GT 1: Teorias da Folkcomunicação: Fundamentos e Metodologia - Coordenação: Dra. Cristina Schmidt (UMC/Mogi das Cruzes e Rede Folkcom), Vice-coordenação: Dra. Flávia de Almeida Moura (UFMA)

Este GT tem como foco as discussões teóricas e metodológicas da Folkcomunicação. Visa refletir sobre os suportes que fundamentam as bases epistemológicas da disciplina, bem como sua demarcação no campo da Comunicação Social e as intersecções com outras disciplinas das Ciências Humanas e Sociais. Busca, também, evidenciar o campo da pesquisa, corroborando objetos tradicionais e contemporâneos por meio de métodos de pesquisas que abrigam as complexidades da área. Um GT como este tem fundamental importância para a genealogia da Folkcomunicação, a partir de seu idealizador Luiz Beltrão; para a difusão como disciplina brasileira de Comunicação; e, para a expansão à atualidade como metodologia inovadora nos territórios da diversidade cultural globalizada, com linguagens analógica e digital, em tempos ancestrais e pós-modernos.


GT 2: Expressões da folkcomunicação na cultura popularCoordenação: Dr. Marcelo Pires de Oliveira (UESC e Rede Folkcom), Vice-coordenação: Profa. Dra. Éllida Neiva Guedes (UFMA)

Desdobramentos empíricos, analíticos ou reflexivos, gerados em distintos espaços geográficos e nos múltiplos campos do conhecimento (Artes, Literatura, Jornalismo, Publicidade, Audiovisual, Turismo, Marketing etc.), ancorados nas tradições populares e na agenda midiática, de forma a preservar as identidades culturais. Formatos e tipos folkcomunicacionais, como lendas, literatura de cordel, cantoria, xilogravura popular, modos de expressão legitimados pela religiosidade rústica – como os ex-votos, amuletos e presépios. Formatos lúdicos como bonecos de barros, brinquedos artesanais e brincadeiras de criança. Igualmente, estudos pouco fincados nas raízes históricas da cultura brasileira, como as tatuagens, o funk carioca ou o rap paulista, além de sons e ritmos mestiços, como choro, baião, vaquejada, forró, rasqueado e lambadão. Manifestações como comícios políticos, abaixo assinados, santinhos de propaganda ou cantos de trabalho.


GT 3: Folkcomunicação Midiática - Coordenação: Dra. Beatriz Dornelles (PUC-RS e Rede Folkcom), Vice-coordenação: Profa. Dra. Luciana Saraiva de Oliveira Jeronimo (UFMA)

Este GT pretende ser o espaço para a divulgação das pesquisas que envolvem diferentes comunidades e os processos midiáticos, notadamente, rádio, televisão, jornal, internet, propaganda e publicidade, cinema, redes sociais populares, celulares. Entende-se por “mídia” os diferentes veículos de comunicação de massa que, de alguma forma, apropriam-se de elementos da cultura popular, objetivando conquistar audiência e persuadir o público receptor para atingir algum propósito. Atualmente, para se conhecer o cotidiano de uma comunidade, é preciso passar pelas redes sociais de comunicação e identificar os ativistas midiáticos. Pretendemos aprofundar os estudos sobre a forma de operar desses ativistas nas redes folkcomunicacionais em pequenas cidades do interior, bem como em cidades maiores, ou em pequenas comunidades.


GT 4: Folkcomunicação e Desenvolvimento Local - Coordenação: Dr. Marcelo Sabbatini (UFPE/Recife e Rede Folkcom), Vice-coordenação: Profa. Dra. Jovelina Maria Oliveira dos Reis (UFMA)

Este GT discute as ações de mecanismos folkcomunicacionais que incidem na articulação entre vários atores sociais e instâncias de poder, sejam a sociedade civil, organizações não governamentais, a iniciativa privada, as instituições políticas, ou mesmo, o próprio governo. Cada um exerce seu específico papel comunicacional na consolidação do desenvolvimento local.


GT 5: Folkcomunicação: narrativas, ritos, saberes e interculturalidade - Coordenação: Dra. Francinete Louseiro de Almeida (UFMA e Rede Folkcom), Vice-coordenação: Profa. Dra. Maria do Carmo Prazeres Silva (UFMA)

Este GT parte da compreensão de Beltrão (1980), sobre cultura, sendo orientado para o entendimento das estratégias comunicativas existentes nas produções simbólicas do folclore que vão para além do lúdico e do contemplativo da livre expressão. Discute-se tais manifestações pelo viés da Interculturalidade como fenômeno voltado para o reconhecimento e aceitação das existências distintivas dos grupos, em seus contextos convivais, considerando os processos e práticas de negociação e compartilhamento recíproco de saberes. Portanto, os trabalhos apresentados neste GT buscam o envolvimento de pesquisas que perpassem as narrativas, os ritos e os saberes presentes nas produções de grupos, pressupondo a heterogeneidade e diversidade da sociedade contemporânea, bem como o desenvolvimento de estratégias práticas de comunicação que estimulam a interculturalidade por meio do reconhecimento, aceitação e consonância.