O campo da orientação profissional e de carreira (OPC) vem sendo questionado e vem se questionando há algum tempo, buscando tentar responder às demandas contemporâneas do mundo social e do trabalho, entre elas, a construção de conhecimentos e práticas contextualizados e a ampliação do público atendido pela orientação, mas a transição entre o instituído do tradicional para um movimento instituinte nem sempre acontece de forma veloz ou ampla. A pandemia fez o mundo repensar suas configurações de forma acelerada, intensa e ampla, sendo, potencialmente, disruptiva e desconstrutora da ordem vigente, indicando, claramente, a necessidade de mudanças. Assim, a presente mesa-redonda visa, primeiramente, questionar os caminhos e princípios da OPC instituída que, com exceções, falha em construir conhecimentos e práticas contextualizados e ampliar o público atendido, discutindo os principais motivos para esta falha em termos teóricos, técnicos e políticos. E, em segundo lugar, propõe caminhos diversificados para o futuro da OPC no mundo pós-pandemia, principalmente com base nos principais desafios dos contextos latino-americanos.

 

Silvio Bock (NACE): Uma visão crítica sobre as competências socioemocionais (soft skills), o trabalho e a escolha profissional 

Sergio Rascován (Punto Seguido – Argentina): Neoliberalismo, subjetividad y orientación vocacional

Marcelo Afonso Ribeiro (USP): Orientação profissional e de carreira pós-pandemia: caminhos da reprodução ou da transformação?

 

 

 

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