IV Colóquio Internacional Diálogos Sul-Sul e do XVI Seminário do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará

O Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará – (PPGED-UEPA), juntamente com a School of Languages & Cultures – The University of Queensland (UQ) e a Rede Mover de Pesquisas – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/CNPq) têm a satisfação de anunciar o IV Colóquio Internacional Diálogos Sul-Sul e o XVI Seminário do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará a se realizar no período de 20 a 22 de novembro de 2019 no espaço da Fundação Cultural do Pará (Centur) em Belém (PA) Brasil.

Vivemos uma conjuntura mundial em que o discurso colonial está fomentando estratégias sociais, políticas e culturais que minam a coexistência pacífica e colocam em risco a vida em nosso planeta. Os Diálogos Sul-Sul pretendem promover, no contexto da Pan-Amazônia, o encontro e a conversação de lideranças de movimentos populares com intelectuais, artistas e militantes do Sul Global para promover o pensamento critico desde pontos de vistas decoloniais e não-coloniais, que vêm sendo construídos milenarmente pelas culturas ancestrais dos povos originários.

Este objetivo é compartilhado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará em seu XVI seminário anual, uma vez que este PPGEd-UEPA vem promovendo pesquisas em rede sobre Pedagogias Decoloniais na Amazônia.

O primeiro e o segundo encontros de Diálogos Sul-Sul foram promovidos pela University of Queensland (Brisbane, Austrália) em 2015 e 2017. O terceiro encontro se realizou na Universidad Nacional de Tres de Febrero (Buenos Aires, Argentina) em 2018. Neste ano de 2019, os organizadores dos encontros de Diálogos Sul-Sul e os do tradicional Seminário PPGED-UEPA formaram parceria para realizar um único evento, com o tema Saber e Poder, Ser-Sentir e Viver: (Re)existências decoloniais na Pan-Amazônia.

A ORGANIZAÇÃO DO EVENTO

Nesse IV Colóquio Internacional – Diálogos Sul-Sul, em todas as atividades de debates (mesas-redondas, círculos de conversações) e artístico-culturais esperamos contar com a participação de representantes de povos ancestrais e movimentos populares, para conversar sobre os processos de re-existências decoloniais que estamos construindo no mundo e em particular no contexto da Pan-Amazônia.

As Mesas Redondas serão conduzidas por uma pessoa animadora e quatro debatedoras (acadêmicas e lideranças de povos e movimentos sociais). As convidadas serão solicitadas a compartilhar de antemão com os colegas de mesa um artigo. A animadora, com base na análise destes trabalhos, formulará as questões de debate e animará a conversação entre as debatedoras e todos os presentes. Uma equipe de comunicação estará registrando áudio-visualmente os depoimentos e elaborando uma sinopse do debate para compor os anais do evento.

Os Círculos de Conversações serão organizados segundo eixos temáticos. Cada eixo temático será coordenado por ao menos duas pessoas e contará com o apoio de estudantes do PPGED-UEPA para animar todo o processo de interação entre os participantes da conversação. Esta se inicia com a inscrição e aceitação dos trabalhos, continua com a troca de mensagens entre os participantes antes do evento e se consolida com a conversação presencial do evento, bem como a publicação que cada grupo encaminhar de sua produção cooperativa. Sugere-se que cada grupo compartilhe antes do evento os trabalhos completos, a coordenação os agrupe por afinidades temáticas, convide debatedoras para formular e apresentar questões problematizadoras a serem discutidas em cada sessão de conversação. Relatoras serão convidadas para registrar trabalho realizado pelo grupo e apresentar sua sinopse na mesa Conversas de Síntese, no encerramento do Colóquio.

MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO

1- Coordenação de mesa ou de círculo de conversações: esta tarefa requer que a pessoa responsável interaja ativamente com todas as autoras e expositoras de seu grupo, empenhando-se para receber e avaliar os trabalhos enviados, dar feedback às autoras, compartilhar com todas (até final de outubro de 2019) o conjunto de trabalhos e as questões chaves, animar a interação virtual prévia ao encontro e o debate presencial durante o evento.

