Participantes:

Profa. Dra. Angélica Silvana Pereira – EED/CED/UFSC

Prof. Ms. Luciano Amorim – CEDU/UFAL  

Mediação: Profa. Msa. Pâmela Tamires – CEDU/UFAL

 

RESUMO:

Nesta mesa, mediada pela professora e Dda Pamela Tamires da Silva, composta pela Profa. Dra. Angélica Silvana Pereira e pelo professor e Ddo Luciano Amorim, discutiremos sobre ressonâncias da ofensiva antigênero protagonizada por grupos neoconservadores de extrema direita nas políticas educacionais, principalmente no campo do currículo, tanto da educação básica quanto da formação de professores e professoras. Trataremos dos modos pelos quais a demonização do gênero e da sexualidade, um campo de pesquisas e de conhecimentos equivocamente rotulado como “ideologia de gênero”, atualizou interdições de outros momentos da história ocidental, por meio da produção do pânico moral que passou a fazer parte do imaginário de uma parcela expressiva da população, incidindo no processo eleitoral de 2018. Enquanto isso, as diferentes violências de gênero e sexuais vêm alcançando números preocupantes, fazendo do Brasil um dos países mais violentos para as mulheres e LGBTQI+s, além dos crescentes e assustadores números de abusos sexuais cometidos contra crianças, adolescentes e jovens. A partir de pesquisas e estudos que vimos realizando, pretendemos colocar em relevo os discursos sobre gênero e sexualidade que estão em disputa neste contexto de retrocessos, refletindo sobre os desafios que se colocam à escola enquanto instituição formativa de crianças e de jovens, que são também as maiores vitimas destas violências, assim como para a formação de professores e professoras que nela atuam.

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