Luciana Lyra

Dramaturga - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Brasil

Luciana Lyra é atriz, encenadora, dramaturga, escritora. Como dramaturga trabalhou nos seguintes textos: ‘Guerreiras’ (2010); ‘Homens e Caranguejos’ (2012), ‘Obscena’ (2015), ‘Lunik’ (2013/2021), ‘Fogo de Monturo’ (2015), ‘Quarança’ (2016), ‘Louise ou desejada virtude da resistência’ (2017), ‘Ensaio para velhos pretos’ (2020) e ‘Josephina’ (2021). 'Concerto para Antares' e ‘Orim Curumim’, são textos seus em processo. No audio-visual tem trabalhado nos roteiros: 'Cemitério de pássaros' e 'Guiomar. No teatro, dirigiu todas as suas dramaturgias. Como atriz atuou em espetáculos como: Cangaceiras guerreiras do sertão (2020/20021/2022), Um berço de pedra (2017), Memória da Cana (2009), Assombrações do Recife Velho (2005). Ainda é coordenadora e docente permanente do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), docente associada do Departamento de Ensino da Arte e Cultura Popular, na mesma universidade. Docente Colaboradora nos Programas de Pós-Graduação em Artes Cênicas, nas Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN) e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). PhD. em Antropologia (FFLCH/USP) e PhD. em Artes Cênicas (UFRN). Mestre e doutora em artes da cena (IA/UNICAMP).Escritora com três livros publicados em prosa e poesia, além e três dramaturgias. Pesquisadora líder do Grupo de Pesquisa MOTIM - Mito, Rito e Cartografias Feministas nas Artes (CNPq). Artista fundadora do estúdio Unaluna - Pesquisa e Criação em Arte - SP.

Mônica Pereira de Santana

Dramaturga - Pesquisadora Independente - Brasil

Mônica Santana é uma artista multidisciplinar, sendo atriz, dramaturga, escritora e facilitadora gráfica. Doutora e Mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia. É Bacharel em Comunicação pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Certificada em Estudos Afrolatinoamericanos pelo Afro-Research Institute do Hucheons Center – ALARI/ Havard. Como dramaturga, tem desenvolvido seus projetos autorais na perspectiva do solo, colaborando  na dramaturgia e em consultoria em processos artísticos e também explorando a produção de dramaturgia para a linguagem de podcast.

Júnia Pereira

Dramaturga - Universidade Federal da Grande Dourados - Brasil

Júnia Pereira é atriz, dramaturga, produtora cultural e professora. Doutora em Artes Cênicas pela UFBA, Mestre em Artes, Bacharel e Licenciada em Artes Cênicas pela UFMG. Professora Adjunta do Curso de Artes Cênicas da UFGD, vive e trabalha em Dourados/MS desde 2015. Tem experiência como artista de teatro desde 1997 e atua como dramaturga em processos de criação compartilhada desde 2005, sendo co-autora das seguintes obras encenadas: "Por esta porta estar fechada, as outras tiveram que se abrir" (2007), "It" (2010), "Encontro com Pedro Juan" (2012), "Judith e sua sombra de menino" - adaptação da obra A História de Júlia e sua sombra de menino (2017), "Jaity Muro" (2018), "Travessia" (2021) e "Todas serão Joanas!" (2022); além de "Vendaval" (2015) e "Anemia" (2018), inéditos.

María Luisa Femenías

Universidad Nacional de La Plata - Argentina

María Luisa Femenías Profesora Consulta de la Universidad Nacional de La Plata (2016). Premio Nacional Konex a la Trayectoria Académica 2006-2016, Doctora Honoris Causa, por la Universidad Nacional de Córdoba (2017), entre otras distinciones. Se ha especializado en Antropología filosófica, Teoría de Género, y Feminismos en América Latina. Sus últimos títulos son: Itinerarios de teoría feminista y de género. Algunas cuestiones histórico-conceptuales (E-book, 2019), Ellas lo pensaron antes (2019 y reed.), Simone de Beauvoir ¿Madre del feminismo? (2021) y Los disidentes (2022). ORCID ID: http://orcid.org/0000-0003-1144-1197.

