José Pacheco

Educador - Escola da Ponte

José Francisco de Almeida Pacheco é Licenciado em Ciências da Educação e Mestre em Educação da Criança pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, em Portugal. Seu currículo é vasto e representativo de sua larga experiência na área educativa. Há 28 anos coordena a Escola da Ponte, uma escola credenciada à rede pública de ensino portuguesa, que não parece com as demais escolas. Na escola da Ponte desenvolveu uma metodologia de ensino inovadora, na qual não há seriação ou ciclos, os professores são tutores e não são responsáveis por disciplinas ou turmas específicas, tornando-se mediadores nesse processo em que o educando é protoganista uma vez que eles próprios desenvolvem projetos de pesquisa. Essa metodologia que apontou, ainda no fim do século XX, para uma nova perspectiva educacional vem obetendo resultados qualitativos expressivos, fato que explica sua aplicação em várias escolas do mundo, inclusive no Brasil. José Pacheco é autor de inúmeros livros, artigos e projetos e vem colaborando na consolidação de projetos educativos e escolas que dialogam com a metodologia da Ponte. No Brasil, desde 2001, acompanha com regularidade projetos de escolas nos seguintes estados: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. Vem realizando centenas de palestras e ministrando inúmeros cursos e seminários por todo o país.

Helena Singer

Ministério da Educação - MEC, Assessora Especial do Ministro

Assessora Especial do Ministro da Educação. É doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo e possui pós-doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Autora de “República de Crianças: sobre experiências escolares de resistência” (Mercado de Letras, 2010) e organizadora da Coleção “Territórios Educativos: experiências em Diálogo com o Bairro-escola” (Moderna, 2015), entre outros livros e artigos sobre educação e direitos humanos publicados no Brasil e no exterior.

Braz Nogueira

Diretoria Regional do Ipiranga - São Paulo

A vida nos apronta peças. Às vezes sonhamos algo que, por algum motivo, vira pesadelo: ele já quis ser padre, ele já quis ser aviador... Outras vezes sonhamos algo que vira realidade: ele quis ser professor de Filosofia, ele quis ser diretor de escola. Outras vezes ainda, sonhamos  algo que não se espera de nós e vira realidade: ele quis estudar e para isso andava 2 léguas; ele quis ler 8 horas para entender uma única página de um livro de filosofia; ele quis pular o muro de escola para jogar bola com a comunidade; ele quis derrubar as paredes físicas e imaginárias da escola.  Sonho, pesadelo, realidade: tudo se confunde... Ele escolheu uma escola na favela para ser diretor, por acreditar que a favela está cheia gente trabalhadora e honesta, gente com a mesma origem sua, gente da sua gente. Ele organizou uma Caminhada para celebrar a paz, que já chegou a reunir 15 mil pessoas. Ele acredita que toda a sociedade é educadora, não só a escola. Ele acredita que a comunidade deve entrar na escola e a escola na comunidade. Ele acredita que a escola deve formar lideranças para a comunidade e aproveitar as lideranças da comunidade na escola. Ele acredita que toda criança é competente. Ele já desafiou o toque de recolher dentro de Heliópolis e manteve a escola funcionando. Ele já poderia ter se aposentado há 7 anos, mas não conseguiu ainda tomar esta decisão. Ele quer socializar a experiência de 20 anos como diretor de uma escola, agora na Diretoria Regional de Educação do Ipiranga.

Lucineide Pinheiro

Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA

Professora de Universidade Pública, com foco em estudos sobre os desafios da educação na região norte. Fui professora da rede pública e gestora municipal de educação por 07 anos. 

Laíse Diniz

Instituto Socioambiental - ISA

Laise Lopes Diniz é graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará e Mestre em Antropologia pela Universidade Federal do Amazonas. Desde 2001 atua na região do Alto Rio Negro, como Analista em Desenvolvimento e Pesquisa do Programa Rio Negro do Instituto Socioambiental. Sua experiência é na área da Educação Escolar Indígena, com formação de professores, apoio à elaboração de projetos políticos pedagógicos, produção de material didático associado à pesquisa e formação de agentes de manejo ambiental.

Leonardo da Silveira Rodrigues

Verde Perto

Leonardo é um entusiasta da educação, especialmente a educação não formal e as possibilidades criativas de se aprender e de se ensinar que são vivenciadas além dos muros da escola e que funcionam como apoio a educação formal. Formado em ciências biológicas, atua como educador ambiental desde 2006 nas mais diversas regiões e realidades culturais do Brasil e mesmo em outros países latino americanos. Idealizador da metodologia Verde Perto Educação, vem desenvolvendo o Verde Perto desde 2007. 

Ieda Maria

Projeto AFRA - Árvores Frutíferas da Amazônia

Ieda Maria é professora de história da Escola Municipal Pintor Leonardo da Vinci em Manaus. Em 2007 iniciou o Projeto Afra - Árvores Frutíferas Da Região Amazônica -, quando sentiu a necessidade de superar dificuldades de identidade cultural dos alunos e dificuldades pedagógicas que permeavam seu trabalho. Ieda se lembra que lecionava História e Geografia do Amazonas e o que mais lhe incomodava era o fato de alguns alunos não conseguirem fazer a conexão entre o saber prático e o saber científico que tentava transmitir à eles. A maioria não tinha consciência do potencial da frutas amazônicas que, por razões ligadas ao colonialismo cultural, as novas gerações acabam sendo vitimas, se mostrando totalmente apáticos sobre a  importância da  Amazônia na construção da identidade regional e nacional. O AFRA conquistou a credibilidade dos alunos e de outros professores da escola. Atualmente funciona como um projeto interdisciplinar dentro da Escola Municipal Leonardo da Vinci, para todas as crianças, de 1o a 9o ano. O projeto, desde então, passou a possibilitar uma atividade pedagógica diferenciada que tem como objetivo a preservação e valorização das frutas tipicas da nossa região.