GT - MIGRANTES E REFUGIADOS
Coordenadores:
Prof. Dr. Cristóvão Domingos de Almeida – UFMT
Profa. Dra. Cleusa Albília de Almeida – IFRS
Ementa: Compreensão do fenômeno migratório na realidade brasileira, estabelecendo conexão com as narrativas, as histórias de vida, as lutas, as resistências para comunicar seus saberes, cultura, arte, tradição, religiosidade, a busca por trabalho, moradia, acesso a saúde, educação e lazer. Reflexão sobre o trabalho e a construção da cidadania. Das políticas públicas e das estratégias de sobrevivência, interações sociais e cooperação. Entender o processo de violência verbal e física. Abrange também debates sobre as condições socioculturais, políticas e econômica, com o intuito de construir uma compreensão sobre os deslocamentos forçados ou não e as motivações para a escolha do Brasil como destino dos imigrantes. Os fluxos migratórios e as diretrizes da democratização dos acessos, das resistências e da inclusão social.


GT - 30 ANOS DO ECA: DIREITOS E POLÍTICAS SOCIAIS PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE
Coordenadoras:
Profa. Dra. Monique Soares Vieira – UNIPAMPA
Profa. Dra. Renata Gomes da Costa – UNIRIO
Ementa: O grupo de trabalho “30 anos do ECA: Direitos e Políticas Sociais para a Infância e Juventude” tem como objetivo possibilitar um amplo debate acerca das transformações sociopolíticas que incidiram para as profundas mudanças paradigmáticas na atenção as crianças e adolescentes. Ainda que o Brasil tenha avançado muito no âmbito normativo, com a promulgação há 30 anos do Estatuto da Criança e Adolescente, no plano das ações cotidianas o caminho é longo e árduo. Nesse sentido, os artigos que comporão o GT devem buscar trazer contribuições sobre a situação das crianças e adolescentes, políticas públicas, enfrentamento às expressões de violência, redes de atendimento, financiamento público, participação social, protagonismo infanto-juvenil, avanços e limites das normativas protetivas.


GT - PROTEÇÃO SOCIAL E DEMANDAS EMERGENTES
Coordenadoras:
Prof. Dra. Solange Emilene Berwig – UNIPAMPA
Prof. Dra. Gissele Carraro – EMESCAM
Doutoranda Naara de Lima Campos – UFES
Ementa: O GT Proteção social e demandas emergentes visa promover um debate qualificado sobre proteção social, sua conformação socio histórica, aspectos políticos, sociais e econômicos que atravessam a ampla composição das políticas sociais públicas. Propõem-se ainda contribuir com reflexões sobre os segmentos populacionais – criança e adolescente, idosos, pessoa com deficiência -, considerados prioritários para o planejamento das políticas sociais. Os trabalhos submetidos deverão ter relação com os eixos do III Seminário (des)fazendo saberes na fronteira: lutas (re)existências alinhadas a este GT. Serão avaliados por este GT os seguintes eixos: Saúde; Assistência Social e Trabalho; Pessoa com Deficiência; Crianças e Adolescentes; Envelhecimento.


GT - GÊNERO, IDENTIDADES, SEXUALIDADES E RESISTÊNCIA: CORPOS INDÓCEIS NA SOCIEDADE COMPLEXA
Coordenadores:
Dr. Noli Bernardo Hahn – URI
Mestranda Lucimary Leiria Fraga – URI
Doutoranda Juliani Borchardt da Silva – UFPEL
Ementa: Gênero, identidades, sexualidades são, historicamente submetidos a normas e padrões embutidos em discursos, símbolos e práticas que, de maneira hierarquizada, ditam um modelo a ser seguido na sociedade. Entretanto, o surgimento de novos corpos, desejos e subjetividades são infindáveis, ao mesmo tempo, é latente a necessidade de resistir às normas impostas, fugindo de uma ordem dicotômica que castra corpos, identidades e sexualidades. Sendo assim, o objetivo deste GT é discutir pesquisas teóricas e empíricas que abordem gênero, identidades e sexualidades enquanto formas de resistência aos discursos e práticas castradoras e/ou repressoras. Tais debates, por certo, estabelecem ferramentas no combate à segregação e rotulação dos corpos que se autoidentificam como diferentes, resistindo ao modelo binário pré-estabelecido, corpos estes que estão cada vez mais presentes na sociedade complexa, a qual não comporta mais somente os modelos ultrapassados de expressão corporal, identitária e sexual. Neste viés, ressalta-se a necessidade de produção de saberes plurais, sendo tais análises, fundamentais na (re)invenção de teorias e práticas de resistência e diversidade.


