1. GT - Desenvolvimento socioeconômico, cooperativismo e conexões possíveis com os ODS

Coordenadores: Prof. Dr. Dimas de Oliveira Estevam (Unesc) e Profa. Dra.Caroline da Graça Jacques (Unesc)

Resumo: Desde a sua origem, o cooperativismo tem sido visto como um modelo de gestão, cujo objetivo visa a promoção do desenvolvimento socioeconômico com equidade e justiça social. No caso particular dos empreendimentos cooperativos, tendem a ser um sistema ou, ainda, uma organização que se estrutura não em busca do lucro particular, mas do excedente, que fomenta a apropriação coletiva, mediante decisão democrática em assembleia geral. Trata-se de um paradigma que combina o desenvolvimento socioeconômico com a participação e a inclusão social. Em virtude do surgimento de um debate ampliado sobre a noção de desenvolvimento sustentável, que leva em conta as dimensões econômicas, sociais e ambientais do desenvolvimento, as cooperativas são chamadas a ser protagonistas neste novo cenário. Nesse sentido, o objetivo do presente grupo de trabalho é debater as confluências entre o desenvolvimento socioeconômico, o cooperativismo e os objetivos do desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ODS, ONU). Na busca pelos elementos essenciais de um desenvolvimento sustentável, tais como a redução da pobreza, a geração de trabalho decente, a equidade de gênero, a produção e o manejo sustentável, presentes nos ODS, diversas são as relações com o cooperativismo, mas também com a economia solidária. Assim, o GT Desenvolvimento socioeconômico, Cooperativismo e conexões possíveis com os ODS pretende promover discussões que sejam frutos de pesquisas teóricas e empíricas de diferentes matrizes que se dedicam a essas temáticas.

 

2.GT. Trabalho e política em tempos de ameaças à democracia

Coordenadores: Prof. Dr. João Henrique Zanelatto (Unesc) e Profa. Dra. Michele Gonçalves Cardoso (Unesc)

Resumo: Esse GT propõe-se a congregar estudos em uma perspectiva interdisciplinar que versem, sobre os desafios contemporâneos relacionadas às relações trabalhistas, bem como discussões sobre os diferentes enfoques relacionados às experiências no interior dos mundos do trabalho. Pretende-se abarcar as relações de trabalho ao longo do tempo, os espaços rurais e urbanos, na experiência brasileira e latino-americana, além dos temas clássicos da história do movimento operário como, por exemplo: os diferentes sindicalismos, as greves e as ideologias. Serão bem-vindas pesquisas que tratem, entre outras questões, das interfaces entre trabalho e circulação de ideias e militantes, trabalho e educação, bem como de construções identitárias cruzando trabalho, etnia, raça gênero, Nação, movimentos sociais, processos migratórios, relações de poder, negociação, resistência e conflito, lazer e relações familiares.

 

3.GT– Sustentabilidade ambiental e eficiência produtiva na perspectiva da economia circular

Coordenadoras: Profa. Dra. Mari Aurora Favero Reis (UnC) e Profa. Dra. Cristina Keiko Yamaguchi (Uniplac)

Resumo: Mudanças sociais, econômicas e ambientais têm sido recorrentes nos últimos anos. Como consequência houve mudanças nos sistemas produtivos, em especial no uso sustentável de recursos naturais, como pode ser observado, por exemplo, na produção, uso e gestão da energia. Na indústria, comércio e serviço a busca por produtos sustentáveis tem impactando diretamente na produção local, incentivando a economia circular. A economia circular consiste no consumo de recursos naturais renováveis ou não renováveis local e a gestão inteligente deles. Nesse contexto, resíduos de produção se transformam em produtos, de tal modo que haja um fluxo contínuo nos processos e produtos, contribuindo para a sustentabilidade da economia local. Nesse grupo de trabalho serão oportunizadas questões relacionadas à tecnologias inteligentes para compras sustentáveis de materiais para produção, bem como modelos de distribuição e consumo sustentável; pesquisa na origem das matérias primas, incentivando a economia local; a economia circular aplicada à construção civil; processos de produção e design ecológicos, com arranjos de produtos locais; gestão e produção de energias limpas; práticas da economia circular no setor agropecuário e muitas outras possibilidades. Por conta da abrangência que esse tema pode ser aplicado em projetos, produtos, serviços, em toda a cadeia produtiva, a economia circular passa a ser tema de estudos em diferentes nações, oportunizado pesquisas empíricas e teóricas com características na ecoeficiência e sustentabilidade. Assim, GT –Sustentabilidade ambiental e eficiência produtiva na perspectiva da economia circular pretende promover discussões que sejam frutos de tais pesquisas em diferentes contextos que se relacionam a essas temáticas.

