Catarina Maria Cataldi  Sabino de Araújo é Bacharel em Biomedicina pela UFPE, Mestre em Biociências e Biotecnologia em Saúde pelo Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-PE). Participou ativamente de pesquisas relacionadas ao HPV e  ZIKA. Com este último agente etiológico,  contribuiu no desenvolvimento de projetos direcionados  ao desenvolvimento de terapias vacinais, medicamentosas e testes diagnósticos. Atualmente, é residente em Saúde Coletiva também na Fiocruz-PE e seu principal objetivo nessa nova fase é trazer parte do que vem construindo academicamente para aplicação direta no cotidiano das nossas populações e, por conseguinte, entender e se aproximar do lado saúde que se constrói na ponta, além dos muros dos laboratórios.

     A lista de doenças negligenciadas da Academia Brasileira de Ciências inclui a doença de Chagas, as Leishmanioses, a Malária, as Filarioses, a Hanseníase, a Tuberculose, as Clamidioses, as Rickettsioses, a Dengue, a Febre amarela, a Raiva, as infecções por Hantavírus, as Hepatites virais, as Gastroenterites virais e os Acidentes com toxinas de animais e plantas. O tratamento da maioria destas doenças está vinculado a programas governamentais organizados nas diversas esferas do SUS, em diferentes níveis de descentralização, envolvendo estados e municípios. O SUS compra e distribui, por exemplo os antibióticos utilizados para o tratamento da tuberculose, como a rifampicina, a isoniazida, a pirazinamida e o etambutol. Mesmo as drogas utilizadas para as formas resistentes da tuberculose, como a capreomicina, a etionamida, a levofloxacina e a terizidona são disponibilizadas no SUS. Desta forma, o acesso ao tratamento da tuberculose, no Brasil, é de acesso universal, no âmbito da atenção primária à saúde e mesmo em níveis de maior complexidade, na assistência hospitalar. O mesmo ocorre com a hanseníase cujo tratamento é feito com drogas como a rifampicina, a dapsona e a clofazimina, sendo o acompanhamento dos pacientes realizado pela Estratégia de Saúde da Família.

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