 

María Luisa Femenías Professora Consultora na Universidade Nacional de La Plata (2016). Prêmio Nacional Konex de Carreira Acadêmica 2006-2016, Doutor Honoris Causa, pela Universidade Nacional de Córdoba (2017), entre outras distinções. Especializou-se em Antropologia Filosófica, Teoria de Gênero e Feminismo na América Latina. Seus últimos títulos são: Itinerários da teoria feminista e de gênero. Algumas questões histórico-conceituais (E-book, 2019), Ellas lo pensaron antes (2019 y reed.), Simone de Beauvoir ¿Madre del feminismo? (2021) e Los disidentes (2022). ID ORCID: http://orcid.org/0000-0003-1144-1197.

Alessandra Correa de Souza

Universidade Federal de Sergipe - Brasil

Professora de Literaturas Hispânicas e Afro-brasileira do Departamento de Letras Estrangeiras da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Professora de Literatura AFRO-LATINO-AMERICANA. Área de Concentração: Estudos Literários - Linha de Pesquisa Literatura e Cultura no Programa de Pós- Graduação em Letras (PPGL)/UFS. Possui graduação em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestrado e Doutorado (com bolsa sanduíche PDSE/CAPES na Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Peru) em Estudos Literários Neolatinos, também pela UFRJ. Foi professora visitante de Literatura Afro-brasileira na Universidad Nacional Mayor de San Marcos (2017).Tem experiência na área de Literaturas, com ênfase em Literatura Afro-brasileira e Hispânicas, atuando principalmente nos seguintes temas: Literaturas de mulheres negras em diáspora, Feminismo negro, Interseccionalidade, Educação antirracista e Ensino de Literaturas. Líder do Grupo de Pesquisa "Escrevivências de Mulheres Negras em Diáspora".

Paulo Petronilio Correia

Universidade de Brasília - Brasil

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com período sanduíche em Université Paris Descartes - França. Realizou estágio pós-doutoral em Teoria e Crítica Literária na Pontificia Universidade Católica de Goiás e em Performances Culturais na Universidade Federal de Goiás. Professor Associado da Universidade de Brasília.  

Paulo Rogério Bentes Bezerra

Universidade Federal de Goiás - Brasil

Doutor e Mestre em Performances Culturais, pela Universidade Federal de Goiás. Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade Salgado de Oliveira. Bacharel em Letras-Inglês e licenciado em Letras-Português e Inglês, pela Universidade Federal de Goiás.

Letícia Carolina Pereira do Nascimento

Universidade Federal do Piaui - Brasil

Mulher Travesti, Negra e Gorda. Filha de Xangô e Iansã, no Candomblé de tradição Ketu. Filha de Cabocla na Jurema Sagrada. É leonina, com lua em Capricórnio. Feiticeira de Devires e Bruxa da Sociopoética. Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI/PPGEd). Formada em Pedagogia (UFPI/Parnaíba). Professora do curso de Pedagogia da UFPI, na área de Metodologias de Ensino e Estágio Supervisionado. É terapeuta com formação em Reiki e Arteterapia. É ativista social atuando como co-fundadora e articuladora do Acolhe Trans e junto a coordenação executiva nacional do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (FONATRANS). Vinculada aos seguintes núcleos: Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação Gênero e Cidadania (NEPEGECI/UFPI); a Rede Interdisciplinar de Mulheres Acadêmicas do Semiárido (RIMAS/UFRPE); e ao Políticas do Corpo e Diferenças (POC's/UFPEL). Pesquisadora filiada a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) e a Associação Internacional de Pesquisa na Graduação em Pedagogia (AINPGP). Pesquisadora transfeminista investigando e produzindo cartografias decoloniais com travestis negras a partir de uma perspectiva mestiça de encontros entre ideias decoloniais, feministas e da filosofia da diferença. Autora do livro Transfeminismo na Coleção Feminismos Plurais coordenada por Djamila Ribeiro. 