2- Autoria de trabalho (para apresentação em círculo de conversação): a proponente deve inscrever-se no prazo e enviar seu trabalho normalizado, interagir com a coordenação e as colegas de grupo antes e durante o evento, bem como encaminhar o trabalho final para publicação.

3- Relatoria dos debates presenciais: as responsáveis assumem a tarefa de registrar áudio-visualmente e em diário de campo os debates realizados durante as mesas e os círculos de conversações, bem como elaborar uma sinopse para apresentação na mesa de encerramento e para a publicação nos Anais.

4- Interlocução (ouvinte): qualquer pessoa pode inscrever-se no prazo, sem enviar trabalho escrito, para participar e interagir em todas as atividades de seu interesse durante o evento.

5- Organização: a participação na organização do evento implica no exercício de funções nas diferentes grupos de trabalho: Coordenação Geral, Secretaria, Comissões Científica, Artístico-cultural, de Infraestrutura, de Comunicação e Informação, de Acessibilidade e de Receptivo.

6- Parceria institucional: toda instituição que apoiar e financiar a participação ativa de seus filiados ou de representantes de movimentos populares nas diferentes modalidades e atividades do evento será reconhecida como Parceira na realização do Evento, mediante a publicação de seu logo institucional na página oficial do evento e certificado correspondente.

