14/05/2021 - 09:00 às 12:00h

Lia Valente Martins
http://lattes.cnpq.br/1461776528403084

Daniele Almeida
http://lattes.cnpq.br/3008266071648548

O feminismo, enquanto movimento político e social ocidental, nasce da reivindicação de mulheres brancas pelo direito ao sufrágio. Enquanto isso, mulheres negras lutavam para serem reconhecidas enquanto seres humanos, contestando o racismo no movimento de mulheres e o sexismo nos movimentos negros. Soujourner Thuth, afro-americana, abolicionista e ativista dos direitos femininos, já em 1851, questionava: “Não sou eu uma mulher?”. Lélia Gonzalez, filósofa, antropóloga, professora, feminista e militante do movimento negro, em 1979 já denunciava o racismo dentro do movimento de mulheres no Brasil. Maria Aparecida Bento (2002), aponta para o fato de que a branquitude “tem uma espécie de pacto, um acordo tácito entre os brancos de não se reconhecerem como parte absolutamente essencial na permanência das desigualdades raciais no Brasil”. Sendo assim, é possível um feminismo que verdadeiramente contemple mulheres não-brancas? Nos interessa dialogar sobre como a branquitude se expressa no movimento feminista e sobre formas estratégicas e possíveis para a construção de um movimento de mulheres que coletivamente combata as violências de um mundo colonial e patriarcal. Convidamos você a publicar o seu trabalho e construir conosco!

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