Cartografia das artes nos sertões
Felipe de Paula Souza (UFSB)
Professor Assistente I da UFSB, Universidade Federal do Sul da Bahia. Foi professor da UFAL, Universidade Federal de Alagoas de 2010 à 2014. Possui graduação em Comunicação Social e mestrado em Cultura e Turismo pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Foi Coordenador do Ponto de Cultura Núcleo de Produção Audiovisual da Casa dos Artistas de Ilhéus - Teatro Popular de Ilhéus. Atuou na produção do Teatro Popular de Ilhéus, elaborando projetos para submissão em editais de apoio à produção cultural, foi organizador de festivais teatrais, seminários e realizou produção executiva de turnês, espetáculos, shows e mostras. Desenvolve estudos da área da Imagem - vídeo, cinema, web, televisão, fotografia e outros. Tem experiência na área de vídeo, tendo atuado em diversas funções de produção, direção e finalização.
Clovis Frederico Ramaiana (UEFS) (a confirmar)
Nasci em Feira de Santana, sertão da Bahia. Mas o nascimento cultural, aquele que comecei a me fazer com minhas mãos, foi na sertaneja cidade de Tanquinho. Ali produzi a minha pré-graduação com as cantigas da passarinhada, ao sabor da chuva boa, ouvindo narrativas de mil narradores talentosos, com o cheiro do requeijão fresco, vendo boi-roubado, samba-de-roda, bata-de-feijão. Sou sertanejo de um lugar/Tanquinho! Pelas veredas do tempo, caminhei a minha graduação em história na Universidade Estadual de Feira de Santana, em 1995. Não fiz TCC, ainda não havia no curso, se o fizesse teria pesquisado as andanças de cangaceiros na produção literária brasileira. Desci para Salvador, na Universidade Federal da Bahia fui fazer o mestrado, orientado pelo querido Ubiratan Castro de Araújo. Na minha passagem pelo litoral, pesquisei os discursos civilizadores em Feira de Santana, corria o ano de 2000 quando defendi o trabalho, já podia ser chamado de mestre, ainda que jamais tenha sido mestre de coisa alguma. Ao depois, subi para o Planalto Central, na bela Universidade de Brasília -salve Darcy Ribeiro!-, fui gramar o doutorado. Outros tempos, pesquisa outra, queria saber das gentes e das coisas silenciadas/esquecidas pelas potências da palavra dominante. Deu em tese, defendida em 2011 ( a bichinha ganhou o prêmio de melhor do ano, em história da Bahia, no concurso de 2012 promovido pela Fundação Pedro Calmon. Prêmio Katia Mattoso). Profissionalmente tenho vendido minhas aulas na Universidade Estadual de Feira de Santana. Pela universidade sertaneja festejo a vida falando de teorias e histórias, brincando de fazer rir a dogmática seriedade da academia, desconfiando de sisudas pretensas científicas. Ultimamente, desde 2012, sou colaborador no Mestrado em História da Universidade Estadual de Feira de Santana. Gosto de pesquisar cidades, de me perder por elas, as relações entre literatura e história, a poesia como forma narradora, o sertão como imenso mundo a ser transformado.
Valter Soares (UEFS) (a confirmar)
Possui graduação em História pela Universidade Federal da Bahia (1991) e mestrado em Literatura e Diversidade Cultural pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2003). Atualmente é professor Assistente da Universidade Estadual de Feira de Santana. Tem experiência na área de História, com ênfase em estudos da cultura, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura, história, sertao baiano. Também atua como professor na área de prática de ensino de história.