EIXOS DOS CÍRCULOS DE CONVERSAÇÕES

  • Decolonializar o Saber: Este Círculo de Conversações pretende abranger estudos e reflexões que nos permitam aprofundar nossa crítica à colonialidade do saber, mas, sobretudo, trabalhos que apontem para experiências concretas e produções intelectuais na perspectiva de decolonizar o saber. Assim, abre-se a estudos sobre intelectuais do Sul global que produziram ou continuam a produzir pensamentos críticos autônomos, bem como práticas e experiências epistêmicas ancoradas nas ancestralidades indígenas e africanas, nas cosmovisões das populações tradicionais e nas lutas de movimentos sociais emancipatórios.
  • Decolonializar o Poder: A Colonialidade do Poder é a constatação de que a dominação na esfera econômica e política não se findaram com o fim do colonialismo, a qual vem se constituindo em nossas sociedades no controle da economia, da política, da cultura, da natureza e da vida. A partir de um modelo civilizatório capitalista, neoliberal imperial global, vê-se no capitalismo a única forma de regime econômico e político com a justificativa da busca pela civilização e progresso em detrimento da vida, o que hierarquiza as relações sociais. Logo, Decolonizar o Poder entende-se superar a diferença colonial que dicotomiza as relações em superior-inferior, civilizado-primitivo, racional-irracional em diferentes esferas sociais. Neste eixo se pretende discutir outras lógicas de economia e de política exercidas pelos indígenas, povos negros, ribeirinhos, trabalhadores rurais entre outros grupos sociais que possuem diferentes racionalidades. Também, busca-se discutir suas relações com a natureza e com a vida nas suas especificidades.
  • Decolonializar o Ser: Os integrantes deste eixo discutirão as experiências vividas pelos explorados pelo trabalho no sistema capitalista e discriminados pelos padrões de normalidade, particularmente homossexuais, transsexuais, não-binários, vinculando as relações entre classe, gênero, raça, diferenças geracionais e/ou físico-mentais e sensoriais, para melhor entender a heterogeneidade dos seres, em seus modos de ser e estar no mundo, nossos enfrentamentos, com vistas a construir discursos e ações de resistência a colonialidade nos países da américa latina.
  • Decolonializar o Sentir: Neste Círculo de Conversações, buscamos refletir sobre estudos e experiências que possibilitem aprofundar nossa crítica à colonialidade do sentir, dando enfoque na relação entre afetos e produção do conhecimento como marcadores de outras formas de sociabilidades e de educações. Nesses termos, buscamos, de forma interdisciplinar, identificar e trazer estudos do Sul global, em particular da Pan-Amazônia, que propiciem uma reinvenção de teorias críticas, bem como de experiências sociais emancipatórias assentadas nas suas lutas e resistências sociais de movimentos sociais, de povos originários e comunidades tradicionais e camponesas e urbanas.
  • Decolonializar o Viver: O eixo tem por objetivo reunir pesquisas e experiências que fomentem o debate e a construção de novos olhares acerca das múltiplas formas de ser, existir, (re)existir e viver, ao considerar práticas educativas e saberes em que estejam implicados não apenas os humanos, mas estes nas relações que estabelecem com objetos, plantas e entidades, habitando e aprendendo em espaços físicos como escolas e academias do saber, mas também lugares míticos, imaginários e encantados. Importa dialogar sobre experiências ancestrais de povos originários, em especial da Amazônia, a fim de borrar as fronteiras abissais instituídas pela lógica hegemônica colonial que nega, silencia ou subalterniza perspectivas outras de ser, viver e aprender pautadas em lógicas outras.
  • Decolonizar o gênero, raça e classe: O eixo propõe dialogar com a dinâmica epistêmica e metodológica da decolonialidade, que permite ler o gênero em diversas direções, interseccionalmente, além de entender o lugar que ele assume na formação cultural, política e social. O que possibilita desvelar rupturas e compreender a imposição do gênero na relação entre pessoas, raças, economias, classe e culturas, assim por diante, ou seja, entender que a concepção de gênero proposta pelo sistema modernidade/colonialidade é hierárquica, dicotômica e racializada, dando sentido à colonização do gênero. Todavia, há o movimento de resistência à colonialidade do gênero não é uma tarefa que se faça sozinho, ao contrario, é compartilhar ações de resistência de maneira coletiva implica reconhecimento mútuo. E neste sentido que o eixo se coloca na construção dialógica coletiva com os diversos movimentos, organizações, instituições e redes sociais sobre epistemologias e metodologias interseccional, antipatriarcal, antiracista, anticlassista, antilgbtfobica e outros.
  • Ser, sentir e viver as poéticas: Vivemos uma era de retrocessos e, mais do que nunca, a poesia se faz necessária para nos curar de tanto mal herdado do tempo de um Brasil colônia e, agora, mais recentemente, exposto visceralmente, por (des)governos, que buscam, cotidianamente, nos fazer lembrar de períodos obscuros como o colonial, o da ditadura, e tantos outros, que conseguimos vencer pela força de nossa voz, pela afetuosidade emanada da poesia e sua movência que nos torna leves e ao mesmo tempo, resistentes a toda e qualquer forma de opressão. Diante desse cenário, este eixo contribui com os demais, ao propor que a poesia seja o fio condutor do bem viver, do sentir, do ser e das formas de nos conduzirmos diante dos desafios que nos assombram. Resistir pela poesia é garantir que estamos vivos, porque a poesia cura. Então, este grupo receberá resumos para apresentação de trabalhos acadêmicos ligado ao campo, de experiências artísticas e de fruição estética.

As propostas de trabalhos (artigo, ensaio ou relato de experiência) serão inscritas mediante o preenchimento do formulário e da submissão do resumo do trabalho. Após a avaliação do Comitê Científico, as coordenações de cada Círculo de Conversações, publicará os resumos de todos os participantes do círculo de conversações, de modo que possam já iniciar suas interações em preparação às sessões presenciais.

Prazo para submissão de Resumo: 25/07 a 04/10/2019 (PRORROGAÇÃO FINAL)

Prazo para inscrição no evento: 25/07 a 17/11/2019

Confirmação do aceite: 15/09 a 05/10/2019

Prazo para envio do trabalho completo: até 05/11/2019

Participação presencial: 20 a 22/11/2019


    EVENT’S CONCEPT

    In this IV International Colloquium: South-South Dialogues, the presence and participation of ancestral peoples and social movements will be central to all activities. By doing so we aim to more consistently bring to the forefront the decolonial underpinnings of the event. Thus, representatives from the ancestral groups and movements will take part in conversations and debates with researchers during the proposed academic and cultural-artistic activities.

