A PRONÚNCIA EM LÍNGUA INGLESA: DA TEORIA À PRÁTICA
Resumo do minicurso:
A produção oral é sustentada como marcador essencial da fluência em uma língua que se aprende, todavia, na escola básica a oralidade parece sempre preterida ao aprendizado das estruturas por meio da leitura e da escrita. A falta de prática e familiaridade com os sons da língua pode gerar insegurança e fazer com que sujeitos não se compreendam como falantes (usuários) da língua, o que tem implicações severas para a formação de professores e para o ensino de línguas na educação básica. Considerando que a oralidade é um dos eixos articulados para o ensino de línguas no documento norteador da educação brasileira, o objetivo desse minicurso é apresentar a professores em formação estratégias para ensino explícito e implícito da produção oral, tanto no sentido articulatório quanto comunicativo. No primeiro dia, discutiremos os sons da língua inglesa e sua representação, e discutiremos as similaridades entre os sons da língua inglesa e da língua portuguesa com ênfase nos sons vocálicos; no segundo dia, com ênfase nos sons consonantais, apresentaremos os diferentes sotaques da língua inglesa em uma perspectiva crítica, e finalizamos com práticas comunicativas que permitam exercitar a articulação dos sons para uma fala inteligível. Trabalharemos com base em Celce-Murcia, Brinton, Goodwin (2014), Dalton e Seidlhofer (2017), Baratta (2019), Bettoni e Rizzi (2020), Derwing e Munro (1997), Lopes e Baumgartner (2019), Siqueira (2015), Brasil (2018).