RELATÓRIO DA III CONFERÊNCIA REGIONAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA DA GRANDE FLORIANÓPOLIS
Data: 30 de Maio de 2012
I - INTRODUÇÃO
A III Conferência Regional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Grande
Florianópolis foi realizada no dia 30 de maio de 2012, no Auditório Deputada Antonieta de
Barros, na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina -ALESC, sito à Rua Doutor
Jorge Luz Fontes, nº 310 – no Município de Florianópolis/SC, através da Portaria N°
N°023/2012/GABS.
O tema geral da III Conferência Regional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da
Grande Florianópolis foi: “Um olhar através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com
Deficiência da ONU: Novas perspectivas e desafios”. Os trabalhos foram realizados a partir dos
04 (quatro) seguintes eixos:
EIXO 1: Educação, esporte, trabalho e reabilitação profissional;
EIXO 2: Acessibilidade, comunicação, transporte e moradia;
EIXO 3: Saúde, prevenção, reabilitação, órteses e próteses;
EIXO 4: Segurança, acesso à justiça, padrão de vida e proteção social adequados.
A Conferência foi organizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional da
Grande Florianópolis, através da Gerência de Assistência Social, Trabalho e Habitação, em
parceria com a Comissão de Defesa dos Diretos da Pessoa com Deficiência -ALESC e com o
apoio do Conselho Municipal dos Diretos da Pessoa com Deficiência de Florianópolis.
A abertura dos trabalhos da III Conferência Regional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência da Grande Florianópolis ocorreu às 09h30min., quando o cerimonial convidou as
autoridades municipais e estaduais para comporem a mesa, dentre as quais podemos citar: Sr.
Flávio Bernardes, Diretor Geral, representando o Secretário de Estado de Desenvolvimento
Regional da Grande Florianópolis, Sra. Rosemeri Bartucheski representando neste ato o Exmo.
Governador Raimundo Colombo, a Sra. Karoline Wollinger, Gerente de Assistência Social,
Trabalho e Habitação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional da Grande
Florianópolis, Sr. José Nei Alberto Ascari, Deputado Estadual e Presidente da Comissão
Permanente de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da ALESC, o Sr. Laércio
Ventura, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Sra. Elizabeh
Silveira Goulart, representando a Sra. Dalva Maria de Lucca Dias, Secretária Municipal de
Assistência Social de Florianópolis, Sra. Cleomara Andrade, Presidente representando o
Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de Florianópolis.
Após a apresentação das autoridades foi executado o Hino Nacional pelo Sr. Leonir
Bernardi, este é deficiente visual e primou por uma brilhante execução do hino, sendo aplaudido
pelos participantes da III Conferência Regional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da
Grande Florianópolis e pelos membros da mesa.
A cerimonialista passa a palavra às autoridades presentes na mesa, sendo que o primeiro a
falar foi o Deputado José Nei Ascari, Presidente da Comissão Permanente de Defesa dos Direitos
das Pessoas com Deficiência da ALESC, que cumprimentou as autoridades da mesa, dando as
boas vindas a todos os presentes e desejando sucesso nos trabalhos.
Ao final da sua fala, convida a todos os presentes para visitarem a exposição no hall da
ALESC e para o evento que será realizado no próximo dia 01 de junho, no município de
Criciúma, sobre “Acessibilidade”, em parceria com o Ministério Público – MP.
Segundo o parlamentar, inúmeros eventos vêm sendo realizados em parceria com
instituições importantes relacionadas à área, como a Federação das APAES de Santa Catarina
(FeApaes/SC), a Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e a Secretaria Nacional
dos Direitos Humanos (SNDH), que estão resultando em ações produtivas, que mostram o
empenho da comissão, que atua de forma ativa buscando possibilidades que possam melhorar a
vida dessas pessoas.
Logo a seguir, a Presidente da Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE,
Rosemeri Bartucheski cumprimenta a todos e diz que a realização da Conferência é de
fundamental importância para se levantar as necessidades e demandas na área da deficiência,
bem como eleger os delegados para a Conferência Estadual.
Colocou que deseja uma política de resultados no Estado de Santa Catarina, que venha a
mudar a vida das pessoas com deficiência. Expõe que precisamos de uma união de forças, de
humildade e das ferramentas necessárias para fazer o que tem que ser feito em prol de uma
política de resultados. A Sra. Rosemeri frisou ainda que a comissão surgiu em um momento
muito importante, onde está evidente a necessidade de levantar forças para superar as
fragilidades, verificando quais as leis existentes e se elas estão sendo aplicadas corretamente.
Propôs ainda, que é preciso levantar as necessidades para buscar maneiras de melhorar
ainda mais a legislação para que ela possa ser cumprida efetivamente e assim encontre
alternativas que possibilitem ao deficiente um atendimento digno. Por último, defendeu que é
fundamental a qualidade nos trabalhos desenvolvidos durante a III Conferência Regional dos
Direitos da Pessoa com Deficiência.
O Diretor Geral da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional da Grande
Florianópolis – SDR, Flávio Bernardes, cumprimenta a todos os presentes, dando as boas vindas
e desejando sucesso nos trabalhos. Ressalta que o ser humano tem que ser respeitado na sua