    CALL FOR PAPERS

    We encourage submissions through an interdisciplinary approach on the following themes addressing various aspects of coloniality/decolonialty:

    • Knowledge

    • Power

    • Being

    • Feelings and emotions

    • Living

    • Gender, race and class

    • Poetics

    Based on this principle, we conceptualised the Conversation Circles in the following format:

    • There will be two academic coordinators per thematic group, one from PPGED-UEPA and one from the South-South International Network. There will also be two post-graduate students from PPGED-UEPA taking part. The idea is that this group can create a dynamic of conversation and debate through the presentation of selected academic work and the participation of leadership from ancestral groups and social movements. On the last day of the event, there will be a Closing Conversation Circle where a synthesis of the main points discussed in each circle will be addressed.
    • The application process consists of submitting an abstract of proposed presentations (articles, essays or experiential papers) according to the call for papers’ guidelines (see above). Once presentations are approved by the organizing committee, Conversation Circle coordinators will contact presenters and will make abstracts available to circle participants before the event. This will allow for preparation and for interaction among participants to start before the event.
    • Each session will last for 4 hours and will be led by a team with the function of coordinating, debating and reporting. The coordinator will organize the interactions among all the participants in the group. The debater will analyse a thematic group of presentations, putting together their reflections and formulating questions for debate among all participants. Each author may intervene from their point of view having as focus the issues raised by the debater. The coordinator will guide the debate making sure all authors have the opportunity to express their perspectives (10 minutes). The reporters will take notes and summarise the participants’ contributions to facilitate engagement with the focus questions by the means of a synthesis in the Closing Conversation Circle.

    Regarding Round Tables, they will consist of a mediator, academics and community leadership (ancestral peoples and social movements). Apart from these participants there will be a secretary who will take notes during the expositions and discussions.

    • The round tables will have the participation of a mediator and 4 presenters (academics and leaders of peoples and social movements). The time for each exposition is 25 minutes (with 5 minutes of tolerance) and another 20 minutes for the mediator. There will be an hour left for discussion with the event’s collective.
    • The invitees for the round table will be required to send an article of up to 40000 characters (app. 600 words) to be shared with all the round table participants. The mediator will analyse the articles before hand and will formulate questions to be discussed by the group.

    MODALITIES

    1- Coordination of round table or of conversation circle: This task requires the responsible person to interact actively with all authors and speakers in their group, making themselves available to receive and evaluate the submitted papers, giving feedback to authors and sharing with participants the set of papers to be presented (by the end of October 2019) and the key questions to be discussed. Thus, key coordination tasks include leading virtual interaction prior to the symposium and presential debate during the event.

    2- Authorship of papers (to be presented at round table or conversation circle): the presenter must register by the deadline and send their work according to guidelines (see below), interact with the coordinator and group members prior and during the event, as well as submit the final version of paper for publication.

    3- Rapporteur: takes on the task of audio-visual recording and taking field notes during the round tables and conversation circles, as well as preparing a synopsis for presentation at the closing table and for publication.

    4- Interlocutor: Anyone can register by the deadline, without sending written work, to participate and interact in all activities of interest during the event.

    5- Organizing committee: requires participation in the organization of the event by taking responsibilities in the different working groups: General coordination, Secretariat, Academic Committee, Cultural-Artistic Committee, Infrastructure Committee, Communication and Information Committee, and Accessibility and Welcoming Committee.

    6- Institutional Partnership: any institution that supports and finances the active participation of its affiliates or representatives of social movements in the various modalities and activities in the event will be recognised as Partners in the event. This will entail the publication of the institution’s logo on the official page of the event and related printed materials.

