II SEMINÁRIO DE PESQUISA: AVANÇOS E DESAFIOS NO PLANEJAMENTO DIANTE DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

II SEMINARIO DE INVESTIGACIÓN: AVANCES Y RETOS EN LA PLANIFICACIÓN ANTE EL CAMBIO CLIMÁTICO

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De 15 a 17 de setembro Todos os dias das 19h00 às 19h00

Sobre o Evento

Este evento possui transmissão ao vivo.

O "II Seminário de Pesquisa: avanços e desafios no planejamento diante das mudanças climáticas" do Núcleo de Estudos Ambientais e Litorâneos (II SPNeal), visa promover um espaço de intercâmbio entre pós-graduações da Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Cuba, Equador, Espanha, México, Portugal e Uruguai, para publicações, diálogo e troca de experiências entre redes internacionais de pesquisa, com o apoio das redes MCI-IBERMAR, PROPLAYAS e Cátedra de MIZC Stephen Olsen, pesquisadores, gestores e sociedade civil, que atuam nas áreas de planejamento e gerenciamento da zona costeira. Este seminário vem fortalecer as relações entre a pesquisa acadêmica e a prática da gestão no contexto nacional e internacional, permitindo que a pesquisa acadêmica influencie e seja influenciada pelas necessidades reais enfrentadas pelos gestores, sobretudo, considerando os impactos impostos pelas mudanças climáticas. Além disso, busca-se identificar e discutir desafios comuns, oportunidades de colaboração e soluções inovadoras que possam ser implementadas nas políticas públicas. O II SPNeal fomentará grupos de trabalho para abordar questões das zonas costeiras, promovendo a cocriação de conhecimento, como também, gerar a publicação “Planejamento e manejo integrado para a sustentabilidade e adaptação às mudanças climáticas: avanços e desafios em países e localidades costeiras ibero-americanas”. Assim, incentivar a realização de projetos em conjunto em diferentes contextos, com o intuito de avaliar sua eficácia e promover networking, onde os participantes possam trocar experiências, discutir ideias e formar parcerias duradouras, com foco nas temáticas: Dinâmicas de usos e ocupações das terras, conflitos, riscos e vulnerabilidades; Geotecnologias – métodos e técnicas aplicados ao planejamento de ambientes costeiros – contribuição para a atenuação de cenários futuros; e Planejamento e Gestão – experiênciase desafios frente ao cenário atual.

Palestrantes

  • Profª. Drª. Marinez Scherer (Brasil)
  • Prof. Dr. Carlos Nobre (Brasil)
  • Profª. Drª. Helena Madureira (Portugal)
  • Prof. Dr. Edgardo Díaz (Panamá)
  • Profª. Drª. Evelia Rivera (México)
  • Prof. Dr. Marcus Polette (Brasil)
  • Profª. Drª. Celene Milanés Batista (Colombia)
  • Prof. Dr. Alexander Turra (Brasil)
  • Profª. Drª. Ofelia Pérez (Cuba)
  • Prof. Dr. Javier Sanabria (España)
  • Profª. Drª. Débora Freitas (Brasil)
  • Prof. Dr. Álvaro Morales (Costa Rica)
  • Prof. Dr. Claudio Szlafsztein (Brasil)
  • Prof. Dr. Emílio Ochoa (Ecuador)
  • Prof. Dr. Juan Cabrera Hernandez (Cuba)
  • Prof. Dr. Antonio Meireles (Brasil)
  • Prof. Dr. Guillermo Caille (Argentina)
  • Prof. Dr. Lutiane Almeida (Brasil)
  • Prof. Dr. Daniel Escalone (Uruguay)
  • Juan Manuel Barragán Muñoz (Espanha)
  • Prof. Dr. Davis Pereira de Paula (Brasil)
  • Prof. Dr. Camilo Botero (Colombia)
  • Drª. Cibele Lima (Brasil)
  • Dr. Anderson Ferreira (Brasil)
  • Doutoranda Franciele Guerra (Brasil)
  • Doutorando Diego Salvador (Brasil)
  • Doutorando Samuel Macedo (Brasil)

Programação

09h00 Credenciamento Credenciamento
Local: Saguão do Instituto de Geociências, Unicamp

Informamos que o credenciamento estará dispónivel no dia 15/09/2025! Participantes no formato on line devem acessar o link que será enviado garantir acesso à programação completa. O credenciamento presencial ocorrerá no local do evento, a partir das 14h. Recomendamos chegar com antecedência para evitar filas. Não perca esta oportunidade de participar de um encontro enriquecedor, com conferências, mesas e networking.

