Nome: Reinaldo Matias Fleuri

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina

Texto do perfil do proponente: Reinaldo Matias Fleuri é Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1988). Atualmente é professor e pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e coordena a rede de pesquisas “Mover” – Viver em Plenitude: Educação Intercultural e Movimentos Sociais (UFSC/CNPq). Faz parte do Instituto Paulo Freire. É pesquisador Sênior do CNPq. Toda sua produção se encontra acessível em formato digital em www.mover.ufsc.br

Título do Projeto: Educação intercultural: Viver, conviver e gerar vida em plenitude.

Área temática: Educação Intercultura; Conversidade; Formação. 

Resumo do Projeto: O Grupo de Pesquisas Mover está desenvolvendo o projeto integrado de pesquisa “Educação intercultural: Viver, conviver e gerar vida em plenitude”, no período de 2022 a 2027. Com este projeto propomos aprofundar o diálogo intercultural crítico, “conversitário”, da Rede Mover de pesquisas com lideranças de movimentos populares de origens ancestrais de Abya Yala, particularmente de povos amazônidas. Buscaremos compreender criticamente as contradições/conexões entre os processos socioculturais instaurados pela modernidade/colonialidade e os processos decoloniais de reexistências, protagonizados pelos povos originários a partir de suas raízes culturais ancestrais. A partir do estudo desta problemática esperamos formular estratégias socioculturais e educacionais para promover o Bem Viver, ou seja, o modo de viver, conviver e gerar vida em plenitude.

O objetivo geral se desdobra nas suas dimensões teórica e metodológica. Do ponto de vista da elaboração teórica, nos propomos a sustentar e articular os estudos em rede a respeito das contradições/conexões entre os processos moderno/coloniais e os processos reexistenciais de Vida em Plenitude protagonizados pelos povos originários.

Do ponto de vista estratégico/metodológico, promover processos de cooperação intercultural e debate crítico entre pesquisadores acadêmicos e lideranças de povos originários, dando continuidade ao desenvolvimento das ações que estamos desenvolvendo nas atividades da Rede de Pesquisas Mover (https://mover.ufsc.br/).

A construção de processos de viver, conviver e gerar vida em plenitude – como superação das contradições entre a modernidade/colonialidade e a ancestralidade/Bem Viver emergentes na relação entre processos colonizadores e os de reexistência por parte de sociedades e culturas originárias – é aqui priorizada como finalidade articuladora de nossa proposta de continuidade da pesquisa. Com efeito, tal propósito vem sendo construído pela interação crítica e dialógica entre vários sujeitos (pessoas e grupos participantes deste projeto) que vem entretecendo suas ações educacionais e de pesquisa, com apoio de diferentes instituições acadêmicas e socioculturais, produzindo múltiplos artefatos científicos e culturais, que vem contribuindo para mobilizar diferentes ações e movimentos socioculturais.

A equipe de pesquisa vem sendo constituída pela participação em rede de pesquisadores e pesquisadoras, ancorados em grupos e projetos integrados de pesquisa, vinculados a programas de pós-graduação, com os quais estamos colaborando desde longa data. São pesquisadoras e pesquisadores que vêm trabalhando com dimensões chave do problema aqui enunciado e têm demonstrado potencial de contribuições originais e relevantes para o estudo das epistemologias dos povos originários e de suas propostas interculturais e sustentáveis de “Vida em Plenitude”.


Nome: Martin Nakata

Instituição: James Cook University

Texto do perfil do proponente: Vice-reitor adjunto de educação e estratégia indígena da James Cook University. Ele é um dos principais acadêmicos indígenas da Austrália e o primeiro habitante das Ilhas do Estreito de Torres a se formar com um PhD. Ele tem uma extensa carreira acadêmica nas áreas de educação indígena, estudos indígenas e conhecimentos indígenas. Seu trabalho de pesquisa atual inclui dois estudos longitudinais sobre a preparação acadêmica de alunos indígenas para estudos universitários e o desempenho acadêmico de alunos de escolas indígenas em matemática e ciências. Ele foi coeditor do Australian Journal of Indigenous Education nos últimos dez anos e continua participando de conselhos editoriais de revistas acadêmicas em vários países, bem como na Austrália.

Título do Projeto:

Área temática:

Resumo do Projeto:


Nome: Andrew Peter Wear

Instituição: University of Melbourne

Texto do perfil do proponente: Professor sênior de ensino superior no Williams Centre for Learning Advancement. Trabalhou em várias universidades australianas como acadêmico e liderando projetos de transformação de ensino e aprendizagem em larga escala. É especialista em teorias de aprendizagem estética, descolonização da educação empresarial, design de currículo e avaliação, pedagogias críticas e criativas, filosofia da educação, bem como liderança acadêmica e desenvolvimento organizacional. Publicou e fez apresentações nessas áreas em nível nacional e internacional.

Título do Projeto: Intercultural education and decolonial strategies for Higher Education Institutions

Área temática: Metodologias Decoloniais; Currículo; Brasil-Austrália. 

Resumo do Projeto: 1. Agents: Andy Wear. 2. Objectives: To build a bilateral relationship between Australia and Brazil for the pursuit of enhanced intercultural education strategies for Higher Education Institutions in both countries. To build a special awareness of how Indigenous onto-epistemologies might contribute to enhanced educational experiences. 3. action strategies: To attend the colloquium and build the network of scholars To connect with Indigenous Brazilian scholars to pursue research opportunities relative to the above objectives. To present on the work I have been undertaking here in Australia to progress the above objectives, and receive feedback and observations regarding similarities and differences between the two countries (Brazil-Australia). 4. experiments carried out Investigating status of Paulo Freire’s work in the context of Australian Indigenous onto-epistemologies Working with Australian Indigenous scholars to embed Indigenous knowledges into curriculum. 5. expected impacts: Improved awareness of how Indigenous onto-epistemologies can contribute to different discipline areas. Understand Indigenous commerce (in both Brazil and Australia) – this relates to my work in the faculty of Business and Economics as an education specialist. 6. partners and areas with which you intend to establish network cooperation. I would like to establish connections with scholars at all universities attending the colloquium – I am particularly interested in any attendees who have a background or interest in the disciplines of Economics, Management, Accounting.

 


Nome: Vanessa Sagica

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina

Texto do perfil do proponente: Indígena do povo Makuxi/Wapichana de Boa Vista (Roraima). •Doutoranda em Linguística (UFSC), •Graduada em Letras Português/Espanhol (UFRR), •Especialista em Gestão Escolar (IFSC), •Mestre em Ciências da Linguagem (UNISUL), Membro dos Grupos de Estudos: Políticas Linguísticas Críticas e Direitos linguísticos (UFSC), Estudos em Artes (GRUAS/UNISUL), Membro e Coordenadora do Projeto “A literatura das Mulheres Indígenas” da AJEB/SC • Org. do Projeto “Sementes-Palavras” para a promoção e inserção de literatura indígena nas escolas • Membro da Equipe Executiva do Grupo de Trabalho Nacional da Década Internacional das Línguas Indígenas – Brasil (DILI 2022-2032).

Título do Projeto: GT NACIONAL-DÉCADA INTERNACIONAL DAS LÍNGUAS INDÍGENAS BRASIL

Área temática: Saberes Indigenas; Línguas Indigenas, Pluralidade.

Resumo do Projeto: Em nosso Plano de Ação destacamos que o GT do Brasil é constituído de uma equipe composta por representantes indígenas de cada região do Brasil. Entre tantos objetivos destaco o de propor e implementar iniciativas e ações de valorização e pelo reconhecimento das línguas indígenas em todos os âmbitos da cultura, da educação, da ciência, da tecnologia e sócio-políticos, em todos os níveis, do local ao nacional. Bem como o de propor, formular e conduzir programas de fortalecimento e de revitalização de línguas indígenas em perigo. Algumas de nossas ações é a de Mobilizar as comunidades indígenas para o engajamento e execução das ações da Década das Línguas Indígenas, através de boletins informativos, páginas na Web, produção de vídeos informativos, podcasts, webinários, rádios indígenas (por exemplo, Rádio Yandê, rádios comunitárias), mídia nacional de maior alcance, grupos em aplicativos de mensagens instantâneas. Sensibilizar a sociedade envolvente para o reconhecimento da diversidade linguística e cultural dos povos indígenas, através de boletins informativos, mídia nacional de maior alcance, podcasts, vídeos informativos, exposições, cursos e minicursos em instituições de ensino superior e rede de ensino básico (efetivação da lei 11.645/2008), palestras em escolas.

No decorrer desses dois anos logramos realizar eventos virtuais para a promoção das ações realizadas pelos GTs regionais, estaduais. Em encontros presenciais elaboramos documentos que fundamentaram a criação do Departamento de Línguas e Memórias Indígenas do Ministério dos Povos Indígenas. Atualmente estamos realizando analise dos dados que estão sendo coletados sobre as línguas indígenas. Bem como o desenvolvimento de Site próprio do GT Nacional. Esperamos com nossos princípios da coletividade, compromisso, responsabilidade, unidade, solidariedade, respeito e cooperação, considerando as cosmovisões dos povos indígenas conquistar nossos objetivos para a promoção e valorização das línguas indígenas. Temos interesse em realizar parceria com representantes de instituições governamentais e não-governamentais que promovam e criem projetos que insiram nas instituição os mestres do saber, fomentem financeiramente as ações que já estão sendo desenvolvida nas comunidades para a valorização das línguas indígenas.


Nome: Sebastião Soares

Instituição: Ministério da Cultura

Texto do perfil do proponente: Atual Diretor de Promoção das culturas populares e tradicionais do Ministério da Cultura do Brasil. Doutor em Ciências Sociais, Mestre em Educação, Especialista em Gestão e Políticas culturais.Professor universitário e Consultor em políticas socioculturais.  Conselheiro da Cátedra Kaapora de Conhecimentos Tradicionais e não Hegemônicos da Proec/Unifesp; Membro do Conselho Estratégico, Universidade e Sociedade Civil- Ceus/Unifesp; Coordenador de relações institucionais e cultura da Fundação Tide Setúbal; Consultor técnico em Educação e Cultura na Alesp; Secretário municipal de cultura de Itapecerica da Serra (SP).

Título do Projeto:

Área temática:

Resumo do Projeto:


Nome: Danilo Seithi Kato

Instituição: Universidade de São Paulo

Texto do perfil do proponente: Professor da Universidade da Universidade de São Paulo. Também é líder do grupo de estudo e pesquisa em interculturalidade e educação em ciências (GEPIC)  e participa dos grupos Diversa (UFAM), Grupo de Investigações em Etnobiologia e Ensino de Ciências (GIEEC) da UEFS e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Análise do Discurso, Leitura e Escrita (GEPADLE). Tem experiência na área de Educação, com ênfase na formação de professores atuando principalmente nos seguintes temas: educação popular; educação em ciências; educação ambiental; educação do campo; interculturalidade.

Título do Projeto: LEITURA E ESCRITA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E NA PESQUISA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A COSMOPOLÍTICA AFROAMERÍNDIA PARA PENSAR A SUSTENTABILIDADE

Área temática: Leitura e Escrita, Interculturalidade, Sustentabilidade.

Resumo do Projeto: Em observância aos aspectos da sociedade diversa e pluriétnica é importante refletir sobre os processos de leitura e escrita na produção do conhecimento no contexto das Universidades. Buscando uma abordagem mais sensível à diversidade cultural, e as questões socioambientais dos diferentes territórios, é importante vislumbrar formas e conteúdo que assegurem o direito dos diferentes grupos culturais na produção acadêmica. Entendo que a prática da leitura e a escrita tanto em produções circunscritas à pesquisa (tais como em teses e dissertações), quanto nas atividades formativas de professores (textos propostos no formato de bionarrativas sociais), são espaços privilegiados para a produção de conhecimento intercultural no campo Educacional. Tomando a crise socioambiental e os conflitos que marcam a realidade latino-americana, e que povos com ontologias e epistemes distintas da perspectiva Ocidental Moderna ficaram relegados a processos de invisibilização, indago neste projeto: Que processos educativos poderiam ser delineados, considerando a relação da “Educação para a Sustentabilidade” com a “cosmopolítica” afro-ameríndia, em processos de leitura e escrita na produção de conhecimento? O enfoque será analisar tanto em teses/dissertações do campo da EA, quanto em textos produzidos por acadêmicos, no formato das Bionarrativas Sociais (BIONAS). O objetivo principal é analisar a produção escrita de acadêmicos de Pedagogia e outras Licenciaturas, com ênfase no ensino das ciências da natureza, bem como, a produção acadêmica em Educação Ambiental no Brasil, e sua relação com cosmopolíticas afro-ameríndias. Os procedimentos da pesquisa, fundamentados em uma abordagem qualitativa, e da Análise do Discurso na perspectiva dialógica de Bakhtin e seu Círculo, ocorre no contexto de dois projetos interinstitucionais, com cooperação nacional e internacional, sendo eles "Educação Ambiental no Brasil: análise da produção acadêmica - teses e dissertações" (EArte), compostos por 8 diferentes instituições públicas nacionais, bem como o coletivo “Educação Ambiental superior na América Latina e Caribe (EArte - ALyC)” composta por pesquisadores de 06 diferentes países.; e no contexto do coletivo de investigadores do “Observatório da Educação para a Biodiversidade”, que desde 2015 obteve três fomentos para a composição de uma plataforma digital para recursos educacionais abertos no formato de Bionarrativas Sociais. Como resultados principais busco como as produções acadêmicas escritas se apropriam da relação entre conhecimentos tradicionais e sustentabilidade, e como essa relação pode se dar a partir de um projeto de formação intercultural crítico a partir de elementos próprios da realidade brasileira, latino-americana e caribenha. A apresentação será subdividida a partir dos projetos de outras componentes do Grupo de Estudo e Pesquisa em Interculturalidade e Educação em Ciências (GEPIC-USP).


