Sala José Calasans; A elite colonial piauiense: família e poder (1ª ed. 1995, Fundação Cultural Monsenhor Chaves; 2ª ed. 2012, EDUFPE); e Nas bordas da plantation: agricultura e pecuária no Brasil Colônia e Império, que organizou com Cristiano Christillino (2014, EDUFPE). Em 2006, a professora Tanya Brandão coordenou o encontro Os sertões: espaços, tempos, movimentos, uma realização do Grupo de Pesquisa Poder e relações sociais (UFPE) e da linha de pesquisa Poder político e movimentos sociais, do Programa de Pós-Graduação em História da UFPE. O evento aconteceu na UFPE, em Recife-PE e a programação foi dividida em 09 grupos de trabalhos (GTs), coordenados por professores dos Departamentos de História e Geografia da UFPE e de História da UFMT. Cada GT abrigava, durante o evento, sessões de comunicações orais e mesas redondas. Os GTs foram os seguintes, cada um, com suas respectivas mesas: Família, gênero e educação; Artes e representações; Estrutura fundiária e relações sociais; A escravidão no sertão; Indígenas e a construção do sertão; Literatura e História na invenção do sertão; A construção geográfica dos sertões; Migrações e fronteiras; História, religião e religiosidade. O evento Os sertões: espaços, tempos, movimentos foi de suma importância por se traduzir enquanto ponto de partida no estabelecimento de conexões entre os professores e alunos envolvidos. Além da UFPE, instituição promotora do evento, atuaram, coordenando e debatendo em mesas redondas, professores da UFPI, UFMA, UESPI, FUNDAJ, Conservatório Pernambucano de Música, UNICAMP, UFF, UFC, UEFS, UFBA, UFPB, UFRJ, UPE, UFTO, UFPI, UFCE, USP, UECE, IPHAN, UFRN, UFCG, UnB, UEPB, UNICAP e FABEJA. Foi publicado Caderno de Resumos relativo às comunicações orais, bem como, um livro, com capítulos provenientes das mesas, intitulado Os sertões: espaços, tempos, movimentos, organizado pelas professoras Suzana Cavani Rosas e Tanya Maria Pires Brandão (Recife, Editora Universitária da UFPE, 2010). Diversos professores que atuaram no referido evento, quinze anos atrás, hoje,compõem o conjunto de intelectuais responsáveis pela programação sênior e de simpósios temáticos do II SEHIS. No encontro de 2006, os professores Caio Maciel e Regina Beatriz integraram a coordenação de grupos de trabalho e, no II SEHIS, são expositores em mesas temáticas. A professora Maria de Fátima Ferreira Rodrigues esteve em uma mesa redonda em 2006 e, hoje, conosco, está em uma mesa temática. Também estiveram em mesas redondas, quinze anos atrás, os professores Alcebíades Costa Filho, Miridan Britto e Eurípedes Funes. Os dois primeiros, no II SEHIS, estão inscritos para apresentação de comunicações orais e o último coordena um dos Simpósios Temáticos. Para saber mais sobre a professora Tanya Brandão Currículo Lattes - http://lattes.cnpq.br/0443941779828284 Entrevista Lançamento do livro “O escravo na formação social do Piauí” - https://www.youtube.com/watch?v=jLEJrJ02VOE [ Artigos Um pouco da História da História da Família no Nordeste, publicado na revista Clio (UFPE, 2007) - https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/article/view/24699 A religiosidade no Piauí Colônia: Catolicismo adaptado ao modo de vida, publiado na revista Clio (UFPE, 2004) - https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/article/view/24821 Capítulos de livros Ser escravo no sertão pecuarista: o caso do Piauí, publicado no livro Culturas e sociabilidades no Oitocentos: possibilidades de pesquisa, organizado por Cláudia Cury e Solange Rocha (2011) - https://408abc65-0b96-4bd3-8f96-42ed01e48932.filesusr.com/ugd/fd8601_0038b3a32d7b47fbbedebcd656800d3d.pdf O vaqueiro: símbolo da liberdade e mantenedor da ordem no sertão, publicado no livro História: cultura e sentimento. Outras histórias do Brasil, organizado por Antonio Torres Montenegro, Antonio Paulo Rezende, Regina Beatriz Guimarães Neto, Isabel Guillen, Flávio Teixeira e Leny Anzai (2008). https://www.google.com.br/books/edition/Hist%C3%B3ria_cultura_e_sentimento/ThgDg9bmlpEC?hl=pt-BR&gbpv=1&dq=hist%C3%B3ria%3A%20cultura%20e%20sentimento&pg=PP1&printsec=frontcover )
Homenagem do II Seminário Nacional de História Social dos Sertões (SEHIS) / IV Jornada de História dos Sertões na nomeação da Sala Virtual onde ocorrerá a Mesa Temática 1 - Sertões, territórios e territorialidades, no dia 05 de maio de 2021, às 09h, pela Doity Play e pelo Canal do MHIST-CERES-UFRN no Youtube
José Calasans Brandão da Silva nasceu em Aracaju, Sergipe, no dia 14 de julho de 1915. Ainda em Sergipe atuou como professor da Escola Normal Rui Barbosa e do Ateneu. Fundou, em 1944, o Centro de Estudos Econômicos e Sociais de Sergipe. Na Universidade Federal da Bahia e Universidade Católica do Salvador foi catedrático de História Moderna e Contemporânea. Historiador, folclorista e professor emérito da Universidade Federal da Bahia, foi responsável pela criação do Núcleo Sertão em 1983, o qual integra o Centro de Estudos Baianos da UFBA.
