Resumo do livro: A Baía do Rio Iguaçu

Mauricio Dos Santos

Link da live: https://youtu.be/pQwhjZ0U3tc

ESTES POEMAS FORAM FEITOS NO RONKO, isto é, foram recolhidos e agora gritam seu nome de Iyawô: “A BAÍA DO RIO IGUAÇU: versas brasileiras”. Para cada santo, foi posto um canto arriado. De 2012 a 2021, muitas foram as flechas atiradas. E aqui como venera, ao assentamento das duas Bahias, falamos delas, uma de água salgada, porteira e foz do Oceano Atlântico, a outra de água doce, que encruza os Rios Paraná e Iguaçu, é nesta última que está a encantaria sob o nome de BAÍA.

AQUI BAIXAM BARCOS DE SANTOS/AS IORUBÁS. São letras, que assim como o Xirê, vão de Exu a Oxalá. São batidas de cabeça para Ogun, Oxóssi, Onilé,  Ossain, Iroko, Obaluaiyê / Omolu, Oxumarê, Nanã, Oxum, Logunedé, Ibeji, Iansã, Obá, Yewá,  Otin, Iemanjá, Ori, Iyami Oxórongá, Xangô / Airá e Iku. Deixamos ao final para os/as leitores/as enfeiçados/as, o Ofó, uma especie de glossário afro-brasileiro, para ajudar a entender a língua-de-santo, linguagem que amalgua línguas africanas e portuguesa, nos terreiros do Brasil. 

SE “IYAWÔ NÃO FALA: SUSSURA”, ESTES VERSOS NÃO FALAM ELES INSINUAM. Da mesma maneira que como o corpo que baixa o santo, este livreto é cavalo-de-orixá, levando consigo a ancestralidade futurista das palavras orixáistas, que servem para simular adoração. Quem sussura é o santo, a gente escreve e todos/as viram imbricados, são cavalos-de-orixá, no transe umido das margens da BAÍA DO RIO IGUAÇU, onde todos/as comem e falam.

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