totalidade, tendo ou não alguma deficiência.
A mesa de autoridades foi desfeita e a servidora Kelly Cabral passa a conduzir os
trabalhos, dando início à leitura do Regimento Interno da III Conferência Regional dos Direitos
da Pessoa com Deficiência, sendo informado aos conferencistas que se alguém tivesse alguma
dúvida ou desejasse fazer alguma alteração dos artigos contidos no Regimento Interno, deveria
se manifestar. Após alguns questionamentos e as devidas alterações, foi aprovado o Regimento
Interno.
Após tal aprovação, o Presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com
Deficiência – CONEDE, Laércio Ventura, deu início à palestra sobre “A Convenção sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência”, dizendo que a convenção é uma política mundial dos
Direitos Humanos, tendo como públicos específicos: Raça, Gênero, Deficiência e Idade.
O palestrante iniciou sua fala fazendo uma brincadeira sobre a acessibilidade ao uso do
microfone.
Hoje no Brasil temos 26% de pessoas deficientes, e a convenção é um apoio à
constituição, antes quando ocorriam pendências era muito fácil derrubar os direitos da pessoa
com deficiência porque não estava fazendo parte da constituição, mas hoje temos hierarquia das
normas onde a Constituição Federal CDPCD, LEI COMPLEMENTAR, LEI ORDINÁRIA,
MEDIDA PROVISÓRIA, que entre outros, protege este cidadão.
Podemos constar que 26 % da sociedade viveram fora dessas políticas, pois não se
pensava ou via o deficiente como um cidadão. Isso nos leva a afirmar que pessoas com
deficiência não são e não servem mais para pedintes.
Acessibilidade o que é acessibilidade? Algumas pessoas foram convidadas a falar e narrar
situações do cotidiano onde a acessibilidade lhes foi tolhida, pois aquela estrutura não estava
preparada para receber a pessoa com deficiência.
Precisamos ter essa leitura que a acessibilidade não é apenas a construção de rampas, mas
todos os programas precisam ter acessibilidade, nem tudo é pensado sobre a questão da
acessibilidade, que nós deficientes somos produtos do meio e que se o meio não nos absorver
seremos excluídos.
Infelizmente a discriminação esta presente e é reproduzida, neste momento também a
plenária participou, e algumas pessoas da plateia faziam a narração de fatos onde se mostrou a
ausência de inclusão.
Existe hoje e se faz necessária a mudança de paradigmas, onde o grande desafio é que os
senhores consigam olhar antevendo a deficiência, ver o indivíduo antes de ver a sua deficiência,
isso é uma revolução onde o indivíduo é enxergado como pessoa, como cidadão de direitos.
O Palestrante Laercio fez uma rápida discussão dos Princípios da convenção que são oito,
mas vamos destacar apenas o primeiro que é o “respeito pela dignidade inerente, à independência
das pessoas, inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas e a autonomia individual.” Todas
as pessoas e deficientes independentes de sua limitação funcional devem ser respeitadas como
seres humanos livres e autônomos, indivíduos capazes de desejar e optar.
Diz ainda que precisamos propiciar um novo olhar para os espaços e ações existentes,
este princípio conduz ao dever e ao direito de incorporar à acessibilidade em todos os aspectos da
vida e das ações cotidianas, garantindo assim direitos e oportunidades iguais a todos
independente de sua cor, raça, sexo, religião ou deficiência.
Destaca que hoje, viemos fazer o monitoramento das conferências entres estados-partes,
para a produção de relatórios dos estados tratando das medidas que estão sendo adaptadas para
cumprir orientações previstas no tratado e de fatos e dificuldades que enfrentam para seu
cumprimento, só assim teremos uma real visualização de onde estamos chegando nesse quesito.
Para finalizar, fez a leitura deste pensamento: “A verdadeira viagem de descobrimento
consiste não em procurar as novas terras, mas ver com novos olhos” (Marcel Proust), sendo
aplaudido pelos conferencistas.
A organização reassumiu os trabalhos e separou os grupos por eixos, logo em seguida
todos saíram para o almoço.
Ao retornar os grupos iniciaram os trabalhos e a escrita das propostas.
O primeiro grupo apresentou o início das suas propostas, então ocorreu uma discussão
referente ao problema de transporte que estamos enfrentando, devido a greve no transporte
público. Retornando a leitura das propostas ao final era feita a correção ou acréscimos quando
necessário e a votação da proposta.
A Conferência teve um bom número de participantes, mesmo com o problema de
transporte que se enfrentava. Ocorreu um esvaziamento da plenária devido à busca de carona
para retornar as residências. Ao finalizar os trabalhos foi servido um coffee breack.
Cada relator apresentou as discussões e indicativos de seu respectivo eixo. A leitura dos
relatórios produzidos nos grupos foi seguida de debate, por meio de destaques e pela aprovação
dos textos.
Seguidamente foi procedida a eleição dos delegados (as) titulares e suplentes para a
representação da III Conferência Regional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Grande
Florianópolis, respeitando as categorias presentes e interessadas.
Registrou-se, por fim, que a Conferência Regional contou com 94 participantes entre
delegados (as), representantes municipais indicados, autoridades, convidados e comissão
organizadora.
II - INFORMAÇÕES BÁSICAS
Participantes da Conferência Regional
III - QUADRO SÍNTESE DAS DELIBERAÇÕES DA CONFERÊNCIA REGIONAL