Nome: Jaqueline Carvalho Quadrado

Instituição: Universidade Federal do Pampa

Texto do perfil do proponente: Doutora em Sociologia pela Universidade de Brasília-UnB (2014). Mestre em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul-PUCRS (2001) e Graduada em Serviço Social pela Universidade Católica de Pelotas-UCPel (1998). Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas (PPGPP/UNIPAMPA). Membra da Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS). Coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Violência, Gênero e Sexualidade /ATENA. Desenvolve pesquisas na área da violência, segurança pública, feminismos, gênero e sexualidade. É líder do Grupo de Pesquisa Gênero, Ética, Educação e Política-GEEP (CNPq/UNIPAMPA).

Título do Projeto:

Área temática:

Resumo do Projeto:


Nome: Rodrigo de Sales

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina

Texto do perfil do proponente: É professor associado do Departamento de Ciência da Informação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Se doutorou em Ciência da Informação na Universidade Estadual Paulista (UNESP) e realizou estágio pós-doutoral no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fez mestrado em Ciência da Informação e bacharelado em Biblioteconomia na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É membro associado da International Society for Knowledge Organization (ISKO) e da Associação Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ANCIB). Integra os grupos de pesquisa Representação e Organização do Conhecimento (ROC/UFSC) e Ecce Liber: filosofia, linguagem e organização dos saberes (IBICT/UFRJ). Atualmente pesquisa formas de organização do conhecimento indígena em Santa Catarina.

Título do Projeto: Organização do conhecimento em comunidades indígenas: um estudo de interculturalidade crítica com os povos Kaingang, Guarani e Laklãnõ-Xokleng

Área temática: Saberes tradicionais; Formação; Kaingang, Guarani e Laklãnõ-Xokleng.

Resumo do Projeto: Este projeto aborda a organização do conhecimento como um campo capaz de reconhecer formas plurais de se organizar os vários modos de pensamento. Os mais de trezentos povos e etnias indígenas que habitam hoje o território nacional certamente não compartilham das mesmas cosmovisões e das mesmas formas de se organizar o conhecimento que a ciência ocidentalizada fez vigorar. Procurando escapar do determinismo positivista que muitas vezes silencia formas diferentes de conhecimento, o presente projeto assumirá uma postura investigativa mais horizontal e intercultural crítica para tentar compreender modos de se organizar o conhecimento em comunidades indígenas. Nesse sentido, tem por objetivo investigar, sob a luz da interculturalidade crítica, formas de organização do conhecimento nas culturas Kaingang, Guarani e Laklãnõ-Xokleng. A pesquisa se justifica por enfrentar a violência epistêmica que historicamente vem assaltando, invisibilizando e colonizando os conhecimentos indígenas. Ao assumir tal compromisso ético para com as diversidades epistêmicas, advindas de diferentes visões de mundo, busca-se também contribuir para a construção de uma organização do conhecimento decolonial. Aproximando-se da abordagem de interculturalidade crítica de Catherine Walsh e Natalia Duque Cardona, procura-se aqui construir caminhos teórico-metodológicos que não abordem os povos indígenas como objetos de estudo, mas sim como sujeitos-produtores de suas próprias formas de organização do conhecimento. Especificamente, buscaremos compreender como as culturas Kaingang, Guarani e Laklãnõ-Xokleng produzem e relacionam seus conhecimentos, de modo a entender suas formas culturais de organização do conhecimento. Espera-se, assim, ampliar a ideia que se tem a respeito da representação do conhecimento, construir abordagens capazes de respeitar aspectos culturais de povos tradicionais e visibilizar suas formas de organização do conhecimento.


Nome: Beleni Salete Grando

Instituição: Universidade Federal do Mato Grosso

Texto do perfil do proponente: Possui graduação em Licenciatura Plena em Educação Física pela Universidade Federal de Mato Grosso (1985) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004). Atualmente é comitê científico do gtt corpo e cultura – COLEGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, pesquisador associado – COLEGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, pesquisador colaborador da Universidade Federal de Santa Catarina, coordenadora procad amazônia / capes da Universidade Federal de Mato Grosso, professor efetivo da Universidade Federal de Mato Grosso e professor titular da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação intercultural, educação física, educação física e educação indígena.

Título do Projeto: FORMAÇÃO-AÇÃO-INTERCULTURAL DO COEDUC: SABERES E FAZERES PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

Área tematica: Saberes Indígenas; Escola; Formação. 

Resumo do Projeto: Envolve os estudantes de mestrado e doutorado do PPGE/UFMT, os pesquisadores e pesquisadoras do Coeduc, articulando os projetos de extensão vinculados ao Programa "Corpos em formAÇÃO na/pela Educação Intercultural, donde vincula-se o Projeto da Rede UFMT Ação Saberes Indígenas na Escola/MEC, com as parcerias institucionais das IES de Mato Grosso e UnB, secretarias de educação que atendem os atuais 200 professores indígenas de 12 povos participantes do mesmo. Espera-se aprofundar a metodologia de pesquisa-ação do grupo de pesquisa, a compreensão da interculturalidade com e a partir dos povos indígenas de Mato Grosso, para a produção de referenciais e materiais didáticos bilingues e interculturais para as escolas indígenas, e intercultural crítico para as escolas não indígenas, voltados para a aplicação da Lei 11..645/08. Os parceiros são as IES e os pesquisadores e pesquisadoras indígenas e não indígenas com os quais o Coeduc realiza as ações formativas de pesquisa-extensão e de ensino nos diferentes níveis de escolarização até a pós-graduação na UFMT.

 


Nome: Genivaldo de Souza Santos

Instituição: Instituto Federal de São Paulo

Texto do perfil do proponente: Pós Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESP – Universidade Estadual Paulista, onde desenvolveu pesquisa doutoral acerca dos limites e possibilidades da ética no contexto tecnocientífico. Atualmente é professor de Filosofia do IFSP – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Atuou como professor-pesquisador do Programa de Pós-Graduação Stricto Senso em Educação da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), tendo desenvolvido, coordenado e orientado pesquisas, que resultaram em publicações e produções acadêmicas nas áreas da ética, do ensino de Filosofia e educação ambiental. Colaborou como Professor Supervisor do PIBID-Filosofia – Projeto Institucional de Incentivo a Docência, desenvolvido junto a UNESP, com financiamento da CAPES (2010-2013). Líder do GEPEES – Grupo de Pesquisa e Estudo Ética, Educação e Sociedade, junto ao qual desenvolve parcerias de pesquisa e extensão com foco na perspectiva intercultural e decolonial. Têm experiência com as disciplinas de Ética geral e empresarial e Responsabilidade Social no ensino superior.

Título do Projeto: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Área temática: Metodologias Decoloniais, Formação, Guarani Terena SP.

Resumo do Projeto: O Coletivo Educação e Pensamento Latino Americano reúne pesquisadoras/es do GEPEES – Grupo de Estudo e pesquisa Educação, Ética e Sociedade, em colaboração com atividades acadêmicas da RedeCT, e instituições de ensino superior como a UNESP (Bauru e Marília/SP), IFSP (Birigui/SP), Unisalesiano (Araçatuba/SP), Unimar (Marília/SP) e UEL (Londrina/PR) , realizando ações com protagonismo indígena juntos ao território indígena Araribá (Bauru/SP) e aldeia Icatu (Braúna/SP), com ações e projetos de extensão, de pesquisa e de ensino. Escutatória dialogal - Pesquisa 01 – Agentes – Indígenas Guaranis Nhandeva e Terena; 02 – Objetivos: Promover diálogo intercultural e produção de conhecimento decolonial acerca de práticas de ensino interculturais em contextos escolares e extraescolares; 03 – Estratégias de ação: Desenvolvimento de pesquisa acadêmica e projetos de extensão com dinâmicas de intercâmbios culturais e científicos; 04 – Experiências realizadas: Desenvolvimento de círculos de saberes com a presença de lideranças, professoras/es indígenas e não indígenas da educação básica; 05 – Resultados esperados: Construção e aplicação de metodologias interculturais; 06 – Parceiros e áreas que pretendem estabelecer cooperação em rede: Área educativa Colaboração com a REDECT; 01 – Agentes – Pesquisadoras/es acadêmicos indígenas, não indígenas e dos povos tradicionais; 02 – Objetivos: Promoção de diálogo intercultural, produção de conhecimento decolonial e ação coletiva; 03 – Estratégias de ação: Desenvolvimento de evento acadêmico internacional articulado com as demandas indígenas, quilombolas e dos povos tradicionais; 04 – Experiências realizadas: Realização de evento acadêmico interinstitucional e internacional articulado com as demandas indígenas, quilombolas e dos povos tradicionais; 05 – Resultados esperados: Consolidação de estratégias de ação que viabilizem espaços e vozes para as demandas indígenas, quilombolas e povos tradicionais; Adensamento do conhecimento produzidos pelos e a partir dos povos indígenas, quilombolas e povos tradicionais; 06 – Parceiros e áreas que pretendem estabelecer cooperação em rede: Educação, Ciências Sociais, Saúde, espiritualidade; PROEC - Extensão: 01 – Agentes – Discentes e docentes universitários; 02 – Objetivos: Sensibilização e desenvolvimentos de práticas corporais, artesanais, agroecológicas que levem em consideração o desenvolvimento de uma consciência e de uma ação coerente com a vida em plenitude; 03 – Estratégias de ação: Atividades de visitação, desenvolvimento de práticas agroecológicas e integrativas que levem em consideração a dimensão da ancestralidade; 04 – Experiências realizadas: Visitas as aldeias indígenas da região; 05 – Resultados esperados: Sensibilização, conscientização e estímulo de ações interculturais críticas; 06 – Parceiros e áreas que pretendem estabelecer cooperação em rede: Educação, Ciências Sociais, Saúde, espiritualidade; RESISTIR PARA EXISTIR - Extensão: 01 – Agentes – Comunidade indígena, discentes, docentes, comunidade externa 02 – Objetivos: Sensibilização e fortalecimento dos vínculos interculturais em torno da comunidade indígena Icatu (Braúna/SP); 03 – Estratégias de ação: Atividades de visitação, campanhas assistenciais sob a demanda das lideranças locais, lives, participação em eventos locais; 04 – Experiências realizadas: Intercâmbios interculturais, visitas a aldeia, desenvolvimento de IC; 05 – Resultados esperados: Sensibilização, conscientização e estímulo de ações interculturais críticas coma valorização dos saberes e existir indígenas; 06 – Parceiros e áreas que pretendem estabelecer cooperação em rede: Educação, Ciências Sociais, Saúde, espiritualidade.

 


Nome: Mariatereza Muraca

Instituição: Instituto Universitário Dom Giorgio Pratesi (Itália)

Texto do perfil do proponente: Mariateresa Muraca conseguiu o doutorado em 2015 na Universidade de Verona (Itália) em co-tutela com a Universidade Federal de Santa Catarina; de 2021 a 2023 realizou um estágio de pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará. É professora no Instituto Universitário Dom Giorgio Pratesi (Itália). É autora da monografia Educazione e movimenti sociali (Mimesis, 2019), do manual didático I colori della pedagogia (Giunti-Treccani, 2020) e de numerosos artigos científicos. Atuou como formadora e pesquisadora em Itália, Moçambique, Guatemala e em diferentes regiões do Brasil, focando em perspectivas teórico-metodológicas populares, feministas e decoloniais. É integrante de várias comunidades de pensamento e compromisso político.

Título do Projeto: Metodologias Participativas e alianças internacionais decoloniais

Área temática: Metodologias Decoloniais; Cooperação; Italia, Brasil, Moçambique, Guatemala.

Resumo do Projeto: Ao longo dos últimos 15 anos tenho trabalhado em Itália, Brasil, Moçambique e Guatemala com movimentos sociais, organizações comprometidas com migrantes e comunidades de educadores, em projetos que articulam política e educação, visando contribuir para a decolonização do saber e da sociedade. Tais projetos unem pesquisa e intervenção, colocando ao centro metodologias participativas (entre outras, o Teatro do Oprimido e as práticas feministas) assim como a tentativas de construir alianças internacionais a partir de pressupostos e percursos contra-hegemônicos. Interessa-me fortalecer o debate sobre interculura crítica, decolonialidade e movimentos sociais.