O Núcleo é o centro de pesquisa que reúne o maior patrimônio documental sobre Canudos, o qual custodia sua coleção particular e parte do seu arquivo. Desempenhou o cargo de diretor do Departamento de Estudos e Publicações do Museu Eugênio Teixeira Leal e também ocupou as presidências do Instituto Geográfico e Histórico de Sergipe, da Academia de Letras da Bahia, e do Conselho de Cultura do Estado da Bahia.
Ao longo de sua trajetória foi agraciado com as seguintes condecorações: Comendador da Ordem do Mérito da Bahia; Medalha Inácio Barbosa concedida pela Prefeitura Municipal de Aracaju; Medalha Visconde de Itaparica ofertada pela Polícia Militar do Estado da Bahia; Medalha Euclides da Cunha oferecida pela Casa Euclidiana São José do Rio Pardo, em São Paulo; Medalha Sílvio Romero, auferida pela Prefeitura Distrito Federal no Rio de Janeiro; Medalha do Mérito Cultural Castro Alves concedida pela Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Bahia; Medalha do Pacificador condecorado pelo Ministério do Exército; Título de Cidadão de Canudos agraciado pela Câmara Municipal de Canudos - BA.
Entre as suas principais publicações se destacam: Temas da Província, 1944; O Ciclo Folclórico do Bom Jesus Conselheiro, 1950; Cachaça Moça Branca, 1951; A Santidade de Jaguaripe, 1952; Euclides da Cunha, e Siqueira de Menezes, 1957; No Tempo de Antônio Conselheiro, 1959; Os Vintistas e a Regeneração Econômica de Portugal, 1959; Antônio Conselheiro e a escravidão, 1968; Notícias de Antônio Conselheiro, 1969; ABC de Canudos, 1969; Folclore Geo-histórico da Bahia e seu Recôncavo, 1970; Antônio Conselheiro, construtor de Igrejas e Cemitérios, 1973; Canudos: origem e desenvolvimento de um arraial messiânico, 1974; A Revolução de 30 na Bahia, 1980; Subsídios à História das Capelas de Monte Santo, 1983; Canudos na Literatura de Cordel, 1984; Quase Biografia de Jagunços, 1986; Aparecimento e prisão de um Messias, 1988; Antônio Vicente no Ceará, 1991; Miguel Calmon Sobrinho e sua época, 1992; Aracaju e outros temas sergipanos, 1992; Euclides da Cunha nos Jornais da Bahia, 1993; Centenário da Missão dos Frades Capuchinhos, 1995; Um bom depoimento, 1996; Cartografia de Canudos, 1997.
Para saber mais sobre o professor José Calasans
Biografia
Vídeo O Sertão de Calasans
Vídeo José Calasans por José Calasans
Livro O ciclo folclórico do Bom Jesus Conselheiro
Livro A guerra dos canudos no Cancioneiro popular do Brasil
Livro Quase Biografia de Jagunços
Nós, que fazemos o II Seminário Nacional de História Social dos Sertões / IV Jornada de História dos Sertões, prestamos um preito de gratidão e respeito ao Professor José Calasans, pela sua trajetória enquanto intelectual que colaborou para o fortalecimento do campo de estudos acerca da História dos Sertões
Fonte da imagem utilizada no post: http://josecalasans.com/