 

4.GT- Empreendedorismo e inovação

Coordenadores: Profa. Dra. Melissa Watanabe (Unesc) e Prof. Dr. Jaime Dagostim Picolo (Unesc)

Resumo: Este Grupo de Trabalho (GT) busca criar um espaço de diálogos para experiências, análises e reflexões sobre as possibilidades e limitações de práticas e ações inovadoras e empreendedoras na área das Ciências Sociais Aplicadas. Essas que estejam alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 08 e suas metas para o crescimento econômico orientado pela eficiência na utilização dos recursos, produtividade e inovação; ODS 09 e suas metas para desenvolver e promover a industrialização sustentável e a inovação para um ambiente econômico dinâmico e competitivo; ODS 10 e suas metas para promover ações de empreendedorismo social; e ODS 11 e suas metas para o desenvolvimento regional e as relações rural-urbanas. De caráter interdisciplinar, serão bem-vindos ao GT trabalhos com abordagens empíricas, reflexivas e teóricas que potencializem o avanço das discussões das temáticas.

 

5.GT- Governança e políticas públicas na gestão da pesca artesanal

Coordenadores: Prof. Dr. Rodrigo Machado (Unesc), Profa. Dra. Micheli C. Thomas (Udesc); Pesquisador Me. Adriano Prysthon da Silva (Embrapa Pesca e Aquicultura)

Resumo: Discutir o papel da governança na gestão da pesca artesanal marinha e continental, considerando as diretrizes da ODS 14, a participação do Estado, instituições de pesquisa e Sociedade Civil organizada, assim como encaminhar a “Carta de Criciúma” onde serão apontados encaminhamentos aos gestores da Pesca, buscando melhorias em suas políticas públicas. Debater a governança e o papel das políticas públicas para a pesca artesanal é fundamental para fornecer subsídios as ODSs 8, 10, 11 e 14 no Brasil, principalmente no uso sustentável dos oceanos, acesso dos pescadores aos recursos e mercados, e no aumento do conhecimento científico. Os trabalhos terão enfoque nas discussões da governança e o papel das políticas públicas (ou carência delas) no contexto atual de gestão da pesca artesanal, e a importância das instituições públicas, privadas e da sociedade civil para o desenvolvimento local, regional e nacional.

 

6.GT-  Indústria, inovação e infraestrutura em cadeias produtivas sustentáveis

Coordenadores: Prof. Dr. Miguelangelo Gianezini (Unesc) e Prof. Dr. Fernando Miguel Seabra (Iscal, Portugal)

Resumo: Objetivos do GT é desenvolver e ampliar conhecimento em novas áreas (no plano científico e nos espaços organizacionais) envolvendo indústria, inovação e infraestrutura em cadeias produtivas sustentáveis. Relação deste GT com os ODS e os temas de interesses do evento: O GT proposto relaciona-se com o objetivo nono dos ODS, que apoia o desenvolvimento tecnológico, a investigação e a inovação nacionais nos países em desenvolvimento, inclusive garantindo um ambiente político propício para, entre outras coisas, a diversificação industrial e a agregação de valor às matérias-primas. Tipo de trabalho será acolhido e quais as discussões que o GT pretende promover:  Observando os ODS englobados nas Jornadas, este GT acolhe trabalhos resultantes de pesquisas concluídas ou em andamento, que abordem englobem Indústria, Inovação ou Infraestrutura em cadeias produtivas, em interface com a sustentabilidade.

 

7.GT – Planejamento, gestão territorial e sustentabilidade

Coordenadores: Profa. Dra. Simone Sehnem (Unoesc e Unisul) e Prof. Dr. Rógis Juarez Bernardy (Unoesc)

Resumo: A construção de uma sociedade sustentável passa por iniciativas de planejamento, diretrizes vinculadas às legislações urbanísticas nacionais e ao plano diretor, perspectivas de utilizar os espaços de forma ordenada e permitir um uso mais eficiente dos recursos naturais. Nesta perspectiva, este GT propõe abordar os seguintes assuntos: plano diretor, formas de planejamentos, organização e gestão do território, agentes e atores envolvidos, fatores de influência, uso de recursos naturais, legislações aplicada, políticas públicas e legislação, elementos econômicos, planificação ambiental e territorial e urbana, aplicação em sistemas de informação geográfica e sustentabilidade como fator estratégico no desenvolvimento regional.