Nome: Patricio Lepe-Carrión

Instituição: Universidad de La Frontera

Texto do perfil do proponente: Patricio Lepe-Carrión, investigador del Núcleo de Ciencias Sociales y Humanidades de la Universidad de La Frontera (UFRO). Profesor de filosofía, Doctor en filosofía por la Pontificia Universidad Católica de Valparaíso, Chile. Estudios de postdoctorado (2015-2018) en la Universidad de Sao Paulo (Brasil), y postdoctorado UFRO (2018-2020). Autor del libro “El Contrato Colonial de Chile: Ciencia, racismo y nación” (Abya-Yala, 2016), y artículos sobre interculturalidad, gubernamentalidad y securitización. Actualmente es Investigador Responsable del proyecto Fondecyt Regular n°1211312 (ANID), y coordinador general de la Red Anticolonial (www.redanticolonial.com).

Título do Projeto: Análisis histórico político de las nuevas formas de resistencia y subjetivación étnica, en el marco de los programas de desarrollo económico y social en contextos de reivindicación territorial y autonómica Mapuche en Wallmapu (1989-2018)

Área temática: Interculturalidade Crítica, Mapuche, Racismo.

Resumo do Projeto: Este proyecto intenta ser un aporte a los estudios sobre conflicto social, desarrollo y nuevas configuraciones políticas, desde la interseccionalidad de tres campos transdisciplinarios: los Estudios sobre Gubernamentalidad (Governmentality Studies); los estudios sobre racismo y etnicidad (Ethnicity and Racism Studies), y los estudios críticos en seguridad (Critical Security Studies)..

Los antecedentes del proyecto, se remiten a la tesis doctoral del Investigador Responsable (Lepe-Carrión, 2016), y a los proyectos (Fondecyt de Iniciación; postdoctorado Becas Chile; postdoctorado UFRO), y publicaciones que tributan a comprender los procesos por los cuales los sujetos son objetos de un conocimiento formalizado sobre lo étnico, objetos de estrategias etno-gubernamentales de gestión de la alteridad, y objetos de tecnologías de autopercepción y reconocimiento como nuevos sujetos políticos que hacen frente a las disputas actuales sobre territorio y autodeterminación en contextos tipificados como de “seguridad nacional” y terrorismo.

La metodología utilizada es una variante histórico-política del Análisis del Discurso, que retoma elementos del pensamiento filosófico de Michel Foucault, y aportes provenientes del Análisis Crítico del Discurso.

El corpus, lo componen políticas públicas indígenas (1989-2018), sentencias judiciales de casos en que ha sido invocada la Ley 18.314, y entrevistas en profundidad con líderes mapuche que tienen participación activa en los procesos de reivindicación territorial y autonómica.

Las preguntas que orientan esta investigación son las siguientes: ¿Cómo, por qué, de qué forma las prácticas Mapuche de “control territorial” que han determinado los límites y posibilidades de un proyecto neoliberal que anexiona la interculturalidad, el emprendedorismo, la pacificación, y el contraterrorismo como elementos fundamentales de su función desarrollista y civilizatoria, se materializan en la producción de subjetividades o modos de ser del sujeto mapuche en el ámbito de las políticas públicas indígenas? O dicho de otro modo, qué tipos de subjetividades son producidas en el marco de esta racionalidad etnogubernamental que tiene como foco de intervención las prácticas de resistencia, recuperaciones productivas y autodefensa, y como meta el emprendedorismo y gerencialismo de sujetos pensados como “capitales humanos con pertinencia cultural”?

Desde esta perspectiva, es de suma relevancia hoy en día, dado el actual proceso de militarización en curso, conocer con quién dialoga el Estado y otros agentes en materia de políticas públicas indígenas, por qué y cómo es que las dinámicas de ‘comunicación intercultural’ se construyen paralelamente a la gestación de espacios de excepcionalidad metajurídica.

 


Nome: Ivanilde Apoluceno de Oliveira

Instituição: Universidade do Estado do Pará

Texto do perfil do proponente: Ivanilde Apoluceno de Oliveira realizou pós-doutoramento em educação na Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro em junho de 2010. Concluiu o doutorado em Educação (Currículo) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2002. Realizou, em 2001, doutorado sanduiche na UNAM e UAM-Iztapalapa no México, com estudos sobre ética com o filósofo Enrique Dussel. Realizou mestrado em Educação Popular na UFPB. É graduada em Filosofia pela UFPA. Atualmente é Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação e professora titular aposentada da Universidade do Estado do Pará. Coordena o Procad-Amazônia do PPGED-UEPA-CAPES desde 2018. Coordena o Núcleo de Educação Popular Paulo Freire da UEPA. É editora da Revista Cocar. É membro da Editoria Científica da Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos (RBEP) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (INEP). Coordena a Cátedra Paulo Freire da Amazônia. Coordena a Rede de Educação Inclusiva da Amazônia. É Pesquisadora do Observatório Nacional de Educação Especial, da Rede Freireana de Pesquisadores, da Rede Luso-brasileira de Alfabetização de Jovens e Adultos, da Rede Interculturalidade e Movimentos Sociais – Rede Mover, da Rede de Investigadoras/es educativos en México – REDIEE e Rede Internacional de Investigadores e Participantes sobre Integração/Inclusão Educativa (RIIE). Exerceu a vice-presidencia Norte da Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação – ANPED de dezembro de 2019 a dezembro de 2021. Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação da UEPA de 2014 a 2021. Exerceu a coordenação do Forpred Norte de 2016 a 2018. Exerceu a vice-coordenação do Forpred Norte de outubro de 2015 a outubro de 2016. Exerceu a coordenação do FEPAE no período de outubro de 2014 a outubro de 2015. Exerceu a coordenação do Fórum de Editores de Periódicos em Educação do Norte e Nordeste no período de 2012 a 2013. Exerceu a vice-coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEPA de 2010 a março de 2012.. Exerceu a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEPA (2003-2007), a Vice-coordenação do Fórum de Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação em Educação das Regiões Norte e Nordeste (2005-2007), a direção do Centro de Ciências Sociais e Educação da Universidade do Estado do Pará (1996-1998), a vice-direção do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Estado do Pará (1990-1991) e a coordenação do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Pará (1988-1990). Bolsista produtividade do CNPq – PQ2 desde 2017. Atua na área de Educação, com ênfase em Filosofia da Educação, Educação Popular e Educação Inclusiva, envolvendo ações educacionais com infância, crianças e com jovens e adultos. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: educação, educação especial, educação de jovens e adultos, inclusão, educação popular, filosofia, Filosofia da Educação e ética.

Título do Projeto: PROCAD Amazônia

Área temática: Formação de Educadores, Educação Popular, Amazonia. 

Resumo do Projeto:  O PROCAD Amazônia, vinculado ao PPGED-UEPA, realiza pesquisa sobre a interculturalidade crítica na educação na Amazônia, por meio de 6 eixos: formação de professores, educação especial, relações étnico-raciais, educação popular e do campo, história da educação, gênero e linguagens. Envolve pesquisa de campo e estado de conhecimento. Entre os resultados destaca-se a ampliação dos estudos sobre interculturalidade crítica.

O Núcleo de Educação Popular Paulo Freire (NEP) vinculado à UEPA é núcleo de ensino, pesquisa e extensão. Desenvolve pesquisas sobre interculturalidade crítica e pensamento decolonial e em suas atividades de extensão possui grupos de estudos em comunidades quilombolas, ambiente hospitalar, espaço de acolhimento de idosos e escolas públicas (filosofias com crianças e alfabetização com educandos da educação especial), com base na educação popular de Paulo Freire e o pensamento decolonial.


Nome: Adriane Raquel Santana de Lima

Instituição: Universidade Federal do Pará

Texto do perfil do proponente: Doutora em Educação (Educação, Cultura e Sociedade) pela Universidade Federal do Pará – UFPA, com doutorado sanduíche na Universidad Pedagógica Nacional (Colômbia). Mestrado em Educação (Saberes Culturais e Educação da Amazônia) pela Universidade do Estado do Pará – UEPA. Especialista em Educação, Cultura e Organização Social pela UFPA. Licenciada Plena em Pedagogia pela UEPA. Pesquisadora dos campos da História da Educação, História de educação para mulheres na América Latina, Educação Popular, Educação do Campo e Feminismo decolonial e interseccional. É coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação, Gênero, feminismos e Interseccionalidade -GEPEGEFI e está vinculada aos seguintes grupos de pesquisa: “José Veríssimo e o Pensamento Educacional Latino-Americano” e “Constituição do Sujeito, Cultura e Educação” do ICED/UFPA; do “Grupo de Estudo e Pesquisa Eneida de Moraes – GEPEM”, no IFCH/UFPA, coordenando a linha “Gênero, feminismo e interseccionalidade”; e do “Núcleo de Educação Popular Paulo Freire”, da UEPA. Participa, ainda, da Rede de Pesquisa sobre Pedagogias Decoloniais na Amazônia e é sócia da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Atualmente faz parte do quadro de professora efetiva adjunto 1 da Universidade Federal do Pará, no instituto de Educação ICED/UFPA.

Título do Projeto:

Área temática:

Resumo do Projeto:


Nome: Suzani Cassiani

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina

Texto do perfil do proponente: É professora titular da Universidade Federal de Santa Catarina, atuando no Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (UFSC) e como visitante do Programa de PG em Ensino (RENOEN-UFS). É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Discursos da Ciência e da Tecnologia na Educação. É licenciada em Ciências Biológicas com Especialização, Mestrado, Doutorado em Educação pela UNICAMP (2000) e Pós-Doutorado em Ciências Sociais (Estágio Sênior, 2015) na Universidade de Coimbra-Portugal. Na UFSC, atuou na gestão na Pró-Reitoria de Graduação e do PPGECT. Coordenou projetos nacionais em rede (Observatório da Educação, Prodocência e Procad) e projetos internacionais especialmente com o Timor-Leste(Programa de Qualificação Docente e Ensino de Língua Portuguesa da CAPES, Pró Mobilidade Internacional, Projeto Internacionalização da UFSC), pela CAPES e CNPq. É coordenadora do Acordo de Cooperação entre a UFSC e Universidade Nacional de Timor Lorosa’e, no qual é ponto focal da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, desenvolvendo vários projetos com aquele país. Foi Secretária Adjunta e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (2015-2019). Sua área de investigação envolve estudos discursivos relacionados à formação de professores, efeitos de colonialidade e pedagogias decoloniais É editora da Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências e Editora Assistente da Revista Ciência & Educação, UNESP. É pesquisadora bolsista produtividade em pesquisa do CNPq, desde 2012. É membro do Comitê de Assessoramento do CNPq, na área de Educação.

Título do Projeto:

Área temática:

Resumo do Projeto:


Nome: Adir Casaro Nascimento

Instituição: Universidade Católica Dom Bosco

Texto do perfil do proponente: Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Católica Dom Bosco (1971), mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1991) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Professora titular da Universidade Católica Dom Bosco Programa de Pós- Graduação -mestrado e doutorado- em Educação. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Educação e interculturalidade/CNPq. Membro da RED ESIAL Educación Superior y Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en América Latina e participa da Catedra UNESCO Educación Superior y Pueblos Indígenas y Afrodescendientes en América Latina, na Universidad Nacional de Tres de Febrero(UNTREF). Membro da RED FEIAL( RED de Formadores en Educación e Interculturalidad en América Latina).Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação escolar indígena, povos indígenas, interculturalidade, formação de pesquisadores indígenas, formação de professores. Publicações em livros e periódicos sobre a temática Educação Escolar Indígena, em especial, e nas temáticas em que atua.

Título do Projeto: Diálogo de saberes: um encontro entre distintos sistemas de conhecimentos com o Povo Guarani e Kaiowá - produção de novas tecnologias sociais

Área temática: Saberes ìndigenas; Escola; Kaiowaa.

Resumo do Projeto: Projeto financiado ela FUNDECT. Na América Latina, encontramo-nos na intersecção entre os saberes ameríndios e os saberes ocidentais. Assim, diferentes saberes que, ao longo dos séculos, foram subalternizados, inferiorizados e invisibilizados a partir das relações sociais de poder, continuam sendo produzidos e ressignificados nas fronteiras, sejam elas geográficas, epistemológicas ou culturais, se orientando e se organizando a partir da sua visão de mundo, como no caso dos povos indígenas. A propósito, os povos indígenas vivem seus saberes em uma zona fronteiriça, no contato diário com o não indígena, com outros saberes que não fazem parte da sua cultura, da sua existência, mas que, em muitos casos, precisam desses outros para sua sobrevivência física, pois, atualmente, também estão inseridos no mundo globalizado, capitalista e mercantilista – e que, de modo frequentemente árduo, ao parafrasear Anzaldua (2005), aprenderam a ser indígenas na cultura ocidental. Assim sendo, de acordo com as Tecnologias sociais aliadas no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável proposto para o Brasil (Objetivo 4 – Educação de qualidade), a pesquisa busca estudar os saberes e fazeres Guarani e Kaiowá, entendidos como tecnologias sociais a partir do diálogo de saberes, no sentido e fornecer subsídios para uma sociedade em transformação, onde seja possível buscar estratégias e soluções compartilhadas na elaboração e implementação de políticas públicas para a educação escolar indígena que é nosso objeto de estudo, estendendo-se para a saúde, meio ambiente, entre outros lugares onde um olhar outro possa dialogar com um outro modelo de sociedade, ou seja, a partir de diferentes cosmologias, que os sujeitos possam dialogar entre si acerca dos problemas que dividem e vivenciam de modos distintos. Para isso serão realizados estudos bibliográficos, referenciais teóricos, documentos, registros de conversas e entrevistas com sujeitos da Aldeia Taquaperi (Coronel Sapucaia-MS), visando produzir dados que possibilitem perceber como os saberes tradicionais são experimentados e se traduzem no cotidiano. O estudo está fundamentado nos estudos pós-coloniais e decoloniais, buscando problematizar e descontruir conceitos enrijecidos dentro uma visão universal e hegemônica, oportunizando refletir sobre a nossa história, rever nossos conhecimentos e outros modos de aprender que fazem parte da diversidade de experiências de saberes existentes.


