GRUPOS DE TRABALHOS APROVADOS
Confira a lista de Grupos de Trabalhos que você pode submeter seu trabalho no II Seminário de Educação, Diversidade e Direitos Humanos.
GRUPOS DE TRABALHOS APROVADOS
GT - DIREITOS HUMANOS PRESENTE NOS DEBATES GERACIONAIS NO INÍCIO E DÉCADAS FINAIS DO SÉCULO XIX
Coordenação: Dra. Alzenira Francisca de Azevedo - UFU e Dra. Monique Adriele da Silva - UFU
Ementa: Por meio de estudos sobre a imprensa periódica, desenvolvemos pesquisas em torno da história educacional brasileira no início do século XIX e ao final do século XIX. Com pesquisa realizada para processo de doutoramento foi possível analisar formas de relações sociais vigentes e observar interpretação de personagens que viveram no período histórico em que elas ocorreram. Quanto ao conteúdo a ser trabalhado ao longo do grupo de trabalho será de trazer questões políticas tratadas no Jornal Aurora Fluminense e a busca de um meio de trabalhar o homem necessário para o Brasil daquele período. A discussão buscou analisar a importância da educação de cunho moral e a instrução em primeiras letras como possibilidade civilizatória. Posteriormente, a indagação que apareceu fortemente foi a necessidade da instrução para a sociedade expressas pela Revista do Ensino nos anos de 1925. As duas fontes apresentam o entendimento sobre Direitos Humanos e questões geracionais ao longo do processo de desenvolvimento da educação no Brasil. O trabalho será encaminhado a partir da divisão momentos: o primeiro irá fazer uma apresentação geral dos impressos, no segundo momento mostraremos formas e estratégias de como analisar os impressos e a partir do indícios apresentados observar algumas das concepções estruturadas a partir do contexto e necessidades sociais gestadas no início e em finais do século XIX.
GT - A GARANTIA DA INTELECTUALIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE POLÍTICA PÚBLICA
Coordenação: Mestranda Gabriela Gomes Makewitz - Feevale; Mestrando Ismael Martins Boeira - Feevale e Dra. Dinora Tereza Zucchetti - Feevale
Ementa: O presente grupo de trabalho incita a reflexão e discussão sobre os processos de inclusão excludentes da pessoa com deficiência no contexto escolar do Brasil, no que tange a garantia a intelectualidade do sujeito. Embora avanços tenham sido alcançados a partir da implementação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva em 2008, retrocessos também estiveram presentes nos anos a seguir, o que reforça a importância de pensarmos a pessoa com deficiência em sua integralidade a partir de uma visão de diversidade e dignidade da condição humana, ultrapassando a concepção do modelo médico-clínico. Nesta perspectiva, este espaço possui como objetivo estabelecer relações acerca das políticas públicas, da garantia do direito à educação no que diz respeito ao seu acesso, a permanência, a diplomação e a intelectualidade da pessoa com deficiência, bem como a influência das desigualdades sociais nos processos e percursos educativos dessa população. A partir disso, dialogam com a proposta desse grupo de trabalho, discussões interseccionais e concepções teóricas relacionadas às áreas temáticas das políticas públicas, das desigualdades sociais, da pessoa com deficiência, do direito à intelectualidade e a sua relação com a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e as demais legislações brasileiras para a educação.
GT - DIREITOS HUMANOS, MEMÓRIA E PATRIMÔNIO
Coordenação: Dr. Ronaldo Bernardino Colvero - Unipampa; Dra. Juliani Borchardt da Silva - Universidade Federal da Fronteira Sul e Dr. Alan Dutra de Melo - Unipampa
Ementa: Este Grupo de Trabalho se propõe a promover uma reflexão e debate interdisciplinar acerca dos vínculos entre Direitos Humanos, Memória e Patrimônio, considerando uma variedade de perspectivas teóricas. Damos as boas-vindas a relatos de experiência que enfatizem a valorização do patrimônio e memória como meios de dar visibilidade aos Direitos Humanos. Com uma abordagem que abarca tanto pesquisa quanto práticas, nosso objetivo é explorar as interseções entre esses campos e seu impacto na construção de narrativas inclusivas e na promoção da justiça social. Os principais eixos de articulação abrangem a preservação da memória histórica, a salvaguarda do patrimônio cultural, os direitos humanos individuais e coletivos, bem como a responsabilidade social e ética na gestão do passado. Convidamos todos/as os/as interessados/as a submeter propostas que enriqueçam este diálogo interdisciplinar e contribuam para uma compreensão mais profunda e abrangente das complexas conexões entre Direitos Humanos, Memória e Patrimônio.
