O II MOVI – Encontro Brasileiro de Fotografia em Movimento, terá como o tema: “A direção de fotografia na telenovela brasileira” e será realizado, em formato virtual, entre os dias 04 e 06 de maio de 2022. O evento será realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, Rio de Janeiro e pelo Grupo de Pesquisa Cinematografia, Expressão e Pensamento (GPCEP).
O II MOVI foi viabilizado através do apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ.
O evento é destinado ao campo da direção de fotografia, nas suas mais diversas manifestações audiovisuais, tais como o cinema, novela, seriados, entre outras.
As atividades serão desenvolvidas integralmente online e as inscrições são gratuitas! Participe!
O link de transmissão do evento será enviado ao participante no e-mail de inscrição confirmada.
Serão enviados automaticamente dois e-mails com o link da transmissão para todos os participantes confirmados no evento. O primeiro 1 dia antes do evento às 07:30 e o outro 1 hora antes do evento começar.
Clique no botão abaixo para acessar a área de submissão e enviar seus trabalhos
Área de submissãoCriando fotografias de impacto em casa Oficina · Agda Aquino
Uma trajetória estética e tecnológica da telenovela brasileira Abertura · Walter Carvalho
Velho Chico: continuidades e rupturas na direção de fotografia da telenovela brasileira Mesa Temática · Alexandre Fructuoso, Rosângela Fachel de Medeiros
A modernização da imagem na TV brasileira Oficina · Thata Oz
Lançamento de livros Lançamento de Livro
Diálogos entre telenovela e outras narrativas seriadas Mesa Temática · Lílis Soares, Samanta do Amaral, Thata Oz
Por favor, descreva abaixo a razão da sua denúncia.
Thata Oz é bacharel em cinema e operadora de câmera ha 11 anos na tv Globo. Trabalhou em curtas, novelas, comerciais, shows, realitys e programas ao vivo.
Agda Aquino é professora de fotografia do curso de Jornalismo da UEPB e do curso de Cinema e Audiovisual da UFPB. É jornalista com doutorado em Educação, onde desenvolveu uma tese sobre o ensino de fotografia nos cursos de Jornalismo do país. Além da docência em fotografia, tem experiência na fotografia documental, de moda e experimental, retratos, shows, exposições fotográficas, curadorias e comissões julgadoras de concursos fotográficos. É autora do livro Lições de fotografia para fazer em casa: técnicas, composição a criatividade.
Minibio: Walter Carvalho é fotógrafo, diretor de fotografia no cinema e na televisão e cineasta. Ainda no início da carreira, foi assistente de fotógrafos importantes como José Medeiros, Dib Luft e Fernando Duarte. Hoje, é um premiado diretor de fotografia, conhecido por seu trabalho em filmes emblemáticos como Terra Estrangeira (Walter Salles e Daniela Thomas, 1995), Central do Brasil (Walter Salles, 1998), Lavoura Arcaica (Luiz Fernando Carvalho, 2001), Madame Satã (Karim Aïnouz, 2002), Amarelo Manga (Cláudio Assis, 2002), Carandiru (Hector Babenco, 2002), entre outros. Enquanto cineasta, dirigiu filmes como Moacyr Arte Bruta (2005), Budapeste (2009), Raul – o início, o fim e o meio (2012), Um filme de cinema (2015); e codirigiu as produções Janela da Alma (João Jardim, 2001) e Cazuza – o tempo não para (Sandra Wernek, 2004). Na televisão, assinou a fotografia das telenovelas Renascer (1993), O Rei do Gado (1996), O Rebu (2014) e Amor de Mãe (2021), bem como das minisséries O Canto da Sereia (2013), Amores Roubados (2014), Justiça (2016), Nada Será Como Antes (2016), Onde Nascem os Fortes (2018). Atualmente, assina a fotografia da telenovela Pantanal, além de atuar na direção desta produção. Walter Carvalho também se destaca enquanto fotógrafo de still, participando de exposições fotográficas individuais ou coletivas.
