensou em ser um pesquisador, vamos te ajudar e começar com uma definição clara do que é preciso: uma ideia desenvolvida, apresentada e defendida a partir de referências teóricas já existentes, combinadas com resultados práticos obtidos através de novos experimentos e entrevistas, por exemplo.
Este é um meio muito importante para acadêmicos que querem ampliar as barreiras da faculdade, mesmo que ainda sejam estudantes. Cada estudo pretende inovar e ser útil para outros cientistas e para o progresso humano.
Esse progresso pode vir em uma escala local ou através de novidades que geram grande impacto regional, nacional ou até mesmo mundial. Mas, sem dúvidas, as mudanças acontecerão. Afinal, é para isso que a ciência existe.
Brasil se destaca na produção científica
Nós temos boas notícias! É que nos últimos anos, o Brasil tem ampliado cada vez mais a quantidade dessas produções. Em 2016, o país era o 13º no ranking mundial, de acordo com um estudo realizado para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Além disso, a meta do país estabelecida para 2019 é conseguir investir 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em pesquisas. Para se ter ideia do que isso representa, alguns dos países mais desenvolvidos do mundo, como Estados Unidos e Japão, destinam cerca de 3% dos ganhos com o PIB para os estudos científicos.
Isso gera um círculo onde todos se beneficiam: o dinheiro é investido em conhecimento. Como resultado, se produz tecnologia para desenvolver o país, que cresce economicamente e pode financiar novas descobertas.
Pensando no futuro. E no presente
A produção científica não se limita apenas ao ambiente acadêmico, é claro. Afinal, um dos maiores objetivos é o conhecimento compartilhado. Mas a maioria dos valores destinados para pesquisas no Brasil vão para as instituições de Ensino Superior. Mais precisamente: 60% dos investimentos.
Ou seja: existem várias possibilidades para você aproveitar os subsídios fornecidos e ser mais que um estudante – olha aí uma ótima forma de se destacar na faculdade! e se tornar um pesquisador, co autor e/ou criador em um projeto importante.
Na faculdade há mentes jovens, curiosas e prontas para fazer a diferença. Você deve ser um destes casos, certo? Aproveite a oportunidade de receber todo o suporte e produzir material com qualidade. Isso vai enriquecer o seu currículo ainda na fase acadêmica e poderá trazer mais chances na hora de entrar no mercado de trabalho.
As possibilidades da produção científica
Outro fator atrativo é que não é raro que produções científicas realizadas em faculdades sirvam de base para empresas. Ter um contato inicial e direto com possíveis empregadores seria ótimo, concorda? Já quem não pretende sair da universidade, mas ficar e seguir carreira como professor, a pesquisa é um dos requisitos que muitos docentes têm que assumir.
E as faculdades mais qualificadas no cenário nacional são aquelas que recebem mais investimentos e têm mais produções publicadas e professores ativos em projetos, como grupos de pesquisa, além, claro, da publicação de trabalhos em conjunto com os alunos em congressos.
Está convencido de que se dedicar às pesquisas científicas é uma boa ideia? Nós temos algumas dicas para te ajudar!
Primeiros passos
O processo de produção científica pode partir de qualquer área do conhecimento. É importante apenas ter afinidade com o assunto para dominá-lo bem. Existem inúmeros temas e qualquer um, quando bem desenvolvido, resulta em ótimos trabalhos.
Depois da escolha, há uma maneira bem fácil de executar o projeto, que segue uma metodologia científica: o pesquisador precisa esclarecer para os futuros leitores a importância do estudo realizado, o objetivo, expectativas e os meios utilizados para se chegar a uma conclusão.
Tudo isso é bem sistemático não tem segredos. Nós ensinamos tudo aqui.
Aluno x pesquisador
A universidade deve ser o laboratório dos estudos, não apenas no sentido de fornecer suporte com materiais e espaço físico, mas muitas vezes também é no campus onde se encontram personagens que podem ser entrevistados na hora de comprovar uma teoria.
Já alunos e professores podem se misturar no papel de desenvolvedores de um projeto, mas os docentes devem orientar os discentes na busca de informações, com sugestões de temas e bibliografias, por exemplo, e na hora de esclarecer as ideias sobre os resultados encontrados, de modo que o público receba corretamente as informações das novas descobertas.
E como se estrutura um trabalho?
Talvez haja dúvida sobre o momento certo para se dedicar a uma produção científica. No fim do curso, todos precisam submeter um projeto para avaliação, o famoso TCC. Depois de pelo menos oito períodos, os alunos se familiarizam com o formato de apuração de dados e escrita de texto, mas ao longo dos semestres todos são colocados em contato com estes tipos de projetos.
Às vezes, os estudantes só não se dão conta que estão produzindo ciência! E nós te garantimos que alguma vez você já precisou fazer um dos seguintes trabalhos:
Resumo
É um dos textos mais comuns, que sintetiza o que foi dito por outro autor em uma obra. O que o dá o caráter de produção científica e o difere do modelo simples é quando o autor escreve uma opinião na hora da conclusão. E mesmo não sendo tão extenso, é possível submetê-lo à publicação em periódicos acadêmicos.
Resenha crítica
Muito semelhante ao resumo científico, aqui também aborda de forma reduzida o conteúdo de outros teóricos e apresenta uma opinião a respeito de determinado assunto. Uma das diferenças é que a maioria das análises são sobre publicações mais recentes.
Relatório
Sem abertura para opiniões, este é outro formato conhecido, que quase sempre é solicitado em pesquisas. Ele é uma descrição dos passos realizados durante uma produção científica. É quase uma metodologia em forma de texto.
Além destes três, o pôster acadêmico necessita ainda menos material escrito, mas se apropria de bastante imagens e gráficos e é um dos mais escolhidos em certos congressos por ter uma linguagem bem clara e dinâmica.
Quando se pensa em produção científica, porém, o primeiro tipo de trabalho que vem à mente dos estudantes deve ser o artigo, que é um pouco mais extenso e sempre tem a finalidade de apresentar uma descoberta nova, não apenas uma análise de um tema.
Para ser validado, também é importante que este tipo de projeto passe por uma banca julgadora. Os passos seguintes após a aprovação são quase sempre a publicação em periódicos. Aqui nós explicamos etapa por etapa.
Produções científicas são necessárias para adquirir um diploma
Para encerrar uma graduação, especialização ou MBA, é preciso apresentar um trabalho de conclusão de curso. Geralmente, há uma disciplina dedicada só para o desenvolvimento da monografia, que reflete sobre obras ou teorias já conhecidas pela banca avaliadora.
Na conclusão de um mestrado, é preciso realizar algo mais experimental e pessoal que no caso das monografias, com mais teor opinativo: a dissertação.
Por fim, para o diploma conseguido no doutorado, é preciso realizar uma tese que apresente uma contribuição para a comunidade de estudiosos de uma área.
E o que fazer com um material de qualidade?
Os eventos científicos são extremamente importante para um pesquisador. É um ótimo meio de conseguir contato com profissionais da área em que se estuda, afinal, lá estão futuros parceiros de trabalho.
Além disso, você estará ganhando carga horária flexível, melhorando o lattes e terá a oportunidade de descobrir novidades em temas e métodos de pesquisa, ampliando suas técnicas e até visão de mundo, como explicamos detalhadamente aqui.
E claro, é através da publicação e compartilhamento que se democratiza o conhecimento em benefício de um bem geral. Portanto, agora mãos à obra!
Ah! E para escrever sem dúvida, de forma rápida e eficiente, você pode fazer o download gratuitamente o nosso manual para escrever trabalhos científicos. Aproveite!