Apresentação de relatos
A Cidade dos Mortos no Mundo dos Vivos: Aula Patrimonial para Além dos Muros da Escola
Marcos Roberto da Silva do Carmo (Doutorando, Instituto de Artes/Unesp,Brasil; Professor na Emef. Mal. Mascarenhas de Moraes, São Paulo - SP, Brasil.)
marcos.rs.carmo@unesp.br
A morte pode ser visitada de diversas maneiras, e dentre seus lugares, o cemitério é talvez um dos mais representativos. A cidade dos mortos, no mundo dos vivos, está silenciosa e delineada, mas, ainda assim, viva como um recado, uma lembrança, um alerta. É arquitetura bem planeada, com os seus lugares e hierarquias e até a imposição de posições sociais, prestígio, posição e valores que podem ser percebidos por um conjunto de símbolos que chamamos de arte tumular. Neste relato, abordaremos como o patrimônio cultural da arte tumular é uma experiência relevante para as e os alunos do ensino fundamental, através das aulas expandidas no Cemitério da Consolação em São Paulo, e como estão transformando a experiência em esperança de aprendizagem para além dos muros da escola.
Performance “Vila dos Ferroviários: memória em risco”. caminhar e anotar para elaborar um processo de pesquisa e memória
Alice Bemvenuti (Doutoranda, PUCRS, Brasil)
alicebem@gmail.com
Pretende-se apresentar um relato da performance em vídeo intitulada “Vila dos Ferroviários: Memória em risco” desenvolvido no período do isolamento social como resultado de parte dos processos de investigação do doutorado em Educação. Produzidos como alternativa sobre os processos e o corpo que caminha na Vila numa relação na prática de espaço (CERTEAU, 1998) que remonta o percurso de reflexão acadêmica impulsionado pela investigação do doutorado pautado em um fazer em arte. O vídeo da performance apresenta em duas partes (somando oito minutos), onde a artista-pesquisadora sobrepõem imagens de uma caminhada na rua Diretor Augusto Pestana com imagens projetadas no corpo vestido de branco, informando sobre os acúmulos, a experiência vivida, as histórias dos trabalhadores e trabalhadoras, os atravessamos e os risco como os apagamentos.