GRUPOS DE TRABALHOS 

 

GT: (DES)ACUENDANDO PERSPECTIVAS ACERCA DE GÊNERO, SEXO E DIVERSIDADE NA SOCIEDADE COMPLEXA

Coordenação: Mestra Lucimary Leiria Fraga, Mestra em Direito - UFFS; Doutora Juliani Borchardt da Silva - UFPEL;

Ementa: Gênero, sexo e diversidade são temáticas complexas que em muitos momentos são empurradas ao limbo social, na medida em que parte da sociedade reproduz práticas retrógradas e excludentes no que se refere a quem se auto identifica como “diferente” do padrão binário. Contudo, é inegável que os espaços sociais estão cada vez mais povoados por novas formas identitárias, sexuais e de gênero, sendo urgente a necessidade de se discutir e reconhecer, sob a ótica da alteridade, a existência destes sujeitxs. Nesta perspectiva, este GT objetiva fomentar debates acerca da pluralidade sexual e de gênero, bem como (des)construir práticas sociais por meio de pesquisas teóricas/empíricas. Tais debates constroem ferramentas de combate à exclusão e discriminação ao diferente, compreendendo a diferença como fator positivo de construção social.

 

GT - FORMAÇÃO DE PROFESSORES: EXPERIÊNCIAS E ANÁLISES EM TEMPOS DE PANDEMIA

Coordenação: Andréa Kochhann (Doutora em Educação pela UnB – Coordenadora do GEFOPI/UEG – Docente do Programa de Pós-Graduação em Gestão, Educação e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás); Hilda Freitas Silva (Mestre em Antropologia Social pela UFG – Professora efetiva da Secretaria de Educação de Minas Gerais - Membro do GEFOPI/UEG.

Ementa: A proposta é discutir a importância da formação em seu sentido lato, seja a formação inicial ou continuada. A discussão também perpassa sobre as experiências e análises do tempo presente, de formação e trabalho. Os trabalhos escolhidos terão que versar sobre a formação e o trabalho docente, desafios da formação e do trabalho em tempos de pandemia, práticas docentes alicerçadas na formação, políticas de formação e outras vertentes. Diante desse contexto, entendemos que o GT contribuirá, para que os participantes, tenham uma compreensão “inicial” do panorama da educação a nível nacional, dependendo da abrangência geográfica dos trabalhos.

 

GT CULTURA DE PAZ E COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA

Coordenação: 

Ementa: A proposta da cultura de paz busca alternativas e soluções para estas questões que afligem a humanidade como um todo. Dessa forma, não se foca na questão da violência, mas na paz como um estado social de dignidade onde tudo possa ser preservado e respeitado. Estes pontos são um dos grandes desafios da construção de uma cultura de paz.

De acordo com David Adams, a cultura de paz tem como base oito pilares:

1. Educação para uma cultura de paz

2. Tolerância e solidariedade

3. Participação democrática

4. Fluxo de informações

5. Desarmamento

6. Direitos humanos

7. Desenvolvimento sustentável

8. Igualdade de gêneros

Nesse sentido, são aceitos trabalhos que versem sobre a comunicação não violenta e a cultura de paz em seus diversos campos do conhecimento, bem como relatos de experiências na temática.

 

GT: NEOCONSERVADORISMOS, GÊNERO, SEXUALIDADE E DIVERSIDADE NA GOVERNAMENTALIDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

Coordenação: Dr. Celso Gabatz (PPG Faculdades EST), São Leopoldo, RS, Brasil; Dra. Rosângela Angelin (PPG Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões –URI), Santo Ângelo, RS, Brasil.

Ementa: O Brasil colhe nos dias atuais os frutos consignados em séculos de exclusão social. Historicamente alijados das instâncias de poder, pobres, negros, índios, mulheres e minorias, sofrem com as mais diversas formas de exclusão e preconceitos. A polarização política, econômica, cultural e religiosa, vivida de forma intensa pelas pessoas em nosso tempo, tem como marco a desigualdade social que permeia toda a história do país. O que se percebe na conjuntura brasileira atual é uma profunda incapacidade para o diálogo com respeito e alteridade. Quando o impulso se sobrepõe à racionalidade e às leis, já não basta estar alerta, é preciso que algo seja feito. O propósito deste Grupo de Trabalho é, portanto, descortinar e acolher contribuições que auxiliem a ampliar o horizonte compreensivo daquilo que vivemos nos Brasil nos dias atuais. Busca-se debater questões correlatas aos extremismos e a recodificação do cotidiano a partir de manifestações marcadas pela intolerância e os agenciamentos do ódio.      

