Palestrante

Postado em 04/08/2016

 

Alexandre José Gonçalves de Medeiros

UFRPE/Garanhuns

O prof. Alexandre Medeiros fez a graduação em Física na UFPE, o Mestrado em Ensino de Física no IFUSP e o PhD na Universidade de Leeds (Inglaterra). Ao longo de sua longa carreira acadêmica como professor de Física na UFRPE foi diretor do Departamento de Física e Matemática, coordenador do curso de Física e criou o Mestrado em Ensino de Ciências daquela instituição. Publicou quatro livros e colaborou com capítulos em outros quatro, além de ter publicado mais de uma centena de artigos em diversas revistas da área de Ensino de Ciência em geral e mais particularmente do Ensino de Física, e de ter participado de diversas defesas de teses e Congressos da área no Brasil e no exterior. Seus principais interesses acadêmicos sempre estiveram ligados à História e Filosofia da Física, à Astronomia e ao ensino experimental de laboratório. Nos últimos anos, após a aposentadoria da Universidade, tem dedicado mais tempo a conversar com os amigos sobre Ciência, Educação, Cultura e Política (escrevendo posts sobre tais temas no Facebook) e a passear e viajar com sua querida Rosiane, sempre curtindo um bom Rock and Roll.

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Mesa-redonda "Física vs/e Ensino de Física"

Conheça os integrantes da Mesa-redonda


Augusto César Lima Moreira

UFPE/CAA

Possui graduação em Física/Bacharelado pela Universidade Federal de Pernambuco (2004), graduação em Física/Licenciatura pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Física pela Universidade Federal de Pernambuco (2007) e mestrado em Ensino das Ciências pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (2003) e doutorado em física pela Universidade Federal de Pernambuco (2012). Já foi professor substituto do Departamento de Matemática da Universidade Federal Rural de Pernambuco (2007-2008) e atualmente trabalha com transporte em nanoestruturas, com ênfase em Estudos de Átomos e Moléculas Especiais e foi professor substituto do Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professor adjunto 1 da Universidade Federal de Pernambuco do Núcleo Interdisciplinar de Ciências Exatas e Inovação Tecnológica no Campus Acadêmico do Agreste onde também atua como coordenador do MNPEF- polo 46 (UFPE/CAA) e do PIBID/Física-CAA.


Katemari Diogo da Rosa

UFCG/UAF

Katemari Rosa é graduada em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestra em Ensino, Filosofia e História das Ciências pela Universidade Federal da Bahia, mestra em Science Education pelo Teachers College e doutora em Science Education pela Columbia University. Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Campina Grande, coordenadora institucional dos Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores da UFCG e coordenadora de área do PIBID Física na mesma instituição. Tem experiência em pesquisa em ensino de física e formação de professoras e professores de física. Katemari parte de referenciais teóricos feministas, pós críticos e descolonizadores. Seus interesses envolvem a pesquisa e a prática em ensino de física, formação de educadoras e educadores, ensino de astronomia, física nas séries iniciais e discussões que envolvem as interseccionalidades de gênero, sexualidade, raça, etnia e status socioeconômico na construção e no ensino das ciências.


Kátia Calligaris Rodrigues (Mediadora da mesa-redonda)

UFPE/CAA

Professora Adjunto III da Universidade Federal de Pernambuco, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática, atua na linha de "Currículo e Formação de Professores para o Ensino de Ciências e Matemática". Docente do Núcleo de Formação Docente, atua na formação de professores de Física, Química e Matemática do Centro Acadêmico do Agreste. Pós-doutorado desenvolvido junto ao Núcleo de Excelência em Nanofotônica e Biofotônica do Laboratório de Optoeletrônica e Fotônica do Departamento de Física da UFPE. Doutora em Engenharia Biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba com enfase na biópsia ótica de estenose aórtica. Mestre em Ciências pela Universidade de São Paulo com estudo de caracterização cristalina e magnética de ferrofluídos. Bacharel e Licenciada em Física pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de São Carlos.