Nome: Sérgio Roberto Moraes Corrêa

Instituição: Universidade do Estado do Pará

Texto do perfil do proponente: Professor da Universidade do Estado do Pará (UEPA), vinculado ao Departamento de Filosofia e Ciências Sociais e ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED-UEPA). Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande (PPGCS-UFCG) com Doutorado Sanduiche pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ. Pós-Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGED-UFRN), por meio do PROCAD-Amazônia. Coordenador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Pensamento Social e Educacional das Margens da Amazônia (GEPPSEMA). Pesquisador do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire (NEP), vinculado ao Centro de Ciências Sociais e Educação da UEPA. Pesquisador-colaborador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação do Campo na Amazônia (GEPERUAZ), vinculado ao ICED-UFPA e pesquisador-colaborador do Grupo de Pesquisa Trabalho, Desenvolvimento e Políticas Públicas do PPGCS-UFCG. Preferencialmente, o referido pesquisador vem orientando seus estudos sobre: Pensamento social e educacional crítico Latino Americano, com ênfase no Pensamento Brasileiro/Amazônico; Estudos pós(de)coloniais e educação; Movimento Sociais e Educação na Amazônia; Educação do Campo/Educação Popular; Sociologia da Educação etc.

Título do Projeto: Bem viver: diversidade sociocultural, saúde e práticas educativas na Amazônia

Área temática: Saúde e Ambiente; Formação; Amazônia. 

Resumo do Projeto: O projeto: “Bem viver: diversidade sociocultural, saúde e práticas educativas na Amazônia” tem por objetivo geral: mapear o impacto da pandemia do Covid-19, em comunidades de povos originários e comunidades rurais-ribeirinhas da Amazônia Paraense, em seus aspectos socioeconômicos, ambientais, educacionais e de saúde com vistas às suas identidades culturais e ethos de vida social. A pesquisa-ação será do tipo colaborativa e os procedimentos adotados são: levantamento bibliográfico; elaboração do estado de conhecimento; realização de entrevistas semiestruturadas. A sistematização e a análise dos dados serão efetivadas por meio de categorizações temáticas e analíticas. Os locais do estudo são populações de etnia Surui, localizada em Marabá e de diferentes etnias que vivem na cidade de Belém e comunidades ribeirinhas da ilha Combu, Os participantes da pesquisa são lideranças, bem como professores/as de escolas das comunidades investigadas. Nas atividades pedagógicas a metodologia a ser utilizada são dinâmicas pedagógicas, palestras e rodas de conversas, bem como a formação continuada de professores/as das escolas participantes do projeto. Materiais didáticos também serão produzidos. Entre os resultados destaca-se superar a situação social, de saúde e educacional impactadas nas comunidades envolvidas pela pandemia, pautadas em práticas educativas de educação e saúde inclusivas.


Nome: Ronnielle de Azevedo-Lopes

Instituição: Instituto Federal do Pará

Texto do perfil do proponente: Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Especialização em Educação Ambiental na Universidade Federal do Pará, Mestrado em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Doutorado em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Trabalhou na Rede Pública Estadual do Pará, período em que enfatiza um projeto vinculando Filosofia e a Educação Prisional em Marabá-PA. É professor de Filosofia, Epistemologia e Metodologia na Educação do Campo no Campus Rural de Marabá-PA do Instituto Federal do Pará (IFPA). Atua relacionando filosofia e cultura nos cursos de Magistério Indígena, Licenciatura em Educação do Campo e Tecnólogo em Agroecologia. É coordenador do Setor de Educação Escolar Indígena do Campus Rural de Marabá IFPA; Presidente do Comitê Científico do Campus. Lidera o Grupo de Pesquisa Saberes Tradicionais e Etnosintropia no Vale do Tocantins-Araguaia. Tem experiência de pesquisa em Filosofia, Ontologias, Epistemologias, Educação Ambiental, Educação do Campo, Educação Escolar Indígena e Currículo. Pesquisa hodiernamente saberes tradicionais e ontologias dissidentes no Vale do Tocantins-Araguaia, etnoenvolvimento, currículos em etnoenvolvimento, educação escolar indígena, filosofias outras e transcolonialidades.

Título do Projeto: Grupo de pesquisa Saberes tradicionais e etnosintropia no Vale do Tocantins-Araguaia (GP-SATE)

Área temática: Saberes tradicionais; Etnosintropia; Amazonia.

Resumo do Projeto: No Grupo de pesquisa Saberes tradicionais e etnosintropia no Vale do Tocantins-Araguaia (GP-SATE), Além de pesquisadores/as, interagem e participam do GP-SATE AGENTES campesinos/as, indígenas, ribeirinhos e estudantes. Resumo-Justificativa: É pertinente destacar que, O Grupo de Pesquisa Saberes tradicionais, etnosintropia e transcolonialidade no Vale do Tocantins-Araguaia busca pensar as enunciações e performatividades dos saberes-vivências das comunidades tradicionais no Vale do Tocantins-Araguaia, na Amazônia Oriental. Os saberes de comunidades tradicionais amazônidas – indígenas, campesinas, ribeirinhas, quilombolas e agroextrativistas – não se separam das suas vivências, de suas relações ambientais, suas práticas agrícolas e de seus processos de resistências e transinvenções ao poder colonial na Amazônia. Os saberes tradicionais no Vale do Tocantins-Araguaia performatiza, o que o Grupo de Pesquisa enuncia como, etnosintropia e transcolonialidade. A etnosintropia (etnos, syn, tropos) aponta às transformações da agrosociobiodiversidade nas territorialidades amazônidas, às resistências etno-agroecológicas de práticas produtivas em comunidades indígenas, campesinas, ribeirinhas, quilombolas... Diferente das concepções da termodinâmica da física clássica, em que opõe entropia (suposta como desorganização de um sistema, dissipação de energia) e sintropia (suposta como equilíbrio do sistema, isto é, negentropia), acolhemos a etnosintropia – no rastro de sua potência etimológica – como uma reviravolta que conflui temporalidades, espacialidades e comunidades. Nos termos que aventamos, a etnosintropia acena à interseccionalidade entre cultura, território e educação ambiental popular. A etnosintropia – o ser-saber-viver sintrópico – não desvincula sociedade-meio ambiente, natureza-cultura, saberes tradicionais e práticas agro-culturais.

A transcolonialidade acena às dinâmicas contrahegemônicas de comunidades tradicionais: suas insurgências, transgressões, indisciplinas e resistências às lógicas de colonialidade como o agronegócio. A transcolonialidade “não pretende ex officio algo superior ao logos [razão ocidental], uma superação circunscrita, um desejo de um “pós”, um além da colonialidade na filosofia. Tampouco, um retorno a uma condição anterior à colonialidade ou um ativismo de negação – o que não deixa de ser importante – ou ainda um enfrentamento antagonicamente marcado pelo seu oposto” (AZEVEDO-LOPES, 2020, p. 176). Nos saberes vivências tradicionais, a transcolonialidade se potencializa junto (syn) às memórias, etnoterritorializações, ancestralidades e, aquilo que evocamos como, etnoenvolvimento: um envolvimento outro frente aos distintos paradigmas de desenvolvimento.

O Grupo de Pesquisa Saberes tradicionais, etnosintropia e transcolonialidade no Vale do Tocantins-Araguaia, desde sua formação em 2016, vem postulando, em sintonia com as comunidades tradicionais amazônidas que, agroecologia e a educação popular (campesina, indígena, quilombola, ribeirinha...) afirmam os saberes tradicionais e sua enunciação etnosintrópica e transcolonial.


Nome: Aiyra Amana Tupinambá, Alciete Arruda Azevedo

Instituição: Associação Multiétnica Wyka Kwara

Texto do perfil do proponente: Aiyra Amana Tupinambá, mulher e mãe, originária da Calha Norte do Rio Amazonas, região Oeste do estado do Pará; militante indígena do coletivo Movimento Tupinambá Mairi, associada fundadora, e Diretora Administrativa/Financeira da Associação Multiétnica Wyka Kwara, que na língua originária significa, força no caminhar; Conselheira pelo Setorial de Cultura Indígena no CMPC de Mairi Tupinambá (Belém-PA); Conselheira pelo Movimento Indígena no Fórum para Mudanças Climáticas de Mairi Tupinambá (Belém/PA); educadora social; professora; contadora pós graduada em auditoria internacional, e em contabilidade para o terceiro setor; especialista em gestão contábil e financeira, no campo da administração pública e empresarial; graduada em Ciências Contábeis e Direito; lutadora na construção de um projeto ETNOPOLÍTICO do movimento indígena brasileiro, que contemple o respeito e a implementação dos Direitos Originários, assim como, a ampla participação das populações indígenas nas diversas esferas de decisões do país.

Título do Projeto: A GARANTIA TERRITÓRIAL DOS POVOS INDÍGENAS DO CONTINENTE BRASILEIRO FRENTE AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS E MEIO AMBIENTE

Área temática: Território, Direitos, Natureza, 

Resumo do Projeto: Objetiva-se estabelecer diálogo entre os Direitos Fundamentais e Meio Ambiente no contexto do ordenamento jurídico brasileiro e a questão da demarcação de Terras Indígenas, sobretudo no que tange à dignidade da pessoa humana e à preservação do território ambiental, existencial, cultural e étnico dos povos originários.

Nesse universo, a NATUREZA foi coisificada; a Mãe Terra passou a ser denominada recurso natural, único meio de justificar sua exploração e destruição; o ambientalismo, a contracultura, e os movimentos sociais das décadas passadas, alertaram para esses problemas. No entanto, renasce de forma cotidiana, e fortemente o antropocêntrico humanista, apesar de conter no nascedouro as sementes para o florescimento de críticas e propostas mais aprofundadas sobre as bases da civilização.

Desse modo, visualizamos que vivencias, voltadas a promover: a consciência pela busca da ESPIRITUALIDADE ANCESTRAL ORIGINÁRIA; realização de rituais com uso de medicinas da floresta; ações voltadas a importância da prática do BEM VIVER com a NATUREZA; e, o acesso à justiça, a capacitação e a prática do direito originário, são elos que poderão conduzir à mudança necessária para a continuidade da VIDA planetária, e a consequente continuidade de existência de todos os povos.


Nome: Mariza Rios

Instituição: Escola Superior Dom Helder Câmara

Texto do perfil do proponente: Doutora em Direito pela Universidade Complutense de Madrid (Espanha). Mestra em Direito pela Universidade Nacional de Brasília. Professora de Direitos Humanos e Políticas Públicas na Escola Superior Dom Helder Câmara. Professora do Mestrado e Doutorado (PPGD) em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara. Advogada. Pesquisadora no campo dos Direitos Humanos Fundamentais e da Jurisdição e Adoção de Políticas Públicas de Desenvolvimento Socioeconômico Sustentável. Líder do GP PPGD Direitos da Natureza, Racionalidade Ambiental e Educação Ecológica. Associada ao grupo Global Law comparative group: Economics, Biocentrism innovation and Governance in the Anthropocene World. 

Título do Projeto: DIREITOS DA NATUREZA E EDUCAÇÃO ECOLÓGICA

Área temática: Direitos, Natureza, Políticas Públicas. 

Resumo do Projeto: III. Tema, objeto, objetivos e metodologia da pesquisa: Tema: Direitos da Natureza e Educação Ecológica Problema: Quais as condições lógico-jurídicas para o reconhecimento dos Direitos da Natureza e suas respectivas aplicações? Objetivos: Geral: Pesquisar as condições para o reconhecimento e a visibilidade dos Direitos da Natureza no ordenamento jurídico, bem como suas respectivas aplicações. Grupos de trabalho permanentes 1 Direitos da Natureza e Economia; 2 Direitos da Natureza e Políticas Públicas; 3 Direitos da Natureza no Sistema jurídico Internacional; 4 Direitos da Natureza no Sistema Jurídico Nacional; 5 Direitos da Natureza e Instituições públicas. Metodologia da pesquisa: As pesquisas do grupo poderão se desenvolver mediante a utilização de diferentes estratégias metodológicas, partindo do locus prático - modelo artesanal proposto por Boaventura de Sousa Santos, perpassando pela pesquisa bibliográfica e documental, bem como lançando mão de técnicas como a observação, entrevistas, grupos de discussão, análise do discurso, entre outras, visando a construção de novos instrumentos que possam materializar os diversos saberes, ou a reinvenção daqueles existentes, que possam melhor se adaptar e aplicar ao processo do desenvolvimento do pensamento no âmbito ético-político e socioambiental, bem como contribuir com um efetivo desenvolvimento sustentável.