 

GT GÊNERO, POLÍTICAS PÚBLICAS E PANDEMIA

Coordenação: Dr. Pedro Demo (UnB); Dr. Renan Antônio da Silva (UECE e UFAM) e Me. Felipe Freitas de Araújo Alves (Doutorando – UFAM)

Ementa: Ser um espaço de discussão, produção de conhecimento e de apoio em relação às questões que envolvem sexualidade, diversidade e direitos no âmbito das Ciências Humanas. As desigualdades sociais e raciais do Brasil estão assentadas numa matriz de opressão interseccional colonial, patriarcal e classista. Com mais de 400 mil mortes decorrentes da pandemia da Covid-19, o país enfrenta uma crise sanitária, política e econômica que incide com maior força na população preta, pobre e de mulheres. A formulação e a implementação de políticas públicas de enfrentamento das desigualdades, particularmente num contexto pandêmico, exigem que se considerem os marcadores sociais de diferença de raça, classe e gênero.

 

GT QUESTÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO

Ementa: O presente GT tem por objetivo reunir trabalhos que dialoguem entre educação e questão social. Embora o GT carregue consigo a educação como eixo central não limita-se aos trabalhos que apontem a educação básica, técnica e superior como seu lócus de pesquisa, mas instiga a pensar como as expressões da questão social adentram o ambiente escolar. Nesse sentido, são aceitos trabalhos que consigam apontar essas relações e possibilitem perceber a importância do Serviço Social na Educação.

 

GT ESCOLA E CURRÍCULO: COTIDIANOS, PRÁTICAS E EXPERIÊNCIAS

Coordenação: Dr. Renan Antônio da Silva (UECE e UFAM); Mestrando Ewerton da Silva Ferreira (UNIPAMPA e CEEINTER) 

Ementa: O presente GT tem por objetivo reunir trabalhos que dialoguem entre as temáticas escola e seus cotidianos. Nesse sentido, são aceitos pesquisas e relatos de experiências que discutam sobre currículo escolar, prática docente, ensino remoto emergencial, formação docente (inicial e continuada) e saberes e práticas docentes. Debater, pesquisar e socializar conhecimentos sobre as vivências escolares são fundamentais para potencializar novas abordagens e formular possíveis caminhos para a educação, seja ela no ambiente formal ou não. 

 

GT:  NARRATIVAS ENTRE HISTÓRIA E MEMÓRIA DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

Coordenação:

- Dra. Rita de Cássia Grecco dos Santos – FURG - Grupo de Pesquisa EDUCAMEMÓRIA - Educação e Memória; 

- Dr. Sergio Ricardo Pereira Cardoso – IFPA, Campus Bragança - Grupo de Pesquisa ETTHOS - Educação, Trabalho, Tecnologia, Humanidades e Organização Social

- MsC. Francisco Furtado Gomes Riet Vargas – ETE Getúlio Vargas e EMEF Clemente Pinto, Rio Grande/RS

Ementa: Passados 12 anos da implementação da Lei nº 11.892/2008, urge que os historiadores comecem a refletir sobre a Educação Profissional e Tecnológica. Afinal, a educação brasileira, predominantemente, foi circunscrita pela dualidade educação propedêutica versus educação profissional: a primeira forjaria a classe dos dirigentes /intelectuais do país, enquanto que a segunda o operariado qualificado. É essa história que precisamos rememorar, além de dar nomes e rostos a ela. Que memórias temos das instituições de ensino profissional? Quem estudou nestas instituições? Quando? Como era o sistema de ensino? Quais práticas pedagógicas? Como eram as estruturas? São tantas questões... e algumas respostas. Por isso, os convidamos a respondê-las conosco.

 

GT ESTUDOS CULTURAIS: PRÁTICA, LUGAR E REPRESENTAÇÃO

Coordenação:Doutorando Jimmy Iran dos Santos Melo - UPF

Ementa: O grupo de trabalho tem como proposta aceitar pesquisas com temas voltados aos Estudos Culturais, sobre práticas urbanas e apropriação de lugares, por meio de representações culturais. Assim, os assuntos relacionados devem envolver questões sobre as construções identitárias; alteridades; significações; territorializações e desterritorializações; apropriações que envolvam culturas urbanas como: A Arte do Grafite e Pichações, Práticas Esportistas tidas como radicais ou Esportes Californianos; por meio das identificações de grupos ou tribos urbanas que são consideradas socialmente como culturas desviantes ou marginalizadas.  