    Paper proposals (articles, essays or experiential pieces) should be entered by completing the form and summitting an abstract. After evaluation by the Academic Committee, the coordinators of each conversation circle will make the summaries available to the participants of each circle. This will allow for interactions to begin in preparation for the face-to-face sessions.

    Important Dates:

    Abstract Submission: 25/07 to 04/10/2019

    Event Registration: 25/07 to 17/11/2019

    Outcome of Abstracts: 15/09 to 05/10/2019

    Deadline for submission of full paper: 05/11/2019

    Symposion dates: 20 to 22/11/2019


    CONCEPCIÓN DEL ENCUENTRO

    En este IV Coloquio Internacional - Diálogos Sur-Sur, entendemos que la presencia y participación de pueblos ancestrales y movimientos sociales se dará en todas las actividades, a fin de demarcar la coherencia con la concepción decolonial, que pone de relieve el evento. Así, en todas las actividades académicas y artístico-culturales vamos a contar con la participación de representantes de esos pueblos y movimientos, para conversar y debatir sobre los temas que se destaquen con los/las investigadores/as.

    CONVOCATORIA

    Invitamos presentaciones (con título y abstracto 500 palabras) con un enfoque interdisciplinario sobre los siguientes ejes temáticos:

    • Saberes
    • Poder
    • Ser
    • Sentir
    • Vivir
    • Género, raza y clase
    • Poéticas

    Con base a este principio y estrategia, los Circulos de conversaciones, se desempeñarán de la siguiente manera:

    • Habrá dos docentes-investigadores como coordinadores por eje temático, siendo uno del PPGED-UEPA y otro de la Red Internacional Sur-Sur. Además de estos dos, habrá otros dos estudiantes de postgrado del PPGED-UEPA. La idea es que ese grupo pueda crear una dinámica de conversación y debate, a través de la exposición de los trabajos académicos aprobados y de la participación de los líderes de pueblos ancestrales y movimientos sociales. Al final del evento, en el último día, cada coordinación de cada eje va a socializar un registro (sistemático) de ese trabajo sobre cada círculo a ser expuesto en lo que estamos llamando de Conversaciones de Síntesis, en el último día del evento.
    • Las propuestas de presentación de trabajos (artículo, ensayo o relato de experiencia) se inscribirá llenando el formulario y la presentación de un resumen ampliado, de conformidad con las reglas del edicto del Después de la evaluación del comité científico, cada coordinador de Círculo de conversaciones contactará a los participantes y pondrá a disposición, antes del evento, los resúmenes de todos los participantes del círculo de conversaciones, de modo que puedan iniciar sus interacciones en preparación a las sesiones.
    • Cada sesión tendrá una duración de 4 horas y será conducida por moderadores, con las funciones de coordinar, debatir e informar. El/La coordinador(a) organizará las interacciones entre todos los participantes del grupo. El/la modenraro(a) un grupo temático de trabajos, componiendo su reflexión y formulación de cuestiones de debate entre todos los participantes. Cada autor(a) intervendrá en el debate, desde su punto de vista, teniendo como foco los problemas planteados por los/las presentador(as). El/la coordinador(a) moderará el debate de modo que todos(as) los/las autores(as) tengan oportunidad de contribuir (10 minutos). Los/las relatores registrarán y sistematizar las contribuciones formuladas por los participantes para el entendimiento de las cuestiones tratadas. Y presentará un informe sinóptico del trabajo de su círculo de conversaciones en la mesa de cierre.

    En lo que se refiere a las Mesas Redondas estará compuesta por un mediador(a), por académicos y líderes de pueblos y movimientos sociales. Además de esa composición, para cada mesa, va a haber un grupo de la secretaría ejecutiva del evento que va haciendo un registro de las exposiciones.

    • Asistirán a las mesas redondas un mediador-debatidor (a) y 4 expositores (académicos y líderes de pueblos y movimientos sociales). El tiempo para cada exposición es de 25 minutos (con una tolerancia de 5 minutos) y 20 minutos para el debate (a). Habrá, por tanto, una hora de debate con el colectivo del evento.