Sara York

Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Brasil

Sara Wagner York ou Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior, deficiente visual, pai, avó e apresentando-se como Travesti da/na Educação - em razão da decisão judicial (de 2017) que concede o direito ao uso de um nome feminino, mas não a readequação de gênero. É Mestra em Educação (GENI/ProPEd / UERJ - com bolsa CNPq), Especialista em Gênero e Sexualidades (CLAM / Instituto de Medicina Social - UERJ - com bolsa da própria instituição) e Especialista em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Inspeção Escolar (ISV). Graduada em Letras - Literatura Inglesa (Licenciatura / UNESA), Pedagogia (Licenciatura / UERJ) e Letras Vernáculas e Literaturas Brasileiras, Portuguesas e Africanas em Língua Portuguesa (Licenciatura / UNESA). Jornalismo (UNESA/2021-2023) é considerada a primeira âncora do jornalismo brasileiro através da mídia (pós TV) Brasil 247. Voluntária na ONG Britânica Sahir House no Reino Unido (2011/2012) onde trabalhou em ações de inclusão social e permanência de refugiados oriundos do Oriente Médio, América Latina e África. Recebeu a Medalha ALUMNI da Universidade Estácio de Sá (2017) pela luta na implantação do nome social, nas plataformas educacionais da instituição nacionalmente e por atuar junto à comunidade carioca pela trans-inclusão. Membro da Associação Nacional de pessoas trans e travestis - ANTRA e da Rede Campanha Pelo Direito à Educação. Membro do Comitê Científico de Acessibilidade da ANPED - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, Segunda secretária financeira da ABEH - Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (2021-2023). É professora mediadora na disciplina de Informática em Educação no curso de Pedagogia / Ensino à Distância na UERJ. Membro cofundadora da CIPAAI - Câmara de Implementação de Políticas Afirmativas Antirracistas e Interseccionais da UERJ. Atualmente é doutoranda em Educação pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Pesquisa: desigualdades e a diferença, a laicidade e o backlash e a bio/necropolítica e as identidades como estruturas determinantes para a EXCLUSÃO/inclusão travesti/trans no contexto homo-conversador-nacionalista brasileiro. Interessa-se pelos feminismos interseccionais, QUEER e CRIP. Pesquisa, traduz e escreve sobre TRANSEPISTEMOLOGIAS (e o corpo Intersexo) na Educação. É Bolsista CAPES.

Carla Maliandi

Escritora - Universidad Nacional de las Artes - Argentina

Carla Maliandi es dramaturga, escritora, investigadora, directora teatral y docente. Realizó sus estudios de grado y posgrado en la Universidad Nacional de Las Artes. Como directora y dramaturga estrenó siete obras y participó en diversos festivales nacionales e internacionales. Ha publicado artículos y relatos en diversos suplementos culturales y antologías. Su primera novela La habitación alemana (Mardulce, 2017) fue traducida al inglés, alemán, francés y portugués  y sus derechos adquiridos para su realización en cine. Su segunda novela La estirpe (Penguin Random House, 2021) tuvo una excelente recepción de la crítica, fue contratada para su traducción en inglés y portugués, y será publicada en España y los países de habla hispana en junio de este año. Actualmente dicta clases en la Licenciatura en Artes de la Escritura de la Universidad Nacional de las Artes.

Carla Maliandi é dramaturga, escritora, pesquisadora, diretora teatral e professora. Ele completou seus estudos de graduação e pós-graduação na Universidade Nacional de Artes. Como diretora e dramaturga, estreou sete peças e participou de diversos festivais nacionais e internacionais. Publicou artigos e contos em vários suplementos culturais e antologias. Seu primeiro romance The German Room (Mardulce, 2017) foi traduzido para o inglês, alemão, francês e português e seus direitos adquiridos para sua produção cinematográfica. Seu segundo romance La estirpe (Penguin Random House, 2021) teve excelente recepção crítica, foi contratado para tradução em inglês e português e será publicado na Espanha e países de língua espanhola em junho deste ano. Atualmente leciona aulas no Bacharelado em Artes da Escrita na Universidade Nacional de Artes.

Fabrina Martinez

Escritora - Brasil

Fabrina Martinez é leitora, escritora, poeta, mestre em Literatura pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e jornalista.Em 2020, foi contemplada Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc nº 14.017/2020 (#leialdirblanc), por meio de Edital desenvolvido pela Secretaria da Cultura de Marília, para escrever, produzir e executar um curta metragem sobre luto baseado na novela Sabendo que és minha. Participou das antologias poéticas Leia Mulheres e Tomar Corpo. Desde 2000 publicou diversos contos em sites e revistas independentes. 

Márcia Kambeba

Universidade Federal do Pará - Brasil

Márcia Kambeba é Doutoranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Pará - UFPA na qual está matriculada,  mestre em Geografia pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM, Especialista em Educação Ambiental e Geógrafa de formação pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA. Tem 5 livros publicados, participação em antologias e capítulos em livros. Poeta, compositora, escritora, educadora, contadora de histórias, palestrante de assuntos indígenas e ambiental. Atualmente é a primeira mulher indígena a ocupar um cargo de Ouvidoria Geral na prefeitura de Belém/PA.