Tabela com 1 colunas e 4 linhas
EIXO 1: Educação, Esporte, Trabalho e Reabilitação Profissional; Relator: Eliete Coordenador: Fabiana   
EDUCAÇÃO · Formação e capacitação Reestruturar as matrizes curriculares nos vários níveis e modalidade de ensino, nas licenciaturas de pedagogia, numa perspectiva de Educação Inclusiva – pessoa com deficiência, inclusive com obrigatoriedade do estágio curricular. · Contratação de Profissionais Garantir o cumprimento da lei federal, assegurando através de Planos de carreira, contratação em caráter efetivo dos profissionais pertinentes a área de Educação Especial: Intérprete de LIBRAS, Professor de
LIBRAS, Revisor de Braille, Auxiliar de apoio, guia-intérprete, Professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE). · Garantir a efetivação da matrícula e a inclusão do aluno com deficiência com qualidade de Ensino.
ESPORTE · Garantir a aplicação de recursos financeiros a nível municipal, estadual e federal, para o desenvolvimento de projetos voltados ao esporte de participação, Educacional e de rendimento para as pessoas com deficiência. · Criação de um setor voltado ao paradesporto em nível municipal. · Difundir práticas paradesportivas nas Redes Regulares de Ensino.
TRABALHO · Promover a capacitação técnica da pessoa com deficiência, através da estruturação de redes de qualificação, considerando as qualificações disponíveis (SENAC, SESI, FCEE, UDESC, UFSC...). · Intensificar a fiscalização na aplicação da lei de cotas, utilizando uma interpretação única, devendo ser aplicada em todos os âmbitos. · Revisão do Decreto n°5.296/2004 a fim de contemplar as pessoas com transtorno global do desenvolvimento e deficiência no aparelho fonador. · Criação de Centro de Reabilitação
Física incorporando serviços de hidroterapia e equoterapia e Programas de Reabilitação Profissionais nas mesorregiões do Estado.
fim da tabela

