A garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes sempre se apresentou como um grande desafio para nossa sociedade, especialmente após a instituição do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990, que propôs legalmente parâmetros de proteção e promoção que convocaram as famílias, o poder público e a sociedade a repensar suas compreenções e ações voltadas a assegurar por todos os meios melhores condições de desenvolvimento possíveis. Essas discussões se fazem ainda mais complexas diante das mudanças sociais, políticas e técnológicas vivênciadas das ultimas décadas, que ao mesmo tempo que contribuíram para garantia de diversos direitos, criaram também ambientes de exposição a novos riscos e exclusão aos novos meios de acesso a garantia de direitos.
Sendo assim, a presente mesa tem por objetivo pensar na adaptação das profissionais de psicologia e suas estratégias para lidar com as demandas que chegam a clínica e as instituições no sentido de favorecer a garantia plena dos direitos das crianças e adolescentes, assim como combater as violações dos mesmos. Situação ainda mais agravada pelo atual contexto pandêmico que impôs muitos desafios e necessidades na relação com esse público, que mesmo antes da crise social e sanitária, já se encontrava em situação de fragilidade quanto ao acesso pleno de seus direitos.Faz parte desse objetivo tornar público quais têm sido os principais desafios na realização desses acompanhamentos, as alternativas desenvolvidas e a percepção do efeito da pandemia sobre os direitos humanos das crianças, adolescentes e familiares.

Mediador: Carlos Henrique Pereira Franco (CRP-03/16136)

Palestrantes:

Flávia Sheila Lima Duarte (CRP-03/16767)

Tais Peixoto Tavares (CRP-03/5405)

Luana Gomes Peixoto – Psicóloga (CRP-03/8296)