Graça Graúna

Universidade de Pernambuco - Brasil

Indígena potiguara, nasceu em São José do Campestre - RN. Escritora, crítica literária, professora universitária. Graduada, mestre e doutora em Letras, pela UFPE; Pós- doutora em Literatura, Educação e Direitos indígenas, pela UMESP. Professora adjunta na UPE. Atualmente vinculada ao Curso de Licenciatura em Ciências Sociais da UPE. Autora dos livros "Canto Mestizo" (poesia, 1999); "Tessituras da terra" (poesia, 2000), "Tear da palavra" (poesia, 2001), "Criaturas de Ñanderu" (narrativa, 2010), "Contrapontos da Literatura Indígena Contemporânea no Brasil" (ensaio, 2013), "Flor da mata" (haikais, 2014) e "Fios do tempo" (haikais, 2021). Participa de antologias poéticas no Brasil e no Exterior. Colaborou com jornais e revistas, entre eles: o Arte e Palavra (Sergipe), Suplemento Literário do Minas (BH) e o Jornal de Letras (Lisboa). Membro titular do Conselho de Educação Escolar Indígena (CEEIN/PE). Convidada de honra da Sorbone/Paris, no Colóquio Amerianidades no Brasil e no Quebec, em nov/2017. Responsável pelo Blog Tecido de vozes <gracagrauna.com>. Líder do Grupo de Estudos Comparados - Literatura e Interculturalismo, na UPE.

Auritha Tabajara

Escritora - Brasil

 “Sou mulher que ainda chora; por tão grande escuridão; minha essência está aqui; Dentro do meu coração; de um Brasil ensanguentado; onde ninguém é culpado; Mulher da mesma nação! ” 

Francisca Aurilene Gomes Silva (Auritha Tabajara) nasceu na aldeia Tabajara no topo da Serra Ibiapaba, a oeste do Estado do Ceará na região de Poranga divisa entre Piauí e Ceará em 15 de novembro de 1979 por mãos de duas parteiras.  Filha de Gonçala Gomes da Silva e Antônio Conceição de Sousa, mas foi sua avó materna, Francisca Gomes de Matos, uma mulher forte guerreira, rezadeira e uma grande contadora de história que a criou e  lhe deu  o nome ancestral de Auritha, pois ela chorou na barriga de sua genitora, e foi com sua mãe avó, que aprendeu a manusear as ervas medicinais assim como a paixão pela arte de contar história. Saiu de casa aos 13 anos em busca de uma vida em Fortaleza, mas a vida lhe foi dura, voltou aos 17 para sua aldeia onde se casou, teve quatro filhos, desses dois morreram, mas Auritha, não desistiu, encontrava na literatura, nas contações de história sua pedra angular, pois acreditava e acredita que a mulher indígena precisa do seu espaço na sociedade. Com o fim do casamento, foi para São Paulo, pois queria dizer ao mundo que a mulher indígena também pode se virar na cidade grande, que é capaz de aprender de ensinar e está inserida na sociedade como um todo, ir para a universidade, trabalhar, conhecer outras culturas, melhor e voltar para sua aldeia para ensinar seu povo.  Auritha, mulher indígena, nordestina, cearense, escritora cordelista, contadora de histórias e terapeuta holística, desponta na literatura como a primeira escritora indígena brasileira. É apaixonada pela escrita desde dos seis anos de idade, quando aprendeu a ler. Sua primeira obra foi “ magistério indígena em verso e prosa (2007) ”, que foi lançado no Estado do Ceará e adotado como leitura obrigatória pela secretária de Educação. Escreveu ainda “Toda luta história do povo Tabajara (2008) ”, “Diário de Auritha (2009)”,  “Coração na aldeia pés no mundo 2018 (selo FNLIJ 2019) ”, obra que despontou no mundo literário e que lhe rendeu o título  de ser a primeira escritora cordelista indígena, “A sagrada pedra encantada” (2019), “A grandeza Tabajara (2019) ” e “A lenda de Jurerê (2020). Tem vários textos em cordéis publicados nas antologias indígenas, em revistas online como: Maria Firmino dos Reis, IHU e a revista ACROBATA. Participou de vários congressos nacionais e internacionais, assim como no projeto circuitos dos saberes indígenas, promovido por Itaú Cultual. O cordel é sua inspiração e foi nessa perspectiva que escreveu sua obra “ Coração na Aldeia, pés no chão” escrito em 2018, é autobibliográfica e encantadora, pois marca um ritmo da palavra indígena na literatura brasileira, na literatura indígena.