Tabela com 1 colunas e 3 linhas
EIXO TEMÁTICO 2: Acessibilidade, Comunicação, Transporte e Moradia Relator: Denise Coordenador: Heitor  
ACESSIBILIDADE · Complementar a legislação vigente, garantindo a obrigatoriedade da fiscalização e definição das punições em caso de não cumprimento à legislação. · Construir uma mudança cultural referente à acessibilidade por meio da implementação do Desenho Universal como um ambiente pronto para receber todos os tipos de pessoas.
COMUNICAÇÃO · Implantar um programa de formação e capacitação permanente aos trabalhadores da
fim da tabela

Tabela com 1 colunas e 2 linhas
educação que atuam na educação básica para promover uma mudança cultural na percepção e visibilidade da pessoa com deficiência por toda a sociedade. · Garantir a aplicação de recurso nas diversas mídias de comunicação, (TVs, rádios entre outros) para a implementação de políticas constantes de conscientização para a construção de uma mudança cultural comportamental da sociedade, incluindo a janela do intérprete e a legenda.  
TRANSPORTE E MORADIA · Transporte público: Exigir o cumprimento da lei no transporte público coletivo convencional quanto à acessibilidade. · Transporte alternativo: Exigir o cumprimento da legislação vigente no que se refere ao transporte alternativo voltado às pessoas com deficiência severa de forma complementar ao sistema convencional pelo sistema de transporte público coletivo. · Residência:Exigir das prefeituras e dos CREAs a rigorosa fiscalização que prime pelo critério da aplicabilidade do
Desenho Universal para a liberação das obras em geral (públicos e de uso coletivo) · Mobilidade Pessoal: Exigir a aplicação geral do Desenho Universal nos termos da lei e do direito à cidade a todos os cidadãos por parte do poder público e também privado, que viabilize a máxima independência a todas as pessoas. · Aplicação do Desenho Universal e capacitação técnica dos profissionais envolvidos com a construção da cidade.
fim da tabela

Tabela com 1 colunas e 2 linhas
EIXO TEMÁTICO 3: Saúde, Prevenção, Reabilitação, Órteses e Próteses Relator: Elizângela Coordenador: Juliana Gerente  
· Garantir o acesso das pessoas com deficiência aos serviços e programas de saúde física e mental, sexual e reprodutiva, em condições de igualdade com os demais e a devida atenção a seus requisitos, em razão de sua deficiência, no ambiente mais inclusivo possível, através da criação / implantação / e monitoramento de espaços para os atendimentos necessários. Incentivar a adoção de medidas de prevenção, detecção e intervenção antecipada nos casos de doenças incapacitantes, prevenção de acidentes e
riscos que possam ser prevenidos. A) Maior / melhor rastreamento de doenças parasitológicas no pré-natal B) Aconselhamento genético à comunidade C) Capacitação dos profissionais da ESF para rastreamento / levantamento de dados epidemiológicos de doenças incapacitantes D) Ampliação do quadro de vacinas preventivas de doenças que causem deficiência, disponibilizado pela rede pública; · Promover e divulgar a pesquisa científica e epidemiológica destinada a conhecer as causas que produzem deficiência,
sua possível solução e a prevenção de doenças e lesões incapacitantes, tais como toxoplasmose, acidentes automobilísticos, doenças crônicas, transmissíveis e não transmissíveis, bem como a melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência; · Formular e implementar estratégias educacionais de prevenção referentes a todos os fatores condicionantes da deficiência e que promovam estilos de vida saudáveis para as pessoas com deficiência em todos os níveis; · Incentivar informações sobre nutrição
adequada à mulher grávida e crianças menores de três anos, incentivando a lactância materna, considerando a deficiência que se pode gerar de riscos pré-natais e do parto e inadequado desenvolvimento infantil precoce, com especial ênfase nas zonas rurais e indígenas;
fim da tabela

