Palestrantes
Conheça nossos palestrantes
Alexandra Santos Pinheiro
UFGD
Professora titular da Universidade Federal da Grande Dourados. Doutora em Teoria e História literária ela Unicamp. Bolsista Produtividade – CNPq.
Amara Moira
Museu da Diversidade Sexual
Travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora dos livros “E se eu fosse puta” (n-1 edições, 2023) e “Neca: romance em bajubá” (Companhia das Letras, 2024). Além disso, ela é colunista do UOL Esporte e da plataforma Fatal Model. Atualmente atua como Coordenadora no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.
Auritha Tabajara
Escritora indígena
Filha de tradições ancestrais que ecoam pelo interior do Ceará, Francisca Aurilene Gomes, conhecida por seu nome literário Auritha Tabajara, nasceu em Ipueiras, onde já trazia consigo o dom da palavra. Antes de seu nascimento, já se anunciava no ventre de sua mãe, um presságio dos futuros versos que encantariam o mundo.
Guiada pelas mãos sábias de sua avó, Francisca Gomes, parteira de talento e coração, Auritha veio ao mundo em sua própria casa, num ritual que unia ancestralidade e vida. O nome Auritha Tabajara, honrando suas raízes, assina com maestria suas obras literárias.
Auritha Tabajara é mais que uma escritora, é uma contadora de histórias, uma poetisa dos sertões, e uma guardiã das tradições indígenas. Além de sua vocação literária, é Terapeuta Holística em ervas medicinais.
Com três livros publicados e oito folhetos que celebram a cultura e a poesia brasileira, seu impacto ultrapassa fronteiras. Traduzida para inglês e alemão, seus textos encontram admiradores além-mar. Essa projeção internacional se reflete nas inúmeras participações em feiras literárias renomadas como FLIP, FLINS, FLIPF, FLIN, FLIPoA e FLIÙ, levando a riqueza da literatura brasileira para o mundo.
Auritha Tabajara orgulhosamente carrega o título de ser a primeira mulher indígena a publicar livros de cordel no Brasil. Sua presença é marcante na Academia Internacional de Literatura Brasileira (AILB), ocupando a respeitável cadeira 0345, onde sua voz reverbera a importância da diversidade cultural e literária.
Elizete Albina Ferreira
PUC/GO
Doutora em Estudos Literários (UFG). Pós-doutorado pela UNIOESTE. Vice-Coordenadora do PPGLET da PUC/GO. Membro Colaborador do Centro de Literatura Portuguesa (UC). Editora-chefe da Guará – Revista de Linguagem e Literatura. Membro dos grupos de pesquisa CNPq: Estudos da Personagem (coordenadora); Grupo de Estudos e Pesquisas em Meio Ambiente, Desenvolvimento e Cultura (GEPEMADEC); Crítica Feminista e Autoria Feminina: cultura, memória e identidade; e da Red Internacional de Investigadores de la Literatura Comparada (REDILIC)/ Universidade de Los Andes.
Euridice Figueiredo
UFF
Doutora pela UFRJ (1988), atua no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da UFF. Publicou: Escrever é (também) uma forma de resistência (Zouk, 2024), A nebulosa do (auto)biográfico: vidas vividas, vidas escritas (Zouk, 2022), Janelas para o mundo; literatura comparada ou autores estrangeiros que você precisa conhecer (com Anna Faedrich, EdUFF, 2022), Por uma crítica feminista: leituras transversais de escritoras brasileiras (Zouk, 2020), A literatura como arquivo da ditadura brasileira (7letras, 2017), Mulheres ao espelho: autobiografia, ficção e autoficção (EdUERJ, 2013), Representações de etnicidade: perspectivas interamericanas de literatura e cultura (7Letras, 2010), Construção de identidades pós-coloniais na literatura antilhana (EdUFF, 1998). Teve bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq (1993- 2023).
Gleycielli Nonato Guató
Escritora indígena
Originária Guató natural de Coxim MS. Professora de História da Arte, Acadêmica de Letras, Escritora, Atriz, Comunicadora e contadora de histórias indígenas. Primeira escritora indígena de Mato Grosso do Sul.
