Informações

A Oficina de Danças Afro Brasileiras desde 2009 que desenvolve o estudo dos ritmos afro brasileiros no intuito de conhecimento e promoção da cultura afro brasileira através da dança , hoje trazendo também o emponderamento de auto afirmação da descendência africana.

A Oficina será dividida em seis módulos que terão como objetivo estudar e enteder historicamente o contexto e aprender os movimento executados em cada ritmos ancestrais, expressões negras de cultura afro brasileira. Neste Módulo estudaremos a Dança dos orixás masculinos como : Ogun, Xangô, Oxossi, Obaluaiê e Oxalá.

Das mais de quinhentas danças que a interligação de culturas semeou de norte a sul do território brasileiro, três fontes ficaram evidenciadas; a indígena, bem caracterizada pela coreografia dos caboclinhos (ou cabocolinhos) originários dos cucumbis; e européia, através do pezinho, das tiranas ou dos schottish, e, por ultimo, a influencia africana, via candomblé, umbanda. Razão determinante do fascínio e da multicriatividade dos passos do samba, e dessa ultima e cristalina fonte que nos ocupamos agora.
Com suas cores, metais, alimentos, domínios no universo, saudações e, aqui ressaltadas as danças, os orixás povoam a cultura brasileira desde o tempo da colonização. Estão presentes em todas as nossas artes, notadamente no samba, um dos símbolos internacionais da brasilidade.
De suas coreografias deve-se ressaltar:

A nação ijexá empresta seu nome ao ritmo fracionado - quebradinho - e, também, a forma de dança que dele advém.
O ijexá é a animação coreográfica de orixás poderosos, a exemplo de Oshum (Oxum). Seus passos no ijexá são miúdos, lentos, delicados. Lua, meia-lua, como reproduzem os bailarinos clássicos ao representa-la. Os braços de Oxum conduzem o ritmo do corpo como se fora a puxada de remos, ora para frente, ora para trás. Ela reproduz, igualmente, sensual mexidinha dos ombros. orixá da beleza, do encantamento, também Oxum dança segurando e batendo a barra da saia, para onde olha, como a procura da imagem de sua graça no espelho das águas. Sua saudação é "ora ieie o". fonte: Jose Carlos Rego; Pesquisador de Carnaval e Escritor do Livro Dança do Samba.

A Oficina é aberta a todos os interesados em trazer para o seu cotidiano o convivio da cultura afro brasileira e obter o conhecimento de dança nesse segmento , assim resgatando suas identidades ainda não auto afirmadas. Os ritmos desenvolvidos nos módulos : Ijexá, Afoxé, Maracatu, Samba - Reggae, Dança dos Orixás, Dança Afro Primitiva, Dança Afro Contemporânea e Samba.

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Credenciamento

A Oficina acontecerá no período: 07 de Junho a 28 de Julho, todas as quintas feiras das 16h às 18h. Na Sala de Dança do Complexo Cultural do Teatro Deodoro. A Oficina é gratuita, aos novos participantes será pago o valor de 40,00 referente a sua camisa da Aie Orum que receberá durante o curso para ser identificado ao adentrar ao prédio pela recepção.

Sala de Dança do Complexo Cultural do Teatro Deodoro

Rua Barão de Maceió

Centro, Maceió - AL

Sala de Dança do Complexo Cultural do Teatro Deodoro

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Cia de Teatro e Dança Afro Aiê Orum