Lilian Soto

Movimento Kunã Pyrenda

Lilian Soto é uma feminista do Paraguai. Possui doutorado em Medicina e Cirurgia na Universidade Nacional de Assunção, Mestrado em Políticas Públicas e Administração na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. Possui Diploma em Orçamentos Públicos Pro Pobreza da Eqüidade de Gênero na América Latina e Caribe pela Faculdade Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO), no México. Entre 1991 e 1998 foi vereadora de cidade de Assunção, eleita nas primeiras eleições municipais pós ditadura. Por dois períodos consecutivos foi líder do seu partido e fundadora da Rede de Mulheres no Governo do Paraguai. De 2008 à 2012 foi Ministra da Função Pública do Paraguai, no governo de Fernando Lugo, onde liderou o processo de profissionalização do serviço público. No ano de 2013 foi candidata a Presidência da República do Paraguai pelo Movimento Kunã Pyrenda (MKP), um partido político feminista fundado em 2011 através de um manifesto assinado por mais de 200 mulheres de diferentes segmentos sociais do Paraguai.

Carmen Silva

SOS CORPO - Instituto Feminista para a Democracia

Carmen Silva é natural do Maranhão e vive há 16 anos em Recife. É militante feminista do fórum de mulheres de Pernambuco e da AMB - articulação de mulheres brasileiras. Tem 53 anos e recentemente publicou o livro Feminismo Popular e Lutas Antissistêmicas pelo SOS Corpo Instituo Feminista pela Democracia, organização à qual é vinculada. É educadora popular e também doutora em sociologia pela UFPE.

Denise Botelho

Universidade Federal Rural de Pernambuco

Professora Associada do Departamento de Educação (DED) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Professora-Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Educação, Culturas e Identidades (PPGECI) nas linhas de pesquisas 1- Movimentos Sociais, Práticas Educativo-Culturais e Identidades e 3 - Políticas, Programas e Gestão de Processos Educacionais e Culturais. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Raça, Gênero e Sexualidades "Audre Lorde" (Geperges Audre Lorde) Desenvolve atividades de ensino, extensão e pesquisa nas áreas de educação e relações raciais, de gênero e de sexualidades; políticas educacionais e ensino religioso e religiões de matrizes africanas.

Marcia Tiburi

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Marcia Tiburi é graduada em filosofia e artes e mestre e doutora em filosofia (UFRGS, 1999). Publicou diversos livros de filosofia, entre eles “As Mulheres e a Filosofia” (Ed. Unisinos, 2002), Filosofia Cinza – a melancolia e o corpo nas dobras da escrita (Escritos, 2004); “Mulheres, Filosofia ou Coisas do Gênero” (EDUNISC, 2008), “Filosofia em Comum” (Ed. Record, 2008), “Filosofia Brincante” (Record, 2010), “Olho de Vidro” (Record 2011), “Filosofia Pop” (Ed. Bregantini, 2011) e Sociedade Fissurada (Record, 2013), Filosofia Prática, ética, vida cotidiana, vida virtual (Record, 2014). Publicou também romances: Magnólia (2005), A Mulher de Costas (2006) e O Manto (2009) e Era meu esse Rosto (Record, 2012). É autora ainda dos livros Diálogo/desenho (2010), Diálogo/dança (2011), Diálogo/Fotografia (2011) e Diálogo/Cinema (2013) e Diálogo/Educação (2014), todos publicados pela editora SENAC-SP. Em 2015 publicou Como Conversar com um fascista – Reflexões sobre o Cotidiano Autoritário Brasileiro (Record, 2015). É colunista da revista Cult.

Miriam de Fátima Chagas

Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1989), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1993) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Atualmente é Analista pericial em antropologia do Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Antropologia e estudos em territórios de quilombos.

Allene Lage

Universidade Federal de Pernambuco

Pós-doutora em Direitos Humanos pelo PPGDH/UFPE (2016). Pós-doutora em Educação na UFRGS (2012). Doutora em Sociologia pela Universidade de Coimbra (2006). Professora Associada II da Universidade Federal de Pernambuco. Ingressou em março de 2006, lotada no Centro Acadêmico do Agreste (Caruaru). Professora do Curso de Pedagogia, e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea e do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos. Professora Visitante da Universidade de Salamanca, na Espanha em 2010, selecionada pelo CNPq. Pesquisadora da área de Movimentos Sociais , Feminismo, Gênero, Diversidade Sexual e Diretiros Humanos. Coordenadora do Observatório dos Movimentos Sociais na América Latina da UFPE/CAA.

Severino Bezerra da Silva

Universidade Federal da Paraíba

Possui Graduação em História pela Universidade Federal da Paraíba (1986), Mestrado em Sociologia Rural (Campina Grande) pela Universidade Federal da Paraíba (1994) e Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003). É Professor Associado III da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Educação e Movimentos Sociais no Campo, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação de Jovens e Adultos, Ensino de História, Assentamentos Rurais, Educação Popular e Educação do Campo. Atualmente (15/05/2015 - 15/05/2017) é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/UFPB). 