09h00 - Dr. Anderson Ferreira (Brasil) Análise de Dados aplicados à Estudo Geográficos Minicurso
Local: Sala 1

Este minicurso ocorrerá apenas de forma presencial e tem como objetivo introduzir os participantes às principais técnicas de análise de dados voltadas para a compreensão de fenômenos geográficos. A partir de exemplos práticos, serão abordadas ferramentas e métodos que permitem interpretar, visualizar e extrair informações relevantes de conjuntos de dados espaciais. Destinado a estudantes e profissionais das áreas de Geografia, Meio Ambiente, Planejamento Urbano e afins, o curso busca demonstrar como a análise de dados pode apoiar tomadas de decisão e a construção de diagnósticos territoriais mais precisos.

16h00 Vivência de Capoeira – Escola Abadá Capoeira Apresentação Artística
Local: Saguão do Instituto de Geociências, Unicamp

Nesta vivência cultural, os participantes serão convidados a conhecer e experimentar os fundamentos da capoeira, expressão genuinamente brasileira que une luta, dança, música e tradição. Conduzida por integrantes da Escola Abadá Capoeira, a atividade proporcionará uma imersão nas rodas, nos movimentos e nos ritmos que fazem da capoeira um patrimônio cultural reconhecido mundialmente. Uma oportunidade de vivenciar o corpo, a cultura e a ancestralidade em movimento.

19h00 NEAL 20 anos: experiências e contribuições Abertura
Local: Auditório

O Núcleo de Estudos Ambientais e Litorâneos (NEAL), vinculado ao Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), completa 20 anos de uma trajetória marcada pelo compromisso com a pesquisa crítica, interdisciplinar e comprometida com os desafios socioambientais contemporâneos. Desde sua criação, o NEAL tem se dedicado ao estudo das dinâmicas territoriais, das questões ambientais e das transformações nos espaços litorâneos e costeiros, dialogando com diversas áreas do conhecimento.

19h30 - Profª. Drª. Helena Madureira (Portugal), Profª. Drª. Marinez Scherer (Brasil) Estratégias do Planejamento como mitigação dos impactos decorrentes das mudanças climáticas: experiências de Brasil e Portugal Conferência
Local: Auditório Milton Santos, Instituto de Geociências, Unicamp

O agravamento dos impactos das mudanças climáticas tem exigido a adoção de estratégias integradas no planejamento urbano e territorial. Este resumo analisa as experiências de Brasil e Portugal na utilização do planejamento como instrumento de mitigação e adaptação climática. Ambos os países, embora distintos em seus contextos socioeconômicos, têm desenvolvido políticas públicas voltadas à resiliência ambiental, com diferentes graus de institucionalização.

No Brasil, iniciativas como o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA) e os Planos Diretores Municipais buscam incorporar a variável climática ao ordenamento urbano. Cidades como São Paulo e Recife vêm elaborando planos de ação climática local, apesar de desafios relacionados à governança, recursos técnicos e continuidade das políticas públicas.

Portugal, por sua vez, apresenta avanços mais estruturados por meio da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC) e do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030). A integração entre políticas de uso do solo, mobilidade sustentável e soluções baseadas na natureza tem sido fortalecida, com destaque para experiências bem-sucedidas em cidades como Lisboa e Porto.

A análise comparada evidencia que o sucesso das estratégias climáticas está diretamente relacionado à articulação intersetorial, à participação social e ao fortalecimento da governança multinível. A cooperação entre Brasil e Portugal pode promover o intercâmbio de boas práticas, contribuindo para o aprimoramento das respostas climáticas por meio do planejamento.

08h30 - Doutorando Samuel Macedo (Brasil) Plugin Watershed Morphometrics e IA Generativa Minicurso
Local: Formato remoto

Este minicurso será realizado no formato online e abordará os fundamentos da morfometria de bacias hidrográficas, com ênfase em sua aplicação prática por meio do plugin Watershed Morphometrics no QGIS. Essa ferramenta automatiza o cálculo de dezenas de parâmetros essenciais para o planejamento e a análise ambiental. A proposta também integra o uso de inteligência artificial generativa, por meio do ChatGPT, como apoio à interpretação dos resultados com base na bibliografia especializada, promovendo uma análise mais ágil, didática e integrada.

