O presente GT pretende aglutinar estudos que tenham como foco a História da Educação Profissional no Brasil, considerando suas origens ainda no período colonial, quando o ensino de ofícios feita principalmente de forma prática e informal, através do aprendizado em oficinas e famílias de artesãos. Durante o Império, essa situação permaneceu semelhante, sem uma política estruturada para tal modalidade. Foi somente no início do século XX, com a crescente industrialização, em esfera nacional, o governo começou a criar instituições específicas para a formação técnica, destacando-se as Escolas de Aprendizes Artífices, criadas em 1909, por Nilo Peçanha. Na Era Vargas, a educação profissional ganhou uma nova organização, com a criação de escolas industriais e comerciais e a oferta de cursos técnicos, estabelecendo uma ligação direta com o mercado de trabalho. Durante o regime militar, década de 1960, a educação técnica foi ampliada para atender à expansão da indústria. Com a redemocratização e a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, o ensino técnico foi desvinculado do ensino médio obrigatório, possibilitando uma maior flexibilidade e autonomia para os estudantes. Nos anos 2000, a criação dos Institutos Federais ampliou significativamente o acesso à educação profissional, reafirmando sua importância para o desenvolvimento do país e ampliando as suas possibilidades de oferta. Dessa forma, serão bem vindas propostas que versem sobre a educação profissional em diferentes esferas e períodos, respeitando as diferentes nomenclaturas e contextos.

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