·
Promover controles voluntários de doenças transmissíveis e não-transmissíveisPrevenir, proibir e punir o maltrato, o abuso sexual e a exploração, especialmente
intrafamiliar de pessoas com deficiência, em particular crianças e mulheres;
·
Formular, aplicar e divulgar medidas e normas de segurança e higiene no local de trabalho para evitar ou diminuir o risco de acidentes trabalhistas, inclusive
a adaptação do local de trabalho para evitar deficiências e doenças profissionais;
·
Garantir o atendimento multidisciplinar (médico, enfermeiro, psicólogo, fisioterapeuta, nutricionista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, educação física,
odonto, biólogo, serviço social e farmacêutico) devido e oportuno, físico, neurossensorial, mental, de qualidade às pessoas com deficiência, levando em
consideração a idade e proporcionar, os tratamentos e os medicamentos necessários à sua condição de saúde;
·
Proporcionar avaliação diagnóstica interdisciplinar para detecção precoce, tais como: laboratório biomecânico, testes audiométricos, espirometria, testes
urodinâmicos;
·
Implantar equipes multidisciplinares para avaliação diagnóstica para crianças e adolescentes com suspeita de deficiência mental.
·
Atendimento domiciliar as pessoas com deficiências e agilização na realização dos exames necessários.
·
Incentivar os profissionais da saúde a realizarem cursos de libras ou contratar intérpretes para os atendimentos de pessoas com essa necessidade,
Reabilitação:
·
Promover estratégias de reabilitação baseadas na comunidade com ênfase nos serviços de atenção básica da saúde, integradas no sistema de saúde descentralizado
e regionalizado envolvendo em sua formulação e execução as organizações de pessoas com deficiência;
·
Promover o desenvolvimento de programas específicos de formação e capacitação na elaboração e fornecimento de ajudas técnicas (biomecânicas, ocupacionais,
tecnologias assistivas), bem como a participação das pessoas com deficiência nesses programas;
·
Promover, além da reabilitação da saúde, a reabilitação profissional e estratégias de sobrevivência no contexto da reabilitação comunitária;
·
Promover o estabelecimento de compromissos e programas intersetoriais que articulem ações para o alcance da reabilitação integral desde a infância à fase
adulta das pessoas com deficiência.

Tabela com 2 colunas e 2 linhas
 
EIXO TEMÁTICO 4 – Segurança, Acesso a Justiça, Padrão de Vida e Proteção Social Adequados Relator: Leonardo Furtado Coordenador: Cláudia Boeira  
· · · ·
Implantação de local para abrigamento de pessoas com deficiência de ambito regional com cofinanciamento publico federal e estadual; Maior Agilidade e Humanização nos serviços da previdência social levando em conta as características específicas das pessoas com deficiência, com prazos predefinidos, retorno imediato referentes as solicitações feitas a esse orgão; Tornar obrigatório a criação de conselhos de direitos da pessoa com deficiência em todos os municipios do estado e divulgação de atribuições
junto a população; Participação do Ministério Público e da Comissão de defesa dos direitos da pessoa com deficiência da ALESC na conferência estadual dos direitos da pessoa com deficiência.
fim da tabela

IV – RELAÇÃO DOS DELEGADOS
DELEGADOS TITULARES
FLORIANÓPOLIS

Tabela com 3 colunas e 24 linhas
 
SOCIEDADE CIVIL
 
Nome CMDPD Claudia Boeira
 
RG 9025448698  
E-MAIL

claudia_boeira@hotmail.com
 
Fone 48-91014024 / 32069181  
 
GOVERNO
 
Nome CMDPD Cleomara Andrade
 
RG  
E-MAIL

marinha66@bol.com.br
 
Fone 48-32516259  
 
 
 
Nome SEMAS Elizabete Maria Silveiro Goulart
 
RG 2080461  
E-MAIL

elizabetegoulart@ig.com.br
 
Fone 48-99157060  
 
 
 
Nome ALESC Leonir Bernardi
 
RG 3125587  
E-MAIL

luabraulle@yahoo.com.br
 
Fone 48-84528778 / 33658778  
 
 
 