GT - PENSAR SANKOFA: CULTURA E LITERATURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA PARA A EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL
Coordenação: Dr. Dênis Moura de Quadros - UNILA e Dra. Natália Regina Rocha Serpa - IFMA
Ementa: Desde a promulgação da Lei 10.639 em 2003 que o estudo da história, cultura e literatura africanas e afro-brasileiras devem fazer parte do currículo das escolas no Brasil. Ainda, a lei 11.645/2008 ratifica a lei anterior e amplia o estudo da história, cultura e literatura dos povos originários. Contudo, o que se percebe é uma lacuna, em especial no PPCs (Projetos Políticos Curriculares) dos cursos de Letras que tangenciam a temática. Logo, passados vinte e quinze anos de cada lei, pretendemos perceber, mapear e problematizar essas ausências, em especial nos cursos de Letras, de pesquisas, disciplinas, projetos de pesquisa e de extensão na graduação e na pós-graduação. Assim, o objetivo central desse GT é investigar de que formas os sistemas de ensino tem tratado a temática em seus currículos, tendo a cultura e a literatura como horizontes de possibilidades para a promoção da educação das relações étnico-raciais. Um primeiro ponto a ser abordado são as cosmopercepções de mundo que podem ser apreendidas da cultura africana e afro-brasileira, bem como suas concepções civilizatórias de ancestralidade, senioridade, temporalidade circular/espiralar, entre outros aspectos. O tempo na eni (esteira) de pensamento afrodiaspóricos é espiralar e, por isso a Sankofa encontra ecos em um provérbio vindo do que hoje conhecemos por Gana, que diz: "não é errado voltar para buscar aquilo que esquecemos". Comumente também observamos a utilização dessa imagem para representar um movimento que justamente nasce para abrir espaços largos para o negro em diáspora fantasiar imagens de futuro. O afrofuturismo, assim como o pássaro, apesar da grande ligação com o que ainda está por vir, sempre olha para trás. Buscar os saberes ancestrais enquanto avançamos. Além disso, as cotas raciais para a graduação têm possibilitado o acesso da população negra às universidades, sendo importante espaço de diálogo e resistência. Contudo, o espaço nos Programas de Pós-graduação ainda são negados, talvez, pela escassez de políticas públicas e ações afirmativas que permitam e garantem o acesso e permanência. A falta de espaço na pós-graduação explica, em partes, a quase inexistência de docentes negros nas universidades que também dificultam políticas públicas de acesso em seus editais.Serão aceitos trabalhos, relatos de experiência, performances que dialoguem com a temática proposta nesse GT: Afrofuturismo; Literatura negra; Literaturas africanas; Literatura afrofeminina; inscritura negrofeminina, entre outros.
GT - ESCOLA DO SÉCULO XXI: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E METODOLÓGICAS NA PROMOÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, DOS POVOS TRADICIONAIS, DA PESSOA PRETA E LGBTQIAPN+
Coordenação: Doutorando Mateus de Souza Duarte - UFAM; Dra. Gracy Kelly Monteiro Dutra - UEA e Dr. Assis Felipe Menin - UFSC
Ementa: A Escola como instituição social é o reflexo do modo de agir e pensar da sociedade. O século XXI traz antagonismos sociais que mostram os dicotômicos perfis que pululam no imaginário social. A Escola no século XXI deve ser o ambiente que promove discussões e práticas que apresentem a diversidade existente, contudo, ainda há muito que se avançar no ambiente escolar. Narrativas sobre os direitos das pessoas com deficiência, dos povos tradicionais, da pessoa preta e LGBTQIAPN+ devem compor as práticas pedagógicas e metodológicas na contemporaneidade. Um congresso conservador e extremista avança contra direitos já conquistados. É necessário ser resistência em tempos de avanços conservadores contra as pessoas que não estão no padrão estipulado pelo poder dominante. A Escola pode ser o lugar que as discussões voltadas às pessoas com deficiência, os povos tradicionais, a