GT - ÉTICA, POLÍTICA E ESTUDOS DE GÊNERO
Coordenadoras
Profa. Dra. Angela Quintanilha Gomes – UNIPAMPA
Profa. Dra. Lauren de Lacerda Nunes – UNIPAMPA
Ementa: Trabalhos que incluam pesquisas nos estudos de gênero nas seguintes áreas: violência, desigualdade, ação política, intervenção junto ao Estado e à sociedade civil, aspectos éticos da intervenção e da atuação profissional.


GT - RELAÇÕES DE GÊNERO, DIVERSIDADE SEXUAL E VIOLÊNCIAS: O CAMPO DA EDUCAÇÃO EM DESTAQUE
Coordenadores
Prof. Dra. Eliane Rose Maio – UEM
Prof. Dr. Márcio de Oliveira – UFAM
Prof. Dr. Reginaldo Peixoto – UEMS
Ementa: O presente GT reunirá pesquisas e pesquisadores/as para a discussão acerca das relações de gênero, diversidade sexual e as mais variadas formas de violência, de modo a dar voz às experiências (práticas e/ou teóricas) voltadas ao contexto escolar, além de seus impactos sociais, bem como discussões sobre a formação inicial e continuada em relação aos temas propostos. Serão aceitos trabalhos com referenciais interdisciplinares na área das Ciências Humanas e Ciência Sociais, visto que as instituições escolares são espaços legítimos para as
discussões e práticas sobre gênero e diversidade sexual, além de um campo favorável ao enfrentamento de inúmeras formas de violência, bem como espaço plural de (re)sistência.


GT - Segurança Pública e Sistema Prisional: um diálogo necessário!
Coordenadores
Profa. Dra. Jaqueline Carvalho Quadrado – UNIPAMPA
Mestranda Daniele Bonapace dos Santos Lencina – UNIPAMPA
Me. Edison Ouriques – DAS/Maçambara
Ementa: O grupo de trabalho (GT) tem como objetivo refletir sobre Segurança Pública e o Sistema Prisional. Para tanto temas como organizações criminosas e crimes nos presídios, condições de cumprimento das penas, presídio/cadeias/penitenciárias femininas, ressocialização, educação, saúde do trabalhador e do detento, trabalho (precariedade, insalubridade, perigo, medo, insegurança de agentes penitenciários, policiais militares, outros trabalhadores), poder, disciplina, são temas que estarão contemplados no grupo de trabalho. O GT proposto pretende estimular a criação de redes de pesquisa, fortalecer grupos e parcerias na pesquisa, bem como ser um espaço de diálogos, divulgação das atividades já realizadas. O GT destina-se a pesquisadores/docentes, alunos/as de pós-graduação, graduação, profissionais de segurança pública e prisional que investigam ou tem interesse na temática da segurança pública e sistema prisional, em especial.


GT - INTERSEXUALIDADE COMO DESAFIO DE GÊNERO
Coordenadores
Doutorando Amiel Modesto Vieira – UFRJ/FIOCRUZ
Profa. Dra. Andréa Santana Leone de Souza – UFOB
Doutor Carlos Antônio Braga de Souza - - UFPA
Ementa: A Intersexualidade por muito tempo teve sua discussão voltada para o olhar biomédico, essa condução reforçou o estigma e o preconceito que as pessoas intersexo passam ainda nos dias atuais. Urge a necessidade de discussões sobre o assunto na perspectiva de um olhar para além da medicina, com reflexões na grande área de gênero, que desconstruam a lógica binária heteronormativa. Este Grupo de Trabalho tem como objetivo discutir a intersexualidade como um desafio na perspectiva da desconstrução da binaridade de gênero. Assim, serão aceitos trabalhos que versem sobre o tema de forma direta ou transversal.


GT - Corpos Silenciados em (Re)xistências: Desvendando-se em/pela/com Arte
Coordenadores
Profa. Dra. Nara Salles – UFPEL/UFRN
Doutorando Tiago Herculano da Silva – UDESC
Ementa: O sistema social vigente investe no controle dos corpos determinando as formas como eles podem se comportar, pensar e se relacionar na sociedade. Foucault (2001) chamou isso de biopoder e percebeu que os corpos abjetos e comportamentos considerados transgressores são silenciados por meio desse sistema de controle. Podemos observar que na atualidade esse controle está latente. Dessa forma, a necropolítica, apontada por Mbembe (2018), é pregada pelos governantes, assim, o sistema social de controle político acarreta cada vez mais no silenciamento e extermínio dos corpos. A arte contemporânea, enquanto força de expressão das corporeidades, pode proporcionar um lugar de quebra desse silêncio,
um lugar em que os corpos podem ter protagonismo, força e voz. Corpos silenciados que encontram na arte fala e lugar de representatividade.