Há que se destacar que o grupo desenvolverá atividades teóricas e empíricas se utilizando do diálogo de saberes em um esforço de decolonização do saber ocidental para encontrar novas perspectivas epistemológicas e novos códigos de afirmação de uma razão justificadora de uma hermenêutica plurinacional mais consentâneos ao âmbito da pesquisa ambiental. Além disso, o grupo poderá desenvolver algumas atividades em articulação com outros grupos de pesquisa da ESDHC e de outras instituições, nacionais e internacionais, que tenham proximidade com a temática desenvolvida. Desenvolvimento dos GTs a partir de amostragem, evidenciando um aspecto mais prático para a pesquisa. Hipóteses e objetivos específicos a serem trabalhados em 2024 à luz dos princípios Vida e Precaução Ambiental. 1 Direitos da Natureza e Economia Hipótese: A coexistência de diferentes formas de utilização econômica da natureza é possível no Brasil, desde que sejam adotadas práticas sustentáveis que respeitem a diversidade dos ecossistemas brasileiros. Objetivos específicos: a) Caracterizar os diferentes ecossistemas brasileiros e suas características econômicas e climáticas; b) Analisar as diferentes formas de utilização econômica da natureza no Brasil; c) Identificar práticas sustentáveis que podem ser adotadas para garantir a coexistência de diferentes formas de utilização econômica da natureza; d) Analisar e propor estratégias inovadoras que favoreçam a coexistência harmoniosa entre a natureza e as atividades econômicas no cenário brasileiro, levando em conta a diversidade de ecossistemas; e) Promover a conscientização sobre a importância da coexistência sustentável da natureza e das atividades econômicas humanas.

2 Direitos da Natureza e Políticas Públicas Hipótese: A educação ambiental ainda não conseguiu despertar no ser humano o sentido de pertencimento em relação à natureza. Objetivos específicos: a) Analisar políticas públicas já existentes na sistemática brasileira que dizem respeito aos direitos da natureza; b) Pesquisar sobre a eficácia de políticas públicas acerca da temática; c) Considerar conceitos e teorias que podem contribuir para com a aplicação de políticas públicas voltadas para a questão ambiental; d) Investigar e refletir sobre formas de encarar a relação entre natureza e ser humano. 3 Direitos da Natureza no Sistema jurídico Internacional Hipótese: O ordenamento jurídico internacional possui arcabouço normativo suficiente para consolidar a natureza como sujeito de direitos. Objetivos específicos: a) Realizar pesquisas acerca da evolução do Direito Internacional Ambiental; b) Estudar o conceito de Desenvolvimento Sustentável à luz do Direito Internacional; c) Investigar países que reconheceram, em âmbito interno, a natureza como sujeito de direitos e os respectivos fundamentos normativos; d) Analisar a existência de uma doutrina internacionalista sobre a Natureza como sujeito de Direito e, em sua ausência, investigar a possibilidade de se construir uma doutrina passível de efetivar esses direitos na ordem internacional; e) Buscar, a partir do conhecimento das fontes de direito Internacional, os melhores ou mais apropriados instrumentos a serem construídos para que os direitos sejam efetivados. 4 Direitos da Natureza no Sistema Jurídico Nacional Hipótese: O diálogo entre diferentes ordenamentos jurídicos possibilita espaços para que a ideia da personalidade jurídica dos rios seja fortalecida. Objetivos específicos: a) Identificar em ordenamentos jurídicos, internacionais e brasileiro, o reconhecimento da personalidade jurídica dos rios e corpos d’água; b) Verificar pontos em comum e diferenças nos ordenamentos jurídicos selecionados; c) Analisar como o Brasil vem lidando com a temática do direito dos rios em suas políticas públicas e legislações; d) Investigar a relação entre a atribuição de personalidade jurídica aos rios e a garantia do direito fundamental à qualidade de vida e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. 5 Direitos da Natureza e Instituições públicas Hipótese: As instituições públicas não internalizaram a noção de natureza como sujeito de direito e, deste modo, não conduzem políticas públicas satisfatórias. Objetivos específicos: a) Analisar as formas com que as instituições públicas, em diferentes perspectivas, têm atuado no que se refere ao meio ambiente; b) Pesquisar acerca do que seria a noção de natureza considerada dentro das variadas instituições públicas; c) Averiguar se diferentes instituições públicas têm proporcionado um debate envolvendo questões da natureza; d) Investigar formas possíveis de abordar e considerar os direitos da natureza no aspecto institucional.


Nome: Andrés García Sánchez

Instituição: Instituto de Estudios Regionales - Universidad de Antioquia

Texto do perfil do proponente: Doutorado Universidade Federal do Amazonas Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social Março 2012 - Março 2018 TERRITORIALIDADES EM DISPUTA. COCOMACIA, PÓS-CONFLITO E RESISTÊNCIA NO MEDIO ATRATO, COLÔMBIA. Mestrado/Mestrado Instituto de Estudos Regionais Mestrado em Estudos Socioespaciais Agosto 2007 - Junho 2010 Espacialidades de exílio e reexistência. Afrodescendentes banidos em Medellín, Colômbia. Graduação/Universidade UNIVERSIDADE DE ANTIOQUIA Antropologia Janeiro 1999 - 2006 Construções da diferença cultural na Universidade de Antioquia. Identidades de estudantes afro-colombianos. Contribuições para a educação multicultural na universidade. Aprimoramento UNIVERSIDADE DE ANTIOQUIA Diploma Integração de Tecnologias no Ensino Janeiro 2018 - Novembro 2018

Título do Projeto: Ecología de saberes y autonomías étnico-territoriales para la defensa de la vida en el río Atrato, Colombia.

Área temática: Saúde, Território.

Resumo do Projeto: Hace tres décadas el estado colombiano reconocía derechos culturales y territoriales a las comunidades negras en tanto grupo étnico, mientras simultáneamente el conflicto armado y la presión de proyectos extractivistas, legales e ilegales, reconfiguraban territorialidades tradicionales y fracturan formas organizativas locales y regionales. Desde entonces y hasta el presente, ante los efectos del terror que se reproducen sobre sus cuerpos y la presión del extractivismo voraz sobre territorios colectivos y la naturaleza, las comunidades negras que conforman el Consejo Comunitario Mayor de la Asociación Campesina Integral del Atrato - COCOMACIA, se han embarcado en procesos creativos de defensa de la vida y en la configuración de formas inusitadas de coalición con distintos agentes sociales, entre ellos la universidad pública, para demandar el cumplimiento de sus derechos. Esta ponencia reflexionará sobre algunas experiencias de investigación colaborativa entre docentes e investigadores de distintos grupos de investigación adscritos a la Universidad de Antioquia y los líderes, lideresas y formas organizativas de comunidades negras adelantadas durante los últimos diez años en la región del río Atrato. En primer lugar, sobre el proyecto “Sembrar en azoteas. Cuidado y educación en el Atrato”, que ha buscado fortalecer los conocimientos y prácticas culturales de las mujeres negras del río Munguidó relacionados con el manejo de azoteas y la etnobotánica para garantizar la seguridad alimentaria de sus familias y comunidades, el aprovechamiento sustentable de la naturaleza y el liderazgo político de las mujeres a través de una propuesta formativa y de co-investigación con la participación de autoridades étnicas y comunidades locales. Así mismo, la reflexión destacará el lugar de la Institución Comunitaria Etnoeducativa del Medio Atrato (ICEMA), como una apuesta autónoma de educación propia y resistencia de comunidades ribereñas para la defensa del territorio y el cuidado de la naturaleza. De esta experiencia destacaremos además la elaboración de distintos productos para la apropiación social del conocimiento (artículos de opinión, programa radial/podcast, audiovisuales y conversatorios) que han permitido diseminar entre distintos públicos y escalas territoriales el proceso y los resultados alcanzados.La ponencia reflexionará también sobre la experiencia de formulación e inicio del programa de pregrado denominado “Pedagogía en Ruralidad y Paz” que está iniciando en la Universidad de Antioquia, en el que participan estudiantes de comunidades campesinas y negras. Deseamos fortalecer redes de colaboración con parceros de otras universidades y movimientos sociales, principalmente de Brasil, entre otros países.


Nome: Ana Maria R. Gomes

Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais 

Texto do perfil do proponente: Possui doutorado em Educação pela Universidade de Bolonha (1996). Realizou pós-doutorado no PPG Antropologia Social do Museu Nacional - UFRJ (2007-2008); e no Depto. de Antropologia da Univ. St. Andrews (2017). Atualmente é professora titular da Faculdade de Educação da UFMG, com atuação na área de Antropologia e Educação, principalmente nos seguintes temas: educação intercultural indígena; cultura e escolarização; aprendizagem e cultura; etnografia e aprendizagem; cosmopolítica e ecologia de práticas.

Título do Projeto: Grupo de Pesquisa: DIREITOS INDÍGENAS, EDUCAÇÃO INTERCULTURAL E ANTROPOCENO

Área temática: Território, Direitos, Formação.

Resumo do Projeto: O grupo nasce da rearticulação de atividades de ensino, pesquisa e extensão do Observatório da Educação Intercultural Indígena (1999-2022) para dar lugar a uma composição de práticas que busca repercutir temáticas contemporâneas, quando se acirram contradições e ameaças à vida dos povos indígenas, assim como se impõe a necessidade de construção de novas formas de aliança.

A proposta do grupo se pauta pelo exercício do pluralismo epistêmico e da negociação cosmopolítica, pela busca de confluências que potencializem diferentes coletivos e práticas, reunindo pesquisadoras/es indígenas e não-indígenas de diferentes campos da educação, antropologia, saúde, gestão territorial e ambiental, direitos dos povos indígenas e produção audiovisual. Parte ainda das experiências realizadas de co-produção de pesquisas e materiais de autoria indígena na graduação e na pós-graduação, em atividades que promovem e qualificam o trânsito entre os territórios indígenas e os campi universitários.

Este coletivo é composto por pesquisadores/as docentes, discentes e técnicos/as de diferentes instituições (UFMG, UFRR, UnB), assim como sábios/as e conhecedores/as tradicionais dos povos indígenas com os quais o grupo vem atuando desde 1999.

Desenvolveu seminários em parceria com o curso de Formação Intercultural para Educadores Indígenas (FIEI/FAE/UFMG), nos quais foram explorados formatos experimentais de enunciação e comunicação entre pesquisadores/as e público participante, dentre os quais: ETI - Educação e Tradições Indígenas (2012); "Comendo como Gente"(2015) e História do Ponto de Vista Indígena (2015). Linhas de pesquisa: 1) Direitos dos Povos Indígenas e Educação; 2) Terras e territórios indígenas, antropoceno e educação; 3) Gestão Indígena Comunitária e Educação Intercultural; 4) Práticas de conhecimento e percursos acadêmicos indígenas; 5) Criação de autoria indígena - processos e formação; 6) Saúde indígena, educação e cuidado; 7) Povos Indígenas em contextos urbanos e de migração


Nome: Elison Antonio Paim

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina

Texto do perfil do proponente: Possui graduação em História pela Universidade Federal de Santa Maria (1986), mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Pós doutor pelo programa de Ensino de História de África pelo Instituto Superior de Ciências da Educação da Huíla- Angola (2020). Bolsista Produtividade CNPq processo 314583/2020-3, chamada PQ 2020. Professor Associado II da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), lotado no Departamento de Metodologia de Ensino (MEN) do Centro de Educação. Vice coordenador do Mestrado Profissional em Ensino de História ( 2014-2016). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE (2016-2018). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), Professor Permanente do Mestrado Profissional em Ensino de História - Profhistória/UFSC. Professor Permanente do Mestrado em Educação da Universidade Nacional Timor Lorosae (UNTL). Membro da comissão científica e orientador do Mestrado em Ensino da História de África do Instituto Superior de Ciências da Educação da Huíla (ISCED) - Angola. Integrante da Rede Latino Americana de Diálogos Decoloniais e Interculturais - REDYALA. Líder do Grupo de Pesquisas Patrimônio, Memória e Educação (PAMEDUC -UFSC), vice-líder do Grupo de Pesquisas Rastros (USF), membro do Grupo de Pesquisas Kairós (Unicamp) , Tem experiência na área de História e Educação, com ênfase em Praticas de Ensino, Experiências de Ensino, educação para as relações etnicorraciais, antirracismos, pensamento decolonial. Desenvolve trabalhos de Ensino, extensão e Pesquisa na orientação de TCCs, Iniciação Científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado nos seguintes temas: experiência, memória; fazer-se professor, ensino de historia, memória e patrimônio cultural, educação para as relações étnico raciais, decolonialidade. 