    Los invitados a la mesa enviarán un artículo con hasta 40000 caracteres con espacio a compartir entre todos los miembros de la mesa. El moderador analiza de antemano los trabajos y formula preguntas para que los autores discutan desde sus puntos de vista

    MONDALIDADES E PARTICIPACION

    1- Mesa de coordinación o círculo de conversación: esta tarea requiere que la persona responsable interactúe activamente con todos los autores y expositores en su grupo, esforzándose por recibir y evaluar los trabajos presentados, dar retroalimentación a los autores, compartir con todos (hasta finales de octubre de 2019), el conjunto de trabajos y los temas clave animan la interacción virtual antes de la reunión y el debate presencial durante el evento

    2- Autoría del trabajo (para la presentación de la mesa o el círculo de conversación): el disertante debe registrarse a tiempo y presentar su trabajo estandarizado, interactuar con la coordinación y los colegas del grupo antes y durante el evento, así como remitir el trabajo final para publicación.

    3- Ponentes de los debates presenciales: los responsables tienen la tarea de grabar audiovisualmente y en un diario de campo los debates celebrados durante las mesas y los círculos de conversación, así como preparar una sinopsis para su presentación en la mesa de clausura y para su publicación en los Anales.

    4- Interlocución: cualquier persona puede registrarse en el plazo indicado, sin enviar un trabajo escrito, para participar e interactuar en todas las actividades de interés durante el evento

    5- Organización: La participación en la organización del evento implica el ejercicio de funciones en los diferentes grupos de trabajo: Coordinación General, Secretaría, Comisiones Científicas, Artístico-Culturales, de Infraestructura, de Comunicación e Información, de Accesibilidad y Comités Receptivos.

    6- Asociación institucional: cualquier institución que apoye y financie la participación activa de sus miembros o representantes de movimientos populares en las diferentes modalidades y actividades del evento será reconocida como un socio en el evento, mediante la publicación de su logotipo institucional en el sitio web oficial del evento y su certificado correspondiente.

    Las propuestas de trabajo (artículo, ensayo o informe de experiencia) se ingresarán completando el formulario y enviando el resumen. Después de la evaluación del Comité Científico, los Coordinadores de cada Círculo de conversación publicarán los resúmenes de todos los participantes en el Círculo de conversación, para que puedan comenzar sus interacciones en preparación para las sesiones cara a cara.

    Fecha límite para envío de resúmenes: 25/07 al 04/10/2019

    Fecha límite de inscripción en el evento: del 25/07 al 17/11/2019

    Confirmación de aceptación: 15/09 a 05/10/2019

    Fecha límite para la presentación del trabajo completo: hasta el 05/11/2019

    Participación en persona: del 20 al 22/11/2019


    COORDENAÇÃO GERAL / GENERAL COMMITTEE / COORDINACION GENERAL

    Ivanilde Apoluceno de Oliveira – PPGED-UEPA

    Tânia Regina Lobato – PPGED-UEPA

    Sérgio Roberto M. Corrêa – PPGED-UEPA

    Reinaldo Matias Fleuri - PPGED-UEPA, PPGICH-UFSC e UQ

    Roberto Esposto – UQ

    Fabiane de Oliveira Wendhausen Ramos – UQ

    Ailie McDowall – UQ

    Alonso Bezerra de Carvalho – UNESP

    Genivaldo Souza Santos – UNESP

    Rodrigo Peixoto – UFPA

    Sergio Holas – UA

    Carlos Rivera – NYU

    Josué Carvalho – UFSC

    Kércia Priscilla Figueiredo – UFSC

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    Data do evento

    20 de novembro de 2019, 08h00 até 22 de novembro de 2019, 19h00

    LOCAL DO EVENTO

    Fundação Cultural do Pará (Centur) - Avenida Gentil Bittencourt, 650, São Brás, Belém - Pará

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