Nome Elisângela W Schappo
 
RG 36006475  
E-MAIL

ewschappo@gmail.com.br
 
Fone 48-91574966 / 32332259  
 
DELEGADOS SUPLENTES FLORIANÓPOLIS
 
Nome CMDPD Daiana G. Alves
 
RG 43265740  
E-MAIL

daigalves@hotmail.com
 
Fone 48-99120907  
 
DELEGADOS TITULARES SÃO JOSÉ
 
 
SOCIEDADE CIVIL
 
Nome Denise A. M. Gerardi
 
RG 2.901.760-2  
E-MAIL

supervisor_sc@apabb.org.br
 
Fone 48-99585880 / 32586682  
 
 
 
Nome
 
RG
fim da tabela

Tabela com 4 colunas e 26 linhas
Rodrigo Marques da Rosa
 
51229200  
E-MAIL

rodrigomarquesrosa@gmail.com
 
Fone 48-84764105  
 
 
 
 
DELEGADOS SUPLENTES SÃO JOSÉ
 
 
SOCIEDADE CIVIL
 
Nome Thaise de Quadros
 
RG 48224421
 
E-MAIL ssocial_sc@apabb.org.br
 
Fone 48-99294207
 
 
 
 
 
DELEGADOS SÃO JOSÉ
 
 
GOVERNO
 
Nome Elieti Beatriz Nogel Pereira
 
RG 669372  
E-MAIL

etinagel@gmail.com
 
Fone 48-99649136  
 
 
 
Nome Ivone O. de Quadros
 
RG 989753  
E-MAIL licaoquadros@hotmail.com
 
Fone 48-99185558  
 
 
 
 
DELEGADOS TITULARES SÃO JOSÉ
 
 
GOVERNO
 
Nome Liana Cordeiro
 
RG 381.018-2  
E-MAIL

cordeiro.liana@yahoo.com.br
 
Fone 48-96285866  
 
DELEGADOS TITULARES BIGUAÇU
 
 
GOVERNO
 
Nome Juliana Silva dos Santos
 
RG 3940037-9  
E-MAIL

juliana_pedagogia@yahoo.com.br
 
Fone 48-99612400 / 30470826  
 
 
 
Nome
 
RG
fim da tabela

Tabela com 3 colunas e 6 linhas
Marcela Soares Pereira
 
7234952-0  
E-MAIL maspereira.psi@gmail.com
 
Fone 48-84832692  
 
DELEGADOS SUPLENTES BIGUAÇU
 
 
GOVERNO
 
Nome Shirley Terezinha Fraga
 
RG 3788125-6  
E-MAIL

shirley.fraga@gmail.com
 
Fone 48-99760889 / 30471576
fim da tabela

V - NOME DO RESPONSÁVEL PELA DELEGAÇÃO
As pessoas responsáveis pelas delegações foram a Sra. Albertina das Graças Medeiros
Porto, a Sra. Karoline Wollinger e o Presidente do CONEDE Laércio Ventura.
VI -INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Ficha de Avaliação
A Comissão Organizadora da III Conferência Regional dos Direitos da Pessoa com
Deficiência da Grande Florianópolis constatou que mesmo com a greve no transporte coletivo
ocorreu um bom número de participantes, no entanto na avaliação de alguns conferencistas, foi
destacado que o número de participantes poderia ser mais elevado, tendo em vista que havia
espaço e estrutura suficientes para uma maior demanda.
Podemos constatar que a ausência das conferências à nível municipal dificultou os
trabalhos e prejudicou de forma significativa a elaboração de propostas vinculadas aos 13
municípios, pois alguns municípios não se fizeram presentes nas discussões da plenária.
Um fato que desagradou aos participantes da conferência se refere aos banheiros
adaptados para deficientes estarem sendo utilizados como depósito de materiais, impedindo o
livre acesso e utilização pelos cadeirantes.
Ausência de espaço adequado para a realização dos trabalhos de grupos fazendo com que
todos os membros da plenária se organizassem no auditório, impossibilitando assim um maior
número de discussões.
A falta de oferecimento de material acessível e adequado para as diferentes linguagens
visuais presentes na Conferência.
Também foi constatada nas avaliações a reclamação da falta de divulgação, a qual
deveria ter sido maior. Para as próximas conferências comissão irá rever as mídias utilizadas
para divulgação.
Após análise dos dados e conforme instrumental de avaliação majoritariamente, os
participantes atribuíram conceitos Ótimo e Bom nos quesitos avaliados.
São José, 30 de maio de 2012.