Paulo Henrique Ribeiro Peixoto (Coordenador do curso de graduação em Física-Licenciatura)

UFPE/CAA

Possui graduação (bacharelado, 1999) e mestrado (2002) em Física e doutorado em Tecnologias Energéticas e Nucleares (2008), todos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente é professor adjunto da UFPE (Núcleo de Formação Docente, Centro Acadêmico do Agreste), e tem interesse maior nas áreas de Ensino de Física e Educação Científica.

 

 


 

Ensino: Interpretações da mecânica quântica

Postado em 20/07/2016

destaque-23102014"Se você acha que entendeu a mecânica quântica, é porque você não a entendeu", já dizia o brilhante físico americano Richard Feynman. Ele se referia à dificuldade que a teoria responsável por explicar o comportamento de partículas nas menores escalas da natureza impõe ao nosso modo "clássico" de pensar o mundo.

Alguns efeitos descritos pela teoria são difíceis de compreender. Por exemplo, a dualidade onda-partícula, ou seja, o fato de que qualquer entidade quântica pode ser vista como onda ou como partícula, e o que define isso é o método de observação. Afinal de contas, o que a partícula então é? Como ela sabe que método estamos usando para decidir como se manifestar?

Outro fenômeno misterioso é o da sobreposição de estados – até ser medida, uma propriedade de uma partícula não está definida. É como se a partícula estivesse em todos os estados possíveis ao mesmo tempo. O que isso significa em termos práticos? Qual é a realidade subjacente à teoria?

Essa ambiguidade fez com que, ao longo do último século, pesquisadores desenvolvessem diferentes interpretações para o significado da mecânica quântica. A mais conhecida é a chamada interpretação de Copenhague, encabeçada por Niels Bohr, Max Born, Wolfgang Pauli e Werner Heisenberg, entre outros.

Segundo essa forma de ver a teoria, uma partícula se mantém indeterminada, como onda, até ser forçada pelo ato de observação a efetivamente assumir o comportamento de partícula. Ou seja, até ter sua localização medida, a partícula era uma onda e não tinha posição pré-definida. "'O elétron se propaga como uma onda mas é detectado como uma partícula' é uma afirmação encontrada em textos didáticos", diz Michel E.M. Betz, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Em artigo publicado on-line no dia 23 de outubro na última edição da "Revista Brasileira de Ensino de Física", periódico da SBF, Betz faz uma crítica à ênfase que se dá a essa interpretação em particular, em detrimento de outras igualmente válidas. E então ele parte para o detalhamento de uma interpretação alternativa, a chamada interpretação da onda piloto, que teve como seu primeiro expoente o físico Louis de Broglie.

Segundo essa interpretação, a função de onda atua apenas como um guia para conduzir a partícula, que no fundo nunca deixa de ser exatamente isso: uma partícula. Com isso, mesmo que não haja observação ou medição, pode-se concluir que a partícula tem uma posição definida a cada instante.

Betz então faz uma introdução elementar a essa ideia da onda piloto, que pode ajudar professores de física de curso superior a oferecer a seus alunos uma visão mais completa e menos enviesada das possíveis interpretações para a misteriosa mecânica quântica, uma teoria tão sólida matematicamente, mas ao mesmo tempo tão ambígua no que diz respeito ao que ela nos informa acerca da realidade.

Para ler o artigo completo, clique aqui.

Artigo retirado do site da SBF

Documentário da série "Além do Cosmos" do canal de TV National Geographic sobre Mecânica Quântica

Regulamento para submissão de trabalho

Postado em 12/07/2016

Já estão disponíveis os regulamentos para inscrição de trabalhos na I Semana da Física do CAA. Fique atento às regras para que seu trabalho não seja recusado. A inscrição para trabalhos começa no dia 13 de Julho de 2016 e termina em 22 de Agosto de 2016.

Faça download dos arquivos do regulamento individualmente no formato doc atravez dos links:

Em caso de dúvidas contate a equipe organizadora do evento atravéz da página Contato ou pelo e-mail fisicaada@gmail.com.