Sheila Campos

Universidade de Brasília

Atriz, pesquisa Arte, Política e Ideologia como mestranda da linha de pesquisa Literatura e Outras Artes, do Programa de Pós-Graduação em Literatura na Universidade de Brasília, onde escreve sobre Teatro Feminista. Apresentadora de eventos, dubladora, locutora, programadora musical e produtora de programas radiofônicos. Foi professora do curso de pós-graduação (latu sensu) em Arte-Educação da Faculdade de Artes Dulcina de Morais, lecionando a disciplina “Literatura Dramática Contemporânea”, e professora-titular da cadeira de Teoria Teatral para estudantes de graduação da mesma Instituição entre os anos de 2005 a 2010 e no biênio 2014-2015. Desde 2016, é pesquisadora do grupo Terra em Cena, extensão da Licenciatura em Educação do Campo da UnB, campus Planaltina, nos quais produz e atua nos programas “Revoluções”: https://www.youtube.com/watch?v=bq8zLyKM4lY

Paola Estrada

ALBA - Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América

Paola Estrada é da Secretaria Internacional Operativa dos Movimentos Sociais Populares na América Latina. Também é coordenadora da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA). Atuou na coordenação da Campanha por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. É graduada em Engenharia Agronômica e Licenciatura em Ciências Agrárias na Universidade de São Paulo - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP-ESALQ). 

Lourenço da Conceição Cardoso

Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB

Professor adjunto na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab). Graduado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestre em Sociologia pela Universidade de Coimbra (UC). Doutor em Ciências Sociais pela UNESP-Araraquara. Escreveu e publicou trabalhos acadêmicos dentre as quais: "O branco invisível: um estudo sobre a emergência da branquitude nas pesquisas sobre as relações raciais no Brasil" [Dissertação de mestrado], e ?O branco ante a rebeldia do desejo: um estudo sobre a branquitude no Brasil?. [Tese de Doutorado em Ciências Sociais]. Entre as obras literárias, "O peso do mundo" [livro de poesias, publicado em 2011]. E as teatrais: "Preto", "Assassinaram o canalha" e "Se deus deu mesmo autoridade ao homem". Também participou de antologias poéticas, dentre as quais: "Revista Oficina de Poesia" [Viseu: Palimage Editora, 2006]; "Revista Oficina de Poesia: 10 Anos" [Viseu: Palimage Editora, 2006]; "QUILOMBHOJE" [organizador, Cadernos Negros, Volume 29, São Paulo: Autores, 2006]. Quanto a literatura tornou-se tema de investigação acadêmica, a pesquisadora Maria Ivete da Silva Coelho apresentou o projeto de mestrado intitulado "A representação do negro como personagem ficcional, mediante a escrita literária do escritor afro-brasileiro Lourenço Cardoso", na Universidade Estadual da Paraíba.

David Paul O'Brien

Universidade da Cidade de Nova York

David Paul O'Brien é professor Titular no Departamento de Psicologia da Universidade da Cidade de Nova York, onde dirige um laboratório de pesquisa em Epistemologia Experimental. Além disso, ele realiza pesquisas de campo e tem conduzido pesquisas em aldeias indígenas no Amazonas brasileiro. Suas pesquisas incluem também estudos da história e da filosofia da ciência. Tem realizado pesquisas através das culturas e como os povos fazem julgamentos morais em relação aos direitos humanos.

O professor O'Brien também tem uma longa história de ações sociais e políticas que começaram em 1965 quando ele foi ao Alabama no sul da EUA para trabalhar no movimento de direitos civis do Dr. Martin Luther King, Jr. Em 1966, como o guerra em Vietnã estava se expandindo rapidamente, ele se tornou um dos primeiros organizadores do movimento contra a guerra agressiva e recebeu uma sentença de seis anos na prisão federal por se recusar a cooperar com o recrutamento obrigatório para o exército para lutar no Vietnã. Seu caso foi para a Suprema Corte dos Estados Unidos e continua a ser um caso historicamente importante. Sua sentença acabou por ser reduzida e ele serviu menos de um ano na prisão federal.

Depois de deixar a prisão, o professor O'Brien organizou sindicatos para trabalhadores marginalizados e depois trabalhou por quase cinco anos em um hospital psiquiátrico estadual com pessoas acusadas de crimes graves, mas julgados deficientes mentais para participar de sua defesa em um processo criminal. Depois disto voltou à universidade como um estudante, finalmente obtendo um Ph.D. na Universidade de Temple, em Filadélfia, Pensilvânia, em 1981 em psicologia cognitiva e de desenvolvimento. Foi professor na Universidade de Nova York, Faculdade de Colby, Universidade de Colúmbia e várias outras universidades.