Com o objetivo de incentivar a disseminação de conhecimentos, queremos reconhecer a produção acadêmica dos resumos de trabalhos científicos de diferentes origens: artigos, dissertações, teses, pesquisas, relatos e/ou sistematização de experiências e propostas de intervenção submetidos ao 16º Congresso Internacional da Rede Unida.

XI PRÊMIO SÉRGIO AROUCA – Criado para premiar experiências do ensino da Saúde Coletiva em atuação no Sistema Único de Saúde. Uma homenagem ao sanitarista, ao trabalhador da saúde e ao ideólogo do SUS.
Reconhecido como um dos principais teóricos e líderes do movimento sanitarista, que mudou o tratamento da saúde pública no Brasil, Sérgio Arouca foi um importante sanitarista. Para além da relevante contribuição da produção científica e a liderança conquistada na construção do Sistema Único de Saúde (SUS), Arouca foi consultor da OPAS/OMS, contribuindo com o planejamento do sistema público nacional de diferentes países.

VIII PRÊMIO HORTÊNSIA HOLLANDA Criado para premiar relatos de experiências no campo da vigilância em saúde e da formação popular no enfrentamento às endemias nas comunidades em vulnerabilidade.
Ficou conhecida pela sua sensibilidade humanista, sendo considerada a precursora da educação em saúde no Brasil. Pode-se dizer que Hollanda trouxe para o debate ideias de diversas áreas, como educação, antropologia, sociologia, pedagogia, psicologia e outras que contribuem para uma concepção abrangente dos fenômenos em saúde.

XII PRÊMIO MÁRIO MAGALHÃES CHAVES Criado para premiar experiências e estudos sobre mudanças na formação de trabalhadores, com o vetor de aproximação com o SUS.
Formado em odontologia e medicina, foi diretor da Associação Latino-americana de Faculdades de Odontologia e da Federação Pan-Americana de Associações de Faculdades de Medicina. Suas ações, profissionais e acadêmicas, foram reconhecidas com vários títulos honoríficos, cabendo destacar: Doutor Honoris Causa em diversas universidades. Mário atuou de maneira relevante para o benefício da humanidade nas áreas da Saúde Pública e Saúde Coletiva.

VII PRÊMIO DAVID CAPISTRANOCriado para premiar experiências e trabalhos sobre a estão e cuidado no SUS.
O médico sanitarista, foi uma das principais lideranças da Saúde, que desenvolveu e implementou políticas públicas inovadoras, as quais se tornaram referências mundiais. David Capistrano colaborou para a elaboração do texto que deu origem ao capítulo sobre o SUS na Constituição de 1988. Foi mentor e articulador da criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), da Revista Saúde em Debate e da Coleção Saúde em Debate.

VII PRÊMIO VICTOR VINCENT VALLACriado para premiar experiências e trabalhos de Educação Popular na Saúde.
Foi professor emérito e pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e responsável pela formação de gerações de sanitaristas. Valla enriqueceu o campo da saúde pública com o conceito e as experiências em educação popular aplicados às causas sociais. Por meio de sua experiência com o engajamento político e de trabalho com os pobres, foi um dos raros acadêmicos brasileiros que atuou diretamente com os segmentos mais miseráveis da população, conciliando saber científico e experiência popular. 

VIII PRÊMIO MÁRIO QUINTANACriado para premiar experiências e trabalhos sobre inovação e criatividade no trabalho e na formação em saúde.
Conhecido como um dos mais importantes poetas brasileiros do século XX, Mário Quintana foi poeta, tradutor e jornalista. O talento imensurável exposto por meio das palavras, do humor e da síntese poética, o levou a receber em 1980 o Prêmio Machado de Assis da ABL e em 1981 foi agraciado com o Prêmio Jabuti. O poeta teve sua vida marcada por simplicidade e brilhantismo literário.

VI PRÊMIO MARIA CRISTINA CARVALHO DA SILVACriado para premiar experiências e trabalhos sobre Residências em Saúde, em homenagem à luta e a persistência para a criação da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS).
Comprometida com a proliferação de dispositivos e redes de afeto e de luta, Cristina foi militante incansável da reforma psiquiátrica. Sua trajetória profissional foi marcada pela coordenação de importantes políticas e serviços de atenção psicossocial. Debates e lutas sobre saúde mental, militância em defesa da vida e da residência multiprofissional em saúde fizeram parte de sua atuação acadêmica e política. É responsável pela defesa da formação profissional no Sistema Único de Saúde, do apoio matricial e do que nomeou como Educação do Lugar.

V PRÊMIO MANOEL DE BARROSCriado para premiar articulações da arte, cultura e saúde, com as alquimias poéticas dos encontros.
Identificado como um importante poeta brasileiro que por um viés poético, elegeu o inútil como forma de conhecer o mundo. Manoel de Barros produzia sobre coisas comuns e vistas como inúteis pelas pessoas, dentre eles: baratas, bules, entre outras coisas, eram transformados em arte. Por meio de elementos básicos, Barros propunha um conhecimento poético do mundo, sobretudo, como ferramenta de questionamento sobre a modernidade e a mercadoria.