1º SIMPÓSIO SOBRE TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA

O simpósio tem por objetivo fazer com que o a comunidade por meio de ações educacionais e de conhecimento técnico, proporcione o desenvolvimento, a capacitação e o aprimoramento dos educadores, profissionais de saúde, pais e sociedade, para que de fato, esses públicos sejam capazes de inserir, nas escolas e em seu ambiente social a disseminação do tema autismo, instigando o conhecimento e quebrando paradigmas.

De acordo com dados atuais da ONU (Organização das Nações Unidas), o autismo é muito mais comum do que se pensa. Desse modo, cerca de 1% da população mundial – ou um em cada 68 crianças – apresenta algum transtorno do espectro do autismo, e a ocorrência da condição neurológica tem aumentado, onde a maioria dos afetados é de crianças. Segundo o senso do IBGE (2017) a cidade de Indaiatuba tem 246.908 mil habitantes, utilizando os dados da ONU sobre a população de autismo mundial, pôde-se afirmar estatisticamente que Indaiatuba possua aproximadamente 2.469 autistas, dessa forma nos perguntamos: onde estão? Onde estão sendo estimulados? Esses foram diagnosticados? O que podemos fazer para encontrá-los? São muitos os questionamentos, mas apenas uma certeza, precisa-se levar conhecimento a população para que se treine e ensine-se formas de olhares diferenciais para lidar com comportamentos atípicos de algumas crianças.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, destacou que a rejeição das pessoas que apresentam essa condição neurológica “é uma violação dos direitos humanos e um desperdício de potencial humano”. Não é levado em consideração o fato de que pessoas com autismo têm um enorme potencial; muitos têm notáveis habilidades visuais, artísticas ou acadêmicas.

Nesse sentido, a busca pela valorização e respeito pelas pessoas com autismo deve ser constante. Assim, cada vez mais é preciso o investimento em serviços e pesquisas sobre a remoção de barreiras sociais e equívocos sobre o autismo, como também no treinamento de profissionais da área de ensino, saúde e os familiares, no geral incentivos com palestras, cursos para a sociedade buscando com isso a desmitificação da síndrome e levando-se um Gama maior de conhecimentos e oportunidades.