Título do Projeto: "Por Entre Silêncios e Diálogos:  memórias e experiencias de (re)existência aos racismos em escolas de Paulo Lopes, Imbituba e Garopaba - SC"

Área temática: Racismo, Formação, Moçambique.

Resumo do Projeto: 1- Professores de educação básica que são mestrandos, doutorandos, pós-doutorandos e também estudantes de graduação sob minha orientação; 2 Compreender as diferentes formas de racismos e as relações das escolas com a implementação das leis 10.639/03 e 11.645. 3- Pesquisas a partir da coleta de narrativas de diferentes sujeitos conforme os locais de pesquisa; 4- Projeto de pesquisa como Bolsa Produtividade do CNPq, orientações de pesquisas de tese e dissertações; 5- Implementação e efetivação do Ensino de História e Cultura Africana, afrobrasileira e indígenas nos diferentes níveis de ensino brasileiro visando a diminuição dos racismos em diferentes contextos; 6 Pessoas que trabalhem para eliminação de racismos em espaços escolares e não escolares.


Nome: Roselaine Dias da Silva

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina 

Texto do perfil do proponente: Graduada em Educação Física pela Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul(1997); Mestrado Profissional em Educação pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS); área de pesquisa, Formação para Professores, Linha de Pesquisa Formação para Diversidade. Especialista em Ética e Direitos Humanos em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012); Graduanda do 6º Semestre em Ciências Sociais- Ciências Politicas na Universidade Federal do PAMPA - UNIPAMPA(2020). Integrante do Grupo de Pesquisa Educação, Cultura e diversidade(UEMS). Integrante do Grupo de pesquisa Relações de Fronteira: história, política e cultura na tríplice fronteira Brasil, Argentina e Uruguai do Grupo Educação, Direitos Humanos e Interseccionalidades da Universidade Federal do Pampa. Articuladora da Rede de Ativistas e Pesquisadoras Lésbicas e Bissexuais do Brasil- Rede LesBi Brasil. 

Título do Projeto:

Área temática:

Resumo do Projeto:


Nome: Pedro Jose Santos Carneiro Cruz

Instituição: Universidade Federal da Paraíba 

Texto do perfil do proponente: Professor Adjunto do Departamento de Promoção da Saúde do Centro de Ciências Médicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) do Centro de Educação da UFPB e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFPB. Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (2015), linha Educação Popular, da Universidade Federal da Paraíba. Líder do Grupo de Pesquisa em Extensão Popular - EXTELAR (CNPq/UFPB). É membro associado da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), onde é membro do Grupo Temático (GT) de Educação Popular em Saúde. Graduado em Nutrição pela Universidade Federal da Paraíba (2007) e Mestre em Educação (2010), linha Educação Popular, pela UFPB. A ênfase de sua atuação se dá nas áreas de Saúde Coletiva, Educação Popular em Saúde, Formação em Saúde, Formação Universitária, Educação Popular, Atenção Primária em Saúde, Extensão Universitária, Pesquisa Social, Nutrição em Saúde Pública e trabalho interdisciplinar. Trabalha na Coordenação do Programa de Extensão "Práticas Integrais de Promoção da Saúde e Nutrição na Atenção Básica - PINAB" do DPS/CCM e DN/CCS da UFPB. É Membro do Conselho Deliberativo da ABRASCO (2021-2024). Acesse livros e capítulos de livro com minha participação ou escritos por mim em: https://ufpb.academia.edu/PedroCruz .

Título do Projeto:

Área temática: Saúde Coletiva, Formação.

Resumo do Projeto:


Nome: Valmor Venhra Mendes de Paula

Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina 

Texto do perfil do proponente: 

Título do Projeto: TERRITÓRIO E EDUCAÇÃO INDÍGENA

Área temática: 

Resumo do Projeto:


Nome: Mário Ramão Villalva Filho

Instituição: Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Texto do perfil do proponente: Professor de Língua e Cultura Guarani na UNILA, Universidade Federal da Integração Latino-Americana, desde 2012. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável PPGDRS/UNIOESTE (2023). Doutor em Desenvolvimento Rural Sustentável pela UNIOESTE (2020), Linha de pesquisa: Inovações Sócio- tecnológicas e Ação Extensionista. Mestre em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo. Linha de pesquisa: Comunicação e Cultura (1998). Especialização em Agentes Educacionais em Comunicação Social pela ECA/USP (1992), com enfoque em comunicação comunitária e cultura guarani. Graduação em Radialismo e Licenciatura em Língua e Cultura Guarani. Membro Correspondente da Academia de Lengua Guarani. Experiência em ministrar aulas e coordenar cursos de Comunicação Social (habilitação Rádio e TV) e de Tecnologia da Produção Audiovisual e do curso de Letras, Artes e Mediação Cultural.

Título do Projeto: Educomunicação e Cultura Guarani

Área temática: Língua-Cultura Guarani, Inclusão indigena universidade, Educomunicação.

Resumo do Projeto:O projeto visa dar continuidade ao Projeto de Extensão Educomunicação e Cultura Guarani IV, por meio de várias ações educomunicativas de valorização e difusão da língua-cultura Guarani no Oeste do Paraná, continuando o trabalho com as Aldeias indígenas de Diamante D'Oeste (Añetete e Itamarã) e de São Miguel do Iguaçu (Ocoy), e as mais de 14 aldeias das cidades de Guaíra e Terra Rocha da região oeste do estado do Paraná, além de outras comunidades indígenas na região da tríplice fronteira. O objetivo principal do projeto é possibilitar o diálogo com comunidades indígenas que utilizam essa língua originária, a fim de criar novos espaços de memória e identidade vinculados à sua cultura, marcados, predominantemente, pela relação com o meio ambiente e com a terra. A experiência do projeto tem buscado difundir essa cultura por meio do processo educativo e por sua consolidação a partir de práticas translíngues, que reforçam a circulação de sua língua-cultura indígena.


Nome: Jose Anchieta de Oliveira Bentes

Instituição: Universidade do Estado do Pará

Texto do perfil do proponente: Possui pós-doutoramento em educação na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2013), doutorado em Educação Especial (UFSCAR/2010), mestrado em Letras - Linguística (UFPA/1998), especialização em Linguística aplicada ao ensino-aprendizagem do Português (UFPA/1993) e graduação em Letras (UFPA/1991). Professor adjunto da Universidade do Estado do Pará; atua no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGED) - Mestrado e Doutorado na linha de pesquisa Saberes Culturais e Educação na Amazônia. Vice-corrdenador do PPGED-CCSE-UEPA (2022-2023). Integrante do Grupo de Estudos em Linguagem e Práticas Educacionais da Amazônia (GELPEA). Campos de atuação: educação inclusiva; educação de jovens e adultos; Estudos dialógicos do discurso em práticas escolares e não escolares.

Título do Projeto: Análise das representações e das relações de alteridade entre o eu e o outro nos livros “Ideias para adiar o fim do mundo”, “A vida não é útil” e “ O amanhã não está à venda”.

Área temática: Representações, Alteridade, Análise Dialógica.

Resumo do Projeto: Esta pesquisa objetiva analisar as representações e relações de alteridade entre o eu – os indígenas – e o outro – os brancos – nas obras “Ideias para adiar o fim do mundo”,“A vida não é útil” e “ O amanhã não está à venda”, de Ailton Krenak. Trata-se de uma pesquisa do tipo dialógica-documental de obras que se apresentam como um lembrete sobre problemas socioambientais. O problema de pesquisa tem a seguinte formulação: Como ocorrem as representações e relações entre o eu e o outro nas obras “Ideias para adiar o fim do mundo”, “A vida não é útil” e “ O amanhã não está à venda” de Ailton Krenak? Os resultados esperados são de identificar representações e tipos de alteridade a partir de trechos das narrações de Ailton Krenak, das falas do branco e das interpretações do leitor-pesquisador.


Nome: Patrícia Barbosa Pereira

Instituição: Universidade Federal do Paraná

Texto do perfil do proponente: Possui graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura), mestrado e doutorado em Educação Científica e Tecnológica, pela Universidade Federal de Santa Catarina. É professora Adjunta na Universidade Federal do Paraná, vinculada ao Departamento de Teoria e Prática de Ensino - Setor de Educação, no qual atua nos cursos graduação em Ciências Biológicas e em Pedagogia. Nesta instituição é também credenciada no Programa de Pós Graduação em Educação, na linha de Pesquisa "Cultura, Escola e Processos Formativos em Educação", e no Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências e em Matemática, nas linhas "Formação de Professores que ensinam Ciências e Matemática" e "Ensino e Aprendizagem de Ciências e Matemática". Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação em Ciências e seu ensino/pesquisa, prioritariamente nos seguintes temas: Ensino de Ciências e Linguagem, Estudos Decoloniais e Interculturalidade no Ensino de Ciências/Biologia. Coordena o LIDEC - Laboratório de Estudos de Interculturalidade, Discursos e Decolonialidades na Educação. Nos últimos anos tem também se dedicado à formação inicial e continuada de professores de Ciências e/ou Biologia, participado de projetos relacionados à Educação de Jovens e Adultos, além do ensino dessas mesmas disciplinas, nos níveis Médio e Fundamental de ensino.

Título do Projeto: PESQUISAS EM INTERCULTURALIDADE, DISCURSOS E DECOLONIALIDADES NA EDUCAÇÃO: PERCURSOS, DIÁLOGOS E EMERGÊNCIAS EPISTEMOLÓGICAS

Área temática: Interculturalidade Crítica, Metodologias de Pesquisa, Decolonialidade na Educação.

Resumo do Projeto: O projeto se caracteriza pela continuidade de um conjunto de ações iniciadas no ano de 2020, planejadas e interligadas às atividades pesquisa desenvolvidas no Laboratório de Estudos em Interculturalidade, Discursos e Decolonialidades na Educação (LIDEC), constituído por pesquisadoras/es do Programa de Pós-Graduação em Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática, sob coordenação da proponente deste projeto, na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em nossas investigações é ponto fulcral a compreensão das possibilidades de trabalho a partir de metodologias que se alinhem às ideias decoloniais, pelo viés da interculturalidade crítica e das questões da linguagem na educação. Assim, o objetivo geral desta pesquisa se centra em identificar epistemologias emergentes da vivência intercultural e discursiva proporcionadas pelo ato de produção e desenvolvimento de pesquisas na área da Educação, bem como as influências de tais epistemologias para a compreensão e proposição de metodologias de viés decolonial. Em consonância, serão desenvolvidas, também, ações voltadas para a análise das relações de sentidos, impactos e práticas de pesquisa desenvolvidas a partir de aportes interculturais e decoloniais; identificação de elementos constitutivos de metodologias de pesquisa implementadas na área da Educação, a partir de aproximações e distanciamentos dos elementos interculturais e decoloniais, além da potencialização de processos de reflexão inerentes às experiências interculturais do fazer pesquisa na área da Educação. Prevemos como resultados uma perspectiva de constituição de dados coletiva, em que a dialética da denúncia-anúncio freireana se faz ponto central na emergência de Epistemologias Outras para as metodologias de pesquisa em Educação. Ademais, pretendemos abrir um espaço para reflexões materializadas em investigações sobre as contribuições de abordagens interculturais, decoloniais e do campo da linguagem/discurso na pesquisa em Educação.


Nome: Karla Ferreira de Lima

Instituição: Semsa / Manaus e Sesam Am

Texto do perfil do proponente: Psicóloga da Saúde , atuacao em área de urgência e emergência em hospital geral da região metropolitana de Manaus e atuando como coordenadora distrital da pasta da Saúde do idoso em áreas rurais em Manaus.

Título do Projeto:

Área temática:

Resumo do Projeto:


Nome: Ascisio dos Reis Pereira

Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

Texto do perfil do proponente: Licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, PUC-CAMPINAS, (1994), Mestre em Filosofia, com ênfase em Ética, pela PUC-CAMPINAS, (2000) e Doutor em Educação, na área de História, Filosofia e Educação, pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, com tese sobre a educação e a política na modernidade intitulada: O projeto político-pedagógico de John Locke para a modernidade: atualizações necessárias e releituras possíveis. (2006). Realizou estágio pós-doutoral, entre 27 de março de 2019 e 27 de fevereiro de 2020, junto ao núcleo DECIDe, (Democracia, Cidadania e Direito) do centro de estudos sociais, da Universidade de Coimbra, Portugal. Supervisionado pelas investigadoras Teresa Cunha e Sara Araújo, onde desenvolveu o projeto" Perspectivas e métodos das iniciativas de Educação universitária a partir da extensão, ou como os problemas de pesquisa podem se originar na extensão." Concluindo com êxito o referido estágio. É professor associado da Universidade Federal Santa Maria( UFSM), Rio Grande do Sul, junto ao departamento de fundamentos da educação, professor efetivo do programa de pós-graduação em educação profissional e tecnológica, mestrado acadêmico.Integrante da linha de pesquisa :Formação de professores para a educação profissional e tecnológica. Trabalha. na graduação, com as disciplinas de fundamentos sociológicos, filosóficos e históricos da Educação profissional e tecnológica, teorias da Educação e Educação e Direitos Humanos. Na pós-graduação, trabalha com a disciplina: Educação, tecnologia, ética e direitos humanos. Tem experiência na área de Filosofia e Educação, política e educação, ética e educação com ênfase em Filosofia Política, História da Filosofia Moderna, sociedade civil e Ética, atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia da Educação, Filosofia Política, Filosofia e história da Educação. Tem desenvolvido pesquisas relacionando Educação profissional, técnica, tecnológica e as suas implicações éticas e em direitos humanos, trabalha também, Educação, Ética e Direitos Humanos, tanto na Universidade, como também nos grupos de pesquisa dos quais participa como na Associação de pós-graduação e Filosofia ANPOF, no GT Ensinar Filosofia e Filosofia e Direito. Tem desenvolvido trabalhos com extensão, Educação e Direitos Humanos.