GT - MULHERES QUILOMBOLAS: RESISTÊNCIAS E LUTAS PELOS DIREITOS DE CIDADANIA
Coordenadoras
Profa. Dra. Simone Barros de Oliveira – UNIPAMPA
Profa. Dra. Patrícia Krieger Grossi – PUC/RS

Ementa: Considerando que no contexto atual os quilombolas são um dos grupos populacionais mais vulneráveis do País, e que ainda resistem à preservação de sua cultura, o GT se propõe a abordar a particularidade das Mulheres Quilombolas, suas lutas e resistências frente às condições de vulnerabilidade e exclusão social, a partir de suas participações em busca da efetivação de políticas públicas, tendo por base, normativas jurídicas constituídas em nossa legislação. Objetiva o compartilhamento de histórias de vidas, dificuldades e preconceitos vivenciados enquanto mulheres
negras e quilombolas, assim como denúncias dos problemas de suas comunidades, a partir dos acessos e não acessos aos direitos de cidadania.


GT - PRÁTICAS EDUCACIONAIS NA CONTEMPORANEIDADE: ALTERIDADES E SUAS INTERSECCIONALIDADES
Coordenadoras
Profa. Dra. Alinne de Lima Bonetti – UFSC
Profa. Dra. Fabiane Ferreira da Silva – UNIPAMPA
Ementa: Este GT pretende reunir trabalhos que problematizem as relações entre alteridades, suas interseccionalidades (gênero, sexualidade, raça, etnia, geração, classe, religiosidade, entre outras) e seus efeitos nas práticas educacionais, sejam elas formais ou não. Objetiva aprofundar reflexões e a produção de conhecimento sobre as características, os mecanismos, visões de mundo e os universos de significação, constitutivos dos cenários sociopolíticos contemporâneos em que as diferenças se antagonizam. Serão acolhidos trabalhos (projetos de pesquisa, ensino e extensão; projetos de intervenção e relatos de experiência) que se valham de abordagens qualitativas de pesquisa, tais como etnografias, estudos de caso, investigação narrativa, grupos focais etc.


GT - PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO, HOMOFOBIA E LGBTFOBIA
Coordenadoras
Profa. Dra. Léia Teixeira Lacerda – UEMS
Profa. Me. Roselaine Dias da Silva – SMED Porto Alegre - RS
Profa. Me. Cristiane Pereira Lima – SEMED Campo Grande – MS
Ementa: A área da educação tem produzido pesquisas que buscam compreender a exclusão e da desigualdade social vivida pela comunidade LGBT oriundas de discriminações e preconceitos, no que se refere à orientação sexual e à identidade de gênero na escola. Os resultados contextualizam o exercício das sexualidades vividas por esses sujeitos, como uma resistência e enfrentamento às culturas LGBTfóbica e homofobica constituídas no Brasil. Este GT visa estabelecer uma interlocução com autores/as de pesquisas, de relatos de experiências e/ou outras formas de linguagem empíricas produzidas no contexto escolar, fundamentados nos referenciais, a fim de contribuir com a qualidade de ensino e de vida. Espera-se que
essas reflexões favoreça o combate ao conservadorismo, indique contribuições às/aos professores/as para o enfrentamento das violências na sociedade e produza saberes para preservar a vida.



GT - MULHERES SEM FRONTEIRAS: (DES) FAZENDO SABERES E (RE) EXISTINDO!
Coordenadores
Dra. Jaqueline Carvalho Quadrado – UNIPAMPA
Mestranda Jucléia Velasque do Amaral – UNIPAMPA
Mestrando Ewerton da Silva Ferreira – CEEINTER
Ementa: O grupo de trabalho (GT) tem como objetivo refletir sobre políticas públicas para mulheres, violência contra mulheres, trabalho e geração de renda, educação, saúde, movimentos sociais, feminismos, direitos sexuais e reprodutivos, interseccionalidades de gênero, relações étnicas raciais, capacitismo, envelhecimento, são temas que estarão contemplados no GT. O GT proposto pretende estimular a criação de redes de pesquisa, fortalecer grupos e parcerias na pesquisa. O GT destina-se a pesquisadores/docentes, alunos/as de pós-graduação, graduação, profissionais que investigam ou tem interesse na temática de mulheres.