pessoa preta e LGBTQIAPN+ sejam parte do cotidiano escolar, buscando a emancipação do público-alvo das amarras impostas pela sociedade. A presente proposta de Grupo de Trabalho tem o intento de refletir, discutir e publicizar tanto atividades realizadas por profissionais da educação que atuam nos ambientes escolares com a temática, quanto trabalhos de iniciação científica, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses que abordem sobre o público – alvo em suas pesquisas e estudos, com foco nas práticas pedagógicas e metodológicas em ambientes educativos formais e não formais. A abordagem do GT recorre a uma transdisciplinaridade científica, que caminha por diversas ciências, como a Sociologia, Antropologia, História, Direito, Pedagogia, Psicologia, entre outras. Nosso objetivo é oportunizar a reflexão e o diálogo entre diferentes práticas pedagógicas e metodológicas na promoção das pessoas com deficiência, dos povos tradicionais, da pessoa preta e LGBTQIAPN+, realizadas por profissionais da educação e pesquisadores que atuam e buscam fazer diferença em qualquer espaço educativo. Os trabalhos deverão ter por base epistemológica a Dialética, visto que se discutirá a sujeitos nas mais diversas realidades e contextos, com foco em uma mudança social a curto, médio e longo prazo. E na Fenomenologia, de modo que os fenômenos que se somam às experiências do sujeito social são inúmeros e emergentes. E outras perspectivas teóricas que se alinhem a emancipação do sujeito, no reconhecimento do seu lugar de poder e de transformação de sua própria realidade e do grupo que se identifica. A área temática dos trabalhos desse GT estará alinhada em Políticas Públicas, Direitos Humanos e Povos Originários.
GT - O NEGRO DENTRO DA LITERATURA BRASILEIRA: ANÁLISES ALÉM DAS NARRATIVAS
Coordenação: Dr. Rodrigo Avila Colla - PUCRS; Esp. Natanael Vieira - FAVENI
Ementa: A presença do negro na literatura brasileira tem sido um tema controverso ao longo dos anos. Historicamente, a literatura brasileira relegou o negro a papéis secundários, estereotipados e marginalizados dentro das narrativas, refletindo a própria estrutura racial e social do país. No entanto, é necessário ir além dessas narrativas e realizar análises mais profundas sobre a representação do negro na literatura nacional. Dessa forma, é necessário destacar autores como Machado de Assis, um dos maiores escritores da literatura brasileira, que trouxe personagens negros complexos e representações mais realistas da experiência do negro no Brasil. Sua obra "Memórias Póstumas de Brás Cubas", por exemplo, apresenta o personagem Prudêncio, um escravo que desafia as expectativas e se torna uma figura de destaque no enredo. Assim, este GT objetiva debater acerca de trabalhos que enveredem por análises do negro dentro da literatura brasileira aprofundando-se nos enredos que ele é colocado. Através disso, autores como Conceição Evaristo, Cuti e Paulo Lins são exemplos de escritores que estão reescrevendo a história literária brasileira, trazendo protagonistas negros e abordando questões como racismo, identidade e resistência. Contudo, é fundamental lembrar que a representação do negro na literatura brasileira vai muito além das narrativas escritas. Mediante a isso, o presente GT busca, também, como embasamento teórico, Souza (1961); Proença Filho (1979); Carrança (2003) e outros. Em suma, analisar o papel do negro na literatura brasileira requer uma perspectiva crítica que vá além das narrativas padronizadas, desafiando estereótipos e buscando por obras que deem voz e espaço ao protagonismo negro. A presença do negro na literatura brasileira é fundamental para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária, e é importante valorizar e explorar as obras que trazem essas narrativas à luz.
GT - DIREITOS HUMANOS, GÊNERO E SEXUALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Coordenação: Dra. Shirlei Alexandra Fetter - UniLasalle e Me. Glauce Stumpf - UniLasalle.