Autora dos livros: Índia do rio poesias (editora independente), Vila Pequena, causos contos e lorotas (Editora Life), A Revolução de Catí Guató (editora Plan Internacional) e Corixo dos Bichos (editora Ello). Ganhadora dos Prêmios Literários Manoel de Barros (poeta revelação), prêmio MUTU (contos Originários) e prêmio Mestre Agripino (trajetória literária). No cinema atuou em três curtas e dois longas-metragens de ficção, gravou dois documentários, um deles intitulado “A Voz de Guadakan”, que conta sua trajetória literária (direção Joel Pizinini). Atua e produz a performance Guadakan dos Originários, monólogo que conta através da contação de histórias indígenas, música e poesia a oralidade dos povos do Pantanal, em especial do seu povo Guató. Foi radialista e apresentadora do programa Tardes Pantaneiras da TV Regional, e hoje atua de forma independente na comunicação ativista indígena.
Margareth Rago
UNICAMP
Formada em História na Universidade de São Paulo - USP em 1970, onde cursou Filosofia entre 1976-1979; fez pós-graduação em História na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, São Paulo. Professora do Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP desde 1985, tornou-se livre-docente em 2000 e professora titular em 2003. Aposentada, atua como colaboradora neste Departamento. Professora-visitante na Columbia University – NY, 2010 e no Connecticut College – 1995; diretora do Arquivo Edgard Leuenroth, da UNICAMP, em 2000. Coordenou a revista feminista Labrys, estudos feministas com Tania N. Swain até 2020 e coordena a coleção Entregêneros da Editora Intermeios, São Paulo. Tem vários livros e artigos publicados.
Mariana Terena
Musicista indígena (UFMS)
Mariana é uma mulher indígena da etnia Terena, graduada em Música Licenciatura e mestranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Sua trajetória reflete um compromisso profundo com a pesquisa e a valorização das sonoridades indígenas de sua etnia, unindo arte e cultura para preservar as tradições do povo Terena.
Durante dois anos, Mariana atuou como educomunicadora no Programa Cidadania Viva, promovendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU no Estado. Como percussionista, integrou a Banda Sinfônica da UFMS, além de realizar apresentações culturais como Divina Comédia, O Ruído em Nós (obra de sua autoria) e Híyokena Kipâe (Dança da Ema). Em 2024, participou da abertura do Seminário Internacional de Estudos de Linguagem com a peça inaugural “IEmo´u Ihunóvoti” (A Voz do Vento), uma obra de sua autoria, profundamente enraizada na cultura Terena. A peça combina elementos sonoros tradicionais da etnia com técnicas contemporâneas de programação em tempo real, proporcionando uma experiência sensorial única. No campo da arte sonora, Mariana participou de eventos de destaque, como o Festival Música Estranha 8.5 (SP) e o Contemidi 2021 pela UFMT. Nesses eventos, colaborou com o Coletivo Capim Novo, um grupo de artistas multimídia que explora o universo da arte sonora.
Marinei Almeida
UNEMAT
Possui Doutorado (2008) e Mestrado (2002) em Letras (Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa), pela Universidade de São Paulo – USP. Especialização em Literatura Brasileira pela Universidade Católica de Minas Gerais – PUC-BH (1998). Graduação em Letras (Língua Portuguesa e Inglesa e suas respectivas Literaturas) pela Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT (1996). Realizou Estágio de Pós-Doutorado na Universidade de Lisboa/UL (2018/2019). É professora na Universidade do Estado de Mato Grosso, atua nos seguintes temas: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e Afro-brasileira, Literatura e sociedade, Literatura Comparada. Docente Permanente dos Programas de Pós-Graduação Mestrado/Doutorado: Estudos Literários – nas universidades Estadual e Federal de Mato Grosso, na linha Literatura e Vida Social nos Países de Língua Oficial Portuguesa; atualmente é Diretora de Programas Stricto Sensu – na Pró-reitoria de Pesquisa e Graduação da UNEMAT. Foi professora visitante da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), pelo Departamento de Teoria e Práticas Pedagógicas e pelo NEAB – Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (2017/01); Membro do Grupo de Pesquisa Brasil Cabo Verde: Literatura, Ensino e História (UERJ/CNPq); Pesquisadora do Projeto de Pesquisa Cartografia sociocultural do Estado de Mato Grosso – da diversidade cultural à sustentação econômica em comunidades indígenas, quilombola, ribeirinhas e assentamentos rurais (CAPES). Presidente da Associação Internacional de Estudos Literários e Culturais Africanos – AFROLIC – Gestão 2024-2025. Possui várias publicações (livro, artigos, capítulos de livros) envolvendo temas de interesse de pesquisa.
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