GT - EM BUSCA DOS ACERVOS DIGITAIS: O HISTORIADOR DIANTE AS POSSIBILIDADES E DESAFIOS DO VIRTUAL

Coordenação: Marcelo Vianna (Unisinos/IFRS) - Pós-Doutorando em História Unisinos; Doutoranda Jênifer de Brum Palmeiras (UPF)

Ementa: A proposta deste Grupo de Trabalho (GT) é contribuir para troca de experiências entre historiadores e outros acadêmicos em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas que tenham como interesse a discussão sobre fontes, acervos e locais de memória digitais e como elas são constantemente incorporadas e ressignificadas em suas pesquisas. Isto porque os meios digitais, através dos usos de computadores, da Internet e outros recursos tecnológicos, proporcionaram a ampliação e a criação de novas formas de produção do conhecimento historiográfico, instigando novos métodos, abordagens, problemas e interpretações. Se as transformações historiográficas a partir dos Annales permitiram repensar os conceitos sobre documentos e locais de memória, incorporando as diferentes dimensões dos agentes históricos, como cartas, processos judiciais, objetos, memórias, é inegável que as mudanças tecnológicas ao final do século XX puderam expandir essas definições através dos suportes documentais digitais. O trabalho presencial do historiador num arquivo passou a ser mediado pelo digital, como o uso de máquinas fotográficas digitais, permitindo uma acumulação de registros de informação sem precedentes, e os locais de memória perceberam nos meios digitais uma forma de manter sua existência e preservação documental, ampliando seu público e contribuindo para a disseminação do conhecimento, digitalizando seus acervos, disponibilizando-os aos pesquisadores – que antes impossibilitados de acessá-los pela distância – um acesso remoto e, talvez, mais democrático. Assim como indivíduos não especializados encontraram na Internet um meio para disponibilizar acervos considerados raros ou de difícil acesso, como por exemplo coleções de revistas especializadas (Música, Informática, Decoração), gibis, álbuns de figurinhas, recursos audiovisuais (canções, discos, filmes). As redes virtuais, como blogs e redes sociais, trouxeram novas fontes para apreensão de práticas, costumes, ideologias. Para atender essas mudanças, o trabalho historiográfico através das Humanidades Digitais tornou-se amplo e interdisciplinar, exigindo dos pesquisadores novos procedimentos em prospectar e interpretar suas fontes, valendo-se de recursos como sites de buscas e de repositórios digitais, com apoio de softwares voltados a quantificação de dados, reconhecimento de textos ou à análise de redes, por exemplo. Essas mudanças exigem perceber os efeitos dessa disponibilidade de fontes, que antes exigiam um deslocamento e/ou meses de trabalho de transcrição, por novas formas de apropriação por parte do historiador: uma breve prospecção de uma hemeroteca digital pode trazer um grande volume de informações, o que exigirá ao pesquisador repensar metodologias que permitam melhor recortes e/ou estratégias interpretativas. Em síntese, convidamos a todos colegas que queiram debater essas experiências em relação aos acervos digitais, produzindo novos desafios interpretativos sobre produção e circulação de saberes na sociedade.

GT - MÍDIA, HISTÓRIA E POLÍTICA

Coordenação: Doutoranda Pâmela Pongan - UPF; Mestranda Taciane Neres Moro - UPF; Doutor Leandro Mayer - UPF.