Ementa: Este Grupo de Trabalho (GT) tem como objetivo reunir debates sobre direitos humanos, gênero e sexualidade na educação básica. Os temas têm se constituído como fundamentais para compreender controvérsias públicas históricas e contemporâneas na educação. As políticas educacionais têm sido lócus de um crescente confronto de constituição moral em relação ao gênero e à sexualidade, ensejando disputas e resistências. No ensino básico, ou seja, na educação básica, temáticas fundamentais, como diversidade sexual e de gênero, saúde sexual e reprodutiva, feminismos e coletivos LGBTQIA+, direitos sexuais humanos, movimentos conservadores e “ideologia de gênero”, leis e políticas de educação em sexualidade, violências de gênero e sexuais, desigualdades de gênero nas trajetórias educacionais, têm permeado os processos de escolarização e as relações nos espaços educativos. Partindo dessas temáticas, entre outras similares, o GT pretende reunir reflexões, relatos de experiência e pesquisas interdisciplinares de estudantes, docentes da educação básica e superior, pesquisadoras/es, gestoras/es, educadoras/es sociais, entre outras interessadas/as/es nas relações entre gênero, sexualidade e educação. Inserindo-se aos eixos temáticos Educação Básica; Educação em Direitos Humanos; Gênero; Inclusão; Políticas Públicas; Raça e Etnia pensar a Educação enquanto garantia de direitos humanos e da diversidade da população brasileira, adensando, assim, os debates desenvolvidos em outros espaços de reflexão que se debruçam sobre essas temáticas.
GT - EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Coordenação: Doutoranda Mariana Cunha Bhering - UFPA e Dra. Marilena Loureiro da Silva - UFPA
Ementa: A Educação Ambiental configura-se como um caminho interdisciplinar e com possibilidade de fomentar cidadãos mais participativos tanto no âmbito local como global. Assim, o GT aborda a Educação Ambiental nos diferentes espaços educativos, tal como escolas, associações, universidades, museus, praças, teatro, etc. O GT tem por objetivo: 1.refletir sobre diferentes relatos de experiências ou pesquisas acadêmicas que destacam a Educação como eixo interdisciplinar, holístico, que inclua valorização da diversidade cultural, ambiental e social, direitos humanos, igualdade de gênero, e desenvolvimento sustentável, como orientar-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), assim como importantes marcos legais a partir da década de 1990. 2. Evidenciar Educação Ambiental com a valorização das particularidades locais e diferentes práticas educativas e sujeitos, tal como urbano e rural, centro e periferia, comunidades ribeirinhas, quilombolas, povos originários, ativistas, artistas, associações, movimentos sociais, pesquisadores, educadores, escolas públicas e privadas, Amazônia, campanhas educativas, caminhadas ecológicas,bem viver, entre outros. São eixos de análises e concepções teóricas do respectivo GT: Educação Ambiental, Direitos Humanos, Educação em Direitos Humanos, Educação Básica, Raça e etnia, Povos Originários e Educação; assim como concepções teóricas com abordagem cidadã, sócio ambiental, crítica transformadora, ecologia social ou política. A área temática compõe o papel da Educação Ambiental para o processo educativo cidadão ou e o seu fomento para participação e capacidade de organização coletiva.
GT - DIREITOS HUMANOS E FORMAÇÃO DOCENTE
Coordenação: Doutorando Ewerton da Silva Ferreira - UFSC; Mestrando Lucas da Costa Lage e Me. Isadora Cabreira da Silva - UFPEL
Ementa: Nas premissas que circundam os processos formativos, nota-se a intencionalidades ligada a função do ser docente, por vezes instiga-se em compreender apenas a parte teórica desse complexo conglomerado educativo, a educação em direitos humanos desponta em suas necessidades de uma cultura da paz, relacionada aos não conflitos e uma gama para entender a sociedade em que estamos inseridos. Conforme aponta Arendt (2011), a essência dos direitos humanos é o poder de ter direitos, nesse prisma, ressalta-se os parâmetros que por vezes aparecem ausentes em toda a formação, desde o direito básico a educação que está explicitado na Constituição Federativa do Brasil, até o direito e acesso em exercer a livre docência. Nos últimos anos vimos os constantes ataques ao sistema educacional e a retaliação do governo federal nos orçamentos da educação, trazendo grandes prejuízos e privando alunos/as e professores/as de exercerem seus direitos dentro dos muros acadêmicos tretanto, tal enfoque resulta em noções que divergem das práticas em educação, de modo que o resultado nesse momento diverge daquilo que foi aprendido. Sendo assim, é importante resgatar as experiências, positivas e negativas, que foram engendradas, assim como, discutir as consequências em um mundo conturbado que para além de ataques para suprimir e sucatear a educação, também estava sendo afetado por um vírus mortal, que consequentemente separou a educação em períodos: a educação tradicional, a educação pandêmica e a educação pós-pandemia. O presente GT tem como objetivo central acolher trabalhos que dialoguem entre a formação de professores/as, experiências em educação e direitos humanos, articulação entre direitos humanos e currículo escolar, educação em espaços não formais e direitos humanos.
