Agradecemos a todes que participaram do IV Simpósio Nacional de Arte e Mídia. Os anais do evento, contendo o resumo expandido das comunicações orais apresentadas está disponível na plataforma Academia.edu clicando aqui . O site do evento por enquanto não está disponível, mas manteremos a publicação na plataforma do Academia.edu para que possa ser referenciada online pelos respectives autores.
O IV Simpósio Nacional de Arte e Mídia é promovido pelo Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem (NUPPI), e aconteceu nos dias 3, 4 e 5 de abril de 2019 na Universidade Federal do Maranhão e no Instituto Federal do Maranhão- Campus Centro Histórico, em São Luís-MA.
O tema da edição de 2019 foi Imagina(r)Existências.
Às visibilidades e narrativas que predominam nos meios midiáticos e artísticos, interessa-nos contrapor as resistências, as imagens e iniciativas que com seu acontecer reafirmam a variabilidade de existências possíveis, clamando o direito destas a serem reconhecidas como parte da sociedade como um todo.
O evento conta com conferências, mesas redondas, oficinas, exibição de filmes, apresentação de trabalhos (resumo expandido + comunicação oral) com publicação de anais e atividades culturais e artísticas.
Mais informações disponíveis em: http://simposioartemidia.ufma.br/
Abertura Oficial do IV Simpósio Nacional de Arte e Mídia Abertura
Palestra de Abertura com Rosana Paulino - CONEXÕES ENTRE ARTE, MEMÓRIA E HISTÓRIA: RESISTINDO ATRAVÉS DA PRODUÇÃO FEMININA NEGRA Palestra
Performance - Ancés, com Tieta Macau Apresentação Artística
Palestra IMAGINÁRIO(S) E VISIBILIDADES: DESAFIOS PARA A REEXISTÊNCIA CONTEMPORÂNEA, com Rosane Borges Palestra
Mesa NOSSAS VIDAS IMPOSSÍVEIS SE MANIFESTAM UMAS NAS OUTRAS, com Miro Spinelli e Cíntia Guedes Palestra
Oficina Fotografia 360º Oficina
Oficina Fotografia PinHole Oficina
Oficina Fotografia PinHole Oficina
O credenciamento acontecerá a partir das 14h do dia 3 de abril de 2019, no hall do Auditório Central da UFMA, e no dia 04 de abril, na mesma hora e lugar
Avenida dos Portugueses
Bacanga , São Luís - MA
Por favor, descreva abaixo a razão da sua denúncia.
Na interseção entre os campos da arte e da comunicação, o Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem (NUPPI) trabalha no desenvolvimento de investigações acadêmicas e práticas artísticas envolvendo diferentes abordagens e metodologias de pesquisa relacionadas ao campo da imagem.
O NUPPI constitui-se como um grupo de pesquisadores atuantes nas áreas e atividades de ensino acadêmico, projetos de pesquisa, produção em artes e mídia, publicação de livros, artigos, oferta de cursos de extensão, realização de ações culturais, oficinas e eventos. Este último item tem como vetor principal a realização do Simpósio Nacional de Arte e Mídia, que já teve três edições, em 2013, 2014 e 2017.
Doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo – ECA/USP, é especialista em gravura pelo London Print Studio, de Londres e bacharel em Gravura pela ECA/USP. Foi bolsista do Programa Bolsa da Fundação Ford nos anos de 2006 a 2008 e CAPES de 2008 a 2011. Em 2014 foi agraciada com a bolsa para residência no Bellagio Center, da Fundação Rockefeller, em Bellagio, Itália. Como artista vem se destacando por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero. Seus trabalhos têm como foco principal a posição da mulher negra na sociedade brasileira e os diversos tipos de violência sofridos por esta população decorrente do racismo e das marcas deixadas pela escravidão Possui obras em importantes museus tais como MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo; UNM – University of New Mexico Art Museum, New Mexico, USA e Museu Afro-Brasil – São Paulo.
Lavrador, formado por mestras e mestres de ofícios, morador do Quilombo Saco-Curtume (PI). Ativista político e militante de grande expressão no movimento social quilombola e nos movimentos de luta pela terra, é membro da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí (CECOQ/PI) e da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ). Poeta, escritor e intelectual que prefere ser chamado de relator de saberes, é autor de inúmeros artigos e poemas, incluindo o livro Quilombos, Modos e Significados. Foi professor e mestre convidado do projeto Encontro de Saberes na UNB pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT). É diretor do filme documentário O Jucá da Volta (2013), produzido em parceria com o IPHAN, a Associação Comunitária do Quilombo Volta do Campo Grande e a Associação Filmes de Quintal.
Doutora pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro ECO-PÓS/UFRJ. Mestra pelo Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade (CAPES/UFBA). Graduada em Comunicação com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Pesquisadora do Grupo Cultura e Sexualidade (CU’S) vinculado ao Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (CULT) da UFBA desde 2009. Foi Coordenadora de programação dos espaços culturais da Fundação Cultural do Estado da Bahia (2009-2010) e produtora cultural de diversos projetos independentes.
Genilson Guajajara tem 26 anos e é formado em audiovisual pelo Vídeos nas Aldeias (VNA). É comunicador popular e trabalha com cinema indígena, que tem como objetivo registrar o modo de vida e manifestações culturais como meio importante para o fortalecimento cultural dos povos indígenas. Realizou o curta "Festa da Menina Moça", uma produção do Coletivo Pinga Pinga.
Rosane da Silva Borges é doutora em Ciências da Comunicação, professora colaboradora do Colabor (Centro Multidisciplinar de Pesquisas em Criações Colaborativas e Linguagens Digitais), integra o grupo Estética e vanguarda do CTR-ECA-USP, articulista da Carta Capital, do blog da Editora Boitempo e dos Jornalistas livres. É autora de diversos livros, entre eles Esboços de um tempo presente (2016); Mídia e racismo (2012), Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro (2004). É conselheira de honra do CORE – Conselho Reinventando a Educação.
Francisco Apurinã possui graduação em Recursos Humanos; mestrado em Desenvolvimento Sustentável e é doutorando em Antropologia Social pela UnB. Atualmente é assessor técnico do subprograma de Fortalecimento Cultural no âmbito do Plano Básico Ambiental do Componente Indígena – PBACI, destinado aos povos indígenas Guajajara e Awá-Guajá das Terras Indígenas Caru e Rio Pindaré. Neste contexto, recepcionou e coordenou as atividades da equipe do projeto Vídeo nas Aldeias no Maranhão, junto aos povos indígenas Awá Guajá e Guajajara
Miro Spinelli vive e trabalha no Rio de Janeiro (RJ). É mestre em Performance pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da UFRJ e atualmente investiga a performance e sua relação com a materialidade, a escrita e a dissidência. Sua produção é atravessada por temas como precariedade, abjeção, decolonialidade, política dos afetos e transgeneridades, tendo como foco o corpo e suas possíveis poéticas e políticas. Mais recentemente, tem se interessado em pesquisar como a performance, a partir de uma conexão radical com a matéria, pode gerar forças despossessivas sobre os sujeitos, criando possíveis contra-ontologias. Desde 2014 desenvolve o projeto continuado e seriado Gordura Trans, que entre ações, fotografias, textos e instalações, já foi apresentado em diversas cidades brasileiras e no exterior.