Ementa: O crescente aporte da mídia no campo da pesquisa histórica reflete uma maior percepção do seu valor documental e simbólico para os estudos históricos. Com a renovação do campo da História a partir da terceira geração dos Annales, da renovação marxista e da Nova História Política, houve uma dilatação do campo temático, provocando uma nova forma de olhar para os fatos e, com isto, ampliando consideravelmente os tipos de fontes aceitas para a construção histórica. Neste contexto, por muito tempo, os diferentes canais de comunicação, antes vistos como fontes pouco seguras, por estarem dotados de subjetividade, assumem um novo papel para o trabalho do historiador. Ampliando-se os horizontes para novas reflexões e problemáticas nos conhecimentos sobre as sociedades do passado. O sentido fugaz da informação impressa em jornais, revistas, impressos no geral e, mais recentemente, em sites e blogs, entre outros, destacam o registro do momento em que aconteceu o fato. Tais evidências representam o cotidiano de uma época. Contudo, os discursos produzidos se inserem em meio às disputas e interesses de cada meio. Desta forma, cabe ao historiador estar atento aos cuidados e limites que a mídia, como fonte, impõe, pois ela não pode ser estranha à vida real. Seria uma interpretação abstrata não levar em consideração as paixões, os impulsos, as motivações morais, até mesmo os desinteresses presentes. Assim, ao pesquisador, não apenas os elementos do momento histórico são importantes, mas buscar captar também quais são os elementos de interesse da própria mídia, considerando que política está estritamente relacionada com a atuação dos meios de comunicação, já que estes podem ser percebidos como extensões das instituições políticas, sendo importantes meios de legitimação do poder, através de sua capacidade de influenciar e formar opiniões. Neste contexto, fazer uma análise de seu discurso é imprescindível e, por isso, surgem variadas metodologias de análise desta gama de diferentes fontes midiáticas. Assim, o objetivo deste simpósio é promover o debate e ampliar as discussões das mídias quanto fonte e objeto de pesquisa, e os métodos de análise destas como fonte histórica, principalmente no viés político, buscando congregar pesquisas que abordem de alguma maneira esta relação História e Mídias, a esfera política e a atuação ideológica dos meios de comunicação, apontando os riscos e as precauções necessárias, refletindo sobre possíveis abordagens teóricas e metodológicas. 

 

GT - RELAÇÕES DE FRONTEIRAS NO SUL DO BRASIL: HISTÓRIA, POLÍTICA E CULTURA

Coordenação: Doutoranda Tiara Cristiana Pimentel dos Santos - UPF; mestrando Pedro Martins Mallmann - UPF

Ementa: Objetiva congregar trabalhos científicos de pesquisadores que tenham como objeto de discussão a análise das relações fronteiriças da porção meridional do Brasil, propiciando a produção do conhecimento de forma multidisciplinar. Nesse sentido, são bem-vindos artigos que se relacionam nas seguintes temáticas,  as relações de fronteira que foram sendo desenvolvidas desde o período sob domínio dos Impérios Ibéricos até o século XX;  vestígios arqueológicos encontrados na região da fronteira oeste do Rio Grande do Sul e norte da Argentina, abrangendo desde as culturas pré-históricas até o período imperial brasileiro; aspectos relativos ao desenvolvimento da região da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, desde o século XIX.

 

GT - HISTÓRIA DAS RELIGIÕES E RELIGIOSIDADES: DIÁLOGOS E PERSPECTIVAS NA PESQUISA E NO ENSINO

Coordenação: Mestre Augusto Diehl Guedes - UPF; Mestrando Jonas Balzan - UPF

Ementa: Inserido em uma sociedade plural e complexa, o estudo da História das Religiões e Religiosidades se faz cada vez mais necessário, uma vez que, tanto evidencia e possibilita a compreensão da diversidade cultural das sociedades humanas, quanto a mesma se torna uma ferramenta cidadã ao fomentar em sala de aula a construção de um olhar mais empático e respeitoso em relação ao outro. Nesta perspectiva, propomos este simpósio para reunir trabalhos que discutam não somente o homo religiosus, nas suas mais diversas formas (judaísmos, catolicismos, islamismos, protestantismos, espiritismos, crenças afro-brasileiras, ateísmos, etc) mas também à transposição didática deste saber histórico das religiões e religiosidades em sala de aula, dado a necessidade de que tais estudos cheguem ao ensino básico, objetivando a construção de um conhecimento histórico crítico que possibilite uma relação de respeito ao outro neste contexto de pluralidade religiosa. Sendo as crenças religiosas um objeto complexo, multifacetado, cheio de significantes e significados, a interdisciplinaridade entre História e áreas afins acaba sempre rendendo debates profícuos e prementes. Desta forma, convidamos ao diálogo pesquisadores das diversas áreas do saber que debruçam seus estudos nas múltiplas manifestações religiosas.  

 

GT - JOVENS PESQUISADORES

Coordenação: Mestrando Matheus Newton Bronzoni - UNIPAMPA; Mestranda Jandira Lopes Elohá - UNIPAMPA

Ementa: A pesquisa acadêmica é uma das principais razões de ser da vida universitária, necessitando ser devidamente estimulada e potencializada no decorrer de toda a formação, sobretudo, em suas épocas iniciais. Nesse sentido, o grupo de trabalho Jovens Pesquisadores tem como principal objetivo instigar a produção do conhecimento através da pesquisa na graduação. Dentro desta perspectiva serão analisados trabalhos de alunos de graduação, nas mais diversas temáticas, das mais distintas áreas do conhecimento na busca por esta estimulação da pesquisa.