08h30 - Drª. Cibele Lima (Brasil) Do território ao plano: Mapeamento participativo de vulnerabilidade social a eventos extremos climáticos Minicurso
Local: Sala 1

Este ocorrerá apenas de forma presencial, oferece uma introdução prática e teórica ao mapeamento participativo como ferramenta de apoio à gestão de riscos e planejamento territorial. A partir da articulação entre saberes locais e dados técnicos, serão discutidas metodologias para identificar e representar vulnerabilidades sociais frente a eventos climáticos extremos. A proposta visa fortalecer estratégias colaborativas de adaptação e resiliência nas comunidades mais expostas às mudanças climáticas.

11h00 - Juan Manuel Barragán Muñoz (Espanha) Estrategias e instrumentos estratégicos para a Gestão Integrada de Zonas Costeiras Palestra Sessão Internacional
Local: Auditório Milton Santos, Instituto de Geociências, Unicamp

A Gestão Integrada de Zonas Costeiras (GIZC) busca conciliar o uso sustentável dos recursos naturais com a conservação dos ecossistemas e a valorização das comunidades locais. Esta atividade aborda estratégias e instrumentos aplicados à GIZC, destacando políticas públicas, ferramentas participativas, ordenamento territorial e mecanismos de governança. O objetivo é promover uma compreensão crítica e aplicada dos processos que envolvem a gestão costeira em contextos de crescente pressão ambiental e social.

14h00 - Prof. Dr. Alexander Turra (Brasil), Prof. Dr. Antonio Meireles (Brasil) Brasil, Políticas Públicas- da esfera federal ao local, é possível construir estratégias eficazes para atenuar os cenários de impactos decorrentes das mudanças climáticas frente ao cenário atual? Mesa-redonda
Local: Auditório Milton Santos, Instituto de Geociências, Unicamp

Diante da intensificação dos eventos climáticos extremos, o Brasil enfrenta o desafio de formular e implementar políticas públicas eficazes para mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas. Essa tarefa exige articulação entre os níveis federal, estadual e municipal, além de integração entre diferentes setores da administração pública e participação ativa da sociedade.

Na esfera federal, o país conta com instrumentos como o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e o Plano Clima. Embora representem avanços normativos, sua efetividade é limitada por instabilidades políticas, descontinuidade institucional e falta de orçamento consistente.

No âmbito local, os municípios têm papel central na implementação de ações, por estarem mais próximos das comunidades impactadas. No entanto, a maioria carece de capacidade técnica, recursos financeiros e apoio institucional para integrar a agenda climática ao planejamento urbano. Ainda assim, experiências exitosas em cidades como Fortaleza, Curitiba e Recife demonstram que, com liderança política e cooperação multissetorial, é possível elaborar planos climáticos e políticas públicas integradas.

A chave para a construção de estratégias eficazes está na governança colaborativa. A coordenação entre esferas de governo, o acesso a financiamento climático, o uso de dados científicos para subsidiar decisões e o engajamento da sociedade civil são elementos fundamentais. Além disso, é preciso incluir a justiça climática como princípio norteador, garantindo que populações vulneráveis sejam priorizadas.

Portanto, mesmo diante das limitações atuais, é possível sim construir estratégias eficazes de enfrentamento às mudanças climáticas no Brasil — desde que haja compromisso político, planejamento integrado e ação coordenada em todos os níveis de governo.

16h00 Apresentação de pôsteres Apresentação de Trabalhos
Local: Saguão do Instituto de Geociências, Unicamp

A apresentação de trabalhos em pôsteres é uma oportunidade para divulgar pesquisas, projetos e experiências acadêmicas de forma visual, objetiva e acessível. Esta modalidade permite a troca direta entre autores e visitantes, incentivando o diálogo, a crítica construtiva e a ampliação do conhecimento.

Durante a sessão de pôsteres, os participantes terão a chance de interagir com os autores, tirar dúvidas, compartilhar percepções e estabelecer conexões que podem gerar colaborações futuras. Os trabalhos estarão organizados por áreas temáticas, facilitando a identificação dos assuntos de interesse.

