Já reparou como o povo brasileiro praticamente se define como um povo endividado? Entre nós o endividamento, o calote, o não cumprimento dos contratos e o crescimento das dívidas se tornou uma coisa normalizada. Na época dos nossos avós, uma pessoa honrada era aquela que pagava suas contas com a fidelidade de um aperto de mão. Hoje em dia, nem entre cristãos, que supostamente seguem o texto bíblico que diz: "a ninguém devais coisa alguma a não ser o amor" (Rm. 13,8) não encontramos pessoas financeiramente desembaraçadas. Elas também estão endividadas.
São muitos os líderes evangélicos enroscados com as finanças pessoais e eclesiásticas justamente porque nunca entenderam as implicações profundamente espirituais do dinheiro e nunca consideraram uma educação financeira como algo espiritual Com base num texto bíblico que diz que "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" muitos de nós aprendemos a demonizar o dinheiro, replicamos a noção de que o dinheiro é sujo, o capital é uma desgraça, o mercado é podre e, numa postura autodestrutiva, nos assentamos sobre a pobreza e a miséria como se elas nos conferissem algum tipo de dignidade especial, como se pobreza fosse sinônimo de humildade. Mas como as pessoas em condições miseráveis poderão sair da pobreza se todas as outras estiverem na mesma situação?
Desde 2017 venho reelaborando minha forma de pensar sobre o dinheiro e no último ano me concentrei em estudar a sabedoria bíblica e judaica sobre as finanças. O que eu descobri é que os rabinos não demonizam o dinheiro nem a riqueza. Muito pelo contrário, eles espiritualizam a riqueza, pois entendem o "mercado" como um lugar sagrado onde acontecem as trocas que possibilitam diminuir a pobreza, combater a miséria, aumentar o nível de vida do cosmos e realizar o tikun olam - correção do mundo. Eles tratam o dinheiro como uma fonte de produção de riquezas que sustentam a vida, melhoram a qualidade de vida das pessoas necessitadas e condenam toda acumulação gananciosa e egoísta do dinheiro e seu uso de maneira opressora.
Isso me fez investir em algumas mentorias financeiras e confesso que aprendi muitas coisas novas sobre este assunto que e gostaria de compartilhar com vocês. O valor do investimento é preço de custo justamente para beneficiar as pessoas que atravessam dificuldades financeiras com frequência. O Brasil é o pior país do mundo para fazer um negócio prosperar. Somente 10% da população brasileira possui reservas financeiras para situações emergenciais ou realiza investimentos. Os brasileiros que possuem emprego estável (como funcionários públicos concursados) encabeçam a lista dos brasileiros endividados e inadimplentes num país que os cartões de crédito chegam cobrar acima de 400% de juros ao ano. Vamos mudar nossa mentalidade?
Vamos aprender sobre a espiritualidade do dinheiro num grupo de estudos com encontros quinzenais
Neste grupo estudaremos em comunidade o livro "A Cabala do Dinheiro" do rabino Nilton Bonder em comparação com os textos bíblicos que abordam a questão do dinheiro. Serão encontros síncronos e gravados para acesso remoto, em formato de rodas de conversa. As datas dos encontros serão definidas conforme a disponibilidade da maioria dos inscritos confirmados. Início agendado para aprimeira semana de maio, término estimado: após 20 encontros = 10 meses.
Ao preencher este formulário você apenas garante sua vaga para para participar do projeto.
Matrícula: R$ 70,00 + taxa administrativa de 7,00 recolhida pela Doity
Mensalidades: R$ 150,00 (cobradas via boleto/pix direto pela Eagle Gestão do Conhecimento)
Você vem comigo?
Quem ministra:
Eu sou a professora Lília Dias Marianno, Doutora em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), Mestre em Teologia Bíblica pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB), possuo formação profissional em Mediação de Conflitos, especializações em gestão de Marketing, de Pessoas, do Conhecimento pela Fundação Getúlio Vargas e graduação em Administração com ênfase em Gestão de Pessoas pela Universidade Estácio de Sá. Sou pesquisadora associada do Center for Process Studies (CPS) e do International Process Network (IPN), Membro da Comissão de Justiça Econômica, Racial e de Gênero da Aliança Batista Mundial, da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC) e membro da . diretoria da Associação Brasileira de .Pesquisa Bíblica (Abib).
Por favor, descreva abaixo a razão da sua denúncia.
Eagle Gestão do Conhecimento é empresa educacional fundada e dirigida pela professora Dra. Lília Marianno.