GT - AFETOS E DESEJOS EM TEMPOS DE RISCO: AS LESBIANIDADES NA PANDEMIA
Coordenadores
Dra. Rafaela Vasconcelos – UFRGS
Mestranda Raquel Basilone Ribeiro de Ávila – UFRGS
Ementa: Propomos com esse GT agregar trabalhos que investiguem as performatividades lésbicas, articuladas como práticas e/ou identidades de resistência à heterocisnormatividade. Considerando diferentes possibilidades teóricas, gostaríamos de dialogar com investigações sobre limitações e alcances das sexualidades e os corpos provocados pelo confinamento e a gestão do desejo em tempos de risco, pensando, por exemplo, a dinâmica dos afetos, as práticas, o uso de tecnologias e imagens. Aguardamos pesquisas já concluídas ou em andamento, assim como relatos de experiência que se debrucem sobre as possibilidades de se explorar a sexualidade lésbica durante a pandemia, seja nas relações com o próprio corpo, ou com outros corpos, seja em encontros presenciais (objetos e rituais que passam a fazer parte do repertório de segurança) ou virtuais, mediados por aparatos de conexão para o contato.


GT - CIDADE: SEXUALIDADE, RAÇA E INTERSECCIONALIDADES
Coordenadoras:

Dra. Cristine Jacques Ribeiro - UCPEL 
Mestranda Camila de Freitas Moraes – UCPEL

Ementa: Discutir sobre a diversidade sexual, inter-relacionando com as questões étnico-raciais no contexto da cidade. Refletindo sobre as questões de preconceito, discriminação e a violência Lgbtfóbica que perpassa sobre os corpos LGBTS, sobretudo, os corpos LGBTS negros, cujo o racismo também está em pauta. E como tais questões são transversalizadas nos espaços que compõem à cidade. Nesse sentindo, busca-se potencializar os estudos acerca da diversidade sexual, do racismo e do direito à cidade. De modo geral, a discussão se dará a partir da lgbtfobia e do racismo, que surge dos mitos construídos historicamente a respeito da homossexualidade, da bissexualidade, da transgeneridade e da travestilidade, bem
como, do racismo que se apresenta estruturalmente. Corpos, que pelo viés da mortificação, tem sido comumente demarcados pela sexualidade e pela raça.


GT CIDADE: TERRITÓRIO, MEMÓRIAS E INTERSECCIONALIDADES
Coordenadoras
Doutoranda Carla Graziela Rodegueiro Barcelos Araújo – UCPEL
Ementa: O presente grupo de trabalho objetiva acolher reflexões e análises entorno das questões estruturais, sob o viés interseccional, que atravessam o cenário urbano e rural. Nesse sentido os trabalhos encaminhados devem dispor de reflexões sobre as expressões sociais, raciais, de gênero e sexualidade que permeiam as relações dos povos que vivem nas cidades, considerando o processo sócio-histórico que se encontra nos diferentes modos de existir.


GT JOVENS PESQUISADORAS (ES) E DIÁLOGOS INTER/TRANS/MULTIDISCIPLINAR
Coordenadores:    
Mestrando Ewerton da Silva Ferreira – CEEINTER
Dr. Ronaldo Bernardino Colvero – UNIPAMPA
Ementa: O presente GT tem por objetivo congregar jovens pesquisadoras (es) que dialoguem nas mais diversas áreas do conhecimento e utilizem os marcadores sociais da diferença (SEFFNER, 2018, 2016) como raça, classe, gênero, sexualidade, feminismos, diversidades e geração. Esse GT destina-se a trabalhos exclusivamente de alunos de graduação.


GT –  LGBTIFOBIA,RESISTÊNCIA E CUIDADO DE SI 
Coordenadoras: 

Profa. Me. Roselaine Dias - REDE LESBI BRASIL
Profa. Dra. Dayana Brunetto - UFPR

Ementa: As discussões neste GT compreendem a sexualidade como um dispositivo de controle de corpos e práticas (FOUCAULT, 1988) que interfere na vida dos sujeitos. As sexualidades LGBTI+ marcam o enfrentamento à LGBTIfobia, que é do campo do biopoder, pelas resistências. (FOUCAULT,1988). As experiências e práticas das/os sujeitas/os LGBTI+ se tornaram alvo de uma necropolítica específica, reconfigurada (MBEMBE, 2007). Tais corpos, experiências e práticas contestam a posição de superioridade da heterocisssexualidade, (LANZ, 2014) por meio do cuidado de si (FOUCAULT, 1985). Esse GT procura pensar como são engendradas estratégias de poder-saber que produzem verdades sobre os corpos LGBTI+ e como isto produz a LGBTIfobia em vários espaços-tempos nos quais se tornam explícitos estes jogos do poder.


GT – RESUMOS

Ementa: O presente GT aceita trabalhos que se enquadrem em todos os GT propostos no evento, porém só serão submetidos e publicados os resumos.