Título do Projeto: Programa de Inovação Pedagógica – Formação Continuada Junto aos Professores da Educação Básica – PROIPE

Área temática: Educação Integral, Interculturalidade, Comunidade.

Resumo do Projeto: Neste percurso e sendo um Programa em constante atualização e continuidade o PROIPE apresenta neste documento sua terceira edição, visando contemplar da experiência de sua caminhada e suas vivencias, mais também focando seu olhar para a BNCC de forma especial em seu capitulo introdutório que é a parte do documento que traz as maiores inovações. A principal destas inovações é de que a educação no Brasil passa ser uma educação integral que faz referência a contemplação de todas as dimensões do desenvolvimento humano. Tratando-se de Educação Integral, compreende-se que sua efetivação ocorre quando o processo educativo articula de forma integrada e inseparável as dimensões cognitivas, sensório-corpóreas e sócio-culturais. Na concepção do PROIPE não se deve conceber a integralidade atrelada ao tempo em que o estudante permanece na escola, mas na qualidade e complementaridade da ação pedagógica entre os chamados turnos normal (onde se trabalha os conteúdos obrigatórios, chamados núcleo comum) e segundo turno (onde se trabalham 6 habilidades e competências, além dos conteúdos tradicionais, envolvendo artes, humanidades e atividades relacionadas a operações vinculadas a vida cotidiana). Deste modo, ainda que exista restrição sanitária (covid 19 e surto gripais), as ações dos processos formativos pelo programa PROIPE/CE/UFSM, se constituem em instrumentos que possam contribuir para que o trabalho docente venha a se constituir em uma atividade prazerosa, alegre e envolvente tendo por base o princípio da amorosidade5 (Paulo Freire), visando superar os desafios impostos pela realidade social que estamos vivenciando.


Nome: Vilson Flores dos Santos

Instituição: Universidade Federal de Santa maria

Texto do perfil do proponente: Doutor em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria (2014), Pós Doutor em Intercultura e Inovações Pedagôgicas Centro de Educação da UFSM (2018), Professor e Diretor do Ensino Técnico do Estado do Rio Grande do Sul ( 1978-2010), Professor do Instituto de Educação Superior SENSUPEG, Joinville S.C (2014/2018), Pesquisador e Coordenador do Núcleo de Estudos do Meio Ambiente e o Desenvolvimento- NEMAD/CNPq/UFSM (2004/2015), Pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Alimentação e Sociedade - NEPALS/UFSM (2008/2018), Pesquisador do Núcleo de Educação e Intercultura (KITANDA/CNPq/UFSM;2012-2018). Pesquisador da Rede Internacional Mover (MOVER/CNPq/UFSC),Orientador de Teses Doutorado UNAE/Paraguai,Membro ativo da Tríplice Aliança (Brasil,Uruguai e Argentina),Membro ativo do Programa Corredor Cultural UNIPAMPA ( Brasil,Uruguai e Argentina), Professor fundador e Coordenador Executivo do Programa de Inovações Pedagógicas- Formação Continuada de Professores PROIPE/CE /UFSM (2012 ao presente), Professor Colaborador do Laboratório de Mediações Sociais e Culturais - LABIMESC/UFSM (2013/2017). Participa ativamente de grupos de intercambio no Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina tendo como base empírica os estudos de Paulo Freire/Leonardo Boff e Hunberto Maturana . Membro ativo de pesquisas no âmbito internacional como ?Critérios de sustentabilidade en áreas naturales y rurales orientados al desarrollo local y la aplicacion de buenas prácticas en Turismo?. (Brasil, Argentina e Uruguai), e ? Educação Intercultural: aprender com os povos originários do sul a decolonizar a educação? (América latina, África e Austrália). No âmbito nacional desenvolve pesquisas sobre Formação Permanente de Professores em Exercício- no campo das relações Escola e Comunidade, cuja intersecção resulta na construção e coordenação de três Seminários Internacionais sobre Educação e Intercultura (2015, 2017,2018 ), além de articular pesquisas com intervenção educativa, projetos de Formação de Educadores e de Inclusão Social, e Educação Popular que resultam em publicações e produção acadêmica nas áreas da Educação popular; Interculturalidade; Educação Inclusiva e Formação Permanente de Professores.

Título do Projeto: PROGRAMA DE INOVAÇÕES PEDAGOGICAS PARA PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO PROIPE/CE/UFSM

Área temática: Educação Intercultural, Bem Viver, Amorosidade.

Resumo do Projeto: Este programa articula ações de ensino, pesquisa e extensão universitária, tendo iniciado suas atividades em 2013 , através de um grupo de pesquisadores e colaboradores da Universidade Federal de Santa Maria do Departamento de Fundamentos da Educação. A construção do outros conhecimentos e a aproximação de realidades diversas de forma direta e indireta já conta com a participação de cerca de nove mil e quinhentos professores durante os diferentes períodos formativos. A ação do Programa tem sua base principal no território da AMGSR/UNDIME, órgão da Federação de Municípios do Estado do Rio Grande do Sul - Fomurgs composta por Secretários de educação da região da grande Santa Rosa no RS. A presença continua e participativa das famílias nas discussões coletivas; a metodologia de projetos; os projetos de revitalização em escolas do campo, tomando por base a inversão da lógica a integração com comunidades nativas e a abordagem de forma profunda e consistentes das relações Étnico Raciais e o trabalho consistente de escola e comunidade como eixo central (Projeto na Escola Bem Viver Caúna em Três de Maio; Projeto na escola de ensino fundamental Carlos Gomes em Horizontina e Projeto consorciado em Escolas Rurais em Alecrim), seminários de integração das redes em formação com as redes do entorno entre os quais se destaca: I Seminário Internacional de Educação tema da Teoria Histórico Crítica no Município de Alegria II Seminário Internacional de Educação e Intercultura as contribuições de Paulo Freire, realizado no município de Três de Maio-RS,III Seminário Internacional de Educação e Intercultura tema Humberto Maturana e suas contribuições na contemporaneidade o IV Seminário Internacional de Educação e Intercultural com o tema dialogando com Paulo Freire.

Todas estas práticas aliadas as contribuições e parcerias construídas coletivamente originaram em nível nacional e internacional conferências, lives, trabalhos acadêmicos de conclusão de curso em Educação do Campo, artigos científicos publicados em periódicos e em forma de capítulos de livros; dissertações de mestrado na UFSM e UFRGS, Projetos de Estágios Pós Doutoral junto a UFSM, orientações de doutorado internacional (Paraguai), evidenciando assim o papel da Universidade na difusão de conhecimentos e na prática da extensão universitária, aliada a pesquisa e nas inovações em ensino. Desta forma as ações os processos formativos do programa PROIPE/CE/UFSM, se constituem em instrumentos que estão contribuindo para que o trabalho docente venha a se constituir em uma atividade prazerosa, alegre e envolvente tendo por base o princípio da amorosidade (Paulo Freire), visando superar os desafios impostos pela realidade social que estamos vivenciando.


Nome: Valquiria Farias Bezerra Barbosa

Instituição: Instituto Federal de Pernambuco

Texto do perfil do proponente: Possui Bacharelado em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Federal de Pernambuco (1994), Mestrado em Bioquímica pela Universidade Federal de Pernambuco (1997) e especialização em Educação Profissional - Enfermagem (2003) pela UFPE-FIOCRUZ. Doutora em Ciências Humanas pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC modalidade DINTER (2014). Concluiu estágio de Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea (PPGEDUC) da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste, sob a supervisão da Profa. Dra. Lucinalva Ataíde de Almeida, na linha de pesquisa Docência, Ensino e Aprendizagem (2021-22).Professora da classe titular do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco. Atuou no Curso de Bacharelado em Enfermagem do IFPE, Campus Pesqueira (2011 a 2021). Orientadora dos programas PIBIC Cnpq, PIBIC af, PIBIC grad e PIBIC Técnico IFPE e BIA FACEPE. Bolsista de Produtividade em Pesquisa (Edital PROPESQ/IFPE, 2015).Bolsista do Programa de de bolsas incentivo à pesquisa do IFPE 2019-2020; 2022-2023; 2024 (EDITAL n 10/2019, n 04/2022, n. 4/2023 PROPESQ Concessão de Bolsas e Auxílios a Pesquisadores). Atualmente é Professora do Curso Técnico em Enfermagem do IFPE, Campus Abreu e Lima e Professora do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica, em Rede Nacional, PROFEPT-IFPE (Portaria IFPE GR 1590/2018). É líder do grupo de pesquisa "Cuidado e Promoção à Saúde" (IFPE); Membro do grupo de Pesquisa Organização, Memórias e Práticas Educativas na Educação Profissional e Tecnológica (IFPE), pesquisadora no Grupo de Pesquisa Discursos e Práticas Educacionais (UFPE/CAA) e membro do Núcleo de Estudos em Sociologia, Filosofia e História das Ciências das Saúde (UFSC).Tem experiência na área de Enfermagem Médico Cirúrgica, Saúde Mental, Enfermagem Psiquiátrica e Educação Profissional e Tecnológica, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação em Enfermagem, Educação Profissional e Tecnológica, Enfermagem em Saúde Mental, Saúde Indígena e Cuidado em Saúde. Militante do Movimento de Luta Antimanicomial.

Título do Projeto: Grupo de Pesquisa Cuidado e Promoção à Saúde do IFPE

Área temática: Saúde Intercultural, Práticas do Cuidado, Saberes Decoloniais.

Resumo do Projeto: A proposta de participação da professora pesquisadora Valquiria Bezerra está relacionada a sua atuação como pesquisadora e líder do grupo de Pesquisa Cuidado e Promoção à Saúde do IFPE. O grupo de pesquisa e extensão "Cuidado e Promoção a Saúde", fundado em 2011, desenvolve estudos e programas de extensão relacionados aos conhecimentos e práticas de Cuidado a saúde/Cuidado de Enfermagem nos níveis primário, secundário e/ou terciário de saúde, para, mediante a compreensão dos aspectos sociais, culturais, ecológicos, políticos, econômicos e filosóficos que sustentam estas práticas, contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias de promoção a saúde, numa perspectiva dialógica entre o conhecimento popular e o científico. O referencial teórico e metodológico é o da problematização e da interdisciplinaridade. Desde 2015, temos desenvolvido projetos de pesquisa, extensão e trabalho de conclusão de curso, vinculados a linha de pesquisa - Cuidado e Educação Transcultural, com participação e protagonismo de estudantes indígenas do povo Xukuru do Ororubá, estudantes do Curso de Bacharelado em Enfermagem. A Terra Indígena do povo Xukuru do Ororubá situa-se no município de Pesqueira, PE, onde também está localizado o Campus Pesqueira do IFPE. As questões que têm sido aprofundadas nessas ações acadêmicas estão relacionadas ao fortalecimento das práticas tradicionais de cura indígenas, à promoção do bem viver e a constituição de um referencial teórico-empírico sobre os processos de medicalização e medicamentalização em contextos de produção do Cuidado Intercultural Indígena. Uma outra temática que emergiu dessas experiências de produção compartilhada do conhecimento, com a emergência da pandemia de Covid-19, foi o processo de produção de vulnerabilidades a saúde dos povos indígenas brasileiros. Desde 2019, a professora Valquiria Bezerra coordena o Projeto de Pesquisa "O RESGATE DAS PRÁTICAS TRADICIONAIS INDÍGENAS ENQUANTO RECURSO TERAPÊUTICO NO CUIDADO EM SAÚDE MENTAL: A CULTURA XUKURU DO ORORUBÁ COMO PROTAGONISTA DA PROMOÇÃO A SAÚDE", que tem como repercussão o desenvolvimento de planos de trabalho vinculados aos programas PIBIC-IFPE, PIBIC-CNPq e ao programa de Concessão de Bolsas e Auxílios a Pesquisadores da Propesq-IFPE. Atualmente, a profa. Valquiria Bezerra está desenvolvendo o plano de trabalho "PROMOÇÃO DO BEM VIVER COMO RESISTÊNCIA À MEDICALIZAÇÃO DA VIDA NO CONTEXTO DE PRODUÇÃO DO CUIDADO INTERCULTURAL DO POVO XUKURU DO ORORUBÁ." e orienta o plano de trabalho do Programa Pibic-Técnico/IFPE intitulado "Vulnerabilidades em saúde no contexto dos povos indígenas do Brasil: revisão integrativa da literatura." Ante o exposto, o nosso interesse em participar do Colóquio "Viver em plenitude: compartilhando práticas e tecendo saberes decoloniais" relaciona-se a possibilidade de interagir, dialogar e colaborar com outros pesquisadores e pesquisadoras com interesse mútuo nas temáticas da Educação intercultural, Saúde Indígena, Cuidado em Saúde. Reconhecemos o potencial que a produção de saberes e conhecimentos decoloniais para a consolidação de uma educação dos profissionais de saúde e educação para atuação em contextos interculturais.


