Rede Folkcom – Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação é uma organização não governamental que busca o desenvolvimento de atividades científicas  ligadas à Folkcomunicação. A organização está registrada seguindo os critérios legais para sociedades civis sem fins lucrativos, é administrada por uma diretoria executiva, um conselho curador e um conselho fiscal. O novo estatuto, aprovado por assembleia em 2019, decidiu também pela implantação de diretorias regionais.

A Rede realiza, nos anos ímpares, uma conferência nacional de Folkcomunicação e, nos anos pares, um encontro internacional. Além disso, colabora para a promoção das Jornadas Beltranianas (eventos regionais) e do seminário Os Festejos Juninos no Contexto da Folkcomunicação, evento anual sediado na UEPB, em Campina Grande-PB. Estimula a pesquisa da Folkcomunicação em universidades, congressos locais, regionais e nacionais; boa parte dos estudos resultantes são divulgados na Revista Internacional de Folkcomunicação. A Rede Folkcom tem ainda Grupo de Pesquisa fixo no Congresso da INTERCOM, Grupo Temático (GT) no Congresso da ALAIC e Divisão Temática no Congresso Ibercom.

 

História

A ideia de criar uma rede de pesquisadores da Folkcomunicação nasceu, durante as discussões realizadas no Seminário Internacional sobre as Identidades Culturais Latino-americanas, promovido pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), em 1995, como evento preparatório para a instalação da Cátedra UNESCO de Comunicação naquela universidade.

Sob a coordenação do prof. José Marques de Melo, os pesquisadores se reuniram e organizaram a I Conferência Brasileira de Folkcomunicação, realizada na UMESP, em agosto de 1998, quando foi criada a Rede Folkcom.

Desde então, os pesquisadores da Rede vem assumindo um papel decisivo no resgate do pensamento comunicacional de Luiz Beltrão, o pioneiro das ciências da comunicação no Brasil. Entre outras contribuições de Beltrão, prof. José Marques de Melo destaca “as ideias sobre interação entre cultura popular, cultura midiática e cultura eruditas, decisivas para neutralizar o preconceito que certos segmentos da nossa intelectualidade esboçam em relação ao saber popular”.