Minicurso ofertado pelo Grupo de Estudos em Corpo sem Orgãos e o Grupo de estudos em Esquizoanálise do Laboratório de Estética e Filosofia da Arte (LEFA).

Minicurso 2 - INTRODUÇÃO AO CORPO SEM ORGÃOS (CSO) E À ESQUIZOANÁLISE DE DELEUZE E GUATTARI.

Ministrantes : Lucas Dilacerda (Filosofia/UFC), Oscar de Queiroz (Filosofia/UFC), Larissa Rezino (Filosofia/UFSCAR), Larissa Moraes (Filosofia/UFC), Cirilo Neto (Psicologia/UFC), Caio Prado (Psicologia/UFC) - Grupo de Estudos em Corpo sem Orgãos e o Grupo de estudos em Esquizoanálise do Laboratório de Estética e Filosofia da Arte (LEFA).

Resumo: O objetivo do curso é apresentar conceitualmente a prática do Corpo sem Órgãos e da Esquizoanálise. Para isso, o curso será dividido em 6 partes-platôs. Na primeira parte, apresentaremos a filosofia de Deleuze e Guattari pontuando as suas principais obras, problemas, metodologias e conceitos. Na segunda parte, faremos uma exposição sistemática do conceito de Corpo sem Órgãos, que consiste num processo pelo qual o corpo é desestratificado a fim de que forças outras possam atravessá-lo, garantindo que os derives aconteçam e propiciem uma atividade mais potente deste corpo, libertando a vida e o ato de criação. Na terceira parte, trataremos a noção de Corpo sem Órgãos dentro do plano estético, considerando a gênese do termo cunhado por Antonin Artaud, e a maneira que Deleuze recupera tal noção em sua obra “Francis Bacon: Lógica da Sensação” (1981), especificamente através das Figuras nas telas do pintor. Na quarta parte, faremos uma incursão na história da filosofia da imanência para apresentar a perspectiva do corpo como um fluxo revolucionário que funciona através de encontros e afetos, a fim de mostrar o desafio da desterritorialização para que possamos traçar um pensamento rizomático com novas cartografias e linhas de fuga que afirmem a potência e a diferença dos corpos. Na quinta e sexta parte, trataremos acerca da Esquizoanálise, práxis desenvolvida no potente encontro de Deleuze com Guattari, após Maio de 68. Discutiremos a invenção do paradigma ético, estético e político, a partir da obra "Capitalismo e Esquizofrenia", em seus dois tomos "O anti-Édipo" (1972) e "Mil Platôs" (1980), passeando por linhas importantes como: a crítica à psicanálise e ao capitalismo; as máquinas desejantes, seus fluxos, cortes e efeitos; uma práxis clínica da Esquizoanálise e suas encruzilhadas nos modos de viver contemporâneos; e as tarefas positivas da Esquizoanálise. O curso é um convite à livre experimentação, aliança e deformação do Corpo sem Órgãos e da Esquizoanálise, fazê-los vazar por todos os lados.

Horário: 14h às 17 h

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