Oficina sobre gestão das Redes de Atenção Psicossociais baseada na avaliação de riscos e vulnerabilidades: proposta de articulação de redes intra e intersetoriais
 

02/08 - 8h às 12h

 

Inscrição em: https://docs.google.com/forms/d/1Z_7f0apbvGJDDolzpDfXyxPhvhN9LL8-Q03g9M-rLn4/edit#settings

Vagas: 25

 

Coordenação: Ana Cecília Andrade de Moraes Weintraub - FMUSP/ Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo

A presente oficina visa debater orientações para as Redes de Atenção Psicossociais (RAPS) avaliarem e alocarem os casos que necessitam de cuidados de saúde mental nos diferentes Pontos de Atenção existentes em cada município. Justificativa: A demanda de cuidados em saúde mental no Sistema Único de Saúde, que já era variada e grande, foi impactada nos últimos anos pela covid-19. Por outro lado, a oferta de serviços e dispositivos de atendimento tem como um de seus desafios gerenciar os recursos disponíveis, seja porque não são suficientes, seja pela fragmentação da oferta e do acesso, seja pelo desafio de operacionalizar a integralidade do cuidado. Um dos elementos importantes na lógica criada para atender esta demanda – a RAPS - é que esta rede foi pensada para atender “gravidades” diferentes de casos em diferentes Pontos de Atenção, o que significa que as equipes precisam fazer avaliações sobre essa “gravidade” no cotidiano de seu trabalho, mesmo que isso nem sempre esteja explícito. Além disso, a RAPS foi estruturada com base em premissas divergentes do modelo biomédico que guia, atualmente, a classificação diagnóstica do sofrimento psíquico: a clínica proposta na concepção da RAPS fundamenta-se na ideia de singularidade, da existência de sujeitos contextualizados, atores de suas próprias vidas e percursos. Dadas essas premissas, é esperado que as equipes ponham em marcha uma noção de clínica muito mais apoiada na proposta de cuidado e de construção de projetos de felicidade do que na remissão de sintomas ou na possibilidade de “cura”. No entanto, essas mesmas equipes vivenciam uma realidade prática que, possivelmente, interfere nas opções clínicas que conseguem lançar mão.


Objetivo: Dar subsídios para que gestores da área da saúde mental possam refletir sobre a organização de suas RAPS de modo a lidarem com diferentes tipos de gravidades dos casos. A oficina consistirá em 1) Introdução ao tema: porque discutir riscos e vulnerabilidades em saúde mental; 2) Processo de diagnóstico da RAPS do território: algumas orientações e sugestões 3) Avaliação dos instrumentos de gestão existentes 4) Criação de documentos e/ou orientações 5) Elaboração de processo de educação permanente e avaliação periódica – acompanhamento de indicadores e metas.

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