 

8.GT- Redução das desigualdades pela cidadania, educação, justiça social e políticas públicas

Coordenadores: Profa. Dra. Kelly Gianezini (Unesc). Prof. Dr. André Gonçalo Dias Pereira - (Uc - Coimbra) e Prof. Dr. Matteo Finco (Universidade La Sapienza de Roma, Itália)

Objetivos do GT: Trocar experiências sobre estratégias de pesquisas interdisciplinares, identificando novas perspectivas e desafios para melhor compreender a complexidade dos fenômenos sociais de áreas conexas ao Direito, a Sociologia e a Educação, as quais se encontram presentes nas dinâmicas e contribuições de organizações públicas ou privadas. Também se almeja debater diferentes temas e focos de pesquisas, tais como: direito à educação, políticas públicas para a educação e a inclusão de minorias étnicas no ensino superior. O GT dará preferência a trabalhos que apresentem investigação teórico-empírica sobre pesquisas interdisciplinares desenvolvidas nas Ciências Sociais Aplicadas e nas Ciências Humanas (pesquisas concluídas ou em andamento). O propósito será agregar trabalhos de pesquisadores(as) de diferentes áreas com distintos saberes e com inquietações direcionadas para a justiça social, para o direito à educação por meio de políticas públicas. Este GT relaciona-se com os objetivos oitavo e décimo dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), quais sejam o "Emprego Digno e Crescimento Econômico" alcançado pelo acesso à Educação e formação e a "Redução das Desigualdades" proporcionada por políticas públicas e justiça social neste campo.

 

9- GT – Capitalismo consciente em convergência com os ODS

Coordenadores:  Anete Alberton (Univali), Franciane Reinert Lyra (Univali) e Carlos Eduardo de Almeida Ramôa (Univali)

A Agenda 2030 apresenta-se como um guia a orientar as boas práticas de gestão da sustentabilidade nas organizações públicas e privadas que, por meio de seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promove ações com base no Tripé da Sustentabilidade, i.e., visa proteger o Planeta e seu ambiente natural das agressões que sofre com o crescimento quantitativo da economia, enquanto deveria buscar o seu desenvolvimento qualitativo, além disso tem em seu escopo a pretensão, com suas metas, de melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das Pessoas e a promoção da Prosperidade econômica de todos. Para tal, tem-se na visão convergente do capitalismo consciente, com o desenvolvimento econômico e a responsabilidade socioambiental o propósito de contribuir com a sociedade, tratar o stakeholders de forma equânime, buscando nas organizações a liderança e o comprometimento com a transformação social do país, tendo na mudança cultural e de comportamento a inspiração para a construção de uma cultura consciente que traduza valores em ações. Nesse sentido, o objetivo deste grupo é promover o debate do capitalismo consciente, convergente com o desenvolvimento econômico e social atrelado à preservação ambiental. Para tal, é necessário: a) debater acerca da importância das organizações públicas, privadas e da sociedade civil para o desenvolvimento social, econômico e ambiental em níveis nacional, regional e local e, b) discutir a legitimidade e reputação das organizações e estratégias por meio de práticas voluntaristas sociais e ambientais. Com esse intuito, o plano de ação também tem a possibilidade de quebrar paradigmas e inovar na geração de empregos dignos e no crescimento econômico, agindo com a redução das desigualdades entre tantas outras metas, refletidas em seus ODS. Dessa maneira o GT Capitalismo Consciente em convergência com os ODS, pretende fomentar discussões que originem em pesquisas teóricas e empíricas que convirjam com estas temáticas: voluntariado corporativo, responsabilidade social corporativa, liderança pró-social, gestão de stakeholders, empreendedorismo social, cidadania corporativa, ética nos negócios, comportamento consciente, comportamento pro-social e ambiental, marketing verde ou sustentável, marketing voltado a causas, entre outros. 

 

10- GT – Políticas, programas e ações socioambientais para o desenvolvimento

Coordenadores:  Sílvio Parodi Oliveira Camilo (Unesc) e Cristian Baú Dal Magro (Unochapecó)

Este GT tem por objetivo promover reflexões e discussões acerca de ativismos social e ambiental das instituições organizacionais, como resposta a demandas do contexto ao qual se inserem. Interessa, também, compreender como e por que as organizações são estimuladas a tomarem decisões concernentes a práticas sociais e ambientais. Qual o capital social e ambiental residual? Quais são os determinantes mais recorrentes em suas práticas? Por outro lado, o monitoramento social ambiental, por meio de organismos institucionais de controle – e de ativismo, atua vigilantemente na desídia, na afronta e no modus operandi perverso de certas organizações. Pela falta, casos emblemáticos que desafiam normas legais e promovem compensações, ajustamentos ou, até mesmo, aplicações de sanções são do escopo deste GT. Justamente para buscar compreender duas dimensões: das organizações e do ambiente eventualmente afetado, munido de mecanismos internos e externos, respectivamente. Experiências sociais e ambientais importantes que detectaram fatos emblemáticos, sejam positivos ou negativos, na afetação social ou ambiental, estão compreendidos no propósito do GT. Outros campos que permitem diálogo transversal, multidisciplinar e interdisciplinar com este escopo são, igualmente, bem-vindos.