Marcelo Cairrão Araujo Rodrigues

Universidade Federal de Pernambuco
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799104E6

RESUMO: Desde o final da década de 1960, o campo das Neurociências tem sofrido imenso progresso e crescimento. O sistema nervoso central, antes tido como uma “caixa preta inacessível” pelos behavioristas (1) pode agora se aberto, estudado e compreendido vivo em tempo real. E o impacto deste campo não fica restrito a universidades, laboratórios e cientistas. Ele ganha cada vez mais espaço na mídia e no interesse público. Uma das formas de aplicação destas técnicas em ergonomia passa pela detecção de sinais neuromusculares de pessoas, correlacionando sua interação consigo mesma e com o ambiente. Neste âmbito, a eletromiografia possibilita a mensuração da atividade muscular, que pode ser enviada novamente ao usuário de um produto (biofeedback), de forma a melhor ajustar sua interação com o ambiente que o cerca. Da mesma forma, registros da atividade neural podem ser utilizados para interação com o ambiente, na chamada interface cérebro-máquina. Adaptar esta tecnologia no dia a dia representa um grande desafio da ergonomia do século XXI. Este curso conterá informações práticas sobre eletromiografia, eletroencefalografia, biofeedback, neurofeedback e interface cérebro máquina utilizando redes neurais artificiais e máquinas que aprendem a interagir melhor com o ser humano.

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