18h00 Coffee break Coffee break
Local: Saguão do Instituto de Geociências, Unicamp

Coffee break.

19h00 - Prof. Dr. Carlos Nobre (Brasil), Profª. Drª. Débora Freitas (Brasil) Desafios do Planejamento frente às Implicações das Mudanças Climáticas - do diagnóstico dos conflitos e cenários às ações de gestão. Mesa-redonda
Local: Auditório Milton Santos, Instituto de Geociências, Unicamp

As mudanças climáticas impõem um novo paradigma ao planejamento urbano e territorial, exigindo abordagens mais dinâmicas, integradas e baseadas em evidências. O enfrentamento dos impactos climáticos — como inundações, secas, elevação do nível do mar e aumento da temperatura — demanda não apenas a formulação de políticas públicas, mas a revisão das práticas tradicionais de planejamento.

O primeiro desafio está no diagnóstico. Mapear vulnerabilidades, identificar áreas de risco e compreender os conflitos socioambientais requerem dados atualizados, participação social e articulação entre diferentes setores. No Brasil, essa etapa ainda é fragilizada pela escassez de informações consistentes, ausência de integração entre escalas (federal, estadual e municipal) e baixa capacidade técnica em muitos municípios.

O segundo desafio refere-se à construção de cenários futuros. Projetar impactos climáticos exige o uso de modelagens complexas e uma abordagem interdisciplinar, que considere não apenas variáveis ambientais, mas também sociais, econômicas e culturais. A incerteza desses cenários torna ainda mais difícil a tomada de decisão, especialmente em contextos marcados por desigualdade e limitações institucionais.

Por fim, transformar diagnósticos e projeções em ações de gestão efetivas é um dos pontos mais críticos. A implementação de medidas de adaptação e mitigação requer financiamento estável, governança colaborativa, planejamento de longo prazo e engajamento da sociedade civil. Soluções como infraestrutura verde, revisão do uso do solo e políticas de justiça climática devem ser priorizadas.

Assim, o planejamento diante das mudanças climáticas precisa ser proativo, resiliente e territorializado, capaz de antecipar riscos e promover respostas integradas, sustentáveis e socialmente justas.

10h00 - Doutoranda Franciele Guerra (Brasil) IA na Escrita Científica: Como Planejar e Estruturar uma Revisão Sistemática - Franciele Caroline Guerra Minicurso
Local: Formato remoto

Este minicurso ocorrerá de forma remota tem como objetivo apresentar o potencial da Inteligência Artificial como ferramenta de apoio na produção científica, com foco na elaboração de revisões sistemáticas. Serão discutidas estratégias para planejar etapas da pesquisa, organizar critérios de seleção e estruturar o texto científico com o auxílio de recursos de IA. A atividade é voltada a estudantes, pesquisadores e docentes interessados em otimizar processos de escrita acadêmica, ampliar a rastreabilidade das fontes e fortalecer a qualidade metodológica de suas produções.

10h00 - Doutorando Diego Salvador (Brasil) Processos de planejamento participativo e gerenciamento costeiro Minicurso
Local: Sala 1

Esta atividade propõe uma reflexão sobre os desafios e possibilidades dos processos participativos no contexto do planejamento e do gerenciamento costeiro. A partir de uma perspectiva integrada e interdisciplinar, serão discutidos métodos e experiências que envolvem a construção coletiva de estratégias de uso e ocupação sustentável dos territórios litorâneos. O enfoque recai sobre a valorização do conhecimento local, a gestão democrática dos espaços costeiros e a promoção de políticas públicas mais inclusivas e sensíveis às dinâmicas socioambientais.

14h00 - Prof. Dr. Álvaro Morales (Costa Rica), Prof. Dr. Camilo Botero (Colombia), Prof. Dr. Daniel Escalone (Uruguay), Prof. Dr. Edgardo Díaz (Panamá), Prof. Dr. Emílio Ochoa (Ecuador), Prof. Dr. Javier Sanabria (España), Prof. Dr. Juan Cabrera Hernandez (Cuba), Prof. Dr. Marcus Polette (Brasil), Profª. Drª. Celene Milanés Batista (Colombia), Profª. Drª. Evelia Rivera (México), Profª. Drª. Ofelia Pérez (Cuba) Cenários de Vulnerabilidades e estratégias da Gestão Costeira frente às mudanças climáticas: experiências da América Latina, Caribe e Europa Mesa-redonda
Local: Auditório Milton Santos, Instituto de Geociências, Unicamp

As zonas costeiras da América Latina estão entre as regiões mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, como elevação do nível do mar, erosão, salinização de aquíferos, perda de biodiversidade e impactos socioeconômicos sobre comunidades pesqueiras e urbanas. Brasil, Equador e Cuba compartilham desafios comuns, mas apresentam abordagens distintas na gestão costeira e na construção de estratégias de adaptação.