Raquel Medina Dias

SEMED/Campo Grande - UBE/MS - Brasil

Raquel Medina é poeta e professora. Nasceu em Miranda/MS. Mestre em Letras pela UFMS, atua na rede municipal de ensino de Campo Grande. Tem poemas publicados em antologias organizadas por editoras de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Também publicou poemas em Jornais locais, impressos e eletrônicos, e em revista eletrônica. É uma das ganhadoras do I Prêmio Ipê de Literatura, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Campo Grande/MS.

Ana Elisa Ribeiro

Poeta - Brasil

Ana Elisa Ribeiro é mineira de Belo Horizonte, autora de livros de poesia, conto, crônica, infantis, juvenis e técnicos. É professora do CEFET-MG, onde atua na docência e na pesquisa sobre o campo editorial. Tem colunas fixas em alguns sites brasileiros, como o jornal Rascunho. Seus poemas foram traduzidos e publicados em outros países, além da participação da autora em festivais e feiras literárias na França, em Cuba e na Colômbia, por exemplo. Suas obras mais recentes são Álbum (poesia, Relicário, 2018, prêmio Manaus), Dicionário de Imprecisões (poesia, Impressões de Minas 2019, finalista prêmio Jabuti) e Doida pra escrever (crônicas, Moinhos, 2021). Em 2022, lança Menos ainda, livro de poemas, também pela Impressões de Minas. É editora de coleções de obras técnicas sobre edição, além de coordenar a Biblioteca Madrinha Lua, de poesia contemporânea escrita por mulheres, na editora Peirópolis, e o selo de prosa contemporânea do grupo Autêntica.

Cida Pedrosa

Poeta - Brasil

Cida Pedrosa nasceu em Bodocó, Sertão pernambucano, em 18 de outubro de 1963, e desde cedo sentiu-se atraída pelas letras. Em 1978 deixou a natal e rumou para o Recife, onde se consolidou como poeta, lançando o primeiro dos seus dez livros, Restos do fim, em 1982. Tornou-se feminista, comunista e engajou-se na luta em defesa dos direitos humanos. Ainda adolescente, em 1980, integrou o Movimento dos Escritores Independentes (MEIPE). Em 2005, ano em que lançou seu quarto livro (Gume), ela criou o site Interpoética, maior acervo virtual de literatura pernambucana, ao lado do companheiro Sennor Ramos. Em 2009, ano do lançamento de As filhas de Lillith, Cida assumiu a vice-presidência da autarquia de saneamento, a Sanear.Em 2017, assumiu a gestão da Secretaria da Mulher do Recife. Durante o exercício dessa função, em 2018, foi agraciada com o título de cidadã recifense, concedido pela Câmara Municipal. Nesse meio tempo, o seu sétimo livro Claranã (2015) foi selecionado para o prêmio Oceanos de Literatura, distinção que já havia sido concedida a outra obra sua, As filhas de Lillith, de 2009. Como sertaneja não renega luta, seria justamente no árduo ano de 2020, marcado pela pandemia do novo coronavírus, que Cida alcançaria duas grandes conquistas: a eleição para o primeiro mandato como vereadora na Câmara Municipal do Recife e o mais importante prêmio da literatura nacional, o Jabuti, concedido a seu nono livro, Solo para Vialejo, vencedor nas categorias Poesia e Livro do Ano. Assim, Cida tornou-se a primeira escritora pernambucana a fazer jus a essa honraria. Como se não bastasse, ainda lançou seu último livro nesse mesmo ano, Estesia, resultado do que observou nas ruas esvaziadas do Recife durante seus passeios diários com cãozinho Bob Marley nos duros dias de distanciamento social. Bibliografia: Restos do Fim (1982) O cavaleiro da epifania (1986) Cântaro (2000) Gume (2005) As filhas de Lilith (2009) Miúdos (2011) Claranã (2015) Gris (2018) Solo para Vialejo (2019) Estesia (2020)

Ana de Miguel

Universidad Rey Juan Carlos / Universidad Complutense de Madrid - Espanha

Ana de Miguel Álvarez, es una filósofa y feminista española. Desde el año 2005 es Profesora Titular de Filosofía Moral y Política en la Universidad Rey Juan Carlos de Madrid. Dirige el curso de "Historia De Las Teorías Feministas" del Instituto de Investigaciones Feministas de la Universidad Complutense le Madrid.