NÓS REALMENTE AMAMOS A NATUREZA? ALGUMAS REFLEXÕES ÉTICAS

Inúmeros discursos contemporâneos destacaram preocupações sobre a necessidade de preservar-se o meio ambiente. No entanto, o conceito de amor pela natureza, entendido aqui como amor ao sujeito não humano,levando em consideração a subjetividade da natureza, pressupõe implicações acima de tudo de valores éticos, uma vez que a relação entre humanos e não-humanos está em jogo sob condições de interesses diametralmente opostos. Poucos filósofos foram capazes de conceitualizar de maneira simples e profunda o que realmente significa amar-se a natureza, como foi o caso do filósofo indiano Jiddu Krishnamurti. Com base em seus princípios, gostaria de discutir algumas de suas reflexões as quais considero essenciais na re-conceitualização de nossa relação contemporânea com a natureza.

 

DO WE REALLY LOVE NATURE? SOME ETHICAL REFLECTIONS

 

Innumerable contemporary discourses have highlighted concerns about the necessity of preserving the environment. However, the concept of love for nature, understood here as non- human subjects, taking into consideration the subjectivity of nature, presupposes implications above all of ethical values, since the relationship between humans and non-humans is at stake under conditions involving diametrically opposed interests. Few philosophers have been able to conceptualize in simple and profound way, what it really means to love nature. Mostly profoundly, this can be found in the writings of the Indian philosopher Jiddu Krishnamurti. Based on his principles, I would like to discuss some of his reflections which I consider essential in re-conceptualizing our contemporary relationship with nature.

 

 

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