No Brasil, com mais de 7.000 km de litoral, os impactos variam conforme as características geográficas e socioeconômicas locais. O país possui instrumentos como o Gerenciamento Costeiro (GERCO) e o Projeto Orla, mas enfrenta dificuldades na articulação entre os entes federativos, falta de dados técnicos atualizados e pressões imobiliárias sobre áreas sensíveis. Ações de adaptação ainda são pontuais e pouco integradas aos planos climáticos.

No Equador, o litoral pacífico é afetado por eventos extremos como o El Niño, que agravam a erosão e os danos às infraestruturas. O país tem investido em políticas de adaptação baseadas em ecossistemas e no fortalecimento das comunidades locais, embora ainda dependa de apoio técnico e financeiro internacional para ampliar sua resiliência costeira.

Cuba, por sua vez, destaca-se por uma gestão costeira mais centralizada e preventiva. O programa “Tarea Vida” é um plano estatal robusto que integra ciência, política e participação social, visando proteger zonas costeiras vulneráveis por meio de realocação planejada, reflorestamento e controle da ocupação desordenada.

A comparação entre os três países evidencia a importância de estratégias integradas, planejamento territorial, governança multiescalar e valorização do conhecimento local como caminhos para fortalecer a gestão costeira frente às mudanças climáticas.

17h00 Apresentação cultural de encerramento Apresentação Artística
Local: Saguão do Instituto de Geociências, Unicamp

Para celebrar o encerramento das atividades, será realizada uma vibrante apresentação cultural voltada à percussão, destacando a força dos ritmos brasileiros e a expressividade da musicalidade popular.

19h00 - Prof. Dr. Claudio Szlafsztein (Brasil), Prof. Dr. Davis Pereira de Paula (Brasil), Prof. Dr. Lutiane Almeida (Brasil) Boas Práticas do Planejamento para o enfrentamento dos impactos associados às mudanças climáticas- perspectivas de cenários futuros Conferência
Local: Auditório Milton Santos, Instituto de Geociências, Unicamp

As mudanças climáticas têm imposto desafios crescentes ao planejamento urbano e territorial, exigindo respostas integradas, baseadas em ciência, participação social e articulação institucional. A intensificação de eventos extremos, como inundações, secas e deslizamentos, evidencia a urgência de estratégias adaptativas e de longo prazo, especialmente em contextos marcados por desigualdades socioambientais.

Esta conferência propõe um debate sobre boas práticas de planejamento para o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas, com foco na justiça climática, na governança colaborativa e na integração de políticas públicas. Serão discutidas abordagens que priorizam o fortalecimento institucional, o uso de instrumentos legais como planos diretores e zoneamentos, e a construção de cenários prospectivos capazes de orientar ações preventivas.

A experiência acumulada em diferentes territórios revela que o planejamento territorial deve ser orientado por diagnósticos precisos, articulação entre escalas de governo e valorização do conhecimento local. Apenas com políticas territorializadas, intersetoriais e sustentáveis será possível construir sociedades mais resilientes frente aos riscos climáticos presentes e futuros.

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Local

Universidade Estadual de Campinas, 13083-855, Rua Carlos Gomes, Cidade Universitária, Campinas, São Paulo
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APOIO

Organizador

Núcleo de Estudos Ambientais e Litorâneos

Desde 2005, o Núcleo de Estudos Ambientais e Litorâneos (NEAL) do Instituto de Geociências (IG) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), vem desenvolvendo atividades de pesquisas relacionadas a geomorfologia aplicada ao planejamento, tendo como perspectiva a abordagem sistêmica, produzindo discussões acerca da dinâmica de funcionamento da paisagem e as relações de uso e ocupação das terras, com maior ênfase aos estudos na área costeira.