Doutora em Literatura Comparada pela UFRGS (CAPES). Professora do Mestrado em Artes Visuais da UFPel. Idealizadora e codiretora do Festival Internacional de Videoarte SPMAV - FIVA SPMAV (UFPel) e do Festival Internacional de Videodança – FIVRS (UFPel/ECARTA). Integra a Comissão Executiva da Red Iberoamericana de Investigación en Narrativas Audiovisuales - RedINAV.
Alexandre Fructuoso é diretor de fotografia e membro da ABC. Entre os seus trabalhos como fotógrafo estão as telenovelas Velho Chico (2016), Deus Salve o Rei (2018), Orfãos da Terra (2019) e Um Lugar ao Sol (2021); as séries Dois Irmãos (2017), A Cara do Pai (2016) e Segredos de Justiça (2016). Também assinou a direção de fotografia dos filmes: A Floresta que se Move (2015) e Suburbanos – O Filme (2022).
Lílis Soares estudou Direção de Fotografia no Institut International de l’Image et du Son, na França, e Rádio e TV na UFRJ. Atuou em projetos voltados para mídia digital, publicidade, TV e cinema em países como Brasil, França, Rússia, Suíça, Itália, Angola, República do Congo e Benin. Fez a direção de fotografia do longa-metragem nigeriano "Mami Wata", com direção de C.J. Obasi, filme selecionado para o Festival Internacional de Veneza 2021 em projetos em pós-produção e atualmente estreou na Netflix, também como diretora de fotografia o longa-metragem “Um dia com Jerusa”, de Viviane Ferreira. Esteve a frente da direção de fotografia das séries de ficção (em finalização) Meninas do Benfica, de Roberta Marques e Fim de Comédia, de Jéssica Queiroz. Em 2021, fez parte da equipe de câmera da série “Sessão de Terapia”, de Selton Melo. Na Mostra Tiradentes de 2020, recebeu o Prêmio Helena Ignez, oferecido pelo Júri Oficial a um destaque feminino em qualquer função.
Além disso, dirigiu a fotografia dos curta-metragens "Novo Mundo", de Natara Ney e Gilvan Barreto, “Ilhas de Calor”, de Ulisses Arthur, "Minha historia é outra", de Mariana Campos, "Enraizadas", de Juliana Nascimento e Gabriela Roza, "Dentro", de Mariana Jaspe, “Simone “, de Renato Cândido e da campanha "Ela decide" para a ONU, dentre outros. Lílis é professora de direção de fotografia da Academia Internacional de Cinema no Rio de Janeiro e ja ministrou cursos na escola de audiovisual da Vila das Artes em Fortaleza.
Samanta do Amaral é formada em Comunicação Social pela Unesp. Com o diploma debaixo do braço, ganhou o mundo com um curta em 16mm, um desafio para um projeto em animação que resultou em passagens por importantes festivais, como o Anima Mundi.
Seu portfólio ganha novos contornos quando estreita a relação com a fotografia cinematográfica. A partir daí, acumula passagens pelos Estúdios Mega, Teleimage/Casablanca, Cinecolor Digital, do grupo Chile Films, DotCine e atualmente na Quanta Post
Entre trabalhos de color grading e colorista, assina trabalhos como o longa-metragem \\\"Piedade\\\" de Claudio Assis; o documentário ?Bixa Travesty?, sobre Linn da Quebrada, premiado pelo Festival de Berlim; \\\"Onisciente\\\", do showrunner Pedro Aguillera, a primeira série HDR da Netflix Brasil. Esses projetos pontuam uma carreira de mais de 14 anos pautada por longas e curtas metragens, séries e parcerias com importantes nomes do cinema nacional.
É membra do DAFB (Coletivo das diretoras de fotografia), da ABC (Associação Brasileira de cinematografia) e dá aulas sobre o uso da cor para as mais variadas produções audiovisuais