Nome: Paulo Roberto Cardoso da Silveira

Instituição: Universidade Federal do Pampa

Texto do perfil do proponente: Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Santa Maria (1989), mestrado em Extensão Rural pela Universidade Federal de Santa Maria (1994) e doutorado pelo Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é professor da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA- Campus de Itaqui, onde atua nos curso de agronomia, nutrição, engenharia de agrimensura e no Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia; foi professor da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM de 1996 a 2015, atuando no departamento de Educação Agrícola e Extensão Rural, onde foi professor orientador do Programa de Pós-graduação em Extensão Rural e da especialização em Educação do Campo e Agricultura Familiar e Camponesa; tem atuado em pesquisa e extensão nas áreas da agricultura familiar e relações étnico-raciais, especificamente na história e cultura afro-brasileira com ênfase na religiosidade de matriz africana, onde orientou em nível de pós-graduação; atualmente coordena o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas -NEABI Diva Rodrigues e o Laboratório da Agricultura Familiar; participa da coordenação do Núcleo de Estudos em Agroecologia - NEA, desenvolvendo projeto junto ao CNPq (2020-2022); é atualmente professor orientador do curso de especialização em Desenvolvimento Regional e Territorial; ocupa a função de Assessor de Assuntos Estratégicos junto ao Gabinete da Reitoria da UNIPAMPA; foi membro da câmara de extensão da UFSM, presidente da comissão de extensão do centro de Ciências rurais da UFSM, sendo agraciado em dezembro de 2012 com o premio Mérito Extensionista Prof. Dr. José Mariano da Rocha Filho; coordenou o programa SOMAR, convênio INCRA-UFSM, 2009-2012, para assessoria na implantação de empreendimentos agroindustriais nos assentamentos de reforma agrária do RS; presidiu a comissão de implantação e acompanhamento do programa de ações afirmativas sociais e raciais da UFSM de 2010 a 2015; coordenou o Projeto Escola Vivida-Escola Projetada: práticas em produção e consumo sustentáveis, desenvolvido com recursos do edital Novos Talentos- CAPES; atua desde 2014 na formação de professores da educação básica, atuando como coordenador geral (2014-2015), atualmente coordenador pedagógico do programa de Inovação Pedagógica junto aos Professores da Educação Básica desenvolvido na região noroeste do estado em parceria com redes municipais de ensino e a 17ª coordenadoria regional de educação. Tem experiência nas áreas da agricultura familiar, agroindústria familiar, extensão universitária, extensão rural e na produção orgânica, onde defendeu tese de doutoramento em 2010.

Título do Projeto: Núcleo de Estudos em Agroecologia na UNIPAMPA

Área temática: Agroecologia, Saberes Tradicionais, Decolonialidade. 

Resumo do Projeto: A área temática de nossa atuação é a Agroecologia como perspectiva de conjuntos de conhecimentos capazes da superação de uma agricultura intensiva em insumos industriais, os quais promovem poluição nas águas, nos solos e nos alimentos, sendo ameaça à saúde. No ano de 2020 cria-se o Núcleo de Estudos em Agroecologia na UNIPAMPA, apoiado em projeto de extensão financiado pelo CNPq, envolvendo três campis; no caso do Campus de Itaqui tenho coordenado ações objetivando promover práticas baseadas na Agroecologia e incentivar a produção de alimentos saudáveis, integrando ações voltadas aos agricultores familiares e ao público urbano; as ações são desenvolvidas em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio-Ambiente, EMATER-RS e associações de agricultores; as ações buscam integrar a pesquisa, ensino e extensão, assumindo-se a perspectiva interdisciplinar, tendo realizado experiências compartilhadas com um grupo de mulheres rurais (preservação de sementes crioulas, uso de biofertilizantes como forma de recuperação de solos, apoio na comercialização e marketing, desenvolvendo a produção de alimentos saudáveis e fortalecendo a agricultura familiar; no âmbito da pesquisa, tem se desenvolvido trabalhos sobre o avanço do protagonismo das mulheres, técnicas de produção de mudas e de cultivo em espaços reduzidos, tema que pretende-se avançar como atividade adequada na promoção da agricultura urbana; a metodologia utilizada tem sido a educação popular comunitária, a qual permite a problematização das diferentes situações vivenciadas, resgatando-se saberes tradicionais e promovendo o diálogo com um saber científico de caráter contestador ao paradigma ocidental hegemônico que reforça a subalternização dos segmentos mais vulneráveis da sociedade. Produz-se um conhecimento situado espacial e temporalmente, construindo-se novas leituras e potenciais que fortaleçam a luta social. O impacto que já tem sido observado é o empoderamento das comunidades envolvidas e a constituição de uma forma de ação diferenciada (a extensão rural universitária) e uma nova perspectiva de ação da Universidade em relação à sociedade, além da formação dos agentes envolvidos (inclusive discentes)na Educação Popular Comunitária como uma postura Decolonial. As parcerias estratégicas que pretendemos construir (e já estamos construindo)buscam a troca de experiências com base na Agroecologia (grupos, associações e cooperativas) e no desenvolvimento de agricultura urbana e, como eixo fundamental, a interação com os NEAs (Núcleos de Estudos em Agroecologia) como agentes da Política Nacional de Agricultura Orgânica. Nos anos de 2024 e 2025 planeja-se um aprofundamento dos trabalhos que temos realizado, criando-se nova linha de atuação na produção de ervas medicinais e plantas codimentares, associadas ao resgate de suas utilizações e qualificação dos tratos culturais e processamento, dando-se destaque a valorização dos saberes tradicionais.


Nome: Fernando Scholz

Instituição: Gobierno Municipal de Encarnacion - Unae

Texto do perfil do proponente: Doctor en Educacion y Desarrollo Humano

Título do Projeto: Guarani en la Costruccion Social del Paraguay

Área temática: Guarani, Sociedad, Latinoamerica.

Resumo do Projeto:  Objetivo:Identificar la utilización de la lengua guaraní con relación al acceso de la información en las entidades públicas de la comunidad de Encarnación, Itapuá. Identificar la utilización de la lengua guaraní con relación al acceso de la información en las entidades públicas de la comunidad de Encarnación, Itapuá.


Nome: Marcio Zamboni Neske

Instituição: Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Texto do perfil do proponente: Professor adjunto da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), campus de Santana do Livramento. Docente do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Sustentabilidade (PPGAS) da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) - Unidade Universitária Hortênsias em São Francisco de Paula/RS. Possui graduação em Biologia (2006) pela Universidade da Região da Campanha, mestrado (2009) e doutorado (2014) em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É membro dos grupos de pesquisa Ecologia dos Saberes em Agroecossistemas do Bioma Pampa (ECOS DO PAMPA), Sociedade, Ambiente e Território - GEISAT (Unimpapa) e ObservaCampos - Observatório dos Campos de Cima da Serra/RS. Tem experiência na área de Desenvolvimento Rural, atuando principalmente nos seguintes temas: Socioantropologia do desenvolvimento, com ênfase nos estudos sobre decolonialidade e pós-desenvolvimento, envolvendo temas como Projetos de Desenvolvimento, Bem Viver, Povos e Comunidades Tradicionais, Ações Afirmativas e Movimentos Sociais, Ecologia política e Agroecologia . 

Título do Projeto: 

Área temática:

Resumo do Projeto:


Nome: Elcio Cecchetti

Instituição: Unochapecó

Texto do perfil do proponente: Doutor e mestre em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Realizou estágio doutoral na Universidade de Salamanca (Espanha) entre out./14 e out./15. Graduado em Ciências da Religião-Licenciatura em Ensino Religioso pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Professor da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó), onde atua também como assessor pedagógico do Colégio Uno (Novo Ensino Médio). É também professor dos cursos de licenciatura em Ciências da Religião da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e da Universidade Regional de Blumenau (FURB). É presidente da Cooperativa de Trabalho, Formação, Assessoria e Desenvolvimento Educacional (COOPERAÇÃO). É presidente do Fórum Nacional de Associações Científicas de Ciências da Religião, Teologia e Ensino Religioso (FACRETER). É vice-líder do Grupo de Pesquisa Ethos, Alteridade e Desenvolvimento (GPEAD/FURB). É membro do Grupo de Pesquisa SULEAR (Educação Intercultural e Pedagogias Decoloniais na América Latina - Unochapecó) e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Histórias de Instituições Escolares de Santa Catarina (GEPHIESC/UFSC). É membro do Observatório do Ensino Médio em Santa Catarina (OEMESC). Atuou como servidor efetivo na Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina (SED/SC) entre 2017-2017 e 2022-2023. Foi coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências da Religião-EAD e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unochapecó entre 2017-2021. Foi coordenador Geral do Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (FONAPER) de 2017 a 2022. Foi editor da Revista Pedagógica da Unochapecó (2019-2020). Foi Membro titular do Comitê Nacional de Respeito a Diversidade Religiosa do Ministério dos Direitos Humanos (CNRDR/MDH) entre 2014 e 2018. Foi redator e leitor crítico da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) entre 2013 e 2017. Tem experiência na área de educação, com ênfase em formação continuada de educadores, currículo, avaliação da aprendizagem, ensino religioso e interculturalidade.

Título do Projeto: Rede Latino-Americana de Diálogos Decoloniais e Interculturais (REDYALA)

Área temática: Direitos da Natureza, Bem Viver, Saberes Decoloniais. 

Resumo do Projeto: A Rede Latino-Americana de Diálogos Decoloniais e Interculturais (REDYALA) agrupa pessoas que atuam em movimentos sociais, enquanto lideranças, educador@s e pesquisador@s de distintas nacionalidades, etnias, línguas, culturas, crenças e vínculos institucionais, que se movem pautados nos ideias da decolonialidade, interculturalidade e bem-viver, totalizando a participação de mais de dez países e mais de 20 instituições.

As intenções que motivaram tal proposição estão expressas no símbolo da Rede. Um mapa com inspiração no desenho “América Invertida” (1943), criado pelo artista Joaquim Torres García (1874-1949), e as cores da bandeira Whipala. A construção dos sentidos com bases nesses referenciais quer representar, estrategicamente, a necessidade de superação das diferentes colonialidades, monoculturalidades, subalternizações, discriminações e violências que, ao longo do tempo marcam nossas histórias e identidades. As cores retratam as diversidades e diferenças que se traduzem e manifestam na pluralidade das formas de ser, viver, sentir e (r)existir, assim como a inversão do mapa exemplifica uma virada de pensamento ao evidenciar a existência para além de uma hegemonia cultural, política e econômica de caráter opressor.

Experiências realizadas: Destacamos a realização de eventos consolidados organizados pelos participantes da RedYala: cinco edições do Seminário Internacional Culturas, Desenvolvimentos e Educações (SICDES); cinco edições do Congresso Internacional Pluralismo Jurídico, Constitucionalismo, Buen Vivir e Direitos da Natureza (CINPLURAL) e três edições do Seminário Internacional Diálogos Interculturais na América Latina (SIDIAL): saberes da (Re)existência. Outra experiencia realizada é a criação do grupo de pesquisa Sulear: Educação intercultural e pedagogias decoloniais na América Latina, vinculado ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Unochapecó. O Grupo SULEAR investiga problemáticas relacionadas às relações interculturais e decoloniais nos processos educacionais na América Latina e Caribe, especialmente as que envolvem pedagogias interculturais e decoloniais. Desenvolve pesquisas em nível de iniciação científica, graduação e pós-graduação e processos socioculturais de investigação interinstitucionais subsidiado por diferentes fontes de fomento. Uma das linhas de investigação do projeto Sulear é: Diálogo Intercultural e Decolonialidade, que busca estudar as diferentes possibilidades que o diálogo intercultural poderá contribuir para uma educação que esteja ancorada na perspectiva decolonial.

Um dos projetos que segue em curso e é de grande importância para a região do oeste de Santa Catarina, é a formação superior para estudantes indígenas. Os cursos de Licenciaturas Intercultural Indígena da Unochapecó, instituído por convênio entre a Secretaria de Educação do Estado de Santa Catarina, tiveram início no ano de 2009, totalizando até o ano de 2018, a formação de 108 estudantes indígenas, que atuam diretamente nas escolas indígenas das comunidades. Merece registro que, desde o ano de 1999, formaram-se 122 professores indígenas em cursos regulares da Unochapecó, e atualmente estão em processo de formação 200 estudantes. As aulas dos cursos de licenciaturas Intercultural são realizadas no interior de Terras Indígenas da região e nos laboratórios da Universidade, possibilitando assim a participação da comunidade, evitando e diminuindo a evasão universitária.