GT - GÊNERO, DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NOS ESPAÇOS FORMAIS, INFORMAIS E NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO
Coordenação: Dr. Fernando da Silva Cardoso - UPE; Doutoranda Natália de Oliveira Melo - PUC|Rio e Doutoranda Célia Oliveira dos Santos Neta - UFPE
Ementa: O presente GT busca reunir pesquisas que investiguem os temas gênero, diversidade e educação em direitos humanos em variados espaços educacionais, formais, não formais e informais, assim como também desde os diferentes níveis de formação. Nos interessa agregar pesquisadores(as) de diferentes áreas do conhecimento e que investiguem estes temas a partir dos processos de aprendizagem e das redes de relações a partir da diferença. Desejamos contar com estudos que valorizem a diversidade enquanto um caminho para se elaborar as questões de gênero e dos processos de educar para os direitos humanos. Assim, os eixos temáticos de interesse deste GT são: gênero (quanto às mulheres e população LGBTQIAP+), diversidade e educação em direitos humanos desde diferentes espaços de formação e contextos, sejam eles ligados a espaços educacionais ou as aprendizagens suscitadas pelos movimentos sociais. Buscamos a troca de experiências e a divulgação de pesquisas, de diferentes nuances e lentes metodológicas, que se dedicam aos temas eleitos nos diferentes espaços educacionais formais, não formais e informais.
GT - DIVERSIDADES E INTERSECÇÕES: EXPERIÊNCIAS DESDE/PARA A ESCOLA PÚBLICA
Coordenação: Dra. Carina Santiago dos Santos - Rede Municipal de Florianópolis e Doutorando Michel Soares Caurio - UFSC
Ementa: Em 2023, o Brasil completou 20 anos da publicação da Lei nº 10.639/2003 que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, que foi complementado cinco anos depois pela Lei nº 11.645/2008 ao incluir também a história e culturas indígenas. Fruto de uma história de lutas sociais do movimento negro e dos povos originários, essas políticas contribuíram para o avanço em debates relacionados à Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) na área da Educação, em especial a pública. No entanto, de acordo com dados presentes no Sistema Nacional de Educação Básica, o SAEB, no período de 2011 a 2021, houve redução no índice de projetos realizados pelas escolas públicas relacionados ao combate ao racismo, ao machismo e à LGBTfobia a partir do ano de 2015. Esses dados podem ter relação direta ao contexto político que vivemos a partir desse período, com o golpe em Dilma, o Governo Temer, a eleição e o Governo Bolsonaro, aliado a movimentos de perseguição e intimidação de professoras/es sob suposta alegação de “doutrinação”. Neste sentido, com base nesse contexto e a partir de nossas experiências enquanto professora-pesquisadora e professor pesquisador, julgamos pertinente a realização deste Grupo de Trabalho (GT), com o objetivo de falar desde e para a escola pública sobre pesquisas, experiências docentes e reflexões teóricas que se relacionem com a ERER no contexto da escola, em especial a pública. Esperamos, no âmbito do GT, trabalhos estruturados a partir de referenciais que dialoguem com referenciais teóricos relacionados com a ERER, especialmente a partir de autoras e autores negras, quilombolas, indígenas e/ou do Sul global. Propostas em perspectiva interseccional também serão acolhidos no GT. Por fim, destacamos que o GT proposto, a partir do eixo temático Educação e Relações Étnico-Raciais, objetiva dialogar com pesquisadoras/es, professoras/es da Educação Básica, Tecnológica e Superior e estudantes participantes do II Seminário de Educação, Diversidade e Direitos Humanos sobre práticas, caminhos e reflexões de resistências possíveis para a promoção da ERER na Educação Básica.
GT - EDUCAÇÃO INTEGRAL E DIREITOS HUMANOS: ENTRELAÇAMENTOS POSSÍVEIS
Coordenação: Dr. Mauricio Aires Vieira - Unipampa e Me. Rafael Silveira da Mota - Unipampa
Ementa: O presente GT tem como objetivo debater os temas emergentes na educação integral e/ou direitos humanos. Possibilidades de desvelar talentos e pertencimento às aprendizagens coletivas e individuais. Direitos humanos e educação integral como sociedades justas, equitativas, inclusivas e pluralistas. Acesso à educação de qualidade e direitos humanos. Direitos humanos como direito de primeira grandeza na constituição do ser. Igualdade e não-discriminação. Cidadania ativa e participativa e o respeito à diversidade. Direitos humanos como princípios de promoção para às diferentes culturas, identidades e opiniões.
