Título: Uma vereda tropical...: A presença da canção hispânica no Brasil 
Organizadores: Heloísa de A. Duarte Valente, Raphael F. Lopes Farias e Simone Luci Pereira
Ano: 2020
Preço: R$ 36,00
Sinopse: A letra da famosa canção de Gonzalo Curiel é a inspiração do título deste livro, que reúne estudos abordando uma fabulosa variedade de assuntos – como a “mexicanização” na cultura brasileira, na teledramaturgia e no audiovisual e na música – tendo como eixo principal o bolero das décadas de 1940 e 1950 e suas repercussões na cultura brasileira, no cerne das “latinidades conexas”. “Os textos deste livro mostram que nem as fronteiras nacionais nem as barreiras linguísticas conseguiram minar o desejo de diálogo entre diversas tradições em nossos territórios. Sua grande contribuição está em pôr em pauta um assunto até há poucos anos pouco tratado no mundo acadêmico. Sua importância está, sobretudo, em tornar visível o que vários anos da historiografia musical não conseguiram avaliar de forma pertinente: os diálogos entre as tradições musicais que construíram o latino-americano” — Julio Mendívil.

 

Título: A França na Música Popular Brasileira do século XX: Visões e impressões de sambistas e chansonniers. 
Autor: Nancy Aparecida Alves
Ano: 2021
Preço: R$ 76,00 ou R$20,00 (e-book) 
Sinopse: Durante os anos 1930, quando as transmissões radiofônicas evoluem significativamente e as gravações em 78 rpm pipocam de todos os lados, principalmente na cidade do Rio de Janeiro, o samba se consolida como ritmo nacional. Época nacionalista por excelência, alavancada pelo governo de Getúlio Vargas, a chamada fase de Ouro da música brasileira acaba privilegiando o debate acalorado entre o nacional e o estrangeiro; a busca de um sentimento de brasilidade não é menos recorrente no período e, a Rádio Nacional, um fio condutor que leva para todo o Brasil sambas, marchinhas e outros ritmos vindos do morro e do asfalto. Em abordagem inédita (foi o primeiro trabalho acadêmico sobre o assunto), a autora Nancy Alves mergulha fundo nessa discussão, indo buscar primeiramente no maxixe – e depois no samba, nas marchinhas e em outros ritmos –, os primórdios desta relação intercultural que se intensificou com os Oito Batutas, o grupo de Pixinguinha, dando lugar, anos mais tarde, a outras interfaces musicais extremamente importantes entre os dois países.