GT - CULTURA DA PAZ E COMUNICAÇÃO NÃO VIOLENTA
Coordenação: Dra. Simone Barros de Oliveira - Unipampa e Esp. Maria Fernanda Avila Coffi - Unipampa
Ementa: Este Grupo de Trabalho (GT) se concentra na interseção entre "Cultura da Paz", "Comunicação Não Violenta" e "Direitos Humanos". Buscamos investigar as práticas, teorias e experiências que promovem uma cultura de paz por meio da comunicação não violenta, com ênfase na proteção e promoção dos direitos humanos. Este GT acolhe contribuições acadêmicas e experiências práticas que explorem estratégias de comunicação eficazes para a resolução não violenta de conflitos, a promoção do diálogo construtivo e o fortalecimento dos direitos humanos. Nosso objetivo é criar um espaço para discutir as interações complexas entre esses três elementos e fomentar uma compreensão mais profunda de como a comunicação não violenta pode ser uma ferramenta crucial na construção de sociedades mais pacíficas e justas, respeitando os princípios dos direitos humanos fundamentais. Convidamos pesquisadores e profissionais a compartilhar suas perspectivas e pesquisas nesse importante campo.
GT - O PATRIMÔNIO CULTURAL ENQUANTO DIREITO HUMANO
Coordenação: Doutorando Leon Mclouis Borges de Lucas - UFPEL e Mentranda Lígia Poliana de Oliveira - UFPEL
Ementa: Este Grupo de Trabalho versa sobre a compreensão do Patrimônio Cultural enquanto um Direito Humano multifacetado. Cabendo, nesse sentido, a compreensão de pesquisas que versem sobre: 1. Preservação e proteção de entes culturais; 2. Comunicação e difusão do Patrimônio Cultural, 3. Valorização dos bens e, 4. Questões iconográficas pertencentes à temática em questão.
GT - HISTÓRIA E EDUCAÇÃO: CONSERVADORISMO EDUCACIONAL, PERMANÊNCIAS E RUPTURAS NOS PAÍSES LATINO-AMERICANOS
Coordenação: Doutoranda Tiara Cristiana Pimentel dos Santos - UPF e Doutorando Henrique Trizoto - UPF
Ementa: Esta proposta de simpósio tem como objetivo reunir acadêmicos, pesquisadores e profissionais da área de história e educação para discutir e explorar o papel do conservadorismo educacional ao longo da história e seu impacto nas práticas educacionais contemporâneas, desenvolvendo a criticidade da realidade educacional dos países da América Latina no decorrer dos anos, e como o conservadorismo ainda permanece nos meios educacionais, encontrando meios de se manter permanente nas constantes rupturas e remodelações educacionais. O conservadorismo educacional tem sido um elemento constante na história da educação, influenciando políticas, práticas pedagógicas e a forma como as sociedades transmitem conhecimento de geração em geração. Este simpósio temático busca examinar criticamente o conservadorismo educacional ao longo do tempo, desde suas origens históricas até suas manifestações contemporâneas. Objetivos: 1. Analisar o conservadorismo educacional em diferentes contextos históricos e culturais. 2. Explorar como o conservadorismo educacional afetou e continua afetando as políticas e práticas educacionais. 3. Discutir as implicações do conservadorismo educacional para a equidade e a diversidade na educação. 4. Promover o debate sobre estratégias para abordar e mitigar os aspectos negativos do conservadorismo educacional. Tópicos de Interesse: • História do conservadorismo educacional em diferentes épocas e regiões. • Políticas educacionais influenciadas pelo conservadorismo. • O papel do conservadorismo na educação formal e informal. • Conservadorismo educacional e identidade cultural. • Conservadorismo e inovação pedagógica. • Conservadorismo e inclusão/exclusão na educação. • Estratégias para lidar com desafios relacionados ao conservadorismo educacional. Público-Alvo: Este simpósio é destinado a acadêmicos, pesquisadores, educadores, profissionais da área de educação, estudantes de pós-graduação e qualquer pessoa interessada em explorar a relação entre história e educação, especificamente o papel do conservadorismo educacional.
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